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GESSO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EQUIPE Raphaela Ribeiro dos Santos - 161011651 Priscilla Leandro Bezerra - 151013170 Leane Oliveira de Azevedo - 151013068 José Jackson Secundino Crisóstomo Filho - 141010240 Francisco Adalberto Lima Ramos - 141014204 Marcos Henrique Sousa de Andrade - 141012973 Bruno Jefferson Alves Fernandes - 151011979 INTRODUÇÃO Acompanhar a evolução tecnológica, o surgimento de novos materiais, ou mesmo de materiais já conhecidos, mas que passaram a ocupar posição de destaque, por suas possibilidades de aplicação a partir de determinado momento se faz importante para nós estudantes de Arquitetura. Esse é o caso do gesso no Brasil, particularmente no Nordeste e de modo especial em Pernambuco, com a consolidação do Pólo Gesseiro do Araripe, em função da magnitude de suas reservas, da alta qualidade do minério ali encontrado e pela instalação de um parque industrial de porte na região. CONTEXTUALIZAÇÃO Os termos “gipsita”, e “gesso” são usados frequentemente como sinônimos. A denominação gipsita, no entanto, parece mais adequada ao mineral em estado natural, enquanto gesso indicaria o produto calcinado. O mais antigo emprego da gipsita foi em obras artísticas; o alabastro era utilizado pelas civilizações antigas em esculturas e ornamentações. Os egípcios usaram gipsita há cerca de 3000 anos A.C., e os romanos a utilizaram, em pequenas quantidades, no acabamento de construções. Durante séculos, o gesso foi usado de maneira limitada, principalmente para fins ornamentais, sem alcançar maiores aplicações, devido ao seu tempo de pega (endurecimento) considerado pequeno (de 25 a 30 minutos). No início do século XVIII, a gipsita começou a ser utilizada na Europa como corretivo em solos. Nos Estados Unidos, a calcinação da gipsita para emprego na construção civil começou em 1835, mas esta aplicação só se desenvolveu por volta de 1885, com a descoberta de um método comercial para retardar o tempo de pega do gesso. CRISTAL DA GIPSITA RESERVA DE GESSO BRASILEIRA Pernambuco responde por cerca de 92,8% da produção nacional, tendo 24 das 30 minas em atividade no pais. No Pará, o aproveitamento das jazidas apresenta como grandes obstáculos a distância dos centros consumidores, a infraestrutura deficiente e a dificuldade de acesso às áreas produtoras, o que torna inviável o crescimento do segmento naquele Estado. Existem ocorrências de gipsita no estado do Ceará, registradas no Cariri, Missão Velha e Crato. Também no Rio Grande do Norte, em Mossoró e no Piauí, nos municípios de Serra Vermelha, Simões e Jaicós. Em menores proporções, há ocorrências também no Maranhão, Bahia e Rio de Janeiro. CARACTERÍTICAS Definição: Aglomerante inorgânico obtido por calcinação do minério natural gipso. A partir da gipsita são produzidos o gesso alfa e o gesso beta, com processos de fabricação e aplicações bem diferentes. No momento do desmonte da bancada, já se pode fazer a classificação da Gipsita, segundo sua destinação, em: 1) Tipo A → para fabricação do gesso alfa (α), odontológico, ortopédico ou cerâmico. 2) Tipo B → para fabricação do gesso beta (β), para revestimento ou fundição. 3) Tipo C → para refugo, ou para uso como corretivo de solo, na forma de gipsita, com partículas de 0 a 5 mm. CARACTERÍTICAS Essa classificação tanto leva em conta o tipo do minério, como também o seu grau de impureza, ou contaminação. Estrelinha, ou Johnson, que é a pedra branca, mais pura e de maior dureza, normalmente usada como Tipo A. Rapadura, estratificada em camadas mais espessas, com dureza intermediária, algum teor de alabastro e cor mais escura. Pode ser usada como Tipo A ou Tipo B. Cocadinha, estratificada em camadas mais finas, apresentando cor mais clara, alto teor de alabastro e a menor dureza de todas. Usada como Tipo B. Outras características gerais: Endurecimento rápido Divisórias de gesso acartonado Proteção ao fogo de estruturas metálicas Plasticidade da pasta fresca e lisura da superfície endurecida: Acabamentos decorativos de paredes e tetos Ornamentos pré-moldados Retração evitada por pequena expansão dimensional Após endurecido, não é estável na água (aglomerante aéreo) OUTRAS CARACTERÍTICAS Saiba que o gesso não suporta água. Por isso os profissionais recomendam sua aplicação apenas em ambientes internos ou protegidos da chuva. Porém, existem placas Resistentes à Umidade (RU), produzidas especialmente para utilização em áreas molhadas. Possuem na composição do gesso, aditivos especiais que as tornam mais resistentes aos vapores e aos fungos resultantes da ação da umidade. Para as áreas constantemente molhadas (ex. Box de chuveiros) é indispensável a impermeabilização. . Por suas propriedades físico- químicas, o gesso é considerado isolante térmico e acústico natural; É possível fazer uma parede de gesso acartonado com um isolamento acústico muito superior ao de paredes de tijolos. PROPRIEDADES A Gipsita é o sulfato de cálcio mais ou menos impuro, hidratado com 2 moléculas de água. Sua fórmula química é CaSO4 . 2H2O e suas impurezas – que, no máximo, indicam 6% - são o silício (SiO2), a alumina (Al2O3), o óxido de ferro (Fe2O3), o carbonato de cálcio (CaCO3), a cal (CaO), o anidrito sulfúrico (SO3) e o anidrido carbônico (CO2) . No estado em que se encontra normalmente no mercado (hemidratado), as características do gesso são : massa específica aparente = 0,5 a 0,8 kg. / dm3 ; massa específica real = 2,6 kg. / dm3 . PROPRIEDADES PROPRIEDADES ESPECÍFICAS: . Elevada plasticidade da pasta; . Pega e endurecimento rápido; . Finura equivalente ao cimento; . Absorção e liberação de umidade ao ambiente; . Alta solubilidade em água; . Pequeno poder de retração na secagem e estabilidade volumétrica. APLICAÇÃO Para o gesso beta, as aplicações estão no campo da construção civil: Fundição – fabricação de elementos pré-moldados: placas para forro, elementos decorativos como sancas e pedestais, blocos divisórios e placas acartonadas (“acartonados”). Esses últimos são produzidos quase que exclusivamente para exportação, sendo utilizados tanto para forros, como para divisórias e revestimento. Gesso para revestimento manual, com um tempo de pega maior. Gesso para revestimento projetado, com pega rápida. Argamassas para assentamento. Cola de gesso, tanto para alvenaria de blocos, como para fixação de elementos decorativos e acartonados, quando usados em revestimento. Para o gesso alfa, as principais aplicações são: Ortopédicas, nas imobilizações em geral. Odontológicas, em restaurações e na moldagem de blocos e elementos ortodônticos. Em moldes para peças cerâmicas. Em moldes para joias. Na fabricação de argamassas para contrapisos autonivelantes. FORMAS DE APLICAÇÃO Blocos Drywall Revestimento Fibrogesso REVESTIMENTO DE GESSO DESEMPENADO SOBRE PAREDE FORRO EM GESSO ACARTONADO PROJETOS PEÇAS EM 3D SANCAS EM GESSO TABICA EM GESSO MÓVEIS EM GESSO
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