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1 
 
O Núcleo Celular e Suas Principais Características 
 
Beatriz Fraga, Daniela Guerin, Matheus Marques, Murilo Maciel. 
Departamento de Ciências Biológicas. Univ Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- 
Campus de Assis. Av. Dom Antonio, 2100. Parque Universitário. CEP 19806-900, Assis, SP. 
Palavras-chave: Cromossomos, DNA, Divisão, Eucariontes, Procariontes. 
 
Existem células eucariontes e procariontes. (Figura 1). Os procariontes são organismos 
que não possuem núcleo celular nem outras estruturas organizadas. Já os eucariontes (desde 
fungos até animais e vegetais) possuem um núcleo celular, a maior organela encontrada no 
citoplasma, estrutura envolta por uma membrana, que protege o DNA. Essa membrana é 
chamada de carioteca, perfurada por milhares de poros para entrada e saída de substâncias, 
controlada por válvulas que controlam o que entra e sai do núcleo, tem composição 
semelhante à da membrana plasmática (dupla camada lipoproteica). 
 
Figura 1: Célula eucarionte e célula procarionte. 
Na maioria das células, o núcleo é único, esférico e tem posição central (Figura 2). Os 
glóbulos vermelhos dos mamíferos, células do sangue, são anucleados. As células musculares 
têm dezenas de núcleos que ocupam a periferia das células, junto da membrana plasmática. 
2 
 
 
Figura 2: Núcleo celular. 
A matriz no interior do núcleo é o nucleoplasma, que semelhante ao citoplasma, forma 
um gel proteico composto por íons, açúcares, nucleotídeos, ácidos nucleicos, fibras e água, 
onde todas as estruturas estão inseridas. 
Um núcleo pode ter um ou mais nucléolos. Esse é o local onde o RNA é fabricado e se 
une a proteínas que vêm do citoplasma e formam unidades precursoras dos ribossomos. As 
subunidades ficam no nucléolo até a divisão celular. 
A cromatina é um dos componentes do núcleo da célula. É um conjunto de fios onde 
cada um é formado por uma molécula de DNA que fica associado a um tipo de proteína. Os 
fios são os cromossomos. Há uma região mais densa que recebe o nome de heterocromatina, 
que não contêm genes e outra menos densa que recebe o nome de eucromatina. A 
eucromatina se refere a um local do DNA onde os genes estão ativos e auxiliam na síntese de 
RNA. Ela está desenrolada e o material genético consegue ter muito contato com as enzimas. 
Já a heterocromatina está ligada a genes inativos, pois o DNA não encontra uma quantidade 
necessária de superfície para manter contato com as substâncias. 
Núcleo interfásico é o núcleo da célula no intervalo entre duas divisões celulares. É 
constituído de envoltório nuclear (carioteca), cromatina e nucléolo. Apesar de sua aparente 
inatividade, importantes processos metabólicos acontecem nessa etapa da vida da célula; a 
duplicação do DNA e a produção de RNA são os mais significativos. Núcleos interfásicos 
isolados degradam glicose, sintetizam ATP e proteínas. No nível do DNA nuclear, depositário 
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de caracteres hereditários e controlador de atividade celular, estão as informações genéticas da 
célula. 
O núcleo tem atividade auto-sintética. Cada uma de suas moléculas de DNA pode 
originar uma cópia idêntica de si mesma, em um processo chamado replicação. As 
informações do DNA são passadas para o citoplasma por moléculas de RNA mensageiro, cuja 
produção é a transcrição, que emprega as moléculas de DNA como "molde". O RNA 
mensageiro dirige-se ao citoplasma, onde a sua leitura pelos ribossomos determina a produção 
de proteínas, na tradução. 
 
Quando uma célula vai entrar em divisão celular, os cromossomos duplicam-se ainda 
na intérfase. Cada unidade do cromossomo duplicado é denominada cromátide. As cromátides 
se acham unidas a altura do centrômero. 
Núcleo mitótico é o núcleo durante a mitose (processo de divisão celular pelo qual 
uma célula eucarionte origina duas células-filhas cromossômica e geneticamente idênticas) ou 
meiose (processo de divisão celular através do qual uma célula tem o seu número de 
cromossomos reduzido pela metade, 2N origina 4 células N), é formado pelos cromossomos e 
composto pelo envoltório nuclear (carioteca), nucleoplasma, cromatina e nucléolos. 
Para podermos entender a composição do genoma, que é conjunto de todos os genes 
de uma espécie de ser vivo, foram feitos experimentos que envolvem a perda da atividade 
biológica (desnaturação) do DNA e o seu inverso (renaturação). A desnaturação é a separação 
das duas hélices pelo rompimento das ligações de hidrogênio do DNA a partir do uso de 
ácidos ou bases e calor. Porém ao retorno da temperatura e/ou ph normal as fitas de DNA se 
encontram casualmente e formam novamente as ligações de hidrogênio. E a velocidade com 
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essas fitas se unem depende do quanto as sequências são repetidas. Dessa forma, foi possível 
perceber que em eucariontes a sequências de DNA únicas, repetidadas e altamente repetidas. 
O DNA de cópia única possui as sequências gênicas codificadoras de proteínas, e 
justamente pelas sequências únicas, não repetidas, a reassoacição é lenta. Possui extensões 
curtas dispersas com famílias de DNA repetitivo. Já o DNA Medianamente Repetitivo, possui 
uma maior sequência repetitiva, logo possui mais nucleotídeos repetidos, estabelecendo assim 
uma reassociação intermediária. E além dos dois descritos acima a também o DNA altamente 
repetitivo, formado por sequências curtas e alta repetibilidade (poucos nucleotídeos repetidos 
milhões de vezes), responsável pela rápida reassociação, e conhecido como DNA satélite, 
podemos encontra-lo na heterocromatina. 
O genoma é toda a informação hereditária, ou seja, toda informação que passa para 
seus descendentes, de um organismo que está codificada em seu DNA. Incluindo tanto os 
genes como as sequências não codificadoras. O genoma humano possui cerca de 27.000 
genes, que codificam todas as proteínas humanas com exceção daquelas codificadas pela 
mitocôndria. O mapeamento do genoma e a identificação dos nucleotídeos que o compõe foi 
feito pelo Projeto Genoma. O projeto foi fundado em 1990, nos Estados Unidos, mas teve 
grande cooperação da comunidade científica internacional, o projeto foi concluído em 2003, 
com o anuncio do sequenciamento de 99% do genoma humano. Estimou-se em torno de 
25.000 genes foram sequenciados. E de todos os genes que tiveram sua sequencia 
determinada cerca de 50% codificam proteínas de função conhecida. 
As bactérias também possuem cromossomo, este é conhecido como Cromossomo 
Bacteriano, e podemos encontrá-lo no nucleóide procariótico, que é uma região onde 
encontramos a maior parte do material genético do organismo procarionte. Este cromossomo 
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é geralmente formado por DNA dupla hélice, circular e covalentemente fechado. A estrutura 
não depende de histonas, mas de RNA e proteínas. 
Estrutura de um cromossomo: 
Todo cromossomo possui um estrangulamento, através do qual é puxado para os polos 
na divisão celular, este estrangulamento recebe o nome de centrômero (constricção primária). 
Nele contém regiões altamente repetidas de DNA, geralmente não codificante, ou seja, a 
informação genética ali contida não será traduzida em proteínas e também é essa região que 
divide o cromossomo em braços. 
A constricção secundária é uma região de alta atividade gênica, onde os genes são 
transcritos (DNA formando RNA) constantemente. 
O satélite é uma região posterior à constricção secundária, que é responsável pela 
reorganização do nucléolo, ao final da divisão celular. 
Os telômeros são regiões de extrema importância para os cromossomos, essa região 
apresenta altas repetições de DNA não codificantes que servem para a proteção das 
extremidades do DNA, evitando perdas de material genético durante a divisão. 
A relação de tamanho entreos braços cromossômicos, determinada pela posição do 
centrômero, permite classificar os cromossomos em quatro tipos: 
 METACÊNTRICO: Possuem o centrômero no meio, formando os dois braços do 
mesmo tamanho. 
 SUBMATACÊNTRICO: Possuem o braço um pouco deslocado da região mediana, 
formando dois braços de tamanhos desiguais. 
 SUBTELOCÊNTRICOS: Possuem o centrômero bem próximo a uma das 
extremidades, formando um braço bem longo e outro muito pequeno. 
6 
 
 TELOCÊNTRICOS: Possuem o centrômero em uma das extremidades, tendo apenas 
um braço. 
A espécie humana possui 46 cromossomos, sendo 44 autossômicos (que determinam 
características gerais) e dois sexuais. Todos estes cromossomos encontram-se pareados, logo 
temos 22 pares autossômicos e um par de cromossomos sexuais. Os representantes de cada 
par desses cromossomos são chamados de cromossomos homólogos, a melhor fase para a 
visualização é a metáfase da mitose. 
O cariótipo é o conjunto de cromossomos de uma célula, organizados de acordo com a sua 
forma, sendo XX a representação do genótipo do cromossomo sexual feminino e XY para o 
masculino, podendo assim, representar o cariótipo humano masculino da forma 46, XY e 
feminino 46, XX. Quando ocorrem alterações nos cromossomos, em forma ou quantidade, 
podem ocasionar aberrações cromossômicas, as chamadas síndromes, como por exemplo, a 
síndrome de Down, Klinefeler, entre outras. 
Referência Bibliográfica 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo 
http://www.infoescola.com/genetica/estrutura-da-cromatina/ 
https://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/23317/desnaturacao-e-renaturacao 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biogenoma.php 
http://citogeneticapravoce.blogspot.com.br/2012/06/voce-conhece-as-partes-de-um-
cromossomo.html 
http://www.infoescola.com/biologia/cromossomos/ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sat%C3%A9lite_(cromossomo)

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