Aula neurofisiologia SNSeSNA

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Neurofisiologia
Thamara Santos
Bom Despacho, 2018
Sistema 
Nervoso
Sistema 
nervoso 
somático
Vias 
aferentes
Centro
Vias 
eferentes
Sistema 
nervoso 
visceral
Vias 
aferentes
Centros
Vias 
eferentes = 
sistema 
nervoso 
autônomo
Sistema nervoso somático
PARA REFLETIR...
Sensação X Percepção
Intensidade e modalidade de estímulo
Somestesia: sensibilidade do corpo
OS RECEPTORES 
Transduzem formas específicas de energia e
transmitem as informações para o SNC
através de fibras nervosas.
Os receptores nos permitem ter as
sensações de:
◦ Toque;
◦ Pressão;
◦ Dor;
◦ Temperatura;
◦ Ter a noção do próprio corpo: visão,
audição, olfato, etc.
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Classificação
Proprioceptores
Fornece informações a respeito do corpo, como posicionamento dos 
membros, movimentação das articulações, etc.;
Mecanoceptores
Modalidade em que há a necessidade do contato de um objeto com a pele.
Permite obter informações como pressão, rugosidade, posição, vibração, etc.;
Nociceptores
Indicam a ocorrência de dano aos tecidos (físico ou químico), que 
normalmente é percebido como dor ou prurido;
Termoceptores
Provêm as sensações de calor ou frio.
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Receptores sensoriais
Ativados por estímulos ambientais.
Nos sistemas visuais, gustativos e auditivos são células epiteliais
especializadas e nos sistemas somatossensorial e olfatório são
neurônios de primeira ordem.
O estímulo ambiental interage com o receptor e altera as suas
propriedades.
Estas alterações fazem com os canais iônicos da membrana dos
receptores se abram ou fechem, alterando o fluxo de corrente,
alterando o potencial de membrana.
A resultante alteração do potencial de membrana é denominada
potencial receptor.
Codificação sensorial
Neurônios sensoriais responsáveis pela codificação dos atributos
estímulos no ambiente.
◦ Modalidade – vias de neurônios dedicadas a cada modalidade.
◦ Localização – codificada pelo campo receptivo ( área do corpo que, quando
estimulada, altera a frequência de disparos de PA no neurônio sensorial).
◦ Limiar- estímulo mínimo que pode ser detectado.
◦ Intensidade – codificada de três formas: número de receptores ativados,
frequência de disparo dos neurônios e tipos diferentes de receptores
ativados simultaneamente.
◦ Duração – duração da ativação dos neurônios sensoriais – pode ocorrer
adaptação dos receptores.
Calibre e Velocidade de Condução das Fibras
 Fibra Função 
Aα (grossa) 
12 a 20 µm 
72 a 120 m/s 
 
Proprioceptores, 
Músculos 
esqueléticos 
Aβ (média) 
6 a 12 µm 
36 a 72 m/s 
 
Mecanoreceptores 
da pele 
Mielinizada 
Aδ (fina) 
1 a 6 µm 
4 a 36 m/s 
 
Dor e temperatura 
Não 
mielinizada 
C 
0,2 a 1,5 µm 
0,4 a 2,0m/s 
 
Dor, temperatura 
e prurido 
 
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▪ Tempo de latência na geração 
do potencial de ação.
Vias somatossensoriais
Sistema coluna dorsal 
Sistema anterolateral 
Somatotopia
Representação da
superfície cutânea ou do
interior do corpo nas vias
e núcleos somestésicos.
MAPA – representar um
superfície muito grande
em uma menor
O HOMÚNCULO DE PENFIELD
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London 
Natural 
History 
Museum. 
Unidade Motora
Formada por um único
motoneurônio e as fibras
inervadas por ele.
Neurônios motores pequenos:
◦ Inervam algumas fibras
◦ Disparam primeiro
◦ Geram menor força
Neurônios motores grandes
◦ Inervam muitas fibras
◦ Geram a maior força
Sensores musculares
Fusos musculares:
◦ Dispostos em paralelo as fibras
extrafusais
◦ Detectam alterações estáticas e
dinâmicas do comprimento
muscular (grupo aferente Ia II)
Órgãos tendinosos de Golgi
◦ Estão dispostos em série com as
fibras extrafusais.
◦ Detectam tensão muscular
Fibras extrafusais: formam o volume do músculo, inervadas por motoneurônios alfa,
fornecem força para contração
Fibras intrafusais: estão encapsuladas (fusos musculares), inervadas por
motoneurônios gama, pequenas demais para gerar força
Motricidade somática
Tratos piramidais: passam pelas
pirâmides do bulbo (decussação)
Trato extra piramidais: se originam
no tronco encefálico
Cerebelo: controle do equilíbrio e
movimento dos olhos
(vestibulares)
Planejamento e inicio do
movimento (corticais)
Sinergia, força, amplitude e
direção do movimento (espinhal)
Núcleos da base
Formados pelo estriado, globo
pálido, núcleos subtalâmicos e
substância negra.
Modulam os impulsos talâmicos
para o córtex motor( planejar e
executar movimentos).
Muitas conexões são inibitórias.
Córtex motor
Córtex pré-motor e córtex motor
suplementar: Geração do plano de
movimento
Córtex motor primário: Execução do
movimento
Homúnculo motor
Sistema nervoso Visceral
Vias aferentes viscerais
A sensibilidade visceral tem origem em receptores situados
nas paredes das vísceras.
Estes receptores se ligam a fibras nervosas que conduzem os
impulsos sensitivos até a medula ou ao tronco encefálico,
através dos nervos espinhais ou cranianos.
Ponto de vista prático: a sensibilidade visceral mais
importante é a dor.
Centros nervosos viscerais 
Alguns reflexos são integrados na medula
No tronco encefálico existem centros reguladores
viscerais :
◦ No bulbo, o núcleo do trato solitário
◦ Formação reticular responsável pelos reflexos de
tosse e vômito, regulação de batimentos cardíacos
e respiração.
No cérebro as estruturas dos hipotálamo e do
sistema límbico participam do controle.
Sistema 
Nervoso
Sistema 
nervoso 
somático
Vias 
aferentes
Centro
Vias 
eferentes
Sistema 
nervoso 
visceral
Vias 
aferentes
Centros
Vias 
eferentes = 
sistema 
nervoso 
autônomo
Sistema nervoso autônomo 
(SNA)
Conjunto de vias eferentes do SN que
inervam e controlam os músculos
lisos, o músculo cardíaco e as
glândulas.
É diferente do sistema somático
Apresenta três divisões:
◦ Simpático
◦ Parassimpático
◦ Entérico
Sistema nervoso autônomo 
(SNA)
Envolve sempre dois neurônios:
◦O primeiro na medula espinhal ou no tronco
encefálico e o segundo situado em gânglios viscerais.
◦Neurônio pré-ganglionar: Núcleo está na medula ou
tronco encefálico e axônio se dirige ao gânglio.
◦Neurônio pós-ganglionar: Núcleo está no gânglio e o
axônio vai até a víscera.
SNA
O SNA pode ser dividido em:
◦ Sistema nervoso simpático
◦ Sistema nervoso
parassimpático
◦ Sistema nervoso entérico
Organização do SNA
As sinapses entre neurônios periféricos estão localizadas nos gânglios
autonômicos.
◦ Gânglios parassimpáticos: Localizados nos órgãos efetores ou suas proximidades.
◦ Gânglios simpáticos: Estão localizados na cadeia paravertebral.
Neurônio pré-ganglionar: possui o corpo do neurônio no SNC
Neurônio pós-ganglionar: possui o corpo do neurônio no gânglio
Organização do SNA
Os neurônios pré-ganglionares
simpáticos originam-se nos
segmentos T1-L3 na medula
espinhal- TORACO-LOMBAR
A medula suprarrenal é um gânglios especializado do sistema nervoso simpático:
sinapse diretamente com as células na medula da glândula.
Os neurônios pré-ganglionares
parassimpáticos originam-se nos
núcleos dos nervos cranianos e nos
segmentos S2-S4 na medula espinhal-
CRANIO-SACRAL
Organização do SNA
Neurotransmissores do SNA
Neurônios adrenérgicos: Liberam noradrenalina
Neurônios colinérgicos: Liberam acetilcolina
Neurônios não-adrenérgicos e não-colinérgicos:
incluem alguns neurônios do parassimpático pós-
ganglionares do trato gastrointestinal (liberam
substância P, peptídeo intestinal vasoativo ou
óxido nítrico).
Funções
A principal diferença funcional entre os dois sistemas é que o simpático
apresenta ação mais generalizada e predomina em momentosque é
importante para o organismo na mobilização de reservas e gasto de
energia.
O parassimpático apresenta ação mais localizada e é predominante em
situações de repouso, quando ocorre assimilação e a restituição de
reservas.
Funções recíprocas
Simpático e parassimpático operam sinergicamente para respostas coordenadas:
Nodo Sinoatrial – regulação da frequência cardíaca.
◦ Redução da pressão arterial; ativação do centro vasomotor; simultaneamente aumento
da atividade simpática e diminuição da parassimpática
Enchimento e esvaziamento da bexiga.
Funções recíprocas