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* SISTEMA RENAL * Recebem até 25% do débito cardíaco * Estruturas sintópicas importantes? * Independente da espécie, as estruturas sintópicas serão semelhantes? * Componentes do aparelho urinário * URETERES Muscular Condutor de urina Passa caudalmente para desembocar na bexiga Trígono vesical Válvula eficaz para impedir refluxo urinário Equinos: adição de muco à urina depois da pelve * BEXIGA Oco Varia de posição e tamanho Colo da bexiga contínua com a uretra Músculo da parede forma esfínter Epitélio de transição Pelve renal, ureter, bexiga e uretra * URETRA Muscular Condutor de urina Da bexiga até arco esquiático * Funções renais Filtração Excreção substâncias Recuperação de substâncias Identificação de hipervolemia Identificação de hipertonicidade sérica Homeostase ácido-básica Produção endócrina Eritropoiese Controle pressão arterial * Funções renais Hidrólise de alguns peptídeos Conservação de aa Destoxificação de peptídeos tóxicos Regulação de nível plasmático de hormônio peptídicos * Funções renais Excreção de resíduos metabólico Ácido Úrico Uréia Bilirrubina – Hemoglobina Creatinina – Creatina Muscular * Funções renais Produção da forma ativa da vitamina D Realização de gliconeogênese – jejum prolongado * A unidade funcional do rim O néfron * A unidade funcional do rim Única unidade glomérulo-tubular Quantidade = variação conforme espécie Bovinos = 1º Suínos = 2º Homem = 3º O néfron Porte pequeno X porte grande Mesma quantidade mas com tamanhos diferenciados * Tipos de néfrons Justamedulares Superficiais Corticais * * Filtração glomerular Retenção sanguínea de componentes celulares e proteínas de médio e alto PM Fornecimento de liquido com composição semelhante ao plasma Filtrado glomerular * Filtração glomerular Sangue circulação sistêmica * Filtração glomerular * Onde? * * Estrutura dos capilares Constituído de três camadas Endotélio capilar Membrana basal Epitélio visceral * Endotélio do capilar Primeira camada De dentro (luz do capilar) para fora (interior da cápsula) Células com projeções citoplasmáticas * Membrana basal glomerular (MBG) Acelular Três camadas: Lâmina rara interna Lâmina densa Lâmina rara externa * Epitélio visceral Processos podais Primário Secundários Interdigitação dos processos Se envolvem ao redor dos capilares * * Recobrindo a fenda de filtração existe uma fina membrana de 6 nm de espessura denominada diafragma podocitário. * * Células mesangiais Produção de mesângio Sustentação do glomérulo Função contrátil Fagocitose Manutenção MB * Barreira de filtração é seletivamente permeável Permeabilidade depende do produto Componentes celulares Proteínas plasmáticas iguais ou maiores a albumina Proteínas PM ≥ 70.000 = retidas Água Solutos ≥ 4 nm ≤ 2 nm * Barreira de filtração é seletivamente permeável Albumina Peso médio de 69.000 Podendo aparecer no filtrado Hemoglobina Peso médio 68.000 Quando livre – aparece no filtrado Hemoglobina que surge da lise intravascular normal dos eritrócitos Transportada por proteína * Fatores que afetam a TFG Pressão hidrostática = 60 mm Hg Se alta = favorece a filtração Pressão oncótica = 32 mm Hg Se baixa = favorece a filtração Pressão capilar = 18 mm Hg Se baixa = favorece a filtração Pressão oncótica CB: Valor irrelevante em um animal hígido! Hidrostática da CB Oncótica capilar * FATORES QUE ALTERAM A TGF Pressão de filtração (PF) PF = (PH) – (PO + PC) PF = 60 – (32 + 18) PF = 10 mm Hg A pressão de filtração é indiretamente proporcional à PO * * Regulação da TGF Produto da permeabilidade da barreira de filtração e sua área de superfície * Mecanismo sistêmico de controle da TGF * Mecanismo sistêmico de controle da TGF Produção de renina Células mesangiais extraglomerulares * Mecanismo sistêmico de controle da TGF ECA Endotélio dos pulmões Endotélio rins Endotélio de outros órgãos * Outras ações da angiotensina II Indução (intrarenal) Prostaglandina E2 (PGE2) Prostaglandina I2 (Prostaciclina) As ações vasodilatadoras, moderam o sistema renina-angiotensina-aldosterona * Mecanismos intrínsecos de controle da TGF Primeiro mecanismo: Reflexo miogênico Depende de inervação neural Depende também de mediador químico como óxido nítrico Arteríolas respondem a alterações de tensão na parede * Mecanismos intrínsecos de controle da TGF Resultado: * Mecanismos intrínsecos de controle da TGF Primeiro mecanismo: Feedback tubuloglomerular * Mecanismos intrínsecos de controle da TGF Mácula densa Detecta excesso de cloreto de Na no fluido tubular Ocasiona fatores parácrinos * Mecanismos intrínsecos de controle da TGF Fatores parácrinos Suprimem a produção de renina Aumentam resistência na aferente Reduzem pressão perfusão Contração das células mesangiais Redução de coeficiente de filtração Óxido nitrico Adenosina ATP Menor TGF * REABSORÇÃO TUBULAR Consiste na transferência do soluto e água Do fluido tubular para os capilares peritubulares É o 2º processo do rim * Os possíveis transportes * Os possíveis transportes * Duas formas de reabsorção ocorrem Transcelular Com auxílio de carreadores Paracelular Através da zônula ocludens = altamente permeável Difusão passiva é o principal processo * endocitose * O que o TCP tem que favorece a reabsorção? * Dobras da membrana basal * Capilares peritubulares Se originam das arteríolas eferentes O que favorece a passagem do soluto do túbulo para o capilar, e não o contrário? Pressão oncótica do capilar altíssima Lembrar que proteínas são retidas Pressão hidrostática dentro da capilar baixa * Túbulo contorcido proximal Reabsorção de solutos Aa, glicose, sódio, cloro Reabsorção de Bicarbonato 80 a 90% é reabsorvido Reabsorção de proteínas Reabsorção de água * TCP - Reabsorção de sódio Túbulo proximal = responsável pelo retorno de 65% de Na Retorno ao plasma – energia proveniente da bomba de sódio 1º mecanismo * TCP - Reabsorção de sódio 2º mecanismo = ANTIPORTE = Na/H Promove difusão de H em direção oposta Do interior celular para o lúmen tubular O que por sua vez promove a difusão do Cl para o interior da célula * TCP - Reabsorção de sódio Na parte mais distal do túbulo proximal Concentrações de Cl aumentam no lúmen Isso favorece sua difusão através das fendas das junções do lúmen tubular para o espaço peritubular Este processo é acompanhado pela difusão de Na pelas mesmas fendas e na mesma direção 3º mecanismo = Transporte de Na controlado pelo cloreto * Outras reabsorções de sódio Estimulada pela aldosterona Controle sistêmico! * TCP – Reabsorção de aa e glicose * Transporte máximo Capacidade máxima de reabsorção de glicose Machos = 370 mg/min Fêmeas = 350 mg/min Toda glicose abaixo deste TM = reabsorvida Toda glicose acima deste TM = excretada Se tiver 1200 mg de glicose para ser filtrada: 20% passa pelos rins. Valor de 240 mg que será totalmente reabsorvida pois está abaixo da capacidade máxima * * TCP – Reabsorção K e Ca Baixas [ ] fluido tubular Ocorrência por mecanismos passivos Maior ocorrência em TCD e coletor Controlado por mecanismos sistêmicos * TCP - Reabsorção de proteínas 1ª possibilidade Peptidases da borda em escova Hidrólise de peptideos Aa por co-transporte de Na 2ª possibilidade Peptídeos por co-transporte de H Proteínas de PM menor 69.000 Peptídeos * TCP – Reabsorção de proteínas * Ocorre reabsorção por endocitose No interior da célula = degradação em seus aa Degradação realizada por enzimas proteolíticas e lisossomas Deslocamento dos aa para espaço peritubular (difusão facilitada) Urina = pequena qtdade de globulinas e albuminas * TCP – Reabsorção de proteínas Insulina Glucagon Paratormônio Outras * TCP – Reabsorção de proteínas Endocitose Vesiculas endocíticas Levam à lisossomas Degradação enzimática Aa resultantes Sangue * TCP – Reabsorção de bicarbonato * TCP – Reabsorção de água Difusão de solutos para espaço peritubular Na, Cl, glicose, aa Consequência Aumento da pressão osmótica neste espaço Água difunde-se passivamente do lúmen tubular para o espaço peritubular * TCP– Reabsorção de água Reabsorção de 65% de Na no túbulo proximal Maior responsável pelo aumento da pressão osmótica O que faz reabsorver a maior parte de água Conseqüentemente = concentração de uréia Reabsorvida na porção ascendente Porque? TCP tem baixa permeabilidade para uréia * Alça de Henle Concentra a urina Alça curta Não há gradiente de concentração entre Células tubulares, capilares e interstício Pouco participam da concentração urinária Alça longa Onde se absorve ou excreta soluto Determinando concentração urinária * Alça de Henle Ramo descendente = Permeável a água Filtrado Hipertônico: pouca permeabilidade para Na, Cl e uréia Permanecem nos túbulos Membrana plasmática simples, lisa e com poucas mitocôndrias * Alça de Henle Ramo ascendente Impermeável a água Transporte ativo de Na, Cl e K Filtrado hipotônico Reabsorção de cátions Ca e Mg Epitélio alto, extensas dobras e grande quantidade de mitocôndrias * Ramo ascendente da alça de Henle * A medida que a alça de Henle vai mergulhando na medula renal a osmolalidade vai aumentando (perda de H2O) * Túbulo contorcido distal Reabsorve sódio – aldosterona Excreta potássio, hidrogênio e amônia Baixa permeabilidade para água e uréia * Túbulo contorcido distal Potássio Reabsorvido em algumas partes do túbulo Secretado em outras Dieta baixa em potássio = aumento de reabsorção Dieta alta em potássio = aumenta sua excreção Osmolalidade na transição t. distal e tubo coletor = 150 mOsm * Tubo coletor Já é medular Reabsorção de sódio remanescente Estimulada pela aldosterona Participação de Hormônio Antidiurético * Tubo coletor * Tubo coletor Na presença Permeável à água Ou seja, sai água da luz tubular para espaço extracelular URINA HIPERTÔNICA Na ausência Impermeável à água Sem reabsorção de água URINA HIPOTÔNICA OU ISOTÔNICA * REGULAÇÃO DA DIURESE PELO ADH Quando falta água no organismo – receptores captam - estimulam a produção do ADH Aumento da natremia – concentração de sódio no sangue Transporte ativo de sódio da célula tubular renal para o espaço extracelular Reabsorção passiva de sódio do filtrado urinário Diminuição da calemia – concentração de potássio no sangue Aumento da reabsorção de cloro do filtrado urinário Aumento da excreção de potássio para o filtrado urinário * * REABSORÇÃO DE ÁGUA X ADH Ingestão de muita água Diminuição Pressão Osmótica Osmorreceptores detectam alteração Diminuição secreção de ADH Ingestão de pouca água ou desidratação Osmorreceptores detectam Aumenta secreção de ADH * ADH É QUEM DÁ SINAL PARA O RIM EXCRETAR URINA DILUÍDA OU CONCENTRADA. Com líquidos corporais concentrados, hipófise secreta grandes quantidades de ADH o que induz os rins a excretarem mais solutos e conservar água. * * REFLEXOS DA MICÇÃO Fase de enchimento Estímulos alcançam o centro reflexo do tronco cerebral (central) Impedem a contração da bexiga e relaxamento do esfíncter Distensão dos receptores da bexiga Ativa o reflexo espinhal sacral (medula) Urina eliminada Arco reflexo? * REFLEXOS DA MICÇÃO Como ocorre o completo esvaziamento da bexiga ? Manutenção da contração de bexiga até esvaziar Suprimento motor = parassimpático Estímulos de receptores de fluxo da uretra * Posição e atitudes Cavalo = em pé, apoiando nas patas traseiras Égua = expõe clitóris e estica patas Boi = pode urinar enquanto caminha e em gotas (canal uretral curvo) Vaca = arqueia o dorso e encolhe as patas Cão = utiliza a micção para marcar território Gatos = procuram locais para esconder a urina Aves = fezes e urina excretadas com muita rapidez *
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