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PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA

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PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA
Periodização da História (isto é, a divisão da história da humanidade em fases), é objeto de controvérsia. Considerando que pode haver tantas divisões possíveis quanto houver pontos-de-vista culturais, etnográficos e ideológicos, não há como definir um único padrão de períodos. No entanto, algumas mudanças fundamentais na política, na tecnologia, nas ciências, nas artes e na filosofia são geralmente usadas como consenso para definir diferentes estágios históricos.
Uma periodização comumente usada pela historiografia ocidental, baseada em grandes marcos de mudança de poder na geopolítica européia, é a seguinte:
até 4000 a.C. (advento da escrita): PRÉ-HISTÓRIA
de 4000 a.C. até 476 d.C. (queda do Império Romano do Ocidente): ANTIGÜIDADE
de 476 d.C. até 1453 (conquista de Constantinopla pelos turcos): IDADE MÉDIA
de 1453 até 1789 (eclosão da Revolução Francesa): IDADE MODERNA
de 1789 até os dias atuais: IDADE CONTEMPORÂNEA
Da vida do homem em terra, 98% compõem o que se convencionou chamar Pré-História. Os 2% restantes são a história propriamente dita. Esta divisão é convencional e tem caráter didático, pois as mudanças ocorridas de um período para outro se estenderam por um largo período de tempo, e de forma gradual, onde não existe rompimento abrupto, como visto nos livros didáticos, onde numa página se lê "fim da Idade Média" e na página seguinte "início da Idade Moderna".
Ademais, por exemplo, os modos de produção de um péríodo se misturam com o seguinte, ou com o anterior. Factos históricos, destacados, são tomados como marcos para separar as idades da história, delimitações, hoje, muito questionadas pelos professores e estudiosos. Por exemplo, uma nova era pode estar começando hoje, já ter começado a alguns anos, ou vir a acontecer daqui a alguns anos?
Ninguém sabe responder a essa pergunta, na mesma proporção que não se pode ter certeza da eficiência da divisão atual: conforme as eras vão ficando mais recentes, elas vão ficando menores, e nessa tendência chegará um dia em que o sistema inteiro precisará ser revisto.
Mas o que mais atrapalha na precisão histórica é a própria destruição dos registros históricos, como por exemplo, na Biblioteca de Alexandria (a maior biblioteca do mundo da Idade Antiga foi queimada durante a invasão islâmica) ou na de Lisboa (destruída durante o terremoto). Não é difícil imaginar que parte da chave daquilo que aconteceu na antiguidade ficou distorcida para sempre, e que muita coisa que existe atualmente ainda não tem uma explicação histórica (como por exemplo, quem realmente inventou a bússola? Quem realmente descobriu o Brasil? Quantos livros Pitágoras publicou de fato?). Assim, chega-se à conclusão de que não sabemos realmente o que aconteceu.
Do ponto de vista europeu, a História se divide em quatro grandes períodos:
Idade Antiga
Está estreitamente ligada ao Oriente. Lá florescem as primeiras civilizações, sobretudo na chamada "Zona do Crescente Fértil", que atraiu, pelas possibilidades agrícolas, os primeiros habitantes do Egito, Palestina, Mesopotâmia, Irã e Fenícia. Abrange, também, as chamadas civilizações clássicas,Grécia e Roma, Ocidente. Vai do aparecimento da escrita (3500 a.C.) até a Queda do Império Romano Ocidental em 476. Caracterizou-se peloEscravismo
Idade Média
Compreende o espaço de dez séculos decorridos entre a Queda do Império Romano do Ocidente e a Queda do Império Romano do Oriente em 1453 (tomada de Constatinopla). Sistema que a caracterizou: o Feudalismo.
Idade Moderna
Começa em fins do século XV com a invenção da Imprensa, os descobrimentos marítimos e o Renascimento, e vai até a Revolução Francesa de 1789. Com ela nasceu o Capitalismo. Aqui aparecem os Estados nacionais e os reis recuperando os poderes que tinham perdido no Feudalismo, tornando-se senhores absolutos de suas nações.
Idade Contemporânea
Vai da Revolução Francesa até os nossos dias. Verifica-se o grande avanço da técnica e os conflitos de grandes proporções. O pós-guerra se caracteriza pela Guerra Fria do Capitalismo com o Socialismo. E a partir de 1989, uma série de ocorrências político-ideológicas no leste europeu.
 
Oriente
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Oriente (desambiguação).
Piscina do Harém, pinturaorientalista de Jean-Léon Gérôme, c.1876
Oriente (do latim oriente) significa "o lado do sol nascente", "o leste", "o levante". Por extensão, é usado tradicionalmente por ocidentais para se referir ao Oriente Médio (também conhecido como Oriente Próximo), ao Extremo Oriente ou a todo omundo oriental[1]
  
Acepção político-cultural[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Orientalismo e Mundo oriental
Para além da acepção geográfica, a palavra oriente tem uma conotação política e cultural - os ocidentais, ou seja, europeus e americanos, consideram os asiáticos como orientais (embora não considerem assim os povos da Oceania). As Civilizações Orientais (sumérios, persas, chineses, árabes, indianos, malaios, japonesesetc.) se formaram durante milênios. A Antiguidade e a Idade Média correspondem a dois períodos áureos das civilizações do oriente. Já o século XXI é tido como o século do ressurgimento oriental.
A divisão do mundo em Ocidente e Oriente é conhecida na Europa desde 292 d.C., quando o imperador romano Diocleciano dividiu o Império Romano em duas partes, cada uma administrada por um Augusto e um César (a Tetrarquia), sendo que a parte oriental se transformou no Império Bizantino. Já Caio Plínio Segundo (também chamado de Plínio, o Velho) referiu-se às gentes do Oriente em sua Naturalis Historia como os Seres.
A concepção de orientalismo - a mistificação ou redução do oriente a termos de estereótipos - é criticada pelo livro Orientalismo, do historiador Edward Said. Said demonstra que o Oriente é uma construção teórica imaginada por autores ocidentais e reúne povos tão distintos que não faz sentido usar o Oriente como uma unidade de análise ou denominador comum.[2]
Crescente Fértil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Zona do Crescente Fértil)
Mapa mostrando a área do Crescente Fértil. (em galego)
O Crescente Fértil é uma região compreendendo os atuais estados da Palestina, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano e Chipre, bem como partes da Síria, do Iraque, do Egito, do sudeste da Turquia e sudoeste do Irã.[1][2][3]
A expressão «Crescente Fértil» foi criada por James Henry Breasted, arqueólogo da Universidade de Chicago, em referência ao fato de o arco formado pelas diferentes zonas assemelhar-se a uma Lua crescente.
Irrigada pelo Jordão, pelo Eufrates, pelo Tigre e o Nilo, a região cobre uma superfície de cerca de 400 000 km2 a 500 000 km² e é povoada por 40 a 50 milhões de indivíduos. Ela estende-se das planícies aluviais do Nilo, continuando pela margem leste do Mediterrâneo, em torno do norte do deserto sírio e através da Península Arábica e da Mesopotâmia, até o Golfo Pérsico.
A zona oeste em torno do Jordão e da parte superior do Eufrates viu nascer os primeiros assentamentos agrários conhecidos, há cerca de 11 000 anos. Os assentamentos mais antigos conhecidos atualmente localizam-se em Iraq ed-Dubb (Jordânia) e Tell Aswad (Síria), seguidos de perto por Jericó. As mais antigas cidades, estados e escritos de que se tem notícia apareceram mais tarde na Mesopotâmia. Essas descobertas permitiram apelidar a região de "Berço da Civilização". Foi recebido esse nome pois a forma geográfica da região assemelha-se a uma lua Crescente e quando os rios transbordavam fertilizavam a terra.
Índice
  [esconder] 
1História
2Ver também
3Referências
4Ligações externas
História[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Revolução Agrícola
	
	Esta seção não cita fontes confiáveis e independentes, o que compromete sua credibilidade (desde novembro de 2015). Por favor, adicione referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Conteúdo sem fontes poderá ser removido.
—Encontre fontes: Google (notícias,livros e acadêmico)
	
A história começa no Crescente Fértil, com a invenção de um tipo muito especial de agricultura, que permitiu ao Homem se estabelecer num lugar, deixando de ser nômade, e avançar sua tecnologia; inventar a linguagem escrita, progredir suas técnicas comerciais e prosperar materialmente. Esta agricultura representa o começo da nossa história (e da civilização, tal como a concebemos, "moderna") porque ela permitiu que controlássemos a nossa provisão de comida. Graças a esse tipo de agricultura, ficamos livres do ciclo natural de provisão de comida que todos os outros animais seguem. A quantidade de comida disponível agora depende do nosso esforço, e não mais da provisão natural do meio ambiente. Foi por conseguinte o começo da sedentarização.
A agricultura surgiu no Crescente Fértil e marca o início da nossa história. Com certeza não foi um acontecimento que atingiu todos os seres humanos ao mesmo tempo: ela se iniciou num grupo específico de seres humanos em meio a evolução, e depois se espalhou pelo mundo. Mas provavelmente os primeiros agricultores não pensaram em espalhar esta agricultura pelo mundo. Provavelmente ela se espalhou por uma necessidade especial própria. Na nossa agricultura, o aumento da população pede que a quantidade de terra cultivada também cresça, seja porque acreditamos que devemos suprir a população evitando a fome de todos, seja porque assim pode-se acumular mais lucro, o que traz benefícios pessoais.
O Crescente Fértil surgiu então como uma faixa não muito grande de terra fértil, habitada por povos que ainda eram nómadas, como os criadores de animais. É razoável imaginar que os agricultores, com o passar do tempo, precisavam de mais terra para plantar, pois eles estavam livres do ciclo natural de provisão de comida, e sua população começou a crescer aceleradamente. E também é razoável imaginar que eles não podiam deixar os outros povos nómadas entrarem nas suas terras e comerem o fruto do seu trabalho. Não é errado dizer que a vontade de expansão territorial de muitos povos começou com o desenvolvimento da agricultura.
Se partirmos do Golfo Pérsico e traçarmos uma meia-lua, passando pelas nascentes dos rios Tigre e Eufrates, colocando a outra ponta na foz do Nilo, no Egito, teremos uma região bastante fértil, onde se desenrolaram os acontecimentos narrados na Bíblia. É o chamada "Crescente Fértil", dentro do qual está também a Palestina.
Esta faixa de terra é regada por importantes rios, que condicionavam a vida do oriental antigo. Foram os rios que determinaram o estabelecimento da agricultura, da sedentarização e das rotas comerciais por onde passavam as caravanas que iam desde a Mesopotâmia até o Egito ou à Arábia. Esses rios eram muito bem utilizados pelos mesopotâmicos na época das cheias, pois eles utilizavam a água para a agricultura, para irrigar a terra e evitar os períodos de fome tão longos naquela época.
Mas, o que estava se espalhando não era simplesmente uma técnica do cultivo da terra, era também um modo de vida único. O modo de vida que a agricultura expansiva exige é extremamente trabalhoso e necessita de organização complexa e divisão de trabalho, por isso ele gera ideias culturais que valorizam o trabalho, a eficiência, o desenvolvimento científico, o progresso tecnológico, o estatuto social, o crescimento acelerado da produção e do lucro. Cada tribo tem um modo de vida único, que não serve para outra tribo, porque foi resultado de milhares de anos de tentativa e erro num grupo específico de pessoas. Por exemplo, nem em todos os grupos eram os homens que caçavam. O nosso modo de vida, ao contrário, é considerado universal. Durante a maior parte do tempo, acreditamos que todas as pessoas do mundo deviam viver deste modo, e que qualquer outro modo era de certa forma “errado”.
Mas com a “bênção” do crescente fértil também vinha a praga. As cheias traziam muitos peixes mortos que fertilizavam a terra e como já citado ajudavam a plantação. Porém, nessas cheias não vinham apenas os peixes mortos, mas também os predadores (os crocodilos), que atacavam as pessoas. Havia o problema adicional, de que quando as cheias terminavam, o solo ficava seco e muito difícil de plantar. Por conseguinte, só através da tecnologia foi possível desenvolver métodos para resolver os referidos problemas, fazendo canais para que a água irrigasse um maior número de plantações, e também fazendo enormes reservatórios de água para durar o ano inteiro até a outra cheia chegar. Assim a Mesopotâmiafoi se desenvolvendo e crescendo.

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