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Jurisdição Constitucional AV2 RESUMO com base nas dicas

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JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
AV2 – RESUMO com base nas dicas
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)
Finalidade
Proteção de normas constitucionais fundamentais.
Preceito fundamental: direitos fundamentais, cláusulas pétreas, regime, federação, autonomia, separação dos Poderes, direitos políticos.
Subsidiária, ou seja, caso caiba ADIN, não caberá ADPF.
Modalidades de ADPF
Arguição direta ou autônoma (art. 1º da Lei 9.882/99)
Contra atos do Poder Público.
Controle Concentrado pela via abstrata.
Princípio da Subsidiariedade.
Arguição Incidental ou por Derivação (art. 1º, p.ú.)
Quando houver relevante controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal.
Controvérsia relevante (art. 3º, V).
Princípio da Subsidiariedade.
Legitimidade Ativa
A mesma da ADIN
Posição do AGU
Manifestação do PGR
Regras do Julgamento
Mesma da ADIN
Pode haver modulação
Eficácia da Decisão
Pode fixar as condições e o modo de interpretação e aplicação do preceito fundamental.
Erga omnes
Vinculante
	QUADRO COMPARATIVO
	ADIN (Lei 9.868)
	Lei ou Norma Federal ou Estadual, posterior à CF/88
	ADO (Lei 9.868)
	Lei, ato normativo ou ato administrativo diferente referível à CF.
	ADC (Lei 9.868)
	Lei ou Norma Federal posterior à CF.
	ADPF (Lei 9.882)
	Residual.
As principais características da ADPF são:
Legitimação ativa: É a mesma prevista para a ação direta de inconstitucionalidade (art. 103, I a IX, da Constituição federal, art. 2° da Lei 9.868/1999 e art. 2°, I da Lei 9.882/1999).
Capacidade postulatória: A exemplo da ADI, alguns legitimados para ADPF não precisam ser representados por advogados, já que detêm capacidade postulatória.
Competência para julgamento: Sempre será do Supremo Tribunal Federal (STF).
Liminar: A ADPF admite liminar, concedida pela maioria absoluta dos membros do STF (art. 5° da Lei 9.882/1999). A liminar pode consistir na determinação para que juízes e tribunais suspendam o andamento de processo ou de efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da ação.
Informações: O relator da ADPF poderá solicitar informações às autoridades responsáveis pelo ato questionado. Na ADPF admite-se a figura do 'amicus curiae' (amigo da corte).
Efeitos da decisão: A decisão da ADPF produz efeito erga omnes (contra todos) e vinculantes em relação aos demais órgãos do poder público. Os efeitos no tempo serão ex tunc (retroativos), mas o STF poderá, em razão da segurança jurídica ou de excepcional interesse social, restringir os efeitos da decisão, decidir que essa somente produzirá efeitos a partir do trânsito em julgado ou de outro momento futuro que venha a ser fixado. Decisões nessa linha excepcional exigem voto de dois terços dos membros do STF.
Controle preventivo de Constitucionalidade (Executivo, Legislativo, Judiciário)
CONCEITO DE CONTROLE PREVENTIVO DE CONSTITUCIONALIDADE: é o controle de constitucionalidade realizado durante o processo legislativo, ou seja, antes do ato normativo ingressar no ordenamento jurídico. Para a maioria da doutrina um ato normativo ingressa no ordenamento no momento da sanção presidencial ou, na hipótese de veto, com a sua derrubada pelo Congresso Nacional.
OBJETIVO: evitar que um ato normativo atentatório à Constituição ingresse no mundo jurídico e comece a produzir efeitos.
QUEM REALIZA CONTROLE PREVENTIVO DE CONSTITUCIONALIDADE?
Os três poderes estatais, embora com predomínio do Poder Legislativo.
 (1)   CONTROLE PREVENTIVO REALIZADO PELO PODER LEGISLATIVO
Como o controle preventivo é aquele realizado durante o processo legislativo, nada mais natural que o seu principal protagonista seja o Poder Legislativo, já que é nele que se desenrola boa parte da atividade legiferante.
(1.1)         ÓRGÃOS DO PODER LEGISLATIVO QUE REALIZAM CONTROLE PREVENTIVO:
 (a)   O Presidente da Casa Legislativa: realiza controle preventivo quando devolve uma proposição ao autor alegando que atenta contra a Constituição. Cabe recurso ao Plenário contra esta decisão do Presidente da Casa.
 (b)   Comissão de Constituição e Justiça: exara parecer terminativo (põe fim ao processo legislativo) sobre a constitucionalidade ou não da proposição legislativa. Embora o parecer seja terminativo, não é absoluto, pois cabe recurso ao Plenário, manejado por um décimo dos membros da respectiva Casa Legislativa.
(c)    Plenário da Casa: como instância máxima de deliberação da Casa Legislativa, pode fazer controle preventivo ao julgar recurso contra a decisão do Presidente da Casa, mencionada no item (a), ou quando aprecia recurso contra parecer da CCJ que afirma a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de determinada proposição (b).
 
(2)   CONTROLE PREVENTIVO REALIZADO PELO PODER EXECUTIVO
A lei é um ato normativo complexo, ou seja, é fruto da conjugação de vontades dos Poderes Legislativo e Executivo (art. 48 da CF/88). Encerrado o processo legislativo no Congresso Nacional, o projeto de lei aprovado é enviado ao Presidente da República para sanção ou veto (art. 66 da CF/88).
O veto presidencial pode ter duas linhas de fundamentação (art. 66, §1º, da CF/88):
(a)    veto político: quando o projeto é contrário ao interesse público;
 (b)   veto jurídico: quando o projeto aprovado no Congresso atenta contra a Constituição, isto é, quando é inconstitucional.
 Quando o Chefe do Executivo utiliza o veto jurídico está fazendo controle preventivo de constitucionalidade.
Relatividade do veto: o veto, no entanto, é relativo, pois pode ser derrubado pela maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional.
 (3)   CONTROLE PREVENTIVO REALIZADO PELO PODER JUDICIÁRIO (hipótese excepcional)
Em regra, o Judiciário atua apenas no controle repressivo de constitucionalidade. Contudo, excepcionalmente, pode realizar também controle preventivo de constitucionalidade.
Em qual situação?
Na hipótese de violação ao devido processo legislativo previsto na Constituição.
Qual é o tipo de ação utilizada?
Mandado de segurança.
Quem pode impetrá-lo?
Apenas parlamentares, na defesa do seu direito público subjetivo de somente participar de um processo legislativo hígido, ou seja, conforme a Constituição.
Legitimados para propor ADIN/ADPF
Universais
Presidente da República
Mesa da Câmara do Senado
PGR
Conselho FEDERAL da OAB
Partidos Políticos com representação no CONGRESSO NACIONAL
Especiais
Confederações Sindicais
Entidades de Classe de Âmbito Nacional
Mesa das Assembleias Legislativas Estaduais
Câmara Legislativa do DF
Governadores dos Estados e do DF

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