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CASO HARVARD AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM CIÊNCIA DE DADOS E BIG DATA ANALYTICS
Fichamento de Estudo de Caso
Léo Motta Rocha
Trabalho da disciplina consultoria,
 Tutor: Prof. ANDREA QUINTELLA BEZERRA
Nova Iguaçu 
2018
Estudo de Caso :  FICHAMENTO - CASO HARVARD - AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE
FICHAMENTO - CASO HARVARD - AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE
REFERÊNCIA: DEIGHTON, John; KORNFELD, Amazon, Apple, Facebook e Google, Harvard Business School, Rev.: 12 de December de 2013.
            O governo americano desenvolveu um projeto de defesa na década de 1950, era um sistema de alerta de bomba nuclear que foi transformado em uma rede de agências de pesquisas do departamento de defesa americano. Seu desenvolvimento sabe-se no que deu, à rede mundial de computadores, denominada internet. No começo pertencia exclusivamente ao governo americano, mas em 1995 o congresso privatizou e a partir daí resultou numa explosão de inovações. No princípio não foi projetada para ser uma plataforma de marketing, mas após a privatização, a internet, vira uma fonte de empreendimentos. Empreendedores focaram suas atividades em ações de marketing, as quais foram: 1-Geração de leads; 2- Transações; 3- Compartilhamento de informações e 4 - Persuasão. Destacaram-se quatro empresas em quatro campos de marketing: o Google dominou a propaganda online; Amazon as vendas no varejo; o Facebook  destacou-se nas redes sociais enquanto a Apple liderou os padrões para dispositivos móveis. Vejamos os espaços da internet e quais empresas disputavam, respectivamente: 1- Propaganda digital: Google e Facebook; 2- Conteúdo digital: Apple(iTunes), Google Play e Amazon; 3 - Venda de smartphone: Apple, Google; 4- TV Digital: Apple, Google e Amazon. Todas essas empresas tentavam estabelecer padrões e consequentemente dominar o marketing online. A Amazon no ano de 1990, começa como uma livraria online, somente após 6 anos de perdas consegue obter lucro de US$ 5 milhões. A venda de livros e mídia digital gerava 37% da receita líquida, enquanto as demais mercadorias representavam 59%. A Amazon desenvolveu a Web Services: um conjunto de serviços de computação, no modo “nuvem”, foram ofertadas as empresas que necessitavam desses serviços. A Web Services, apesar de proporcionar pouca receita, beneficiava a Amazon por fornecer-lhe visibilidade nas vendas de varejistas que compartilhavam sua plataforma. Outra grande máquina de marketing foi a AdWeek, esta consistia em marcar um cliente com cookies rastreadores, caso demonstrasse interesse por um produto e não comprasse, este cliente estaria exposto à oferta do produto pesquisado em outros websites e locais da net por onde passasse. Em 2013, a Amazon consegue receita no varejo de US$ 31 bilhões, tornando-se a gigante no varejo da internet. O Google foi criado apenas para demonstração do potencial do seu algoritmo de pesquisa, e sua licença seria vendida a outros portais. Em 2000, o site Yahoo adotou o Google como seu mecanismo de pesquisa. A partir desse momento dois fatores importantes ocorrem: 1-O algoritmo de pesquisa foi treinado depois de passar a processar alto fluxo de informações; 2- Forma-se uma nova fonte de renda com esse grande tráfego de pesquisa, além da taxa de licenciamento concedida ao Yahoo. O Google criou um serviço chamado AdWords, este gerava propaganda para os pesquisadores, baseado em palavras chaves das pesquisas dos usuários. Para gerar mais tráfego, a empresa, cria o AdSense, um mecanismo que ofertava propaganda não apenas nas páginas de resultados de buscas do Google e de portais parceiros, mas em qualquer página contextualmente relevante por toda a internet. Para agregar valor aos pesquisadores o Google criou o Gmail, onde também dispunha seus anúncios, disponibilizou milhares de copias de livros, dúzias de páginas de conteúdo, Froogle, Blogger, Picassa, um serviço de agenda e um tradutor. Em 2006 fez uma grande compra, o YouTube um site de visualização de vídeos, custou US$ 1,65 bilhão. Em 2007, realizou outra grande aquisição com o objetivo de melhorar a eficiência na exposição de propagandas, o DoubleClick, uma plataforma dominante de exposição de propaganda online, custou US$ 3,1 bilhões. A próxima aquisição foi a AdMob, um servidor dominante de anúncios para dispositivos móveis. Outra fonte de receita provinha de cliques que geravam compras nos sites afiliados, especializados nas seguintes áreas: passagens aéreas, finanças, saúde, filmes, mapas e notícias. Em 2011, o Google compra a Motorola Mobility, fábrica de telefone móvel, a maior aquisição já realizada, custou US$ 12,5 bilhões. No mesmo ano mais um lançamento, o Google Play, um serviço online de armazenamento de música. Lançou um novo sistema de pagamento por smartphone, chamado de Wallet.   Começa a trabalhar com varejistas, e neste objetivo oferta um serviço de busca de consumidores por meio de pesquisa. Em 2011 lança o Google +, uma rede social que integra suas ofertas de pesquisa, foto e vídeo. Apesar de todas essas ações, investimento e lançamentos, 97% do lucro do Google ainda era proveniente das pesquisas. A Apple, fundada em 1976, torna-se a empresa de capital aberto dos EUA mais valiosa de todos os tempos, com capital de US$ 600 bilhões em 2013. Iniciou suas atividades como fabricante de hardware e chega a assumir a liderança na economia da internet, destacando-se, principalmente, como fabricante de iPhone, iPad e notebook de alta qualidade. A Apple conseguiu vencer o embate com a Google em acesso móvel à e-commerce. Os smartphones tornaram-se fonte poderosa de marketing online, pois hospedavam aplicativos personalizados que combinados com informações armazenadas no dispositivo do usuário proporcionavam uma gama de serviços comerciais, tais como: banco, viagens, compras, notícias, vídeos, esportes, blogs, jogos, mídias sociais, mapas e músicas. Neste ponto a Apple prevalecia sobre o Google. De todo aplicativo distribuído gratuitamente, a Apple distribuía 60%. Facebook: É uma rede social que foi disponibilizada ao público em 2005, mas só cresce em alta velocidade em 2009.  Quatro anos mais tarde, em 2011, 153 milhões de pessoas visitavam o site pelo menos uma vez por mês. Uma característica do Facebook foi a quantidade de tempo que os usuários gastavam online, mas apesar deste fato, esta rede social levava mais tempo para atrair os anunciantes online em relação ao Google. Apesar disso, o Facebook gerava a maior parte de suas receitas na venda de anúncios. Em 2012, foi criado o Facebook Exchange, uma rede de oferta de anúncios por segmentação, e os membros desta rede podiam colocar cookies de rastreamento nos navegadores dos visitantes de suas páginas e cada vez que o usuário acessasse o Facebook receberia ofertas. Como os usuários do Facebook passava mais tempo acessando do que os usuários de outros anunciantes, portanto as estatísticas eram mais favoráveis para anúncios deste site. Metade dos acessos ao Facebook era realizada por dispositivos móveis, forma de acesso desfavorável a propagandas, mas o sistema de propaganda reversa, desenvolvido pela mesma, permitia-lhe lucrar com anúncios. O mercado americano de marketing gastava mais com mídias off-line (televisão, rádio e impressos) e propaganda direta. Apesar do tempo de mídia das pessoas serem em torno de 26% com mídia online, as empresas americanas gastavam apenas 20% do seu orçamento com essas. Após o ano de 2007, os dispositivos móveis também passam a ter acesso à internet e isso muda as estatísticas, a partir de então a metade das mídias sociais passaram a vir deste meio. O Google dominava o mercado de propaganda de busca móvel. Apesar de todo crescimento de vendas online, esta, ainda representava 5% de todas as vendas nos EUA. Conclusivamente as quatro grandes empresas da era da internet são extraordinárias, conforme anunciou a revista The Economist, são exemplo de empresas que cresceram numa velocidade extraordinária, trouxeramenormes benefícios a consumidores e aos negócios, promoverão a liberdade de expressão e a expansão da democracia por onde passam. Se olharmos para as grandes empresas da internet, sobre determinada ótica, despertaremos dois sentimentos: admiração e medo. Em relação ao medo, essas grandes empresas querem viciar as pessoas em suas plataformas, combinando serviços online e aplicativos usados nos smartphone, computadores e tablets. Assim como as grandes transformações no mundo alterou o comportamento dos consumidores do século XX, a nova plataforma de marketing também transformaria o jeito dos profissionais de marketing desenvolver seus projetos. Adendo à inserção das pessoas no mundo virtual, as mudanças são tantas e tão profundas que nos deixam reflexivos sobre as formas de fazer marketing e realizar pesquisas. Apreensivos a televisão, os bancos e as telecomunicações observam seus usuários experimentarem novas práticas, radicalizando muitas vezes os hábitos e costumes passados, assim adquirindo novas experiências e quebrando velhos paradigmas. Entretanto, a única certeza que todos temos, é a de que o mundo, os mercados e o marketing ainda passarão por profundas e inimagináveis mudanças advindas da tecnologia de informática.
Local: http://ciceroamaral.blogspot.com.br/2017/06/amazon-aplle-facebook-e-google.html 
em 2018-04-07 as 12:29
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