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AD1 HistoriaDAEducação 2017.2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE EDUCAÇÃO
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 – 2017.2
Disciplina: História da Educação Coordenador (a): Maria de Lourdes Silva
Postar na Plataforma até 15/08/2017
	Nome: 
	Matr
	Email: 
	Polo: 
	Cidade onde reside: Resende
Caros alunos e alunas,
De um modo geral, os alunos costumam se perguntar ou perguntar aos professores porque estudamos história. Eu diria que a história é um modo de inserção na vida pública e de qualificação da participação política e social de cada um de nós. Através da história é possível denunciar injustiças e entender seus processos instituintes, embora nem sempre seja possível corrigi-los. Contudo, é a partir dela que nós alicerçamos nossas volições e ações para colaborar na construção de um mundo mais sensato e digno. A disciplina de História da Educação tem por objetivo refletir sobre processos diversos relativos ao campo educacional em nosso país ao longo do tempo e pretende contribuir, de modo particular, para uma maior compreensão dos debates e ações em torno da escola pública em nossa sociedade. Esperamos que a disciplina História da Educação traga contribuições positivas para a formação pessoal e profissional de cada um de vocês.
É bom lembrar que as ADs são tão importantes quanto as APs e esperamos uma intensa participação de todos.
Nossa disciplina passou a ter peso nas ADs em relação às APs de 4 para 6 pontos. Um bom semestre e bons estudos para todos nós!
Maria de Lourdes Silva – Coordenadora de História da Educação
1ª Questão: Observando a pintura sobre a 1ª missa no Brasil, de Victor Meirelles, percebem-se elementos da composição que demonstram os esforços dos jesuítas para educar-catequizar os povos nativos do Brasil. Associando-os à leitura do texto da primeira aula, “Educação jesuítica: contexto, surgimento e desdobramentos”, de Carin Carvalho, essa questão propõe que seja feita uma análise do projeto de educação jesuítica na América Portuguesa, buscando:
Entender o projeto da Companhia de Jesus no contexto das Reformas Religiosas europeias;
Articular a ação educativa dos jesuítas com o projeto colonizador do Estado português;
Identificar dois momentos da educação jesuítica recuperando seus métodos, propostas e finalidades. (5,0)
Respostas: 
A vinda da companhia de Jesus ao Brasil Colônia esteve relacionada com os propósitos do governo de Portugal. Ela tinha os princípios militares e era contra- reforma , previa o desaparecimento do indivíduo cormo personalidade autônoma e crítica, defendia as verdades 
eclesiásticas e o que a igreja determinava.
 Seu objetivo era controlar por meio da educação o povo em geral, e em especial, os nobres e a alta burguesia. O ensino das crianças foi um das primeiras e principais preocupações dos padres pois neles imprimiria a doutrina e a ordem. Tinham a característica da formações das almas. O objetivo que era de catequisar deu lugar a educação da elite e fundação de colégios.
O primeiro momento se iniciou em 1549 co a chegada dos jesuítas e perdurou até 1570. Nobrega elaborou um plano de ensino que teia início com o aprendizado do português, da doutrina cristã, a escola de ler e escrever, algumas vezes cantos orfeônicos e música instrumental e por outro lado a gramática latina para aqueles que continuariam seus estudos na Europa. O segundo momento, caracterizou-se pela proposta pedagógica que, seguindo a a orientação do Real colégio das artes de Coimbra chamava-se Ratio Studiorum, dos anos 1570 a 1579 que tinha como concepção, uma pedagogia tradicional característica de uma visão assistencialista de homem, na qual se compreende que o mesmo era constituído por uma essência universal e imutável, em que todas as coisas já estavam prontas e determinadas. A educação cabia apenas conformar os alunos segundo a essência universal . Buscava-se a perfeição humana para atingir a dádiva da vida celestial. 
2ª Questão: No texto “A construção da escola pública no Rio de Janeiro imperial” de Tereza Fachada Levy Cardoso, temos alguns aspectos da formação da escola pública brasileira. Entre outras afirmações, a autora nos diz: “educação pública não significava educação popular, comprometida com a cidadania e a constituição da nacionalidade” (2003, p. 10).
Sobre a discussão, disserte, com base no texto, sobre os pontos destacados abaixo:
As características da educação após a expulsão dos jesuítas, a partir da segunda metade do século XVIII;
Os cruzamentos entre os debates sobre cidadania e aqueles sobre garantia à educação;
A importância da Lei de 15 de outubro de 1827 para a escola pública do início do século XIX;
As mudanças promovidas pelos Ato Adicional de 1834 na educação nacional. (5,0)
Respostas:
Após a expulsão dos Jesuítas Marques de Pombal a época, reformou o ensino vinculando-o aos interesses da época , cujo objetivo fundamental consistia em implantar um ensino laico que levasse ao progresso. Foi instituindo aulas régias ou das primeiras letras como ler, escrever e contar, aulas avulsas, sustentadas por um novo imposto colonial. O “subsídio literário”. Essas aulas deviam suprir as disciplinas antes oferecidas nos extintos colégio. Porém só os estudos menores aconteciam aqui no Brasil.
O cruzamento entre os debates sobre cidadania e aqueles sobre garantia à educação se refere as condiç ões e a distinção entre cidadãos. Pela constituição de 1824 art. 179, paragrafo 32, só garantia educação gratuita aos cidadãos. Porém não era assim que funcionava uma vez que para se cidadão era necessário ter propriedades ser proprietário, ficando assim excluídos os escravos, e homens livres pobres ao acesso a educação.
A importância dessa lei é que D. Pedro manda criar escolas de primeiras letras em todas as cidades vilas e lugares mais populosos do império. Essa lei veio para organizar a educação.
O ato adicional de 1834, com a lei de 12 de agosto, passa a substituir o sistema d ensino público, implantado com as aulas régias por um outro sistema de ensino, caracterizado pela descentralização. Tanto o ensino fundamental de ler, escrever e contar, quanto o ensino médio das humanidades ficaram a cargo das assembleias legislativas provinciais. Tirando assim a responsabilidade do governo e passando assim a responsabilidade para as províncias.

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