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QUADRO 
COMPARATIVO: 
REFORMA 
TRABALHISTA
 
 
REGRAS GERAIS DE DIREITO MATERIAL 
 
 
Grupo econômico 
- caracterização 
(art. 2º, § 2º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, 
embora, cada uma delas, personalidade jurídica 
própria, estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, constituindo grupo 
industrial, comercial ou de qualquer outra 
atividade econômica, serão, para os efeitos da 
relação de emprego, solidariamente responsáveis a 
empresa principal e cada uma das subordinadas. 
§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, 
cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem 
sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda 
quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, 
integrem grupo econômico, serão responsáveis 
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de 
emprego. 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
súmulas) 
Súmula nº 93 do TST 
BANCÁRIO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Integra a remuneração do bancário a vantagem pecuniária por ele auferida na colocação ou na venda de papéis 
ou valores mobiliários de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico, se exercida essa atividade no 
horário e no local de trabalho e com o consentimento, tácito ou expresso, do banco empregador. 
 
Súmula nº 129 do TST 
CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de 
trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. 
 
Súmula nº 239 do TST 
BANCÁRIO. EMPREGADO DE EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS (incorporadas as 
Orientações Jurisprudenciais nºs 64 e 126 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
É bancário o empregado de empresa de processamento de dados que presta serviço a banco integrante do 
mesmo grupo econômico, exceto quando a empresa de processamento de dados presta serviços a banco e a 
empresas não bancárias do mesmo grupo econômico ou a terceiros. (primeira parte - ex-Súmula nº 239 - Res. 
15/1985, DJ 09.12.1985; segunda parte - ex-OJs nºs 64 e 126 da SBDI-I - inseridas, respectivamente, em 13.09.1994 e 
20.04.1998) 
 
OJ-SDI1-411 do TST 
SUCESSÃO TRABALHISTA. AQUISIÇÃO DE EMPRESA PERTENCENTE A GRUPO ECONÔMICO. 
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO SUCESSOR POR DÉBITOS TRABALHISTAS DE EMPRESA NÃO 
ADQUIRIDA. INEXISTÊNCIA. (DEJT divulgado em 22, 25 e 26.10.2010) 
O sucessor não responde solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não adquirida, integrante do 
mesmo grupo econômico da empresa sucedida, quando, à época, a empresa devedora direta era solvente ou 
idônea economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude na sucessão. 
 
Grupo econômico 
– identidade de 
sócios (art. 2º, § 
3º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
 
Sem correspondência 
§ 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade 
de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, 
a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão 
de interesses e a atuação conjunta das empresas dele 
integrantes. 
Comentários dos 
Ministros do TST 
- “Descaracterização e enfraquecimento da figura do grupo econômico para fins trabalhistas, diminuindo, 
acentuadamente, as garantias jurídicas e patrimoniais dos trabalhadores”. 
 
 
Tempo de serviço 
(art. 4º, § 1º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
Parágrafo único - Computar-se-ão, na contagem 
de tempo de serviço, para efeito de indenização e 
estabilidade, os períodos em que o empregado 
estiver afastado do trabalho prestando serviço 
militar ... (VETADO) ... e por motivo de acidente 
do trabalho. (Incluído pela Lei nº 4.072, de 
§ 1o Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, 
para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em 
que o empregado estiver afastado do trabalho prestando 
serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. 
 
16.6.1962) 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
súmulas) 
OJ SBDI I Transitória 
44. ANISTIA. LEI Nº 6.683/79. TEMPO DE AFASTAMENTO. NÃO COMPUTÁVEL PARA EFEITO DE 
INDENIZAÇÃO E ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO, LICENÇA-PRÊMIO E 
PROMOÇÃO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 176 da SBDI-1) - DJ 20.04.2005 
O tempo de afastamento do anistiado pela Lei nº 6.683/79 não é computável para efeito do pagamento de 
indenização por tempo de serviço, licença-prêmio e promoção. (ex-OJ nº 176 da SDI-1 - inserida em 08.11.00) 
 
Precedente Normativo n. 8 da SDC do TST 
ATESTADOS DE AFASTAMENTO E SALÁRIOS (positivo) 
O empregador é obrigado a fornecer atestados de afastamento e salários ao empregado demitido. 
 
Tempo à 
disposição (art. 
4º, § 2º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
 
 
Sem correspondência 
§ 2° Por não se considerar tempo à disposição do 
empregador, não será computado como extra o período 
que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o 
limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta 
Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, 
buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias 
públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar 
ou permanecer nas dependências da empresa para exercer 
atividades particulares, entre outras: I – práticas religiosas; 
II – descanso; III – lazer; IV – estudo; V – alimentação; VI – 
atividades de relacionamento social; VII – higiene pessoal; 
VIII – troca de roupa ou uniforme, quando não houver 
obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. 
Comentários dos 
Ministros do TST 
- “Eliminação de diversos tipos de tempo à disposição”. 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
súmulas) 
SUM-96MARÍTIMO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A permanência do tripulante a bordo do navio, no período de repouso, além da jornada, não importa presunção 
de que esteja à disposição do empregador ou em regime de prorrogação de horário, circunstâncias que devem 
resultar provadas, dada a natureza do serviço. 
 
SUM-118 JORNADA DE TRABALHO. HORAS EXTRAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à 
disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada. 
 
SUM-366 CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E 
SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (nova redação) - Res. 197/2015, DEJT divulgado em 14, 15 e 
18.05.2015 
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de 
ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse 
limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado 
tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do 
tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc). 
 
SUM-429 TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. ART. 4º DA CLT. PERÍODO DE DESLOCAMENTO 
ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do 
trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos 
diários. 
 
SUM-449 MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO. LEI Nº 10.243, DE 
19.06.2001. NORMA COLETIVA. FLEXIBILIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. (conversão da Orientação 
Jurisprudencial nº 372 da SBDI-I) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014 
A partir da vigência da Lei nº 10.243, de 19.06.2001, que acrescentou o § 1º ao art. 58 da CLT, não mais prevalece 
cláusula prevista em convençãoou acordo coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e sucedem 
a jornada de trabalho para fins de apuração das horas extras. 
 
 
PN-31 SDC PROFESSOR (JANELAS) (positivo) 
Os tempos vagos (janelas) em que o professor ficar à disposição do curso serão remunerados como aula, no 
limite de 1 (uma) hora diária por unidade. 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TRT-9 (OJs e 
súmulas) 
SÚMULA Nº 25, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
HORAS IN ITINERE. TEMPO À DISPOSIÇÃO. INVALIDADE DE NORMA COLETIVA QUE ALTERE A 
NATUREZA JURÍDICA. 
É inválida a norma coletiva que altera a natureza salarial das horas in itinere ou limita o seu pagamento como 
tempo à disposição do empregador e como hora extraordinária (hora normal mais o adicional) quando implicar 
excesso ao limite máximo diário ou semanal, ressalvada a hipótese prevista no § 3º do art. 58 da CLT. 
Precedentes: RO-01406-2014-073-09-00-4, RO-00862-2015-562-09-00-5; RO-00372-2015-562-09-00-9. 
 
SÚMULA Nº 37, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
REPAR. TEMPO DESTINADO AO CAFÉ DA MANHÃ. O tempo despendido com o café da manhã oferecido 
pelo empregador não é considerado como à disposição se as normas coletivas o excluem expressamente da 
jornada. 
 
SÚMULA Nº 40, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
CORTADOR DE CANA-DE-AÇÚCAR. SALÁRIO POR PRODUÇÃO. TEMPO À DISPOSIÇÃO PARA 
TROCA DE EITO/TALHÃO DURANTE A JORNADA DE TRABALHO. ART. 4º DA CLT. REMUNERAÇÃO 
DEVIDA COMO HORA SIMPLES E REFLEXOS. O tempo destinado às trocas de eito/talhão ao longo da 
jornada de trabalho deve ser pago ao cortador de cana, quanto à parte da remuneração vinculada à produção, 
como hora simples, com reflexos, por configurar tempo em que o trabalhador, impedido de produzir, permanece 
à disposição do empregador, nos termos do art. 4º da CLT. 
Subsidiariedade 
do Direito 
Comum (art. 8º, § 
1º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
Parágrafo único - O direito comum será fonte 
subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que 
não for incompatível com os princípios 
fundamentais deste. 
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do 
trabalho. 
NT ANAMATRA Notadamente o art. 8º contempla limites à interpretação judicial pela magistratura do trabalho que viola 
efetivamente o primado essencial da democracia que é o da independência judicial. O Poder Judiciário é Poder 
da República e os juízes gozam de predicamentos que visam à garantia de efetividade da própria cidadania. 
Dentre eles se encontra o atributo da independência. Por isso mesmo, é absolutamente inviável que qualquer 
dispositivo de norma infraconstitucional limite, constranja ou regula o alcance da intelecção judicial sobre os 
casos que estejam em julgamento. A propósito, o próprio § 4º do art. 60 da Constituição revela que a Separação 
de Poderes limite o poder de reforma constitucional. E o Poder Judiciário é justamente composto por seus juízes 
(arts. 92 e 96 da Constituição). 
 
Comentários dos 
Ministros do TST 
- “Diminuição e rebaixamento da função constitucional interpretativa dos Tribunais do Trabalho em contraponto 
à matriz da Constituição de 1988 e em comparação com os demais Tribunais da República Federativa do Brasil”. 
 
- “exacerbação do papel do Direito Civil ("Direito Comum") dentro do Direito Individual do Trabalho e do 
Direito Coletivo do Trabalho [...], induzindo a que esses campos sociais do Direito se afastem de sua clássica, 
histórica e constitucional matriz social e humanística”. 
 
NT DIAP [BOLETIM DO DIAP – nº 306 – ENCARTE] 
 
HOJE: 
- Permite editar súmula e outros enunciados. 
- Emenda Constitucional nº 45, que modificou o art. 114 da Constituição Federal para condicionar o dissídio de 
natureza econômica na Justiça do Trabalho ao “de comum acordo” entre a empresa ou a entidade patronal e o 
sindicato de trabalhadores. 
 
PROPOSTA: 
- Impede que a súmula ou outro enunciado de jurisprudência do TST possa criar obrigações não previstas em 
Lei. 
- Dispositivo: § 2º do art. 8º, do PLC 38/2017. 
 
 
Redação anterior Nova redação 
 Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente 
 
Responsabilidade 
do sócio retirante 
(art. 10-A, e 
parágrafo único, 
CLT) 
 
Sem correspondência 
pelas obrigações trabalhistas da sociedade, relativas ao 
período em que figurou como sócio, somente em ações 
ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação 
do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: I – 
a empresa devedora; II – os sócios atuais; e III – os sócios 
retirantes. 
Parágrafo único. O sócio retirante responderá 
solidariamente com os demais quando ficar comprovada 
fraude na alteração societária decorrente da modificação do 
contrato. 
Comentários dos 
Ministros do TST 
- “restrição da responsabilidade do sócio da entidade societária no campo do Direito Individual do Trabalho”. 
 
 
 
Prescrição (art. 11, 
I e II, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
Art. 11 - O direito de ação quanto a créditos 
resultantes das relações de trabalho prescreve: 
(Redação dada pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) 
I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o 
limite de dois anos após a extinção do contrato; 
(Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) (Vide 
Emenda Constitucional nº 28 de 25.5.2000) 
Il - em dois anos, após a extinção do contrato de 
trabalho, para o trabalhador rural. (Incluído pela 
Lei nº 9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda 
Constitucional nº 28 de 25.5.2000) 
Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das 
relações de trabalho prescreve em cinco anos para os 
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos 
após a extinção do contrato de trabalho. 
I - (revogado); 
II - (revogado). 
..................................................................................... 
Comentários dos 
Ministros do TST 
- “inserção da prescrição intercorrente no processo do trabalho, instituto que propicia a extinção dos processos 
judiciais, ainda que na fase de execução (mesmo com coisa julgada já existente), particularmente perante 
devedores sem lastro econômico aparente ou efetivo”. 
 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
súmulas) 
SUM-153 PRESCRIÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Não se conhece de prescrição não argüida na instância ordinária (exPrejulgado nº 27). 
 
SUM-156 PRESCRIÇÃO. PRAZO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Da extinção do último contrato começa a fluir o prazo prescricional do direito de ação em que se objetiva a soma 
de períodos descontí- nuos de trabalho (ex-Prejulgado nº 31). 
 
SUM-206 FGTS. INCIDÊNCIA SOBRE PARCELAS PRESCRITAS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 A prescrição da pretensão relativa às parcelas remuneratórias alcança o respectivo recolhimento da 
contribuição. 
 
SUM-268 PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA (nova redação) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em 
relação aos pedidos idênticos. 
 
SUM-275 PRESCRIÇÃO. DESVIO DE FUNÇÃO E REENQUADRAMENTO (incorporada a Orientação 
Jurisprudencial nº 144 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - Na ação que objetive corrigir desvio funcional, a prescrição só alcança as diferenças salariais vencidas no 
período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula nº 275 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 
21.11.2003) II - Em se tratando de pedido de reenquadramento, a prescrição é total, contada da data do 
enquadramento do empregado. (ex-OJ nº 144 da SBDI-I - inserida em 27.11.1998). 
 
SUM-308 PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-I) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões 
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e,não, às anteriores ao 
qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 da SBDI-I - inserida em 08.11.2000) II. A norma 
constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata 
e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. (ex-Súmula nº 
308 - Res. 6/1992, DJ 05.11.1992). 
 
 
SUM-326 COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. PRESCRIÇÃO TOTAL (nova redação) - Res. 
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 A pretensão à complementação de aposentadoria jamais 
recebida prescreve em 2 (dois) anos contados da cessação do contrato de trabalho. 
 
SUM-327 COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. DIFERENÇAS. PRESCRIÇÃO PARCIAL (nova 
redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 A pretensão a diferenças de complementação de 
aposentadoria sujeita-se à prescrição parcial e quinquenal, salvo se o pretenso direito decorrer de verbas não 
recebidas no curso da relação de emprego e já alcançadas pela prescrição, à época da propositura da ação. 
 
SUM-350 PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. AÇÃO DE CUMPRIMENTO. SENTENÇA NORMATIVA 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O prazo de prescrição com relação à ação de cumprimento de 
decisão normativa flui apenas da data de seu trânsito em julgado. 
 
SUM-362 FGTS. PRESCRIÇÃO (redação alterada) – Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – 
DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015 I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é 
quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, 
observado o prazo de dois anos após o término do contrato; 
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional 
que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-
709212/DF). 
 
SUM-382 MUDANÇA DE REGIME CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO. EXTINÇÃO DO CONTRATO. 
PRESCRIÇÃO BIENAL (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 128 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
A transferência do regime jurídico de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo 
o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de regime. (ex-OJ nº 128 da SBDI-I - inserida em 20.04.1998). 
 
OJ-SDI1-38 EMPREGADO QUE EXERCE ATIVIDADE RURAL. EMPRESA DE REFLORESTAMENTO. 
PRESCRIÇÃO PRÓPRIA DO RURÍCOLA. (LEI Nº 5.889/73, ART. 10 E DECRETO Nº 73.626/74, ART. 2º, § 4º) 
(inserido dispositivo) – DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010 
O empregado que trabalha em empresa de reflorestamento, cuja atividade está diretamente ligada ao manuseio 
da terra e de matériaprima, é rurícola e não industriário, nos termos do Decreto n.º 73.626, de 12.02.1974, art. 2º, § 
4º, pouco importando que o fruto de seu trabalho seja destinado à indústria. Assim, aplica-se a prescrição 
própria dos rurícolas aos direitos desses empregados. 
 
OJ-SDI1-83 AVISO PRÉVIO. INDENIZADO. PRESCRIÇÃO (inserida em 28.04.1997) 
A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso pré- vio. Art. 487, § 1º, CLT. 
 
OJ-SDI1-129 PRESCRIÇÃO. COMPLEMENTAÇÃO DA PENSÃO E AUXÍLIO FUNERAL (inserida em 
20.04.1998) 
A prescrição extintiva para pleitear judicialmente o pagamento da complementação de pensão e do auxílio-
funeral é de 2 anos, contados a partir do óbito do empregado. 
 
OJ-SDI1-130 PRESCRIÇÃO. MINISTÉRIO PÚBLICO. ARGUIÇÃO. "CUSTOS LEGIS". ILEGITIMIDADE 
(atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 209/2016 – DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016 
Ao exarar o parecer na remessa de ofício, na qualidade de “custos legis”, o Ministério Público não tem 
legitimidade para arguir a prescrição em favor de entidade de direito público, em matéria de direito patrimonial. 
 
OJ-SDI1-271 RURÍCOLA. PRESCRIÇÃO. CONTRATO DE EMPREGO EXTINTO. EMENDA 
CONSTITUCIONAL Nº 28/2000. INAPLICABILIDADE (alterada) - DJ 22.11.2005 
O prazo prescricional da pretensão do rurícola, cujo contrato de emprego já se extinguira ao sobrevir a Emenda 
Constitucional nº 28, de 26/05/2000, tenha sido ou não ajuizada a ação trabalhista, prossegue regido pela lei 
vigente ao tempo da extinção do contrato de emprego. 
 
OJ-SDI1-344 FGTS. MULTA DE 40%. DIFERENÇAS DECORRENTES DOS EXPURGOS 
INFLACIONÁRIOS. PRESCRI- ÇÃO. TERMO INICIAL (mantida) – Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 
31.05.2011 
 
O termo inicial do prazo prescricional para o empregado pleitear em juízo diferenças da multa do FGTS, 
decorrentes dos expurgos inflacionários, deu-se com a vigência da Lei Complementar nº 110, em 30.06.01, salvo 
comprovado trânsito em julgado de decisão proferida em ação proposta anteriormente na Justiça Federal, que 
reconheça o direito à atualização do saldo da conta vinculada. 
 
OJ-SDI1-359 SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. SINDICATO. LEGITIMIDADE. PRESCRIÇÃO. 
INTERRUPÇÃO (DJ 14.03.2008) 
A ação movida por sindicato, na qualidade de substituto processual, interrompe a prescrição, ainda que tenha 
sido considerado parte ilegítima “ad causam”. 
 
OJ-SDI1-370 FGTS. MULTA DE 40%. DIFERENÇAS DOS EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. PRESCRIÇÃO. 
INTERRUP- ÇÃO DECORRENTE DE PROTESTOS JUDICIAIS (DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008) 
O ajuizamento de protesto judicial dentro do biênio posterior à Lei Complementar nº 110, de 29.06.2001, 
interrompe a prescrição, sendo irrelevante o transcurso de mais de dois anos da propositura de outra medida 
acautelatória, com o mesmo objetivo, ocorrida antes da vigência da referida lei, pois ainda não iniciado o prazo 
prescricional, conforme disposto na Orientação Jurisprudencial nº 344 da SBDI-I. 
 
OJ-SDI1-375 AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO 
DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO. CONTAGEM (DEJT divulgado em 19, 20 e 22.04.2010) 
A suspensão do contrato de trabalho, em virtude da percepção do auxílio-doença ou da aposentadoria por 
invalidez, não impede a flu- ência da prescrição quinquenal, ressalvada a hipótese de absoluta impossibilidade 
de acesso ao Judiciário. 
 
OJ SBDI I 
392. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AJUIZAMENTO DE PROTESTO JUDICIAL. MARCO INICIAL. 
(republicada em razão de erro material) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016 
O protesto judicial é medida aplicável no processo do trabalho, por força do art. 769 da CLT e do art. 15 do CPC 
de 2015. O ajuizamento da ação, por si só, interrompe o prazo prescricional, em razão da inaplicabilidade do § 2º 
do art. 240 do CPC de 2015 (§ 2º do art. 219 do CPC de 1973), incompatível com o disposto no art. 841 da CLT. 
 
OJ-SDI1-401 PRESCRIÇÃO. MARCO INICIAL. AÇÃO CONDENATÓRIA. TRÂNSITO EM JULGADO DA 
AÇÃO DECLARATÓRIA COM MESMA CAUSA DE PEDIR REMOTA AJUIZADA ANTES DA EXTINÇÃO 
DO CONTRATO DE TRABALHO. (DEJT divulgado em 02, 03 e 04.08.2010) 
O marco inicial da contagem do prazo prescricional para o ajuizamento de ação condenatória, quando advém a 
dispensa do empregado no curso de ação declaratória que possua a mesma causa de pedir remota, é o trânsito 
em julgado da decisão proferida na ação declaratória e não a data da extinção do contrato de trabalho. 
 
OJ-SDI1-417 PRESCRIÇÃO. RURÍCOLA. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 28, DE 26.05.2000. CONTRATO 
DE TRABALHO EM CURSO. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) 
Não há prescrição total ou parcial da pretensão do trabalhador rural que reclama direitos relativos a contrato de 
trabalho que se encontrava em curso à época da promulgação da Emenda Constitucional nº 28, de 26.05.2000, 
desde que ajuizada a demanda no prazo de cinco anos de sua publicação, observada a prescrição bienal. 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TRT-9 (OJs e 
súmulas) 
SÚMULA Nº 6, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
A prescrição das diferenças da multa de 40% do FGTS pela recomposição dos expurgos inflacionários conta-se a 
partir de 30.06.2001, quando publicada a Lei Complementar 110/2001,para os contratos de trabalho extintos até 
aquela data. 
 
SÚMULA Nº 8, DO TRT DA 9ª REGIÃO: 
ACIDENTE DE TRABALHO. DOENÇA OCUPACIONAL. PRESCRIÇÃO.Nos termos da Súmula 278 do STJ o 
prazo prescricional para o ajuizamento de ação indenizatória por acidente de trabalho ou doença ocupacional 
começa a fluir da ciência inequívoca da incapacidade laboral do segurado, que ocorrerá: 
a) a partir da concessão da aposentadoria pelo órgão previdenciário,quando o acidente ou a doença ocupacional 
resultam em aposentadoria por invalidez; 
b) da data em que cessou o auxílio doença/acidente previdenciário,quando há retorno ao trabalho, por alta 
médica; 
c) da data da juntada aos autos de ação indenizatória, do laudo pericial que reconheceu a existência de acidente 
ou doença ocupacional, quando o empregado retorna ao trabalho e continua com sequelas decorrentes do 
infortúnio. 
 
 
SÚMULA Nº 14, DO TRT DA 9ª REGIÃO: 
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. MULTA DE 40% DO 
FGTS. MARCO INICIAL DA PRESCRIÇÃO BIENAL. 
O marco inicial do prazo prescricional para cobrança da multa de 40% sobre os depósitos do FGTS do 
empregado aposentado espontaneamente ocorre com a extinção do contrato de trabalho e não com o trânsito em 
julgado das decisões proferidas pelo STF nas ADIn's 1770-4 e 1721-3, que julgaram inconstitucionais os §§ 1º e 2º 
do art. 453 da CLT. 
 
Prescrição em 
prestações 
sucessivas (art. 
11, § 2º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
 
Sem correspondência 
§ 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de 
prestações sucessivas decorrente de alteração ou 
descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto 
quando o direito à parcela esteja também assegurado por 
preceito de lei. 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
súmulas) 
SUM-199 BANCÁRIO. PRÉ-CONTRATAÇÃO DE HORAS EXTRAS (incorporadas as Orientações 
Jurisprudenciais nºs 48 e 63 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 [...] II - Em se tratando de horas 
extras pré-contratadas, opera-se a prescrição total se a ação não for ajuizada no prazo de cinco anos, a partir da 
data em que foram suprimidas. (ex-OJ nº 63 da SBDI-I - inserida em 14.03.1994) 
 
SUM-275 PRESCRIÇÃO. DESVIO DE FUNÇÃO E REENQUADRAMENTO (incorporada a Orientação 
Jurisprudencial nº 144 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - Na ação que objetive corrigir desvio funcional, a prescrição só alcança as diferenças salariais vencidas no 
período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula nº 275 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 
21.11.2003) II - Em se tratando de pedido de reenquadramento, a prescrição é total, contada da data do 
enquadramento do empregado. (ex-OJ nº 144 da SBDI-I - inserida em 27.11.1998) 
 
SUM-294 PRESCRIÇÃO. ALTERAÇÃO CONTRATUAL. TRABALHADOR URBANO (mantida) - Res. 121/2003, 
DJ 19, 20 e 21.11.2003 Tratando-se de ação que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração 
do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. 
 
SUM-326 COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. PRESCRI- ÇÃO TOTAL (nova redação) - Res. 
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 A pretensão à complementação de aposentadoria jamais 
recebida prescreve em 2 (dois) anos contados da cessação do contrato de trabalho. 
 
SUM-327 COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. DIFEREN- ÇAS. PRESCRIÇÃO PARCIAL (nova 
redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 A pretensão a diferenças de complementação de 
aposentadoria sujeita-se à prescrição parcial e quinquenal, salvo se o pretenso direito decorrer de verbas não 
recebidas no curso da relação de emprego e já alcançadas pela prescrição, à época da propositura da ação. 
 
SUM-373 GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL. CONGELAMENTO. PRESCRIÇÃO PARCIAL (conversão da 
Orientação Jurisprudencial nº 46 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 Tratando-se de pedido de 
diferença de gratificação semestral que teve seu valor congelado, a prescrição aplicável é a parcial. (ex-OJ nº 46 
da SBDI-I - inserida em 29.03.1996) 
 
SUM-409 AÇÃO RESCISÓRIA. PRAZO PRESCRICIONAL. TOTAL OU PARCIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 7º, 
XXIX, DA CF/1988. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL (conversão da Orienta- ção Jurisprudencial nº 119 da 
SBDI-II) - Res. 137/2005, DJ 22, 23 e 24.08.2005 Não procede ação rescisória calcada em violação do art. 7º, XXIX, 
da CF/1988 quando a questão envolve discussão sobre a espécie de prazo prescricional aplicável aos créditos 
trabalhistas, se total ou parcial, porque a matéria tem índole infraconstitucional, construída, na Justiça do 
Trabalho, no plano jurisprudencial. (ex-OJ nº 119 da SBDI-II - DJ 11.08.2003) 
 
SUM-452 DIFERENÇAS SALARIAIS. PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. DESCUMPRIMENTO. CRITÉRIOS 
DE PROMO- ÇÃO NÃO OBSERVADOS. PRESCRIÇÃO PARCIAL. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 
404 da SBDI-I) - Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014 Tratando-se de pedido de pagamento de 
diferenças salariais decorrentes da inobservância dos critérios de promoção estabelecidos em Plano de Cargos e 
Salários criado pela empresa, a prescrição aplicável é a parcial, pois a lesão é sucessiva e se renova mês a mês. 
 
OJ-SDI1-76 SUBSTITUIÇÃO DOS AVANÇOS TRIENAIS POR QÜINQÜÊNIOS. ALTERAÇÃO DO CONTRATO 
 
DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO TOTAL. CEEE (inserido dispositivo) - DJ 20.04.2005 A alteração contratual 
consubstanciada na substituição dos avanços trienais por qüinqüênios decorre de ato único do empregador, 
momento em que começa a fluir o prazo fatal de prescrição. 
 
OJ-SDI1-175 COMISSÕES. ALTERAÇÃO OU SUPRESSÃO. PRESCRIÇÃO TOTAL (nova redação em 
decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 248 da SBDI-I) - DJ 22.11.2005 A supressão das 
comissões, ou a alteração quanto à forma ou ao percentual, em prejuízo do empregado, é suscetível de operar a 
prescri- ção total da ação, nos termos da Súmula nº 294 do TST, em virtude de cuidar-se de parcela não 
assegurada por preceito de lei. 
 
OJ-SDI1-242 PRESCRIÇÃO TOTAL. HORAS EXTRAS. ADICIONAL. INCORPORAÇÃO (inserida em 
20.06.2001) Embora haja previsão legal para o direito à hora extra, inexiste previsão para a incorporação ao 
salário do respectivo adicional, razão pela qual deve incidir a prescrição total. 
 
OJ-SDI1-243 PRESCRIÇÃO TOTAL. PLANOS ECONÔMICOS (inserida em 20.06.2001) Aplicável a prescrição 
total sobre o direito de reclamar diferenças salariais resultantes de planos econômicos. 
 
OJ-SDI1-417 PRESCRIÇÃO. RURÍCOLA. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 28, DE 26.05.2000. CONTRATO DE 
TRABALHO EM CURSO. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) Não há prescrição total ou parcial da 
pretensão do trabalhador rural que reclama direitos relativos a contrato de trabalho que se encontrava em curso 
à época da promulgação da Emenda Constitucional nº 28, de 26.05.2000, desde que ajuizada a demanda no prazo 
de cinco anos de sua publicação, observada a prescrição bienal. 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TRT-9 (OJs e 
súmulas) 
SÚMULA Nº 18, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
DIFERENÇAS DE COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. REVISÃO DO CÁLCULO INICIAL DO 
BENEFÍCIO. APLICAÇÃO DE REGULAMENTO DIVERSO E/OU INTEGRAÇÃO DE PARCELA PAGA 
DURANTE A CONTRATUALIDADE NA BASE DE CÁLCULO DA COMPLEMENTAÇÃO DE 
APOSENTADORIA. PRESCRIÇÃO PARCIAL E QUINQUENAL. 
O pedido de revisão do cálculo inicial do benefício de complementação de aposentadoria, por aplicação de 
regulamento diverso e/ou por integração de parcela paga durante a contratualidade na base de cálculo da 
complementação de aposentadoria, configura pedido de diferenças e está sujeito apenas à prescrição parcial e 
quinquenal. 
 
SÚMULA Nº 28, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO. ALTERAÇÃO CONTRATUAL QUANTO À FORMA DE PAGAMENTO. 
PRESCRIÇÃO PARCIAL. 
O auxílio alimentação fornecido gratuitamente pelo empregador é parcela de caráter salarial, de trato sucessivo,e a alteração contratual decorrente da adesão ao PAT ou previsão em contrário em norma coletiva, quando a 
cláusula mais benéfica já havia se incorporado ao contrato, não desnatura sua natureza salarial, o que atrai a 
incidência da prescrição parcial. 
 
SÚMULA Nº 32, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
APPA. REAJUSTES SALARIAIS DECORRENTES DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. ACT 1993/1994. 
DIFERENÇAS SALARIAIS. PRESCRIÇÃO TOTAL. 
O pedido de diferenças salariais com fundamento em nulidade de negociação coletiva que instituiu reajustes 
diferenciados sujeita-se à prescrição total, pois embora as verbas questionadas sejam periódicas, o que se 
encontra em discussão, previamente, é a alegada nulidade da norma, que deveria ser suscitada no prazo 
prescricional legalmente previsto. 
 
SÚMULA Nº 56, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
BANCÁRIO. HORAS EXTRAS PRÉ-CONTRATADAS DESVINCULADAS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 
E SUPRIMIDAS PELO EMPREGADOR. PRESCRIÇÃO. 
A pretensão de diferenças salariais decorrentes da supressão de horas extras pré-contratadas quando da 
admissão do trabalhador bancário atrai a incidência da prescrição total, conforme inteligência da Súmula 199, 
inciso II, do TST. 
 
SÚMULA Nº 57, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
COPEL. SUPRESSÃO DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. VERBA PREVISTA EM NORMA 
COLETIVA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL TOTAL. 
 
A supressão do adicional por tempo de serviço pelo ACT 1998/1999 caracteriza alteração contratual de vantagem 
não assegurada por lei, atraindo a prescrição quinquenal total, na forma da primeira parte da Súmula nº 294 do 
TST. 
 
SÚMULA Nº 58, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
SANEPAR. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. ANUÊNIO. SUPRESSÃO. PARCELA INSTITUÍDA E 
EXTINTA POR NORMA COLETIVA. PRESCRIÇÃO TOTAL. 
O adicional por tempo de serviço foi instituído pelo ACT 1986/1987, extinto pelo ACT 1996/1997 e 
regulamentado pelas normas internas da reclamada (GRH/113 de 25/02/1987 e RHU/012, de 30.6.1992). Nesse 
contexto, tratando-se de pedido de prestações sucessivas decorrentes de alteração do pactuado quanto ao 
pagamento de parcela não assegurada por preceito de lei, a prescrição é total, na forma da Súmula nº 294 do TST. 
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR 
 
 
 
 
Multa por 
ausência de 
registro em CTPS 
(art. 47, §§ 1º e 2º, 
e 47-A, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
Art. 47 - A emprêsa que mantiver empregado não 
registrado nos têrmos do art. 41 e seu parágrafo 
único, incorrerá na multa de valor igual a 1 (um) 
salário-mínimo regional, por empregado não regi 
strado, acrescido de igual valor em cada 
reincidência. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 
229, de 28.2.1967) 
Parágrafo único. As demais infrações referentes ao 
registro de empregados sujeitarão a emprêsa à 
multa de valor igual à metade do salário-mínimo 
regional, dobrada na reincidência. (Parágrafo 
incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
Art. 47. O empregador que mantiver empregado não 
registrado nos termos do art. 41 desta Consolidação ficará 
sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por 
empregado não registrado, acrescido de igual valor em 
cada reincidência. 
§ 1º Especificamente quanto à infração a que se refere o 
caput deste artigo, o valor final da multa aplicada será de 
R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado, 
quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno 
porte. 
§ 2º A infração de que trata o caput deste artigo constitui 
exceção ao critério da dupla visita. 
Art. 47-A. Na hipótese de não serem informados os dados a 
que se refere o parágrafo único do art. 41 desta 
Consolidação, o empregador ficará sujeito à multa de R$ 
600,00 (seiscentos reais) por empregado prejudicado. 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
súmulas) 
SÚMULA Nº 12 DO TST. CARTEIRA PROFISSIONAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de 
jure", mas apenas "juris tantum". 
 
PN-98 da SDC RETENÇÃO DA CTPS. INDENIZAÇÃO (positivo) 
Será devida ao empregado a indenização correspondente a 1 (um) dia de salário, por dia de atraso, pela retenção 
de sua carteira profissional após o prazo de 48 horas. 
 
PN-105 da SDC ANOTAÇÃO NA CARTEIRA PROFISSIONAL (positivo) 
As empresas ficam obrigadas a anotar na carteira de trabalho a função efetivamente exercida pelo empregado, 
observada a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). 
JORNADA 
 
 
 
Horas in itinere 
(art. 58, § 2º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado até o 
local de trabalho e para o seu retorno, por 
qualquer meio de transporte, não será computado 
na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se 
de local de difícil acesso ou não servido por 
transporte público, o empregador fornecer a 
condução. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, 
de 19.6.2001) 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua 
residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e 
para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de 
transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não 
será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo 
à disposição do empregador. 
Comentários dos 
Ministros do TST 
- “Eliminação de horas itinerantes” 
NT DIEESE [NOTA TÉCNICA nº 178 – maio/2017] 
 
Elimina a remuneração do tempo despendido para deslocamento até o posto de trabalho dentro da empresa 
ou em empresa de difícil acesso (horas in itinere). Define que o “tempo despendido pelo empregado desde a 
sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer 
meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não 
 
ser tempo à disposição do empregador”. 
 
Pela CLT, o tempo de deslocamento até o local de trabalho, em transporte fornecido pelo empregador, nos casos 
em que a empresa fica em local de difícil acesso e sem oferta de transporte público, é considerado como hora 
trabalhada. 
 
Pelo PLC 38/2017, além dessas horas não serem mais contabilizadas na jornada de trabalho e, portanto, na 
remuneração do trabalhador, o termo “ocupação do posto de trabalho” deixa margem à interpretação de que o 
tempo gasto entre a chegada à portaria da empresa até o posto de trabalho também não será considerado como 
hora trabalhada. 
 
NT DIAP [BOLETIM DO DIAP – Nº 306 – ENCARTE] 
 
HOJE 
- O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de 
transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou 
não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. 
 
PROPOSTA 
- O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para 
o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será 
computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. 
- Dispositivo: § 2º do art. 58, constante no artigo 1º do PLC 38/2017. 
 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
súmulas) 
Súmula nº 90 do TST 
HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO (incorporadas as Súmulas nºs 324 e 325 e as Orientações 
Jurisprudenciais nºs 50 e 236 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de 
difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de 
trabalho. (ex-Súmula nº 90 - RA 80/1978, DJ 10.11.1978) 
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte 
público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere". (ex-OJ nº 50 da SBDI-1 - inserida 
em 01.02.1995) 
III - A mera insuficiência de transportepúblico não enseja o pagamento de horas "in itinere". (ex-Súmula nº 324 – 
Res. 16/1993, DJ 21.12.1993) 
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in 
itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. (ex-Súmula nº 325 – Res. 
17/1993, DJ 21.12.1993) 
V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a 
jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. (ex-OJ nº 236 da 
SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) 
 
Súmula nº 320 do TST 
HORAS "IN ITINERE". OBRIGATORIEDADE DE CÔMPUTO NA JORNADA DE TRABALHO (mantida) - 
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo transporte fornecido, para local de difícil 
acesso ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas "in itinere". 
 
OJ SBDI I 
236. HORAS "IN ITINERE". HORAS EXTRAS. ADICIONAL DEVIDO (cancelada em decorrência da nova 
redação conferida à Súmula nº 90) - DJ 20.04.2005 
Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada 
legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. 
 
OJ SBDI I Transitória 
36. HORA "IN ITINERE". TEMPO GASTO ENTRE A PORTARIA DA EMPRESA E O LOCAL DO SERVIÇO. 
DEVIDA. AÇOMINAS. (mantida) – Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
Configura-se como hora "in itinere" o tempo gasto pelo obreiro para alcançar seu local de trabalho a partir da 
 
portaria da Açominas. (ex-OJ nº 98 da SDI-1 - inserida em 30.05.97) 
 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TRT-9 (OJs e 
súmulas) 
SÚMULA 25 DO TRT-9 
HORAS IN ITINERE. TEMPO À DISPOSIÇÃO. INVALIDADE DE NORMA COLETIVA QUE ALTERE A 
NATUREZA JURÍDICA. É inválida a norma coletiva que altera a natureza salarial das horas in itinere ou limita 
o seu pagamento como tempo à disposição do empregador e como hora extraordinária (hora normal mais o 
adicional) quando implicar excesso ao limite máximo diário ou semanal, ressalvada a hipótese prevista no § 3º 
do art. 58 da CLT. 
Precedentes: RO-01406-2014-073-09-00-4, RO-00862-2015-562-09-00-5; RO-00372-2015-562-09-00-9. 
 
SÚMULA Nº 39, DO TRT DA 9ª REGIÃO 
HORAS IN ITINERE FIXADAS EM NORMA COLETIVA. VALIDADE CONDICIONADA À 
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. 
Considera-se válida a disposição prevista em convenção ou acordo coletivo que estabelece o pagamento de 
número fixo de horas in itinere, desde que o tempo previsto na cláusula normativa corresponda a, no mínimo, 
50% do tempo efetivamente gasto pelo empregado no trajeto, em atenção aos princípios da proporcionalidade e 
razoabilidade. Exemplificativamente, se a norma coletiva fixa 1 hora diária in itinere, considera-se válida desde 
que o tempo efetivamente despendido pelo empregado no trajeto não exceda 2 horas diárias. (ex-Tese Jurídica 
Prevalecente 3) 
 
Jornada in itinere 
para 
microempresas e 
empresas de 
pequeno porte 
(art. 58, § 3º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
§ 3º Poderão ser fixados, para as microempresas e 
empresas de pequeno porte, por meio de acordo 
ou convenção coletiva, em caso de transporte 
fornecido pelo empregador, em local de difícil 
acesso ou não servido por transporte público, o 
tempo médio despendido pelo empregado, bem 
como a forma e a natureza da remuneração. 
(Incluído pela Lei Complementar nº 123, de 2006) 
 
Revogado 
 
Trabalho em 
regime de tempo 
parcial (art. 58-A, 
CLT) 
Redação anterior Nova redação 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de 
tempo parcial aquele cuja duração não exceda a 
vinte e cinco horas semanais. (Incluído pela 
Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
 
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo 
parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas 
semanais, sem a possibilidade de horas suplementares 
semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a 
vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de 
acréscimo de até seis horas suplementares semanais. 
Comentários dos 
Ministros do TST 
- “Alargamento do trabalho em tempo parcial”. 
NT DIEESE [NOTA TÉCNICA nº178- maio/2017] 
 
Amplia o contrato de trabalho em tempo parcial, alterando o limite atual de até 25 horas semanais para 30 horas 
semanais, sem possibilidade de horas suplementares. Entretanto, em contratos de até 26 horas semanais, poderão 
ser realizadas 6 horas extras semanais, que deverão ser compensadas até a semana subsequente ou pagas no mês 
subsequente. Revoga o dispositivo que estabelece proporcionalidade de dias de férias de acordo com faixas de 
jornada de trabalho semanal, estabelecendo as férias de 30 dias. Os salários continuam calculados de forma 
proporcional à quantidade de horas contratadas. 
 
A ampliação dessa modalidade de contratação impõe aos trabalhadores uma “subutilização da força de 
trabalho”, muitas vezes determinada pelas condições sociais e culturais, e atinge, principalmente, jovens e 
mulheres e resulta em rendimentos inferiores. A elevação do limite da jornada em tempo parcial para 30 horas 
torna mais atrativa para as empresas a substituição de trabalhadores em tempo integral por tempo parcial. Há 
ainda o risco de que a fixação do limite do contrato em tempo parcial em 30 horas semanais possa precarizar os 
contratos de trabalho de categorias que têm jornadas inferiores a 40 horas semanais. 
 
NT DIAP [BOLETIM DO DIAP – Nº 306 – ENCARTE] 
 
HOJE 
- Duração não exceda a vinte e cinco horas semanais. 
- O salário pago ao empregado sob regime de tempo parcial é proporcional a sua jornada, em relação ao 
 
empregado que cumpre, nas mesmas funções, tempo integral. 
- Lei Complementar nº 150/2015, o empregado doméstico também pode se submeter ao trabalho em regime de 
tempo parcial. 
 
PROPOSTA 
- Duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, 
aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas 
suplementares semanais. 
- Dispositivo: art. 58-A do PLC 38/2017. 
 
[BOLETIM DO DIAP – nº 304] 
 
O projeto altera essa modalidade de contrato de 25 para 30 horas semanais, com horas extras de até 26 horas 
semanais. Correspondendo a até “73% daquelas admitidas no contrato de trabalho a tempo integral”. 
 
O artigo 58-A da CLT determina que a duração da jornada parcial não exceda 25 horas semanais. De modo que a 
jornada máxima admitida, nesse contrato, corresponda a aproximadamente 57% do contrato de tempo integral, 
considerando a jornada constitucional de 44 horas semanais. 
 
Assim, a diferença entre o contrato parcial e o integral é tênue. “Se, contratando por tempo parcial, o 
empregador puder contar com empregados que trabalharão mais que 2/3 da jornada de empregados do regime 
integral, por óbvio haverá enorme encorajamento [aos empregadores] à substituição de empregados em regime 
integral”. 
 
Remuneração por 
trabalho 
extraordinário no 
trabalho a tempo 
parcial (art. 58-A, 
§ 3º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
 
Sem correspondência 
 
§ 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal 
normal serão pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta 
por cento) sobre o salário-hora normal. 
Jornada 
extraordinária no 
trabalho a tempo 
parcial (art. 58-A, 
§ 4º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
 
 
Sem correspondência 
§ 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de 
tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte e 
seis horas semanais, as horas suplementares a este 
quantitativo serão consideradas horas extras para fins do 
pagamento estipulado no § 3º, estando também limitadas a 
seis horas suplementares semanais. 
Compensação dejornada sem 
negociação 
coletiva no 
trabalho a tempo 
parcial (art. 58-A, 
§ 5º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
 
Sem correspondência 
§ 5º As horas suplementares da jornada de trabalho normal 
poderão ser compensadas diretamente até a semana 
imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser 
feita a sua quitação na folha de pagamento do mês 
subsequente, caso não sejam compensadas. 
Parecer OAB 
nacional 
A sobrejornada do empregado poderá ser compensada até a semana seguinte à sua realização, sem necessidade 
de negociação coletiva de trabalho, o que caracteriza violação à Constituição Federal, na medida em que esta 
determina “a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de 
trabalho” (art. 7º, XIII), nunca diretamente. 
 
INCONSTITUCIONAL - PREVISÃO CONSTITUCIONAL 
Abono de férias 
no trabalho a 
tempo parcial 
(art. 58-A, § 6º, 
CLT) 
Redação anterior Nova redação 
 
Sem correspondência 
§ 6º É facultado ao empregado contratado sob regime de 
tempo parcial converter um terço do período de férias a 
que tiver direito em abono pecuniário. 
Férias no 
trabalho a tempo 
parcial (art. 58-A, 
Redação anterior Nova redação 
 
Sem correspondência 
§ 7º As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo 
disposto no art. 130 desta Consolidação. 
 
§ 7º, CLT) 
Prorrogação 
habitual da 
jornada de 
trabalho 
mediante acordo 
(art. 59, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser 
acrescida de horas suplementares, em número não 
excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito 
entre empregador e empregado, ou mediante 
contrato coletivo de trabalho. 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida 
de horas extras, em número não excedente de duas, por 
acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo 
de trabalho. 
Parecer OAB 
nacional 
Permite a instituição de regime ordinário de prorrogação de jornada (o que viola o artigo 7 inc XIII da 
Constituição Federa. O trabalho em sobrejornada deveria ser sempre excepcional, jamais mediante pactuação de 
sua realização cotidiana. 
 
INCONSTITUCIONAL - PREVISÃO CONSTITUCIONAL 
Comentários dos 
Ministros do TST 
- “alargamento de fórmulas extintivas de horas extras, mas sem maiores garantias jurídicas, tal como ocorre com 
o regime compensatório mensal meramente tácito e o banco de horas até seis meses meramente bilateral”. 
 
NT DIEESE [NOTA TÉCNICA nº 178 – maio/2017] 
 
Altera os mecanismos para uso da hora extra. Altera o texto atual de “mediante acordo escrito entre 
empregador e empregado” para “por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho”, ou 
seja, exclui a necessidade de o acordo ser por escrito. Altera também o termo “duração normal do trabalho” por 
“duração diária do trabalho” e permite a realização de duas horas extras mesmo para aqueles trabalhadores que 
realizam a compensação de 4 horas do sábado ao longo da semana (jornada inglesa = 8h48 minutos diários), 
extrapolando as 8 horas diárias acrescidas de 2 horas extras como limite da jornada de trabalho. 
 
Na CLT, existe a possibilidade de ampliar a jornada além do limite legal ou acordado, devido à “necessidade 
imperiosa” (motivo de força maior, conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo 
manifesto). Nesse caso, era exigido informar a situação à autoridade competente em até 10 dias ou justificá-la no 
momento da fiscalização, se esta ocorresse antes desse prazo. No PLC 38/2017, essa exigência foi retirada. 
 
 O mecanismo de horas extras é largamente utilizado no Brasil. Por um lado, é uma ferramenta que possibilita a 
flexibilização da jornada de trabalho e tem como limite apenas as 2 horas extras diárias e o custo adicional sobre 
as horas trabalhadas a mais. Por outro lado, o fato de os salários serem bastante baixos no Brasil faz com que o 
trabalhador aceite realizar horas extras com alguma habitualidade, para compor a renda. 
 
Da maneira como prevê o PLC 38/2017, a jornada diária poderá extrapolar o limite de 10 horas (8 horas de 
trabalho + 2 horas extras), ao ignorar a compensação da jornada de trabalho aos sábados, organizada na chamada 
“jornada inglesa” (8h48m). O projeto exime o empregador de comunicar à autoridade competente a ocorrência 
de horas extras no caso da necessidade imperiosa de ultrapassar o limite legal e de justificá-la quando houver 
fiscalização. 
 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
súmulas) 
SUM-63FUNDO DE GARANTIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao 
empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais. 
 
SUM-102 BANCÁRIO. CARGO DE CONFIANÇA (mantida) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 
31.05.2011 
I - A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, 
dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista 
ou de embargos. (ex-Súmula nº 204 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) II - O bancário que exerce a 
função a que se refere o § 2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a um terço de seu salário já tem 
remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes de seis. (ex-Súmula nº 166 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e 
DJ 15.10.1982) III - Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, § 2º, da CLT são devidas 
as 7ª e 8ª horas, como extras, no período em que se verificar o pagamento a menor da gratificação de 1/3. (ex-OJ 
nº 288 da SBDI-I - DJ 11.08.2003) IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de 
trabalho de 8 (oito) horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava. (ex-Súmula nº 232- RA 14/1985, 
DJ 19.09.1985) V - O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de 
confiança, não se enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do art. 224 da CLT. (ex-OJ nº 222 da SBDI-I - 
inserida em 20.06.2001) VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se 
 
perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior 
responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta. (exSúmula nº 102 - RA 66/1980, DJ 
18.06.1980 e republicada DJ 14.07.1980) VII - O bancário exercente de função de confiança, que percebe a 
gratificação não inferior ao terço legal, ainda que norma coletiva contemple percentual superior, não tem direito 
às sétima e oitava horas como extras, mas tão somente às diferenças de gratificação de função, se postuladas. (ex-
OJ nº 15 da SBDI-I - inserida em 14.03.1994) 
 
SUM-113 BANCÁRIO. SÁBADO. DIA ÚTIL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do 
pagamento de horas extras habituais em sua remuneração. 
 
SUM-115 HORAS EXTRAS. GRATIFICAÇÕES SEMESTRAIS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 
O valor das horas extras habituais integra a remuneração do trabalhador para o cálculo das gratificações 
semestrais. 
 
SUM-118 JORNADA DE TRABALHO. HORAS EXTRAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à 
disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada. 
 
SUM-124 BANCÁRIO. SALÁRIO-HORA. DIVISOR (alterada em razão do julgamento do processo TST-IRR 
849-83.2013.5.03.0138) - Res. 219/2017, DEJT divulgado em 28, 29 e 30.06.2017 – republicada - DEJT divulgado em 
12, 13 e 14.07.2017 
I - o divisor aplicável para o cálculo das horasextras do bancário será: a) 180, para os empregados submetidos à 
jornada de seis horas prevista no caput do art. 224 da CLT; b) 220, para os empregados submetidos à jornada de 
oito horas, nos termos do § 2º do art. 224 da CLT. II – Ressalvam-se da aplicação do item anterior as decisões de 
mérito sobre o tema, qualquer que seja o seu teor, emanadas de Turma do TST ou da SBDI-I, no período de 
27/09/2012 até 21/11/2016, conforme a modulação aprovada no precedente obrigatório firmado no Incidente de 
Recursos de Revista Repetitivos nº TST-IRR-849- 83.2013.5.03.0138, DEJT 19.12.2016. 
 
SUM-132 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (incorporadas as Orientações 
Jurisprudenciais nºs 174 e 267 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras 
(ex-Prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ 15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-I - 
inserida em 27.09.2002) II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, 
razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. (ex-OJ nº 174 
da SBDI-I - inserida em 08.11.2000) 
 
SUM-172 REPOUSO REMUNERADO. HORAS EXTRAS. CÁLCULO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 
Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas (ex-Prejulgado nº 52). 
 
SUM-199 BANCÁRIO. PRÉ-CONTRATAÇÃO DE HORAS EXTRAS (incorporadas as Orientações 
Jurisprudenciais nºs 48 e 63 da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - A contratação do serviço suplementar, quando da admissão do trabalhador bancário, é nula. Os valores assim 
ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo devidas as horas extras com o adicional de, no mínimo, 
50% (cinqüenta por cento), as quais não configuram pré-contratação, se pactuadas após a admissão do bancário. 
(ex-Súmula nº 199 – alterada pela Res. 41/1995, DJ 21.02.1995 - e ex-OJ nº 48 da SBDI-I - inserida em 25.11.1996) II 
- Em se tratando de horas extras pré-contratadas, opera-se a prescrição total se a ação não for ajuizada no prazo 
de cinco anos, a partir da data em que foram suprimidas. (ex-OJ nº 63 da SBDI-I - inserida em 14.03.1994) 
 
SUM-226 BANCÁRIO. GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. INTEGRAÇÃO NO CÁLCULO DAS 
HORAS EXTRAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A gratificação por tempo de serviço integra o cálculo das horas extras. 
 
SUM-291 HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO (nova redação em 
decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 10700-45.2007.5.22.0101) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 
27, 30 e 31.05.2011 
 
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante 
pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês 
das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação 
de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) 
meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. 
 
SUM-340 COMISSIONISTA. HORAS EXTRAS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no 
mínimo, 50% (cinqüenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões 
recebidas no mês, considerando-se como divisor o nú- mero de horas efetivamente trabalhadas. 
 
SUM-347 HORAS EXTRAS HABITUAIS. APURAÇÃO. MÉDIA FÍSICA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 
O cálculo do valor das horas extras habituais, para efeito de reflexos em verbas trabalhistas, observará o número 
de horas efetivamente prestadas e a ele aplica-se o valor do salário-hora da época do pagamento daquelas 
verbas. 
 
Súmula nº 376 do TST 
HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS (conversão das Orientações Jurisprudenciais 
nºs 89 e 117 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as 
horas trabalhadas. (ex-OJ nº 117 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997) 
II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres trabalhistas, 
independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT. (ex-OJ nº 89 da SBDI-1 - inserida em 
28.04.1997) 
 
SUM-423 TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO 
MEDIANTE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. VALIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 169 da 
SBDI-I) - Res. 139/2006 – DJ 10, 11 e 13.10.2006 
Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os 
empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas 
como extras. 
 
OJ-SDI1-275 TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. HORISTA. HORAS EXTRAS E ADICIONAL. 
DEVIDOS (inserida em 27.09.2002) Inexistindo instrumento coletivo fixando jornada diversa, o empregado 
horista submetido a turno ininterrupto de revezamento faz jus ao pagamento das horas extraordinárias 
laboradas além da 6ª, bem como ao respectivo adicional. 
 
OJ-SDI1-397 COMISSIONISTA MISTO. HORAS EXTRAS. BASE DE CÁLCULO. APLICAÇÃO DA SÚMULA N.º 
340 DO TST. (DEJT divulgado em 02, 03 e 04.08.2010) O empregado que recebe remuneração mista, ou seja, uma 
parte fixa e outra variável, tem direito a horas extras pelo trabalho em sobrejornada. Em relação à parte fixa, são 
devidas as horas simples acrescidas do adicional de horas extras. Em relação à parte variável, é devido somente o 
adicional de horas extras, aplicando-se à hipótese o disposto na Súmula n.º 340 do TST. 
 
OJ-SDI1-415 HORAS EXTRAS. RECONHECIMENTO EM JUÍ- ZO. CRITÉRIO DE DEDUÇÃO/ABATIMENTO 
DOS VALORES COMPROVADAMENTE PAGOS NO CURSO DO CONTRATO DE TRABALHO. (DEJT 
divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) A dedução das horas extras comprovadamente pagas daquelas reconhecidas 
em juízo não pode ser limitada ao mês de apuração, devendo ser integral e aferida pelo total das horas 
extraordinárias quitadas durante o período imprescrito do contrato de trabalho. 
 
Remuneração por 
trabalho 
extraordinário 
(art. 59, § 1º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
§ 1º - Do acordo ou do contrato coletivo de 
trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a 
importância da remuneração da hora suplementar, 
que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) 
superior à da hora normal. 
§ 1º A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% 
(cinquenta por cento) superior à da hora normal. 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
Súmula nº 264 do TST 
HORA SUPLEMENTAR. CÁLCULO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza 
 
súmulas) salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa. 
 
Súmula nº 347 do TST 
HORAS EXTRAS HABITUAIS. APURAÇÃO. MÉDIA FÍSICA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O cálculo do valor das horas extras habituais, para efeito de reflexos em verbas trabalhistas, observará o número 
de horas efetivamente prestadas e a ele aplica-se o valor do salário-hora da época do pagamento daquelas 
verbas. 
 
OJ SBDI I 
47. HORA EXTRA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO (alterada) – Res. 148/2008, DJ 
04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008 
A base de cálculo da hora extra é o resultado da soma do salário contratual mais o adicional de insalubridade. 
 
OJ SBDI I 
97. HORAS EXTRAS. ADICIONAL NOTURNO. BASE DE CÁLCULO (inserida em 30.05.1997) 
O adicional noturno integra a base decálculo das horas extras prestadas no período noturno. 
 
OJ-SDI1-206 PROFESSOR. HORAS EXTRAS. ADICIONAL DE 50% (inserida em 08.11.2000) 
Excedida a jornada máxima (art. 318 da CLT), as horas excedentes devem ser remuneradas com o adicional de, 
no mínimo, 50% (art. 7º, XVI, CF/1988). 
 
OJ-SDI1-233 HORAS EXTRAS. COMPROVAÇÃO DE PARTE DO PERÍODO ALEGADO (nova redação) - DJ 
20.04.2005 
A decisão que defere horas extras com base em prova oral ou documental não ficará limitada ao tempo por ela 
abrangido, desde que o julgador fique convencido de que o procedimento questionado superou aquele período. 
 
OJ-SDI1-235 HORAS EXTRAS. SALÁRIO POR PRODUÇÃO (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno 
realizada em 16.04.2012) – Res. 182/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e 23.04.2012 
O empregado que recebe salário por produção e trabalha em sobrejornada tem direito à percepção apenas do 
adicional de horas extras, exceto no caso do empregado cortador de cana, a quem é devido o pagamento das 
horas extras e do adicional respectivo. 
 
Pagamento das 
horas não 
compensadas no 
regime de banco 
de horas (art. 59, § 
3º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de 
trabalho sem que tenha havido a compensação 
integral da jornada extraordinária, na forma do 
parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao 
pagamento das horas extras não compensadas, 
calculadas sobre o valor da remuneração na data 
da rescisão. (Incluído pela Lei nº 9.601, de 
21.1.1998) 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem 
que tenha havido a compensação integral da jornada 
extraordinária, na forma dos §§ 2º e 5º deste artigo, o 
trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não 
compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na 
data da rescisão. 
Horas extras em 
regime de 
trabalho a tempo 
parcial (art. 59, § 
4º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
§ 4º Os empregados sob o regime de tempo parcial 
não poderão prestar horas extras. (Incluído pela 
Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
 
§ 4º (Revogado). 
Comentários dos 
Ministros do TST 
- “Permissão para a prestação de horas extras no regime de tempo parcial”. 
Ampliação do 
banco de horas 
(art. 59, § 5º, CLT) 
Redação anterior Redação atual 
 
Sem correspondência 
 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo 
poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde 
que a compensação ocorra no período máximo de seis 
meses. 
Parecer OAB 
nacional 
Instituição do banco de horas mediante acordo individual escrito, com compensação em até seis meses, o que 
constitui violação à Constituição Federal, na medida em que esta determina “a compensação de horários e a 
redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho” (art. 7º, XIII), jamais por acordo direito 
entre empregado e empregador. 
 
INCONSTITUCIONAL - PREVISAO CONSTITUCIONAL 
 
 
NT MPT nº8/2017 O § 59 do art. 59 da CLT permite que a prática de banco de horas, com jornada superior ao limite constitucional, 
mediante compensação em outro dia, seja acordado individualmente entre empregado e empregador, desde que 
a compensação ocorra no prazo de 6 (seis) meses. O § 69, por sua vez, permite que esse regime de jornada seja 
acordado tacitamente, se a compensação ocorrer no mesmo mês: 
 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, 
por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
(...) §2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o 
excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que 
não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja 
ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. (...) 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 25 deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde 
que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. 
§ 6º É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a 
compensação no mesmo mês. 
 
São inconstitucionais os §§ 5º e 6º, na medida em que permitem a compensação de jornada por acordo 
individual, escrito ou tácito, entre empregado e empregador. 
 
O art. 79, xill, da Constituição, prevê "duração do trabalho normal nõo superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de 
trabalho". Portanto, a norma constitucional somente admite a compensação de jornada (extrapolamento do 
limite de 8 horas em um dia, com redução proporcional em outro dia de trabalho), mediante negociação 
coletiva. 
 
Comentários dos 
Ministros do TST 
- “Banco de horas por mero acordo escrito eliminando as respectivas horas extras”. 
 
- “alargamento de fórmulas extintivas de horas extras, mas sem maiores garantias jurídicas, tal como ocorre com 
o regime compensatório mensal meramente tácito e o banco de horas até seis meses meramente bilateral”. 
 
NT DIEESE [NOTA TÉCNICA nº 178 – maio/2017] 
 
Negociação individual para rescisão de contrato de trabalho e compensação da jornada de trabalho. Estabelece 
a rescisão do contrato de trabalho de “comum acordo” entre empregado e empregador e a possibilidade de 
negociação individual dos termos da compensação de jornada por meio do banco de horas. 
 
Esse dispositivo reforça a valorização da negociação individual, afasta o sindicato da solução dos conflitos 
trabalhistas e deixa os trabalhadores mais vulneráveis diante das empresas. 
 
[...] 
 
Estabelece compensação de jornada por acordo individual (banco de horas): estabelece a possibilidade de 
acordo de banco de horas por meio de acordo individual escrito, desde que a 8 compensação ocorra, no máximo, 
no período de 6 meses, contrariando a Súmula 85 do TST que exige negociação coletiva. Também estabelece que 
a compensação da jornada de trabalho pode ser realizada por meio de acordos individuais, tácitos ou escritos, 
mas, nesse caso, a compensação deve ser realizada dentro do mesmo mês. 
 
Atualmente, sobre o banco de horas, a CLT prevê que “Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por 
força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela 
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, a soma 
das jornadas semanais de trabalho previstas nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias”. 
 
Apesar de o banco de horas ter sido criado, na década de 1990, como forma de flexibilização da jornada de 
trabalho e redução dos custos com pagamento de horas extras pelas empresas, o movimento sindical conseguiu 
condicionar sua pactuação mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho. Em muitas negociações coletivas 
sobre esse tema, os termos do acordo foram firmados com regras mais benéficas para o trabalhador do que o 
previsto na lei. 
 
 
Com a possibilidade de estabelecimento do banco de horas por meio de acordo individual, a estratégia utilizada 
pelas entidades sindicais para minorar os efeitos dessa forma de compensação de jornada poderá ser 
desarticulada. Existe, inclusive, a probabilidade de estabelecimento de condições distintas para os diversos 
trabalhadores e setores de uma mesma empresa. 
 
Em 2000, foi definida, em uma normatização do TST, a possibilidade de acordos individuais para estabelecer o 
regime de compensação de horas, desde que não houvesse nenhuma cláusula em acordo ou convenção coletiva 
em sentido contrário. No entanto, em 2016, a Súmula 85 do TST excluiu dessa regra a modalidade de banco de 
horas. Como a Constituição Federal prevê a necessidade de Acordos ou ConvençõesColetivas para 
compensação de jornada, essa regra seria inconstitucional. 
 
NT DIAP [BOLETIM DO DIAP – Nº 306 – ENCARTE] 
 
HOJE 
- Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de convenção ou acordo coletivo de trabalho, o 
excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não 
exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja 
ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. 
- Lei nº 9.601/1998, art. 59, § 2º. 
 
PROPOSTA 
- O banco de horas poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no 
período máximo de seis meses. 
- Banco de horas anual através de convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho. 
- Dispositivo: Art. 59, § 5º do PLC 38/2017. 
 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
súmulas) 
Súmula nº 85 do TST 
COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item VI) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016 
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou 
convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido 
contrário. (ex-OJ nº 182 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada 
mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se 
não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda 
parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as 
horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto 
àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. (ex-OJ 
nº 220 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) 
V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de 
horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva. 
VI - Não é válido acordo de compensação de jornada em atividade insalubre, ainda que estipulado em norma 
coletiva, sem a necessária inspeção prévia e permissão da autoridade competente, na forma do art. 60 da CLT. 
 
Compensação 
mensal de 
jornada (art. 59, § 
6º, CLT) 
Redação anterior Nova redação 
Sem correspondência § 6º É lícito o regime de compensação de jornada 
estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a 
compensação no mesmo mês. 
Parecer OAB 
nacional 
Prevê-se modalidade de compensação de jornada, mediante acordo individual, inclusive tácito, para 
sobrejornada a ser compensada no mesmo mês de prestação do trabalho, violando a Constituição Federal, 
quando esta determina “a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção 
coletiva de trabalho” (art. 7º, XIII), sem possibilitar, portanto, acordo individual, muito menos tácito. 
 
INCONSTITUCIONAL - PREVISÃO CONSTITUCIONAL 
NT MPT nº8/2017 Vide comentário ao art. 59, §5º. 
Comentários dos - “Regime de compensação de horários por intermédio do mero acordo tácito ao invés de acordo escrito, 
 
Ministros do TST eliminando as respectivas horas extras”. 
 
- “alargamento de fórmulas extintivas de horas extras, mas sem maiores garantias jurídicas, tal como ocorre com 
o regime compensatório mensal meramente tácito e o banco de horas até seis meses meramente bilateral”. 
 
NT DIAP [BOLETIM DO DIAP – Nº 306 – ENCARTE] 
 
- A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 
(duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. 
 
PROPOSTA 
- Horas extras diárias e regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, 
para a compensação no mesmo mês. 
- Dispositivo: Art. 59, § 6º do PLC 38/2017. 
 
Correspondentes 
jurisprudenciais 
TST (OJs e 
súmulas) 
Súmula nº 85 do TST 
COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item VI) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016 
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou 
convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido 
contrário. (ex-OJ nº 182 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada 
mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se 
não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda 
parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as 
horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto 
àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. (ex-OJ 
nº 220 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) 
V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de 
horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva. 
VI - Não é válido acordo de compensação de jornada em atividade insalubre, ainda que estipulado em norma 
coletiva, sem a necessária inspeção prévia e permissão da autoridade competente, na forma do art. 60 da CLT. 
 
OJ-SDI1-323 ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA. “SEMANA ESPANHOLA”. VALIDADE (DJ 
09.12.2003) É válido o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada "semana 
espanhola", que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em outra, não violando os arts. 59, § 
2º, da CLT e 7º, XIII, da CF/1988 o seu ajuste mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho 
 
 
 
 
Jornada 12X36 
(art. 59-A e 
parágrafo único 
CLT) 
Redação anterior Nova redação 
 
 
 
Sem correspondência 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta 
Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo 
individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo 
de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas 
seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, 
observados ou indenizados os intervalos para repouso e 
alimentação. 
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo 
horário previsto no caput deste artigo abrange os 
pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e 
pelo descanso em feriados, e serão considerados 
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho 
noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do 
art. 73 desta Consolidação. 
Parecer OAB 
nacional 
Instituição do regime de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, até mesmo por mero acordo individual, com 
possibilidade de indenização do período de repouso, o que representa violação ao art. 7º, XIII, da Constituição 
Federal, ao excluir a exigência da negociação coletiva, e aos arts. 1º, IV (valor social do trabalho), ao negar direito 
ao descanso e remuneração, indenizando o período de descanso suprimido, e 7º, XXII (redução dos riscos 
 
inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança), pois impõe jornada extenuante sem 
qualquer descanso, incompatível com a higidez física e mental de um trabalhador. Além disso, o projeto 
pretende considerar como já compensados o descanso semanal remunerado, os feriados

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