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Fisiologia renal2016

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SISTEMA RENAL
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Recebem até 25% do débito cardíaco
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Estruturas sintópicas importantes? 
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Independente da espécie, as estruturas sintópicas serão semelhantes?
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Componentes do aparelho urinário
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URETERES 
Muscular
Condutor de urina
Passa caudalmente para desembocar na bexiga
Trígono vesical
Válvula eficaz para impedir refluxo urinário
Equinos: adição de muco à urina depois da pelve
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BEXIGA
Oco 
Varia de posição e tamanho
Colo da bexiga contínua com a uretra
Músculo da parede forma esfínter
Epitélio de transição
Pelve renal, ureter, bexiga e uretra
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URETRA
Muscular
Condutor de urina
Da bexiga até arco esquiático
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Funções renais 
Filtração
Excreção substâncias
Recuperação de substâncias 
Identificação de hipervolemia
Identificação de hipertonicidade sérica 
Homeostase ácido-básica 
Produção endócrina
Eritropoiese
Controle pressão arterial
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Funções renais 
Hidrólise de alguns peptídeos
Conservação de aa
Destoxificação de peptídeos tóxicos
Regulação de nível plasmático de hormônio peptídicos
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Funções renais 
Excreção de resíduos metabólico
Ácido Úrico 
Uréia
Bilirrubina – Hemoglobina
Creatinina – Creatina Muscular
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Funções renais 
Produção da forma ativa da vitamina D
Realização de gliconeogênese – jejum prolongado
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A unidade funcional do rim 
O néfron
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A unidade funcional do rim 
Única unidade glomérulo-tubular
Quantidade = variação conforme espécie
Bovinos = 1º
Suínos = 2º
Homem = 3º 
O néfron
Porte pequeno X porte grande
Mesma quantidade mas com tamanhos diferenciados 
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Tipos de néfrons 
Justamedulares 
Superficiais
Corticais 
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Filtração glomerular
Retenção sanguínea de componentes celulares e proteínas de médio e alto PM
Fornecimento de liquido com composição semelhante ao plasma 
Filtrado glomerular
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Filtração glomerular 
Sangue circulação sistêmica 
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Filtração glomerular 
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Onde?
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Estrutura dos capilares 
Constituído de três camadas
Endotélio capilar
Membrana basal
Epitélio visceral
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Endotélio do capilar
Primeira camada 
De dentro (luz do capilar) para fora (interior da cápsula)
Células com projeções citoplasmáticas 
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Membrana basal glomerular (MBG)
Acelular
Três camadas: 
Lâmina rara interna
 
Lâmina densa
Lâmina rara externa 
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Epitélio visceral 
Processos podais
Primário
Secundários
Interdigitação dos processos
Se envolvem ao redor dos capilares
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Recobrindo a fenda de filtração existe uma fina membrana de 6 nm de espessura denominada diafragma podocitário.
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Células mesangiais
Produção de mesângio
Sustentação do glomérulo
Função contrátil
Fagocitose 
Manutenção MB
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Barreira de filtração é seletivamente permeável 
Permeabilidade depende do produto
 
Componentes celulares
Proteínas plasmáticas iguais ou maiores a albumina 
Proteínas PM ≥ 70.000 = retidas
Água 
Solutos 
≥ 4 nm 
≤ 2 nm 
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Barreira de filtração é seletivamente permeável 
Albumina
Peso médio de 69.000 
Podendo aparecer no filtrado
Hemoglobina
Peso médio 68.000 
Quando livre – aparece no filtrado
Hemoglobina que surge da lise intravascular normal dos eritrócitos
Transportada por proteína
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Fatores que afetam a TFG
Pressão hidrostática = 60 mm Hg
Se alta = favorece a filtração
Pressão oncótica = 32 mm Hg
Se baixa = favorece a filtração
Pressão capilar = 18 mm Hg
Se baixa = favorece a filtração
Pressão oncótica CB: Valor irrelevante em um animal hígido!
Hidrostática da CB
Oncótica capilar 
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FATORES QUE ALTERAM A TGF
Pressão de filtração (PF)
PF = (PH) – (PO + PC)
PF = 60 – (32 + 18)
PF = 10 mm Hg
A pressão de filtração é indiretamente proporcional à PO
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Regulação da TGF
Produto da permeabilidade da barreira de filtração e sua área de superfície 
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Mecanismo sistêmico de controle da TGF
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Mecanismo sistêmico de controle da TGF
Produção de renina 
Células mesangiais extraglomerulares 
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Mecanismo sistêmico de controle da TGF
ECA 
Endotélio dos pulmões
Endotélio rins 
Endotélio de outros órgãos 
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Outras ações da angiotensina II
Indução (intrarenal)
Prostaglandina E2 (PGE2)
Prostaglandina I2 (Prostaciclina)
As ações vasodilatadoras, moderam o sistema renina-angiotensina-aldosterona 
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Mecanismos intrínsecos de controle da TGF
Primeiro mecanismo: Reflexo miogênico
Depende de inervação neural
Depende também de mediador químico como óxido nítrico
Arteríolas respondem a alterações de tensão na parede
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Mecanismos intrínsecos de controle da TGF
Resultado:
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Mecanismos intrínsecos de controle da TGF
Primeiro mecanismo: Feedback tubuloglomerular 
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Mecanismos intrínsecos de controle da TGF
Mácula densa
Detecta excesso de cloreto de Na no fluido tubular
Ocasiona fatores parácrinos 
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Mecanismos intrínsecos de controle da TGF
Fatores parácrinos
Suprimem a produção de renina
Aumentam resistência na aferente 
Reduzem pressão perfusão 
Contração das células mesangiais 
Redução de coeficiente de filtração 
Óxido nitrico
Adenosina
ATP
Menor TGF
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REABSORÇÃO TUBULAR
Consiste na transferência do soluto e água
Do fluido tubular para os capilares peritubulares
É o 2º processo 
do rim
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Os possíveis transportes
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Os possíveis transportes
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Duas formas de reabsorção ocorrem
Transcelular
Com auxílio de carreadores
Paracelular
Através da zônula ocludens = altamente permeável 
Difusão passiva é o principal processo
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endocitose
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O que o TCP tem que favorece a reabsorção?
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Dobras da membrana basal
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Capilares peritubulares 
Se originam das arteríolas eferentes 
O que favorece a passagem do soluto do túbulo para o capilar, e não o contrário? 
Pressão oncótica do capilar altíssima
Lembrar que proteínas são retidas
Pressão hidrostática dentro da capilar baixa
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Túbulo contorcido proximal
Reabsorção de solutos 
Aa, glicose, sódio, cloro 
Reabsorção de Bicarbonato
80 a 90% é reabsorvido
Reabsorção de proteínas 
Reabsorção de água
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TCP - Reabsorção de sódio
Túbulo proximal = responsável pelo retorno de 65% de Na
Retorno ao plasma – energia proveniente da bomba de sódio
1º mecanismo
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TCP - Reabsorção de sódio
2º mecanismo = ANTIPORTE = Na/H 
Promove difusão de H em direção oposta
Do interior celular para o lúmen tubular
O que por sua vez promove a difusão do Cl para o interior da célula
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TCP - Reabsorção de sódio
Na parte mais distal do túbulo proximal
Concentrações de Cl aumentam no lúmen
Isso favorece sua difusão através das fendas das junções do lúmen tubular para o espaço peritubular
Este processo é acompanhado pela difusão de Na pelas mesmas fendas e na mesma direção
3º mecanismo = Transporte de Na controlado pelo cloreto
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Outras reabsorções de sódio
Estimulada pela aldosterona
Controle sistêmico!
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TCP – Reabsorção de aa e glicose 
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Transporte máximo
Capacidade máxima de reabsorção de glicose 
Machos = 370 mg/min
Fêmeas = 350 mg/min
Toda glicose abaixo deste TM = reabsorvida
Toda glicose acima deste TM = excretada
Se tiver 1200 mg de glicose para ser filtrada: 20% passa pelos rins.
Valor de 240 mg que será totalmente reabsorvida pois está abaixo da capacidade máxima
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TCP – Reabsorção K e Ca
Baixas [ ] fluido tubular
Ocorrência por mecanismos passivos 
Maior ocorrência em TCD e coletor 
Controlado por mecanismos sistêmicos 
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TCP - Reabsorção de proteínas
1ª possibilidade 
Peptidases da borda em escova 
Hidrólise de peptideos
Aa por co-transporte de Na
2ª possibilidade 
Peptídeos por co-transporte
de H
Proteínas de PM menor 69.000
Peptídeos
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TCP – Reabsorção de proteínas 
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Ocorre reabsorção por endocitose
No interior da célula = degradação em seus aa
Degradação realizada por enzimas proteolíticas e lisossomas
Deslocamento dos aa para espaço peritubular (difusão facilitada)
Urina = pequena qtdade de globulinas e albuminas
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TCP – Reabsorção de proteínas
Insulina
Glucagon
Paratormônio
Outras 
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TCP – Reabsorção de proteínas
Endocitose
Vesiculas endocíticas 
Levam à lisossomas 
Degradação enzimática 
Aa resultantes 
Sangue 
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TCP – Reabsorção de bicarbonato
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TCP – Reabsorção de água
Difusão de solutos para espaço peritubular
Na, Cl, glicose, aa
Consequência
Aumento da pressão osmótica neste espaço
Água difunde-se passivamente do lúmen tubular para o espaço peritubular
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TCP– Reabsorção de água
Reabsorção de 65% de Na no túbulo proximal 
Maior responsável pelo aumento da pressão osmótica
O que faz reabsorver a maior parte de água
Conseqüentemente = concentração de uréia
Reabsorvida na porção ascendente
Porque? TCP tem baixa permeabilidade para uréia 
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Alça de Henle
Concentra a urina
Alça curta
Não há gradiente de concentração entre
Células tubulares, capilares e interstício
Pouco participam da concentração urinária 
Alça longa
Onde se absorve ou excreta soluto 
Determinando concentração urinária 
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Alça de Henle
Ramo descendente = Permeável a água 
Filtrado Hipertônico: pouca permeabilidade para Na, Cl e uréia
Permanecem nos túbulos
Membrana plasmática simples, lisa e com poucas mitocôndrias
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Alça de Henle
Ramo ascendente 
Impermeável a água
Transporte ativo de Na, Cl e K
Filtrado hipotônico
Reabsorção de cátions Ca e Mg
Epitélio alto, extensas dobras e grande quantidade de mitocôndrias 
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Ramo ascendente da alça de Henle
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A medida que a alça de Henle vai mergulhando na 
medula renal a osmolalidade vai aumentando (perda de H2O)
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Túbulo contorcido distal
Reabsorve sódio – aldosterona
Excreta potássio, hidrogênio e amônia 
Baixa permeabilidade para água e uréia
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Túbulo contorcido distal
Potássio
Reabsorvido em algumas partes do túbulo
Secretado em outras
Dieta baixa em potássio = aumento de reabsorção
Dieta alta em potássio = aumenta sua excreção
Osmolalidade na transição t. distal e tubo coletor = 150 mOsm
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Tubo coletor 
Já é medular
Reabsorção de sódio remanescente
Estimulada pela aldosterona
Participação de 
Hormônio Antidiurético
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Tubo coletor 
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Tubo coletor 
Na presença 
Permeável à água 
Ou seja, sai água da luz tubular para espaço extracelular 
URINA HIPERTÔNICA
Na ausência 
Impermeável à água 
Sem reabsorção de água 
URINA HIPOTÔNICA OU ISOTÔNICA
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REGULAÇÃO DA DIURESE PELO ADH
Quando falta água no organismo – receptores captam - estimulam a produção do ADH 
Aumento da natremia – concentração de sódio no sangue
Transporte ativo de sódio da célula tubular renal para o espaço extracelular 
Reabsorção passiva de sódio do filtrado urinário
Diminuição da calemia – concentração de potássio no sangue 
Aumento da reabsorção de cloro do filtrado urinário 
Aumento da excreção de potássio para o filtrado urinário 
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REABSORÇÃO DE ÁGUA X ADH
Ingestão de muita água
Diminuição Pressão Osmótica
Osmorreceptores detectam alteração
Diminuição secreção de ADH
Ingestão de pouca água ou desidratação
Osmorreceptores detectam 
Aumenta secreção de ADH
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ADH É QUEM DÁ SINAL PARA O RIM EXCRETAR URINA DILUÍDA OU CONCENTRADA.
Com líquidos corporais concentrados, hipófise secreta grandes quantidades de ADH o que induz os rins a excretarem mais solutos e conservar água.
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REFLEXOS DA MICÇÃO
Fase de enchimento 
Estímulos alcançam o centro reflexo do tronco cerebral (central)
Impedem a contração da bexiga e relaxamento do esfíncter
Distensão dos receptores da bexiga
Ativa o reflexo espinhal sacral (medula)
Urina eliminada
Arco reflexo?
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REFLEXOS DA MICÇÃO
Como ocorre o completo esvaziamento da bexiga ?
Manutenção da contração de bexiga até esvaziar
Suprimento motor = parassimpático
Estímulos de receptores de fluxo da uretra
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Posição e atitudes 
Cavalo = em pé, apoiando nas patas traseiras
Égua = expõe clitóris e estica patas
Boi = pode urinar enquanto caminha e em gotas (canal uretral curvo)
Vaca = arqueia o dorso e encolhe as patas 
Cão = utiliza a micção para marcar território
Gatos = procuram locais para esconder a urina
Aves = fezes e urina excretadas com muita rapidez
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