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MEDICINA DA FAMÍL IA E COMUNIDADE ÓBITO INFANTIL DEFINIÇÃO E DADOS ESTATÍSTICOS NO BRASIL A s u b n o t i f i c a ç ã o d e ó b i t o s é a i n d a u m p r o b l e m a a s e r e n f r e n t a d o , e s p e c i a l m e n t e n o N o r t e e N o r d e s t e . A o m i s s ã o d o r e g i s t r o d o ó b i t o e m c a r t ó r i o , s e j a p e l a d i f i c u l d a d e d e a c e s s o o u p e l a f a l t a d e o r i e n t a ç ã o , e x i s t ê n c i a d e c e m i t é r i o s i r r e g u l a r e s o u p e l a f a l t a d e c o n h e c i m e n t o d a p o p u l a ç ã o s o b r e a i m p o r t â n c i a d a D e c l a r a ç ã o d e Ó b i t o , c o m p r o m e t e o r e a l d i m e n s i o n a m e n t o d o p r o b l e m a e a i d e n t i f i c a ç ã o d a s a ç õ e s a d e q u a d a s d e s a ú d e p a r a a d i m i n u i ç ã o d a s t a x a s d e m o r t a l i d a d e Essas mortes precoces podem ser consideradas evitáveis, em sua maioria, desde que garantido o acesso em tempo oportuno a serviços qualificados de saúde. Decorrem de uma combinação de fatores biológicos, sociais, culturais e de falhas do sistema de saúde. De 1990 a 2007, a TMI no Brasil apresentou tendência de queda, passando de 47,1/1000 nascidos vivos em 1990 para 19,3/1000 em 2007 com uma redução média de 59,0%. O que contribui para mudança no perfil de mortalidade infantil? acesso ao saneamento básico, queda da taxa de fecundidade, melhoria das condições de vida, segurança alimentar e do grau de instrução das mulheres, maior acesso aos serviços de saúde e ampliação da cobertura da ESF, avanço das tecnologias médicas, o aumento da prevalência do aleitamento materno. O que é MORTALIDADE INFANTIL? Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (0-6 dias de vida), neonatal tardio (7-27 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais). TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL MÉTODO DE CÁLCULO UTILIDADEQUAL A INTERPRETAÇÃO? Número de óbitos de residentes com menos de um ano de idade / Número de nascidos vivos de mães residentes X 1.000 – Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida. – Reflete as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e população infanti l . - Análise de variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade infantil, identificando desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. - Avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população - Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a atenção pré-natal e ao parto, bem como para a proteção da saúde infantil. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA A P o r t a r i a G M n o 1 . 1 7 2 ( B R A S I L , 2 0 0 4 b ) , d e 1 5 d e j u n h o d e 2 0 0 4 , p r e c o n i z a q u e é a t r i b u i ç ã o d o c o m p o n e n t e m u n i c i p a l d o S i s t e m a N a c i o n a l d e V i g i l â n c i a e m S a ú d e a “ v i g i l â n c i a e p i d e m i o l ó g i c a e o m o n i t o r a m e n t o d a m o r t a l i d a d e i n f a n t i l e m a t e r n a ” , e d o s E s t a d o s , “ d e f o r m a c o m p l e m e n t a r a a t u a ç ã o d o s m u n i c í p i o s ” . Identificação dos óbitos A D e c l a r a ç ã o d e Ó b i t o – D O é o i n s t r u m e n t o q u e n o t i f i c a o ó b i t o e d e s e n c a d e i a o p r o c e s s o d e i n v e s t i g a ç ã o É importante a integração entre os diversos sistemas de informação em saúde, de modo que a captação do óbito por um deles seja reconhecida e incorporada aos demais sistemas de informações disponíveis. Ex: a identi f icação de um óbito pelo Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), pelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) ou Estratégia Saúde da Famíl ia (ESF) permite a recuperação desta informação para al imentação do Sistema de Informações sobre Mortal idade (SIM) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
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