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Aula 12 - Brasil - Crescimento econômico atualizado em 2010

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Brasil: Crescimento Econômico
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Brasil: Retrospectiva do Crescimento Econômico nos anos da década de 80 e 90 e perspectivas atuais
FACULDADE DE ECONOMIA (FE)
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Objetivo da Palestra:
1) Porque crescemos a taxas menores que a média mundial nos anos das décadas de 80 e 90?
2) O que é necessário para haver crescimento econômico sustentável (duradouro)?
3) Quais são as perspectivas atuais para o Brasil?
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Crescimento Econômico:
1) Aumento da capacidade produtiva com competitividade;
2) Ocorre com a ampliação dos Investimentos;
3) Incorporação de mão de obra;
4) Ganhos de produtividade (competitividade);
Desenvolvimento Econômico:
1) Tarefa difícil sem crescimento;
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Taxa de Crescimento Real do PIB (1950 – 2006)
Fonte: Palestra Delfim Netto / IBGE
Elaboração: Idéias Consultoria
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Média = 4,5% 
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Fonte: IPEADATA
Brasil: Taxa Anual de Crescimento
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I) Porque crescemos abaixo da média Mundial?
1) Nos anos da década de 80:
1.1) Dívida externa;
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FASES DO ENDIVIDAMENTO EXTERNO:
	1) A PRIMEIRA FASE: 1964 a 1972
	a) Obras de infra-estrutura e de setores básicos;
	b) Um dos pilares do o milagre econômico brasileiro;
	c) Dívida como fator gerador de condições de oferta;
PIB Real em R$ = p 88 % (média ano = 11%)
Dívida externa nominal em US$ = p 201 %
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FASES DO ENDIVIDAMENTO EXTERNO:
	2) A SEGUNDA FASE: 1973 a 1980
	a) Dívida para equacionar desequilíbrios;
	b) Equacionar desequilíbrios da balança comercial;
	c) Em virtude dos choques do petróleo: 1973 e 79;
 Preço do barril petróleo 1973 = 2,60 em 1982 = 33,00 US$;
 Gasto excedente do petróleo 1974 a 1985 = 57,7 b. US$;
 PIB real em R$ = p 61 % (média ano = 8,7%)
 Dívida externa nominal em US$ = p 796 %
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FASES DO ENDIVIDAMENTO EXTERNO:
	3) A TERCEIRA FASE: 1980 a 1992
		a) Dívida como fator gerador de dependência;
		b) Caracteriza seu completo descontrole, resultante:
		- Dos choques do petróleo e;
		- Aumento das taxas internacionais de juros;
		c) Armadilha dos juros flutuantes;
 Taxas de juros 1976 = 6 (Prime) e 5 (Libor) 
Taxas de juros 1980 = 20 (Prime) e 18 (Libor) 
 Juros pagos 1976 a 1992 = média de 7,6 b. US$;
 PIB real em R$ = p 17 % (média ano = 1,5 ano)
 Dívida externa nominal em US$ = p 423 %
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FASES DO ENDIVIDAMENTO EXTERNO:
	3) A TERCEIRA FASE: 1980 a 1992
	Crise do México em 1982;
	a) Declara moratória;
	b) A maioria dos países endividados tem problema de liquidez;
	c) Não entre mais dinheiro novo;
	d) O Brasil tem dificuldade para pagar os juros;
	c) Re-financia grande parte da amortização no anos 80;
	e) Conseqüência: Década perdida.
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OBS: pública e privada
Fonte: IPEADATA,disponível em: https://www.ipeadata.gov.br.
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ENDIVIDAMENTO EXTERNO: FASE ATUAL
	1) Renegociação de 1992:
	a) Renegociação do estoque da dívida:
		- Com Juros que variavam de 4 a 8% ao ano;
		- Prolongamento do perfil da dívida (até 20 anos);
		- Com carência de até sete anos;
		- Dívida externa deixa de ser o grande problema;
		- Como o foi nos anos 80;
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OBS: 1999 a 2004 = Efeito real camuflado, desvalorização do cambio;
Período de valorização cambial gerou problema em relação a DE
Fonte: IPEADATA,disponível em: https://www.ipeadata.gov.br.
A relação dívida /PIB US$ sobre impacto em função da desvalorização do dólar de 1999 (Dólar flutuante). 
A relação dívida /PIB US$ mostra o contexto mais grave do processo de endividamento externo.
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OBS: O fica evidente para o período de valorização cambial
Fonte: IPEADATA,disponível em: https://www.ipeadata.gov.br.
Com a desvalorização do dólar de 1999 (Dólar flutuante), o indicador melhora significativamente (aumento das exportações).
A relação dívida /anos de X mostra o contexto mais grave do processo de endividamento externo 1986/7 e 1997/9
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Fonte: IPEADATA,disponível em: https://www.ipeadata.gov.br.
Nos últimos três anos média de US$ 50 B.
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OBS: Reservas internacionais jan /2011 = US$ 298 b.
Capacidade anual de incremento real médio de divisas 2004 e 2005 foi de US$ 55 bilhões
Fonte: IPEADATA,disponível em: https://www.ipeadata.gov.br.
13 US$ B
21,1 US$ B
60 US$ B
54 US$ B
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I) Porque crescemos abaixo da média Mundial?
1) Nos anos da década de 80:
1.2) Inflação e planos de Estabilização (custo social e econômico elevado, sem resultado efetivo);
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I) Porque crescemos abaixo da média Mundial?
2) Nos anos da década de 90:
2.1) Plano Real (custo econômico e social elevado, com objetivo plenamente atingido);
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I) Porque crescemos abaixo da média Mundial?
2) Anos da década de 90:
Plano recessivo:
- Redução mercado interno;
- Redução mercado externo;
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1 - ÂNCORA CAMBIAL:
	1) Acabar com o efeito da inflação inercial;
	2) Recuperar a credibilidade da moeda;
	3) Retomar a função de reserva de valor.
2 – ABERTURA ECONÔMICA:
	1) Associado ao câmbio valorizado;
	2) Para importar bens de:
	a) Capital e tecnologia para reestruturação parque industrial;
	b) Consumo para competir com os oligopólios nacionais;
3 –
Base monetária rígida (juros altos):
	1)  S  C  I e  DE:
	a) Para em conjunto com a abertura;
	b) Diminuir o poder de mercado dos oligopólios nacionais;
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I) Porque crescemos abaixo da média Mundial?
2) Nos anos da década de 90:
2.2) Dívida Interna Pública Federal;
Com o Plano Real houve mudança na estratégia de financiamento dos Déficit.
Da emissão moeda para endividamento público.
Divida Mobiliária Pública Federal Cresce de 62 B R$ em 1994, para 623 B R$ em 2002.
Em Dez 2010 = 1.6 Trilhões.
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II) O que é Necessário para haver Crescimento Econômico sustentável (duradouro)?
O debate entre os clássico e Keynes:
1) Poupança;
2) Demanda;
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Poupança Interna
OBS: Governo Federal grande demanda de poupança privada. 
Dívida mobiliária interna federal Dez./2010= R$ 1,603 Trilhão
Fonte: IPEADATA,disponível em: https://www.ipeadata.gov.br.
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Poupança Externa (IEDL)
Fonte: IPEADATA,disponível em: https://www.ipeadata.gov.br.
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II) O que é Necessário para haver Crescimento Econômico sustentável (duradouro)?
1) Demanda Interna:
- Aumento dos gastos sociais tem ativado a economia (medida paliativa, não solução);
- Redução da selic e Microcrédito = aumento demanda (Gastos I e C);
- A distribuição de renda não pode ser feita sem critério;
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II) O que é Necessário para haver Crescimento Econômico sustentável (duradouro)?
2) Demanda Externa:
- Plano real levou a re-estruturação e melhorou a competitividade do parque produtivo brasileiro;
- A valorização do câmbio e o desempenho das contas externas mostra isso;
- Outra Conquista do Plano Real;
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Fontes: FAO (http://faostat.fao.org/site/535/default.aspx#ancor) e IPEADATA
OBS: Em 2009 ainda não chegamos a condição de 1983 a 85
Em 2010 estudos mostram que o Brasil vende cada mais matéria-prima e menos produto de valor agregado (desindustrialização)
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Fontes: FAO (http://faostat.fao.org/site/535/default.aspx#ancor) e IPEADATA
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II) O que é Necessário para haver Crescimento Econômico sustentável (duradouro)?
Estudos atuais apontam três elementos fundamentais:
1) Investimentos (máquinas, instalações e Infraestrutura);
2) Incorporação de mão de obra ao processo produtivo;
3) Ganhos de produtividade (competitividade) permanentes;
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II) O que é Necessário para haver Crescimento Econômico sustentável (duradouro)?
1) Investimentos (máquinas, instalações e Infraestrutura):
-Aumento da capacidade produtiva;
-De forma competitiva (= produtividade e competitividade);
- Precisamos investir mais, principalmente em Infraestrutura. 17% é pouco precisamos atingir a média de 25% do período de 1967/74;
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II) O que é Necessário para haver Crescimento Econômico sustentável (duradouro)?
2) Incorporação de mão de obra ao processo produtivo:
-Importância da Qualificação;
-Criação e difusão do conhecimento;
-Educação é a base do conhecimento;
-Conhecimento resulta na inovação e na tecnologia;
- O Brasil continua tendo sérios problemas com a qualidade de educação;
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II) O que é Necessário para haver Crescimento Econômico sustentável (duradouro)?
3) Ganhos de produtividade (competitividade) permanentes:
-Ganhos de produtividade surgem quando se produz mais com os mesmos recursos humanos ou materiais;
-Aumentos da produtividade respondeu por 80% da taxa de crescimento dos EUA, nos anos recentes;
-No Brasil 43% no período de 2006 a 2010. Boa parte disso se explica pela conquista da estabilidade e pelos avanços institucionais das reformas dos anos 80 e 90;
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II) O que é Necessário para haver Crescimento Econômico sustentável (duradouro)?
3) Ganhos de produtividade (competitividade) permanentes:
-Boas instituições e gestão pública adequada aumentam a produtividade e competitividade;
-Competitividade é a palavra chave do crescimento e desenvolvimento;
-Houve avanços, mas muitas questões ainda precisam ser resolvidas, exemplo o custo Brasil;
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III) perspectivas atuais para o Brasil:
3.1) Aspectos Positivos:
-Aumento da Competitividade;
-Estabilidade monetária;
-Estabilidade econômica;
-Dívida externa controlada;
-Auto suficiência produção petróleo;
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III) perspectivas atuais para o Brasil:
3.2) ASPECTOS NEGATIVOS:
-Abertura resultou num aumento da internacionalização da economia;
-Desindustrialização;
-Endividamento público interno;
-Custo Brasil;
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As Grandes Questões para Resolver
1) Dívida Pública:
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As Grandes Questões para Resolver
Perfil da dívida melhorando
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2) Juros (dívida pública interna):
- Juros altos = desestimulam os I e o C;
Porque são altos?
- Dívida pública;
- Estratégia monetarista de estabilização monetária;
- O maior Spread de juros do mundo (37,8%);
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Spread de Juros em 52 Países – 2005
OBS: Dá para entender porque o I (FBKF) caiu de 25% para 18% PIB.
Fonte: Palestra Delfim Netto / IMD
Elaboração: Idéias Consultoria 
 
As Grandes Questões para Resolver (interligadas)
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3) Reforma Fiscal e Tributária:
Princípios que estão sendo discutidos:
- Características Internacionais;
- Foco na competitividade;
- Dar condições isonômicas aos nossos competidores;
- Simplificação (legislação simples; poucos impostos);
- Desoneração da produção;
- Incidência sobre a renda (progressivo);
- Redução da Carga Tributária;
- Ampliação da base de arrecadação;
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3) Reforma Fiscal e Tributária:
Perspectivas:
- Nenhuma para o curto e médio prazo;
- Depende da adequação das finanças públicas;
- Previsão apenas para remendos;
- No longo prazo é questão de sobrevivência;
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4) Infraestrutura:
- Predomínio do tipo de transporte menos eficiente;
Condições e eficiência dos:
- Portos (ineficientes);
- Aeroportos (sem comentário);
- Ferrovias (poucas e ruins);
- Rodovias (muitas; péssimas e caras);
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4) Infraestrutura:
-O Estado perdeu os instrumentos de políticas públicas;
-O endividamento excessivo diminuiu a capacidade de investimento do setor público;
-O Brasil tem investido em média menos de 2% do PIB em infraestrutura. Nos anos 70 chegamos a investir 5,4% do PIB;
-O PAC investe pouco mais de 0,5% do PIB com recursos da União, o que não permite resolver os graves problemas;
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4) Infraestrutura:
-A iniciativa privada tem os recursos, mas não tem mostrado disposição para assumir os riscos envolvidos, pois são obras que exigem longa maturação um volume de recursos elevados;
-Para viabilizar este caminho, será necessário criar um marco regulatório capaz de convencê-las, o que significa: previsibilidade, autonomia das agências reguladoras, capacidade de gestão destas agências e redução de riscos ao capital privado.
As Grandes Questões para Resolver (interligadas)
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Qualidade da Infra-Estrutura (2009/10)
1) A qualidade da infraestrutura brasileira é das piores no mundo;
2) Todos sabiam disso, mas faltava uma comparação internacional que desse uma noção mais clara de como o país está atrasado;
3) Comparado a outros 20 país, o Brasil ocupa a 17ª posição no quesito qualidade geral da infraestrutura; 
4) Numa escala de 1 a 7, o Brasil teve nota 3,4 - abaixo da média mundial, de 4,1;
5) A França, que ocupa o topo da lista, teve nota 6,6, seguida de Alemanha (6,5), dos Estados Unidos (5,9);
6) Estamos atrás do México, da China, da Turquia, da África do Sul e do Chile;
7) Empatado com a Colômbia; 
8) Na infraestrutura portuária o Brasil teve o pior desempenho. Com 2,6 pontos, o país foi o lanterninha do ranking, bem distante da média mundial de 4,2. 
9) No setor ferroviário, o padrão de qualidade brasileiro só não é pior que o da Colômbia: teve nota 1,8, ante uma média mundial de 3,1.
10) As informações são do relatório de competitividade 2009/2010 do Fórum Econômico Mundial, em Genebra, na Suíça.
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Brasil: Crescimento Econômico
Fonte: Palestra Delfim Netto
World Economic Forum
Elaboração: Idéias Consultoria 
Qualidade da Infra-Estrutura (2005)
OBS: Condições e eficiência dos Portos, Aeroportos, Ferrovias, Rodovias
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5) Aspectos Institucionais:
- Regras Claras e Duradouras (Marco Regulatório);
- Garantia de Direitos de Propriedade;
- Respeito aos Contratos;
- Instituições Confiáveis / Credibilidade;
As Grandes Questões para Resolver (interligadas)
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Brasil: Crescimento Econômico
Fonte: Palestra Delfim Netto
IMD, World Competitiveness Yearbook (2006)
Elaboração: Idéias Consultoria 
Respeito aos Direitos de Propriedade (125 países)
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Brasil: Crescimento Econômico
Fonte: Palestra Delfim Netto
World Economic Forum
Elaboração: Idéias Consultoria 
Peso da Regulação Governamental (2005)
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Brasil: Crescimento Econômico
Ordem da Facilidade de Produzir em 155 Países (2005)
Fonte: Palestra Delfim Netto
Doing Business, 2006
Elaboração: Idéias Consultoria
OBS: burocracia, abrir e fechar empresas e outras variáveis.
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6) Reforma Trabalhista (Encargos Sociais):
Contexto Mundial:
-Desemprego estrutural, mão-de-obra pouco qualificada (substituição homem pela máquina);
-Valorização da mão-de-obra qualificada;
-O modelo Mundial caminha para um padrão trabalhista com as seguintes características:
-Flexibilização das relações trabalhistas;
-Desoneração de encargos. Os encargos sociais no Brasil são pesados;
Reforma da previdência;
Resumo: Perda de direitos trabalhistas;
As Grandes Questões para Resolver (interligadas)
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7) Educação:
- De qualidade;
- Instrumento de Geração de Competitividade;
- Tecnologia = competitividade;
- Contudo, não deve excluir outros modelos;
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CONCLUSÕES
No geral estamos mal, mas melhorando;
Os custos e impactos de uma possível crise internacional foram minimizados (autonomia na produção do petróleo e dívida externa resolvida = credor internacional). Ex crise EUA 2007/08;
O crescimento resulta:
	 de um conjunto de fatores associados e 	interligados;
 Esforços públicos e privados;
 Políticas públicas voltadas à manutenção a criação de vantagens competitivas;
Competitividade é a palavra chave;
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CONCLUSÕES
O que fazer ?
Exigir do Governo que cumpra o seu papel: 
Dar a mesma quantidade e qualidade de infra-estrutura dos nossos competidores;
Dar condições isonômicas aos nossos competidores (custo Brasil):
	a. Carga Tributária;
	b. Taxa de Juros Real;
	c. Taxa de Câmbio Real;
	d. Desregulamentação;
	e. RH qualificados. 
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CONCLUSÕES
1) Saber o que deve ser feito não é tão importante quanto saber como fazer;
2) Saber o que fazer e como fazer são coisas completamente diferentes;
3) O que importa é a configuração das condições políticas objetivas para implementar o que deve ser feito;
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X – BIBLIOGRAFIA:
Conjuntura econômica. Conjuntura estatística. Rio de Janeiro: FGV, v. 65, n. 3 março 2011. 
GRASEL, D e PEREIRA, B. D. Contextualização e fases do endividamento externo brasileiro. In. GRASEL, D. e SOUZA, A. R. de. Gestão pública e desenvolvimento econômico no Brasil: perspectiva nacional e regional. Cuiabá-MT: EdUFMT, p. 97-110, 2005. 
GRASEL, D e SANTANA,
E. A. de. Investimento e crescimento em setores de elevada competição: os casos das indústrias de revestimento cerâmico e da agroindústria de carnes. Rio de Janeiro, Revista Arche’typon, Universidade Cândido Mendes (UCAM), v.8, n. 23, p.151-182, maio/agosto/2000.
GRASEL, D. Alternativas para a fragilização externa da economia brasileira. In revista de estudos sociais da FAECC. Cuiabá-MT:EdUFMT, ano 3, n. 5, p. 9-16, 2001a.
GRASEL, D. Dívida Externa Brasileira: uma Análise sob a Perspectiva de Capacidade de Pagamento – 1970-2005. IN: Revista Estudos e Debates. Lajeado/RS: EdUNIVARTES, v. 14, p. 63-76, 2007.
GRASEL, D. Plano Real e a Estabilização Inacabada. In Anuário de política económica internacional. España: Unidixisal – Universidad de Santiago de Compostela, v. 2, 2004.
IBGE. Estatísticas do século XX (CD).
IBGE. Disponível em: www.ibge.gov.br/paisesat/main.php. Acesso em: 05/11.
IPEADATA. Disponível em: www.ipeadata.gov.br/. Acesso em: 05/11.
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