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Laudo de Inspeção Predial - Patologia

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Curso: Técnico em Edificações
Disciplina: Patologia e Recuperação e Relatório Técnico, 4º Semestre
Docente: T...
Discente: Jennifer Miriam Alves Linhares;
LAUDO DE INSPEÇÃO PREDIAL
Crateús – Ce
2018
Jennifer Miriam Alves Linhares;
LAUDO DE INSPEÇÃO PREDIAL
Relatório referente ao
laudo de inspeção
pedrial do Novo Bloco
de Ensino do IFCE,
campús C..., abrange as
disciplinas de Patologia
e Recuperação e
Relatório Técnico para
os alunos 4º Semestre
do curso Técnico em
edificações
Prof. T...
Crateús – Ce
2018
RESUMO 
O presente relatório busca apresentar os problemas, causas e diagnósticos e
recuperação das patologias encontradas no Bloco Novo do IFCE, Campús Crateús,
este acomodará salas de aula e laboratórios, porém apresenta diversas patologias,
mesmo estando em seus primeiros anos de existência. As construções, em geral,
estão sujeitas à ação de diversos agentes de degradação como a água, variações de
temperatura, a presença de sais solúveis, a poluição, a biodeterioração. Podem
sofrer processos de degradação provocados por erros humanos nas diferentes fases
da sua construção seja no projeto, execução e utilização. A identificação das causas
a partir das vistorias realizadas foram pesquisadas a fim de encontrar soluções que
sanassem essas anomalias e trouxesse a durabilidade e eficiência da edificação. O
principal objetivo deste trabalho é fazer justamente o diagnóstico das patologias,
buscar a raíz do problema e soluções para sanar o real problema.
PALAVRAS-CHAVE: Patologias, Causas das Patologias, Diagnóstico, Solução,
Patologia, Anomalias.
1. INTRODUÇÃO
Com esta análise pretende-se fazer o diagnóstico de patologias apresentadas
no bloco–novo do IFCE, Campus Crateús, mediante determinados cenários de
patologias propõe-se técnicas de reparo para a construção que ainda está em seus
primeiros anos de existência. 
Os objetivos deste trabalho são os seguintes: 
Diagnosticar as anomalias presentes em elementos estruturais e não-estruturais da
obra;
Identificar e classificar as causas das anomalias e de alguns agentes responsáveis
pela deterioração dos edifícios e seus materiais; 
Relacionar as anomalias com as respectivas causas prováveis;
Recolha de informação e classificação de algumas técnicas existentes de diagnóstico
de edifícios.
2. VISTORIAS PRÉVIAS NO EDIFÍCIO 
As vistorias foram feitas no prédio (Novo Bloco de Ensino) que acomodará
salas de aula, laboratórios pertencentes ao Instituto Federal do Ceará, a investigação
ocorreu durante dois encontros dos alunos em busca de características visíveis de
patologias, posteriormente o diagnóstico das mesmas e métodos de reparos das
anomalias existentes. O prédio apresenta diversas anomalias e diversas causas,
muitas delas desencadeadas no ato de execução da obra, tendo em vista que aquele
encontra-se em seus primeiros anos de existência.
3. CAUSAS DE ANOMALIAS 
A determinação das causas de anomalias em edifícios é um trabalho
complexo que engloba vários fatores para a exatidão dessas. Há um gigantesco grau
de variedade de elementos e materiais constituintes de um edifício, as funções são
múltiplas que desempenham as várias partes de um edifício e os elementos de
construção que o integram, a complexidade do meio ambiente que envolve o edifício.
As anomalias que aparecem na edificação denominada por patologia, podem
desenvolver diversos sintomas, que dificilmente tem uma única causa, geralmente
apresentam um conjunto de fatores, tendo em vista essas adversidades existem
vários métodos para a real causa, como por exemplo o Diagrama de Ishikawa. Assim
sendo, uma mesma causa pode provocar diferentes patologias e por outro lado
sintomas diferentes. 
O reconhecimento das causas do aparecimento da patologia, se dá através de
investigações cuidadosas e precisas, pois o descobrimento é essencial para o
tratamento futuro, tendo como princípio que somente eliminando a causa de modo
permanente que se resolve o problema, assim sendo o ato de identificar
precisamente as causas só é possível com desempenho durante a investigação e a
realização de inspeções e diagnósticos adequados, executados por técnicos que
trabalhem na área.
Há diversas causas que dão origem ao processo de aparecimento de
patologias, Mencionaremos alguns deles:
• Causas humanas;
• Outras causas.
4. CAUSAS DE PATOLOGIAS COM ORIGEM HUMANA 
Os erros cometidos por colaboradores não treinados ou desqualificados se
encaixam nesta modalidade, aqueles podem executar erros variados que podem
ocorrer durante as várias fases da construção. As causas humanas são a maior
nascente do aparecimento de anomalias na construção. 
O quadro a seguir destaca as mais ocorrentes causas de patologia existentes,
são elas:
Fases Causas
Concepção e Projeto • Ausência de projeto;
• Má concepção de projeto;
• Inadequação ao ambiente (de natureza
geotécnica, geofísica e/ou climática) ;
• Inadequação a condicionamentos técnicos ou
econômicos ;
• Informações insuficientes; 
• Escolha inadequada dos métodos;
• Modelos incorretos de análise ou de
dimensionamento Pormenorização insuficiente
ou deficiente;
• Erros ou enganos de representação; 
• Especificação incorreta de materiais e técnicas
construtivas.
Execução • Não conformidade entre o projeto e o executado;
• Má qualidade dos materiais entregues ;
• A não fiscalização dos materiais entregues em
obra;
• Falta de preparação e de qualificação da mão de
obra.
• Desconhecimento dos colaboradores para com o
os métodos construtivos;
• Má interpretação do projeto 
• Ausência ou insuficiência de fiscalização 
• Alterações inadequadas das soluções de projeto.
OUTRAS CAUSAS
É possível identificar outras causas que não se encaixam como causas
humanas e essas dividem-se em: ações naturais, desastres naturais e desastres
devidos a causas humanas imprevisíveis. O Quadro adiante apresentará algumas
dessas causas:
• Ações Naturais
 - Ações correntes, usuais e de longa
duração;
 - Atuarão com maior ou menor
intensidade sobre as construções,
consoante as condições que se
encontram. 
Físicas:
- Ação da gravidade;
- Variações de temperatura e 
de umidade relativa;
- Temperaturas extremas;
- Vento (pressão, abrasão, 
vibração);
- Presença de sais (chuva, 
neve, umidade do solo);
- Radiação solar;
- Efeitos diferidos (retração, 
fluência,relaxação);
- Alteração das condições do 
solo e abaixamento do nível 
freático.
Químicas
Biológicas
 
• Desastres Naturais
 - Causas naturais;
 - Grande intensidade;
- Rara ocorrência;
- Efeitos geralmente mais graves e
incidem em áreas mais vastas;
- Evitar a construção nas zonas afetadas
pelos fenômenos em causa. 
Sismo, tsunami;
Ciclone, tornado ;
Tempestade marítimo, tromba de água,
cheia;
Avalanche; deslizamento de terras;
Erupção vulcânica;
Trovoada;
Grande incêndio.
• Desastres devido a causas
humanas imprevisíveis
- Não têm origem em causas naturais,
mas poderá estar associada uma
responsabilidade humana;
- De carácter mais restrito que os
Fogo;
Explosão;
Choque; 
Inundação.
- Oxidação;
- Carbonatação;
- Presença de sais;
- Presença de água;
- Chuva ácida;
- Reações eletroquímicas;
- Radiação solar (ação dos 
raios ultra violetas).
- Vegetais (raízes, trepadeiras,
líquenes, algas);
- Insetos;
- Tipos de fungos.
desastres naturais, abrangendo uma
construção ou um reduzido número de
construções;
- Adotar medidas cautelares para diminuir
a probabilidade de ocorrênciadeste tipo
de desastres .
Existem vários agentes de deterioração, porém o agente que mais se destaca
é a água. A água é o principal agente de deterioração pois ela penetra num edifício e
atinge vários mecanismos que levam à sua deterioração. 
Quando em contato com a pasta do cimento, a água tende a hidrolisar ou
dissolver os componentes que contém cálcio. 
“Nesse processo, ocorre a percolação de água pura em concretos fissurados
ou com alta permeabilidade, resultando na dissolução da pasta de cimento”
(ANDRADE e SILVA, 2005).
 
5. DIAGNÓSTICO DO QUE FOI OBSERVADO DURANTE A VISTORIA
5.1 PATOLOGIA DO CONCRETO ARMADO
Paticamente todas as salas apresentavam em sua laje armaduras com o
recobrimento inadequado e ferragens aparentes em processo corrosivo.
• CAUSAS:
• CARBONATAÇÃO
Quando o concreto é poroso ou apresenta trincas e fissuras, permite a
passagem de oxigênio, água .O composto químico que desencadeia o fenômeno da
carbonatação do concreto é bem conhecido, facilmente encontrado nos centros
urbanos. Um bom exemplo são os túneis e viadutos. Nestes ambientes, o concreto
está exposto à alta concentração de gás carbônico (CO2 ). Esse dióxido de carbono
penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na estrutura e forma o
composto chamado ácido carbônico (H2CO3 ).
FATORES QUE OCASIONAM:
1. Condições ambientais: altas concentrações de CO2 aumentam as chances de
ataque ao concreto; 
2. Umidade do ambiente: poros parcialmente preenchidos com água na
superfície do concreto apresentam condição favorável; 
3. Traço do concreto: altas relações a/c, resultam em concretos porosos e,
portanto, aumentam as chances de difusão de CO2 entre os poros; 
4. Lançamento e adensamento: se o concreto tiver baixa permeabilidade
(compacto), dificultará a entrada de agentes agressivos; 
5. Cura: processo fundamental para reduzir o efeito da carbonatação. 
• RECUPERAÇÃO
Para fazer uma recuperação estrutural, inicie pela verificação das possíveis
causas, como fissuras e trincas, corrosões de armadura, manchas na superfície e
falhas de concretagem, após o diagnóstico, escolha a argamassa que melhor atenda
às necessidades da obra.
a) Etapa 1: Delimitação de contorno do reparo;
b) Etapa 2: Remoção do material deteriorado;
Remover com material adequado todo o concreto deteriorado, quando a remoção
atingir a armadura, a mesma deve ser totalmente exposta para o sucesso do reparo.
c) Etapa 3: Limpeza;
Realizar a limpeza da área de modo que fique livre de pó e pedaços de concreto.
d) Etapa 4: Preparação da camada de aderência; 
A superfície deve estar resistente, rugosa, limpa e isenta de partículas soltas, pintura
ou óleos que impeçam a aderência do produto.
e) Etapa 5: Revestimento da armadura (pintura); 
Aplique sobre toda a armadura, com pincel, uma camada de um produto inibidor de
corrosão.
f) Etapa 6: Recomposição do concreto; 
Aplique o reparo estrutural e, depois, molde com colher ou mesmo com as próprias
mãos protegidas com luvas.
g) Etapa 7: Proteção da superfície de concreto.
Aplique em camadas de 0,5 a 5 cm, no máximo. Para espessuras maiores que 5 cm,
fazer em duas camadas, com espaço de tempo entre as camadas de,
aproximadamente, 6 h.
5.2 PATOLOGIA DE ALVENARIA
O Desplacamento de revestimento foi observado em todas as salas do térreo,
tendo em vista a infiltração presente na estrutura.
• CAUSAS
Falta de impermeabilização adequada antes da colocação de revestimentos
em lajes, paredes e pisos ocasionam o problema. Mas, há també m infiltrações
causadas pela má instalação de portas e janelas, o que permite a entrada de água
da chuva, que foi o caso do Bloco em questão. Ou ainda instalação incorreta de
tubos e conexões em projetos de hidráulica. 
• RECUPERAÇÃO
 É preciso analisar as manchas causadas pela umidade. Ela dá informações da
origem do problema. Uma alvenaria com umidade com altura até 1 metro em relação
ao piso, pode indicar que não houve impermeabilização adequada da fundação do
imóvel ou que há infiltração decorrente do uso incorreto da cola para o revestimento.
 Nas paredes, é preciso descascar todo o revestimento e refazê-lo com
aplicação prévia de produtos impermeabilizantes misturados à argamassa e aplicar
revestimentos que impeçam a infiltração da água.
5.3 PATOLOGIA NAS PAREDES
As salas do 1º andar apresentavam em sua estrutura fissuras oriundas de
provável ausência de contra – verga nos vãos das janelas.
• CAUSAS
Ausência de vergas e contra-vergas.
• RECUPERAÇÃO
Para evitar que a concentração de tensões nos vértices das aberturas de
portas e janelas causem danos à alvenaria, é imprescindível a utilização elementos
de reforço como vergas e contravergas, dimensionados para suportar as tensões
concentradas geradas pelas aberturas. 
 Tanto a ABNT, NBR 10837:2000 quanto a NBR 15812-1:2010 fazem menção
somente à forma de determinação do carregamento. Já a ABNT, NBR 15812-2:2010,
define que vergas sobre os vãos de portas e janelas e de vergas em vãos de janelas
podem ser executadas com canaletas preenchidas com graute e armadura, peças
moldadas no local ou pré-fabricadas, de acordo com as especificações do projeto. 
Segundo Sabbatini (2003, p. 21), as contravergas devem ultrapassar a lateral
do vão em pelo menos “d/5” ou 30cm (o maior valor), sendo “d” o comprimento do
vão. 
5.4 PATOLOGIA NA COBERTA
A cobertura apresentava em sua aparência manchas de ferrugem em várias
partes.
• CAUSAS
Essa corrosão do metal é um processo químico em que o material metálico
perde elétrons em contato com o oxigênio, a umidade e outros agentes naturais.
• RECUPERAÇÃO
A galvanização é um processo no qual o aço recebe uma camada de zinco
para impedir a corrosão. A aplicação pode ser feita de duas maneiras diferentes: A
primeira é através de um banho de imersão quente, e a segunda é utilizando o
processo de eletrogalvanização, onde o zinco é aplicado no aço através da
passagem em alta velocidade por uma série de células de galvanização, formando a
espessura do revestimento em pequenas quantidades cada vez que a tira passa por
uma célula individual. 
5.5 PATOLOGIA NO PISO CERÂMICO
O piso encontrado nos banheiros do Bloco, estavam em meio a um processo
de 
• CAUSAS
vazamentos e umidade podem ser causas para o aparecimento da patologia, porém
no bloco, podemos observar que não há nenhum tipo de aderência do piso cerâmico
com a superfície de apoio.
DILATAÇÃO DO PISO
As peças de cerâmica ou azulejos se expandem no calor e, quando a temperatura
fica mais amena, tendem a se contrair. Para que não estourem, é preciso que o
rejunte seja muito bem colocado e o tamanho das juntas respeitadas.
• RECUPERAÇÃO
Deve ser examinada a possibilidade de ocorrência de outras patologias, como
vazamentos e umidade, que podem exigir exames específicos. É comum ocorrer o
descolamento somente em algumas áreas, permanecendo outras aparentemente
sãs. 
Primeiramente devem ser sanadas outras patologias causadoras, como
umidade, vazamentos, etc.
Em seguida deve-se remover o revestimento cerâmico comprometido,
conforme o diagnóstico realizado, e reassentá-lo, observando-se os seguintes
procedimentos:
• Limpar bem a superfície, removendo-se sujeiras, pulverulências,
eflorescências, substâncias gordurosas, bolor, etc. Para isso, dependendo da
extensão da parede, pode-se utilizar broxa, escova de fio de aço, escovação
seguida de lavagem com mangueira ou água pressurizada. Se houver bolor
deve-se fazer a lavagem com água sanitária na proporção indicada pelo
fabricante, seguida de enxágue com água limpa;• Verificar o estado do emboço onde será reassentada a cerâmica, fazendo-se o
teste do bate-choco. Se forem identificadas áreas com som cavo,
• Remover o emboço nesses locais; se for em área de piso realizar o mesmo
teste no contrapiso, com um bastão de madeira;
• Reexecutar o emboço, ou contrapiso, onde necessário, conforme os
procedimentos já vistos nos artigos sobre o pedreiro;
• Nas áreas onde o emboço ou contrapiso estiver aderido, verificar o estado da
sua superfície, friccionando-a com uma escova de fio de aço. Caso esteja
ocorrendo desagregação, escovar e remover a camada desagregada até
encontrar material firme e coeso;
• A regularização do emboço ou contrapiso nos locais onde sua superfície foi
parcialmente removida deve ser feita com argamassa colante (a mesma
usada para assentamento da cerâmica). A espessura dessa camada de
regularização não deve exceder a 10 mm. Caso a espessura seja maior deve-
se fazer o enchimento com as técnicas de execução do emboço e do
contrapiso já vistas;
• Se houver necessidade de execução de juntas de movimentação (caso de
fachadas) estas devem ser executadas conforme orientações específicas,
previstas em projeto de recuperação; se houver necessidade de tratamento de
trincas de alvenaria, executá-las conforme os procedimentos já vistos no item
anterior; fazer o reassentamento das placas cerâmicas, conforme os
procedimentos vistos no ladrilheiro.
5.6 PATOLOGIA NA LAJE
 
A segregação é uma propriedade contrária à trabalhabilidade e deve ser
reduzida ao mínimo. É a separação dos materiais constituintes do concreto, em
qualquer etapa da produção, desde a mistura até o adensamento. Segregação na
laje proveniente de erro humano na mão de obra.
 
• CAUSAS
Ausência de vibração no ato da concretagem, 
• RECUPERAÇÃO
A solução para evitar-se a segregação é executar-se um concreto
trabalhável, o que se traduz pela dosagem do volume de pasta suficiente,
quantidade de agregado máxima necessária e adensamento adequado. 
O mais importante, no entanto, é a execução.É de extrema importância fazer a
retirada do material segregado, limpar e empregar produtos específicos, o que vai
permitir a aderência e durabilidade do novo concreto ao antigo.
O concreto de reparo pode ser o mesmo usado na concretagem original,
desde que a fluidez seja adequada para esse tipo de recuperação. Dependendo da
peça, é preciso usar uma fôrma cachimbo, uma pistola de pressão ou outro tipo de
tecnologia para lançar o concreto e garantir que a peça se apresente íntegra e possa
ser liberada para uso.
Procedimento recorrente, porém, condenado pelos especialistas, é
simplesmente cobrir a bicheira com argamassa, sem o devido preparo do vazio, o
que vai apenas mascarar o problema. Apesar de visualmente bem resolvido, por
dentro o espaço estará oco e servirá de porta de entrada para a ação de cloretos e
sulfatos, causando a corrosão da armadura.
Nos casos mais críticos, em que a armadura já apresenta ferrugem, é preciso
substituí-la e refazer a peça. Dependendo do nível de comprometimento, a
recuperação pode ter alto custo financeiro. 
6. CONCLUSÃO
Através das vistorias podemos com um olhar critíco observar as patologias
que o prédio vinha apresentando, tendo em vista que o prédio ainda está em seus
primeiros anos de vida, percebemos que a incidência de erros humanos durante a
execução da obra se faz presente.
Através desse problema de pesquisa realizado pelos alunos descobrimos as
causas, através de pesquisas bibliograficas e de campo e assim podemos
diagnósticar e trazer soluções para a restauração de alguns componentes do prédio. 
REFERÊNCIAS
• https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/138345/000989636.pdf?
sequence=1
• http://www.ibapemg.com.br/arquivos/download/19_arquivo.pdf
• https://www.quartzolit.weber/solucoes-tecnicas-quartzolit-para-reparos-
protecao-e-reforco/como-recuperar-e-reforcar-estruturas-de-concreto
• https://construfacilrj.com.br/ceramica-soltando-como-consertar/ 
• http://www.meiacolher.com/2017/02/piso-estufado-levantando-e-soltando.html 
• http://www.mapadaobra.com.br/inovacao/saiba-como-evitar-os-vazios-de-
concretagem/
	5. DIAGNÓSTICO DO QUE FOI OBSERVADO DURANTE A VISTORIA
	5.1 PATOLOGIA DO CONCRETO ARMADO

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