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Apostila de Dentística

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Universidade do Estado do Amazonas - UEA 
 
Apostila 
De 
Dentistica 
 
Helinaldo Corrêa da Conceição 
Acadêmico do Curso de Odontologia - UEA 
e Aluno do curso de aperfeiçoamento em cirurgia pela ABO do Rio Grande do Sul 
helinaldouea@gmail.com 
 
 
 
 
 
2012 
 
 
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES 
Helinaldo Corrêa da Conceição--------0822030055 
 
Restauração direta: Amálgama, Resina Composta, Ionômero de Vidro. É 
feito diretamente na cavidade bucal do paciente. 
Restauração indireta: Molde Alginato, Gesso Modelo. É feito fora da 
cavidade bucal do paciente. 
Classificação das cavidades de um preparo de acordo com a localização, 
Extensão, Etiologia e Finalidade. 
Localização: MOD, OD, OM, OP, O, D, M, V, P. 
Extensão: números de faces (simples, compostas, complexas), 
(intracoronária, extracoronária (parcial e total), esses são os tipos de 
cavidades). 
Etiologia: Classe (I, II, III, IV, V). 
Finalidade: Terapêutica e Protética. 
OBSERVE: São formas de preparo: Intracoronário (inlay), Extracoronário 
(onlay), Extracoronárias totais (overlay), porém os preparos cavitários de 
acordo com o número de faces podem ser denominados de: 
Simples: uma só face. (Exemplos: Classe I (oclusal), Classe V 
(vestibular)). 
Composta: duas faces. (Exemplos: Classe II (MO)). 
Complexa: três ou mais faces. (Exemplos: Classe II (MOD)). 
Classificação dos preparos cavitários de acordo com as cavidades: 
 
1. Podem ser classificadas de acordo com a finalidade em: 
 Terapêutica. 
 Protéticas. 
a) Terapêutica: São realizadas nos casos em que a lesão cariosa, 
abrasão, erosão, abfração, fratura ou outras lesões dos tecidos duros 
dos dentes tenham comprometimento a estruturas coronárias parcial 
ou totalmente, cujo preparo é condicionado a uma restauração 
individual do dente, visando à reconstrução morfológica funcional e 
estética. 
b) Protética: São as cavidades preparadas para servir como retentores 
ou apoio para prótese fixa (PPF) e removível (PPR), podendo ser 
realizadas tanto em dentes afetados quanto em dentes hígidos. 
2. DE ACORDO COM A PROFUNDIDADE. 
 
1. Superficial. (esmalte) 
2. Rasa 
3. Média 
4. Profunda 
5. Bastante profunda. 
OBS: Devemos observar a polpa e a junção Amelodentinária e também 
se o paciente é idoso ou jovem. 
 
 
Classifique a cavidade 
 
quanto a: 
a) Localização 
b) Extensão 
c) Etiologia 
d) Finalidade 
Resposta: 
a) Localização: Vestibular (V) 
b) Extensão: Simples. 
c) Etiologia: Classe V. 
d) Finalidade: Terapêutica. 
INDICAÇÃO DO PREPARO DA RESTAURAÇÃO TIPO TÚNEL: 
Em cáries incipientes localizadas nas superfícies proximais de pré – 
molares e molares e que apresentam cristas marginais livres de lesão. 
A estrutura nobre a ser preservada na restauração tipo túnel 
 Crista marginal. 
SÃO VANTAGENS DA RESTAURAÇÃO TIPO TÚNEL 
 
 
Mínima remoção da estrutura dental sadia. 
Menor índice de infiltração marginal, uma vez que os cimentos 
ionoméricos aderem quimicamente a dentina, liberam flúor e, quando 
condicionados, possibilitam forte união com as resinas compostas. 
É desnecessária a execução de retentores mecânicos adicionais. 
Preservação do esmalte sem suporte (cristas marginais e de parede de 
esmalte proximal) devido à adesividade do cimento ionoméricos. 
 
São características de cáries proximais: 
a) Geralmente iniciam abaixo ou ao redor do ponto de contato. 
b) Levam aproximadamente de 3 a 4 anos para invadir a dentina. 
c) Inicialmente se manifestam clinicamente como mancha marrom ou 
castanha - escuro. 
d) Geralmente a área de penetração da cárie na superfície do esmalte é 
pequena, mas quando atingem a dentina, propaga-se rapidamente. 
 
Características da cavidade Slot Vertical 
 
 Parede vestibular e lingual convergente para oclusal. 
 Parede vestibular e lingual formando um ângulo de 90º com a 
superfície externa do dente. 
 Parede axial plana vestíbulo lingualmente e ligeiramente 
expulsiva no sentido gengivo-oclusal. 
 Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do 
dente e formando em dentina ângulos agudos com as paredes 
vestibular e lingual. 
 
 Ângulo cavo-superficial definido e sem bisel. 
 Retenções adicionais em forma de canaleta estendendo-se até 
perto do ângulo cavo-superficial oclusal. 
Segundo os planos de corte que podemos dividir o dente em: 
 Plano Horizontal: oclusal, médio, gengival (cervical) 
 
 Plano Vestíbulo Lingual: M-D (divide o dente em duas porções 
Mesial e Distal). 
 
 Plano Mésio-Distal: V-L (divide o dente em duas partes uma 
Vestibular e outra Lingual). 
 
 
Ângulos Contidos em uma classe I simples (Oclusal=O): 
 
 São 9 
 PP 
 PL 
 LP 
 VP 
 
 PD 
 MP 
 MV 
 DV 
 Ângulo cavo superficial. 
OBS: Exceção a regra Classe III. As junções das paredes que 
formam os ângulos diedros e triedros incisais Não recebem 
denominação das paredes que o formam. 
 
Ângulos Diedros do ( 1º, 2º, 3º grupos) e Ângulos triedros da 
cavidade abaixo: 
 
Diedro: 1º 
Grupo (C+C) 
Diedro: 2º 
Grupo (C+F) 
Diedro: 3º 
Grupo (F+F) 
Ângulos 
Triedros 
 
M-V 
M-L 
D-V 
D-L 
= 4 
V-P 
M-P 
L-P 
D-P 
=4 
Não Existe =0 M-P-L 
M-P-V 
D-P-L 
D-P-V 
=4 
 
 
 
Ângulos Diedros do (1º, 2º, 3º grupos) e Ângulos triedros da 
cavidade abaixo: 
 
Diedro: 1º 
Grupo (C+C) 
Diedro: 2º 
Grupo (C+F) 
Diedro: 3º 
Grupo (F+F) 
Ângulos 
Triedros 
 
G-L 
G-V 
G-L 
G-V 
 = 4 
G-A 
V-A 
L-A 
V-P 
L-P 
V-A 
L-A 
G-A 
=8 
A-P 
A-P 
=2 
V-G-A 
L-G-A 
V-G-A 
L-G-A 
V-P-A 
L-P-A 
V-P-A 
L-P-A 
=8 
 
 
A= Axial P=Pulpar G=Gengival V=Vestibular L= Lingual / Palatina 
OBS: Axial é sinônimo de vertical 
Ângulos que podemos encontrar em uma cavidade MDO: 
 Ângulo Diedro do 1º grupo: 
G-L, G-V, G-L, G-V. 
 Ângulo Diedro do 2º grupo: 
G-A, V-A, L-A, V-P, L-P,V-A ,L-A, G-A. 
 Ângulo Diedro do 3º grupo: 
A-P, A-P 
 
 Ângulo Triedro: 
V-G-A, L-G-A, V-G-A, L-G-A, V-P-A, L-P-A, V-P-A, L-P-A 
 Ângulo cavo-superficial 
 
Observação importante sobre o preparo cavitário: 
De acordo com o número de faces uma cavidade complexa apresenta 
apenas três faces envolvidas. 
Um preparo cavitário mésio – oclusal em um molar envolve duas faces. 
Uma cavidade extracoronária há envolvimento de cúspide no preparo. 
Uma cavidade classe I envolve apenas uma face. 
Em uma cavidade classe V apresenta uma face envolvida. 
DENTISTICA 1 
NOMECLATURA E CLASSIFICACAO DOS PREPAROS 
CAVITARIOS 
Existem dois planos de corte que são: 
Plano de corte horizontal que se divide em: 
 Plano oclusal: passa paralelo á oclusal dos dentes. 
 Plano médio: é um plano paralelo ao plano oclusal, porem passa na 
parte media do dente. 
 Plano cervical ou gengival. Também passa paralelo aos dois 
anteriores, porem na região cervical ou gengival. 
 Plano de corte vertical ou axial que se divide em: 
 Plano mesio distal palatino lingual: passa mais voltado para a parte 
palatina lingual. 
 Plano médio: passa no sulco principal; 
 Plano mesio distal vestibular: esta mais voltado para a vestibular 
da estrutura anatômica. 
 Plano vestíbulo palatino ou vestíbulo lingual: começa na 
vestibular e corta o dente ate a palatina ou lingual. 
 
 
NOMECLATURA DAS PARTES DO PREPARO CAVITARIO 
 Essas são as partes constituintes no preparo cavitario: 
 Paredes: 
 são formadas por paredes circundantes e paredes de fundo 
(esta se divide em paredepulpar e axial). 
OBS: Para descobrir se a parede é de fundo temos que saber 
que sempre atrás de uma parede de fundo existe a polpa. 
OBS: o nome da parede vai ser o nome do plano que passa 
naquela região. 
 
 
 Ângulos: são dividos em Diedros, Triedros e cavo 
superficial. 
 
Diedros, estes são dividos em 03 grupos: 
 1 grupo: é formado pela parede circundante+parede 
circundante; 
 2 grupo: é formado por parede circundante + parede de 
fundo. 
 3 grupo: é formado por parede de fundo + parede de 
fundo. 
 
TRIEDROS: 
É formado por 02 paredes circundante e uma parede de fundo, aqui 
forma-se um ponto. 
OBS: uma excessao a regra de nomeclatura dos ângulos diedros 
e triedros encontra-se nas cavidades de classe 3 , nas quais as 
junções das paredes constituintes forma os ângulos diedros e triedros 
incisais, não recebendo , portanto a denominação das paredes que o 
formam. 
 
 CAVO SUPERFICIAL: 
 Seria a fronteira, o limite. 
 É o ângulo formado pela junção das paredes das cavidades com a 
superfície externa do dente (superfície do esmalte). 
 
 A importância dele é que ele delimita aonde termina o dente e começa 
a restauração. 
 
 OBS: normalmente toda infiltração de restauração, toda reincidiva de 
carie ela é dada pelo ângulo cavo superficial , por isso ele deve ser bem 
feito. 
 
CLASSIFICACAO DOS PREPAROS CAVITARIOS 
 São classificados de 4 formas: 
 Localização; 
 Extensão; 
 Etiologia; 
 Finalidade. 
 
Classificação através da localização: 
Apenas os nomes das faces envolvidas. Ex: cavidade oclusal, 
cavidade mesioclusal,cavidade mesioclusodistal. 
 
Classificacao através da extensão: 
Tem 02 tipos de classificação de acordo com a extensão do preparo; 
Pode ser de acordo com o numero de faces envolvidas: 
 Simples: apenas uma face envolvida; 
 Composta: duas faces envolvidas; 
 Complexo: três faces envolvidas ou mais 
 
Ou de acordo com a extensão e forma do preparo. 
 IN LAY: É também conhecida como intracoronaria , aqui esta 
dentro da coroa e não tem envolvimento de nenhuma cúspide. 
 On LAY: é quando uma cúspide foi perdida ou pela carie ou 
fratura dentaria (aqui ha reconstrução de sulco, forma, função 
e etc...). 
 EXTRACORONARIO TOTAL: Aqui todas as cúspides 
foram perdidas (é também conhecida como coroa total), aqui 
utilizamos coroas de metal, cerâmica, ouro, resina e etc...para 
reparar a função,mastigação,estética e etc... 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ETIOLOGIA 
 
 Classe I 
 Classe II; 
 Classe III; 
 Classe IV; 
 Classe V. 
CLASSE I 
 Acomete a região de cicatrículas e fissuras normalmente 
dos dentes posteriores; 
 Pode também acometer a face palatina dos dentes 
anteriores. (cíngulo de incisivos e caninos). 
 
 CLASSE II 
 Acomete as proximais dos dentes posteriores. 
 
 CLASSE III 
 Acomete as proximais de dentes anteriores , sem 
acometer o ângulo incisal. 
 
 CLASSE IV 
 Ocorre quando há a perda do ângulo inciso proximal. 
(não importa se esse ângulo é mesial ou distal). 
 
 CLASSE V 
 Acomete a regiao cervical de todo e qualquer dente 
(apenas na região vestibular e lingual). 
 
MODIFICACOES DA CLASSIFICACAO DE BLACK SÃO 
DUAS: 
 Classe VI de Howard e Simom: são cavidades 
preparadas na ponta de cúspides de dente posterior ou 
bem na incisal dos incisivos. 
 Classe I de Sockwell: Cavidades preparadas em 
cicatrículas e fissuras incipientes (de ponto) na face 
vestibular dos dentes anteriores. 
OBS: um outro tipo de cavidade que iremos encontrar é o : 
 
 Slot vertical de Markley: faz se o movimento com a broca 
que acessa somente a carie que esta na proximal, mantendo a 
integridade da oclusal. 
 Slot horizontal: entra com a broca horizontalmente ; 
 É muito mais conservador; 
 Não precisa retirar a crista marginal; 
 retira a carie fazendo a limpeza no ponto de contato. 
 Aqui para fazer o acesso você precisa de duas situações para 
acessar a horizontal: 1. O paciente precisa ter um diastema e 2. 
O paciente precisa ter uma ausência de um elemento dentário 
próximo ao dente que será trabalhado. 
 Cavidade tipo túneo: faz- se um acesso por baixo da carie , 
mantendo a crista marginal. 
 OBS: A crista marginal é uma estrutura de reforço do dente e 
devemos tentar mante-la quando for possível. 
 
CLASSIFICACAO QUANTO A FINALIDADE 
 TERAPEUTICA: O paciente tem carie e você vai 
precisar remover a carie e fazer uma restauração, ou 
seja fazer um tratamento no paciente. 
 Protética: nesse caso o paciente não tem carie , porem 
você deve fazer um preparo para ajustar a prótese. 
OBS: alem de terapêutica ela pode ser patológica , ou 
seja é aquela cavidade formada pelo processo carioso , e 
em seguida, após retirar o tecido cariado e faz –se o 
preparo com a cavidade para receber o material 
restaurador , ela passa a se chamar terapêutica. 
 
As cavidades podem ser classificadas de acordo com a sua 
profundidade em: 
 Superficial; 
 Rasa; 
 Media; 
 Profunda; 
 bastante profunda. 
OBS: existem duas estruturas do dente que usamos como referencia 
para classificar quanto a profundidade que são: a junção amelo 
 
dentinaria , onde , quanto mais próximo a cavidade estiver da JAD, 
mais rasa e superficial ela é. E também temos como referencia a 
polpa, quanto mais perto da polpa, mais profunda ela é. 
 
Exercício 
1) Classifique a cavidade 
 quanto a: 
a) Etiologia Classe I 
b) Extensão Composta 
c) Localização OP 
d) Finalidade Terapêutica 
Existe classe I (simples, composta 
e complexa) 
a) Etiologia Classe II 
b) Extensão Composta 
c) Localização OM 
d) Finalidade Terapêutica 
 
 
2) Diga quantos ângulos há em uma cavidade classe II. 
 
a) Diedro do 1º grupo 
4 
b) Diedro do 2º grupo 
6 
c) Diedro do 3º grupo 
1 
d) Triedro 
6 
3) Em que dente usamos os seguintes grampos: 
 
a) W8A – 14A - Molares parcialmente erupcionados. 
b) 210 - 211- Dentes anteriores (Incisivos e Caninos) 
c) 207- Pré-molares 
d) 200- 205 - Molares 
e) 14A – Molares parcialmente erupcionados 
f) 206 – 209 – Pré-molares 
g) 26 e 28- Molares com pouca retenção 
h) 212 – Retração gengival em Classe V 
I) 212 L e 212 R – Permite a restauração simultânea de cavidade 
classe V em dentes adjacentes 
J) W8A e 26 – Ambos recomendados para o isolamento de dentes 
posteriores, especialmente quando os mesmos apresentam coroas 
curtas e/ou expulsivas – situações nas quais o uso dos grampos 
convencionais é bastante difícil. 
4) O que deve ser incluído em um preparo para amálgama? 
R= Forma de contorno 
5) O que é Smear Layer? 
Saliva, sangue, colágeno, óleo etc. Camada de partículas agregadas 
resultantes do preparo cavitário, formadas por restos adamantinos e 
dentinário. 
6) Não podemos usar para limpar cavidade de Resina Composta. 
Água Oxigenada 10 volume = Libera oxigênio livre no dente e na 
hora de por o sistema adesivo, ele não polimeriza corretamente na 
presença de oxigênio e assim acontece o desprendimento da 
restauração. 
Flúor em gel = Inibe a polimerização do sistema adesivo pela sua 
composição química e assim acontece uma falta de adesão da 
restauração com o dente. 
OBS: Devemos usar 
Água de cal = solução a base de hidróxido de cálcio. 
Gluconato de Clorexidine 2% 
Hibridização Dentinária Adesiva 
Ácido fosfórico 37% (15s) 
OBS: Devemos usar no Amálgama 
 Água Oxigenada 10 volume = S. mutans – cocos – Gram positivo e 
anaeróbico (privado do contato de oxigênio) – flúor provoca lise. 
 
 Flúor em gel = elemento mais eletronegativo da tabela periódica se 
une a carga positivas eprovoca lise bacteriana. 
Água de cal = substância alcalina (Ph acima de 7) quando a bactéria 
respira ela produz ATP e elimina ácido ( ciclo de Krebs). A 
substância alcalina neutraliza o ambiente ácido e a bactéria morre. 
Gluconato de Clorexidine 2% (bactericida e antimicrobiano) 
Hibridização Dentinária Adesiva 
Ácido fosfórico 37% (15s) quando se faz isso, eleva o ph para 
menos 0,35%. 
OBS: O ataque ácido em: 
Esmalte 30s 
Dentina 15s 
Larvagem 30s 
7) O que deve ter em uma cavidade Classe II? 
Caixa Oclusal 
 Abertura vestibulolingual na região do istmo com ¼ de distância 
entre os vértices das cúspides correspondentes; 
 Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente; 
 Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergente para oclusal; 
 Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados; 
 Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel 
 
Caixa proximal 
 Paredes vestibular e lingual convergente para oclusal, acompanhando 
a inclinação das faces correspondentes; 
 Curva reversa de Hollenback nas paredes vestibular e lingual, 
formando um ângulo de 90º com a superfície proximal do dente; 
 Parede axial plana vestibulolingualmente e ligeiramente expulsiva no 
sentido gengivo-oclusal; 
 Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente, 
formando ângulos definidos com as paredes vestibular e lingual; 
 Ângulo axiopulpar arredondados; 
 Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel. 
 
8) Qual é o ângulo formado por duas paredes de fundo? 
Ângulo Diedro do 3º grupo (F+F) 
 
9) Quais são as características de uma cavidade classe I para 
Amálgama? 
Segundo Baratieri 
 Ângulos internos arredondados, obtidos graças ao uso das brocas 329 
e 330. 
 Parede pulpar relativamente paralela ao plano oclusal 
 Espaço suficiente para, pelo menos, 1,5 mm de amálgama no corpo 
da restauração, seja às expensas da profundidade do preparo ou da 
execução de uma escultura rasa; 
 Ausência de esmalte sem suporte dentinário; 
 Paredes circundantes mesial e distal paralelas ou levemente 
divergentes para oclusal; 
 Paredes circundantes vestibular e palatina/lingual com leve 
convergência para oclusal; 
 Ângulo com cerca de 70º entre a superfície da restauração e as 
paredes vestibular e lingual/ palatal, de modo a conferir espessura 
adequada ao amálgama na região das margens, sem comprometer a 
resistência do remanescente. 
 
Segundo Mondelli 
 
Quando se utiliza a broca nº 245 e nº 556 
 
 Abertura vestibulolingual na região do istmo com ¼ de distância 
entre os vértices das cúspides correspondentes; 
 Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente; 
 Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergente para oclusal; 
 Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados; 
 Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel 
 
Com relação ao preparo cavitário classe II de ROGGENKAMP com 
acesso vestibular “Slot horizontal”, este tipo de preparo está indicado 
em casos selecionados, onde a lesão cariosa encontra-se em estágio 
inicial e com acesso favorável por vestibular ou lingual, não 
envolvendo a superfície oclusal. Segundo Bueno & Busato é uma 
cavidade indicada preferencialmente, para dentes com coroa clínica 
alongada considerando-se que é realizada abaixo do ponto de contato 
 
ou próximo a junção amelo-cementária. Inicialmente o dente deve 
ser examinado para calcular a quantidade de estrutura sadia e 
observar a saúde gengival já que isso é imprescindível nesse tipo de 
preparo, pois, com a gengiva interpapilar hiperplasiada, não há como 
obter acesso. É importante que as radiografias interproximais sejam 
analisadas para determinar o local da abertura da cavidade que deve 
ser efetuada segundo o autor com fresa nº329 em alta rotação, com 
acesso por vestibular ou lingual próximo à lesão de cárie. Uma tira 
de matriz metálica deve ser colocada no dente adjacente protegendo-
o, evitando que sua estrutura seja atingida inadvertidamente pela 
fresa. Com a mesma fresa em baixa rotação, deve se dar a forma 
interna ao preparo. É importante ressaltar que para detectar qualquer 
remanescente de cárie ou hipocalcificação pode-se curar a cavidade 
ou utilizar luz transiluminadora. Nessa fase deve-se analisar a 
adequação de estruturas marginais e tomar a decisão de continuar o 
preparo conservador ou levar o preparo a uma forma mais 
convencional. 
O contorno para acesso do preparo deve ser tão longo no sentido 
ocluso-cervical quanto à extensão de cárie. 
Após a remoção de cárie, deverão ser feitas canaletas retentivas com 
uma fresa esférica ¼ nas paredes cervical e oclusal e o ângulo 
cavossuperficial deverá ficar próximo a um ângulo de 90º. 
 
Características da cavidade slot horizontal e exemplo desse tipo de 
cavidade. 
 Paredes circundantes formando ângulos retos com a 
superfície externa do dente; 
 Parede axial paralela á superfície mesial; 
 Ângulos internos arredondados; 
 Retenções adicionais nas paredes gengival e oclusal; 
 Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel. 
 Ex: Cavidade tipo túnel 
OBs: A Slot Horizontal é indicado quando tem diastemas e 
também tem dente isolado na arcada, ex: o 22 estando 
sozinho 
Com relação aos ângulos existentes em uma cavidade, citaremos a 
exemplos de ângulos diedros, triedros e cavossuperficial. 
 
Ângulos Diedros: 
1º grupo (C+C): Formado pela junção das paredes circundantes. Ex: 
gengivo-lingual; vestíbulo-gengival. 
2º grupo (C+F): Formado pela junção de uma parede circundante com 
uma parede de fundo. Ex: línguo-pulpar; gengivo-axial. 
3º grupo (F+F): Formado pela junção das paredes de fundo da cavidade. 
Ex: axiopulpar e pulpo-axial. 
Triedros – Formado pela junção de três paredes e é denominado de acordo 
com suas respectivas combinações. Ex: vestíbulo-pulpo-axial; línguo-
gengivo-axial. 
Cavossuperficial – Formado pela junção das paredes da cavidade com 
uma superfície externa do dente. Ex: face oclusal unida com uma parede de 
fundo; face oclusal unida com uma parede de fundo e ambos biselados. 
Exceção: A Classe III. As junções das paredes que formam os ângulos 
diedros e triedros incisais NÃO recebem denominações das paredes que o 
formam. 
Com relação à Classificação ARTIFICIAL das cavidades, como elas foram 
classificadas por Black, elas podem ser: 
Classe I: Cavidades preparadas em regiões de má coalescência de esmalte, 
cicatrículas e fissuras, na face oclusal de pré-molares e molares; 2/3 
oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos 
superiores; ocasionalmente, na face palatina dos molares superiores. 
Classe II: Cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e 
molares. 
Classe III: faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do 
ângulo incisal. 
Classe IV: faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção do 
ângulo incisal. 
Classe V: terço gengival das faces vestibular e lingual de todos os dentes. 
Modificação 
 
Classe I de Sock Well 
Classe II de Howard e Simon 
“Slot” vertical de Markley 
Tipo Túnel 
 
Princípios gerais do preparo cavitário 
 
1- Forma de contorno 
2 – Forma de resistência 
3 – Forma de retenção 
4 – Forma de conveniência 
5 – Remoção do tecido cariado 
É feito com broca de aço Carbide esférica laminada ¼, ½, 1, 2, 4, 6, 8, 10, 
12. 
6 – Acabamento das paredes de esmalte 
7 – Limpeza cavitária 
Falando sobre cada uma 
1- Forma de contorno 
Define a área a de superfície a ser incluída no preparo cavitário 
Filosofia = Máxima preservação do tecido dental 
Ex: sulcos e fissuras. 
2 – Forma de resistência 
Características dada a cavidade para que as estruturas remanescentes e a 
restauração sejam capazes de resistir as forças mastigatórias. 
Ex: Arredondamento dosângulos internos da cavidade. 
 
Ângulos diedros 1º, 2º, 3º grupos e triedros. 
Espessura, largura de modo que não sofram fraturas. 
Os ângulos livres servem de concentração de tensão dos esforços 
mastigatórios, essas tensões concentradas podem levar a propagação de 
uma clínica no remanescente dental e ocasionar uma fratura, isso pode 
acontecer logo que começa a mastigar sobre o dente e um dia essa clínica 
se dissipa e acaba fraturando o remanescente dental. 
3 – Forma de retenção 
Forma dada a cavidade para 21orna-la capaz de reter a restauração, 
evitando seu deslocamento. 
 
 
Isolamento do Campo Operatório 
1) Isolamento Absoluto 
2) Isolamento Relativo 
 Intervenções de curta duração como, por exemplo, exame clínico; 
 Aplicação tópica de flúor e selante; 
 Alguns tipos de moldagens; 
 Restaurações provisórias; 
 Colagem de braquetes ortodônticos; 
 Cimentação de prótese fixa; 
 Erupção parcial de dentes (coroa curta e expulsiva); 
 Mal posicionamento dental; 
 Pacientes Alérgicos a borracha e derivados; 
 Paciente com dificuldade respiratória. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS DO ISOLAMENTO RELATIVO 
 É um procedimento utilizado em intervenções de curta duração e 
quando for impossível a colocação do isolamento absoluto. 
 Requer atendimento a quatro mãos. 
 
 Deve-se ter estoque de rolos de algodão de diferentes comprimentos 
e diâmetros, para rápida substituição. 
 Uso sistemático e ininterrupto de sugador de saliva. 
 A região, objeto antes da intervenção, deve antes da colocação do 
isolamento relativo estar limpa e seca. 
 
Vantagens do Isolamento 
1. Retração e proteção dos tecidos moles. 
2. Melhor acesso e visibilidade 
3. Condições adequadas para inserção dos materiais. 
4. Auxilia no controle da infecção 
5. Redução do tempo de trabalho 
6. Trabalho em condições assépticas 
7. Proteção para o paciente e o profissional 
 
 
Instrumentos que sempre usamos 
 Espelho 
 Pinça Clínica 
 Sonda exploradora 
 Tesoura 
 
 
 
Grampos 
 200-205 => molares 
 206 a 209 => pré – molares 
 210 e 211 => dentes anteriores 
 W8A e 14A => Molares parcialmente erupcionados 
 26 e 28 => Molares com pouca retenção 
 212 => Retração gengival em classe V 
 212 R e 212 L => usados quando queremos fazer duas restaurações 
simultânea em dentes próximos. Exemplo: 13 e 14. 
 
O fio dental previne o corte da borracha de isolamento do dente 
Dentes posteriores => último molar da arcada até o canino do lado oposto. 
Dentes Anteriores => de pré-molar a pré-molar 
 
Técnica 
 Profilaxia 
 Teste de contatos proximais 
 Remoção de arestas cortantes 
 Lubrificação dos lábios 
HÁ 3 TÉCNICAS DE USO DO GRAMPO 
1) Grampo (com asas) + Arco + Lençol de borracha. 
2) Grampo (sem Asas), Borracha + Arco 
3) Ingraham: Grampo (Sem Asas) + Borracha e em seguida o porta – dique 
. 
PREPARO DE CAVIDADE CLASSE I PARA (AMÁLGAMA) 
 
Alta rotação: Acima de 280 000 rpm 
Baixa rotação (micromotor e contra ângulo): Entre 25 000 a 35 000 rpm 
Brocas laminadas 
Brocas esféricas usadas para remoção de cárie # 2,4,6,8, 10, 12, ½,1/4, 1. 
O amálgama dentário é formado pela mistura de mercúrio líquido com 
partículas sólidas de uma carga contendo prata, estanho e cobre, além de 
outros elementos, entre os quais se destaca o zinco. 
A prata contribui para o aumento da resistência da restauração, além de 
diminuir o escoamento do amálgama sob ação de cargas mecânicas. Esse 
metal tem a desvantagem de aumentar a expansão de presa. 
 
O estanho tem a finalidade de facilitar a amalgamação (mistura da liga 
com o mercúrio) à temperatura ambiente, e auxilia na redução da expansão 
da prata. 
O cobre substitui parcialmente a prata e contribui para o aumento da 
dureza e resistência mecânica do amálgama, diminuindo o escoamento e a 
corrosão. 
O zinco é um auxiliar no processo de fabricação e serve como agente 
desoxidante durante a fusão da liga. Tem afinidade com o oxigênio e 
impurezas, além de diminuir a possibilidade de formação de outros óxidos. 
Resina composta 
Bisel deve ter de ½ a 2 mm, feito com a broca #2200, o adesivo é 
constituído por solvente: etanol, água, acetona. A lavagem do dente deve 
ser feita por 30 segundos a 1 minuto. A secagem é feita com papel 
absorvente e a proximidade de polimerização é feita o mais próximo 
possível. A resina de dentina deve ficar abaixo do bisel ½ mm. Na resina 
composta usa-se matriz de poliéster. Há dois tipos de método restaurador: 
Estratificado e Anatômico, devemos usar espátula limpa e pote Doppen de 
plástico também limpo. Bizu: Quando na resina vier à letra D, ela é de 
Dentina, se a letra E, então é de Esmalte, se não tem nada, então é Esmalte. 
 
LESÕES NÃO CARIOSAS 
Abfração: Apresenta superfície em forma de cunha (parece um V), tem 
bordas definidas pode ser localizada e generalizada. Ex: É resultante de 
força de oclusão e evolui. Tratamento é eliminar o fator causal. 
Abrasão: Apresenta superfície rasa, polida e de contorno regular. Ex: 
Mascar tabaco, palito e escovação. 
Erosão: Apresenta superfície rasa, borda irregular, ou seja, sem borda 
definida. Esta ligada a um evento químico. Ex: Coca-Cola, anorexia, 
bulimia e refluxo. 
Ao analisar clinicamente as faces incisais e as bordas oclusais dos dentes 
permanentes, o Cirurgião - Dentista poderá encontrar desgastes das 
 
estruturas dentais, e nesta situação há necessidade de constatar e detectar a 
presença do Trauma Oclusal ou Hábitos Parafuncionais. 
Portanto, a atualização e o aprimoramento técnico e científico visa a 
interação dos procedimentos e a realização do Diagnóstico Diferencial. Ao 
realizar o Exame Clínico o Cirurgião - Dentista poderá encontrar indícios 
das Alterações Regressivas do Dente: Atrição. 
 
A Atrição Dental consiste no desgaste mecânico das estruturas dentais 
causado pelo contato entre dentes antagonistas durante a Oclusão e o ato da 
Mastigação, tem sido relatado, em menor eficiência, o desgaste de dentes 
contíguos (Faces.Proximais) 
 
O local e ocorrência Atrição Dental é, preferencialmente, nas faces 
oclusais, incisais, linguais dos Dentes Anteriores Superiores e vestibulares 
dos dentes anteriores inferiores. A aparência clínica quanto a primeira 
manifestação da Atrição Dental poderá ser um pequeno desgaste localizado 
na “ponta” ou no “bordo” da cúspide dental ou, então, um ligeiro 
aplainamento (achatamento) da bordo incisal dos dentes. 
 
A Atrição no seu estado mais crítico de progressão poder ser denominado 
Atrição Dental Avançada onde existe a perda total da Estrutura do Esmalte 
em uma ou mais áreas, podendo apresentar-se clinicamente como facetas 
dentais grandes, planas, lisas, brilhantes deixando a estrutura da Dentina 
exposta ao meio bucal tendo o aspecto de cor amarelada ou castanha. 
 
Em decorrência da exposição dos canalículos dentinários (Desgaste - 
Dentina exposta ao meio bucal – Saliva, Alimentos e Líquidos) inicia-se a 
Irritação (mecânica e química) dos processos odontoblásticos estimulando 
a formação da Dentina Secundária objetivando a proteção da polpa dental, 
e nestas condições poderá produzir aspectos radiográficos. A constatação 
da Dentina Secundária, mediante o Exame Radiográfico, é a presença da 
imagem mais radiopaca (mais clara em comparação com a Dentina) e, 
conseqüentemente, redução do tamanho e formato da Câmara Pulpar. 
 
Em relação ao Tratamento da Atrição Dental é preconizada a remoção do 
fator causal (Fator Etiológico) e, posteriormente, e em função de cada caso 
clínico a Restauração Dental. Dependo da Avaliação Clínica e as 
condições etiológica pode ser indicado a Placa Mio-Relaxante (Placa de 
Mordida Oclusal - PMO) para diminuir a o hábito da Atrição Dental 
Noturna (Bruxismo). 
 
A sensibilidade dentalpode ser reduzida mediante procedimento de 
Dentística Restauradora empregando o material Forrador de Cavidade 
 
(Proteção Pulpar). 
 
Como complemento podem ser indicados Enxaguatórios (colutório) que 
são “anti-sépticos” (Anti-Sépticos Bucais) para bochechos e Dentifrícios 
(Pasta Dental) contendo em sua composição: Cloreto de Estrôncio, 
Fluoreto Estanhoso ou Monofluorofosfato. 
 
A montagem em Articulador contribui para detectar as alterações da 
Oclusão Dental e instituir o Tratamento Odontológico e correção da 
oclusão para impedir o contato “topo a topo” dos dentes. 
 
A estrutura dental perdida pode ser restaurada com os materiais 
compatíveis com cada caso clínico, sendo que, atualmente tem sido 
recomendado Resinas Compostas, Restaurações Metálicas e Coroas Totais, 
portanto, os procedimentos estarão na dependência da evolução técnica e 
científicas dos materiais restauradores. 
 
A montagem em Articulador contribui para detec-tar as alterações da 
Oclusão Dental e instituir o Tratamento Odontológico e correção da 
oclusão para impedir o contato "topo a topo" dos dentes. 
A estrutura dental perdida devido as Ateração Regressiva Dentall, pode ser 
restaurada com os materiais compatíveis com cada caso clínico, tais 
como Resinas Compostas, Coroas Veneers, Restaurações Metálicas e 
Coroas Totais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1° Aula Dentística I 
Nomeclatura e classificação dos preparos cavitários 
Faces dos dentes - Face vestibular 
 - Face palatina ou lingual 
 - Face mesial 
 - Face distal 
 - Face incisal Plano oclusal 
 - Face oclusal Plano médio 
Plano de corte - Horizontal Plano cervical ou gengival 
 - Vertical ou axial 
 Mesio-distais Plano palatino ou lingual 
 Plano médio 
 Plano vestibular 
 Vestíbulo-palatino ou vestíbulo-ligual Plano distal 
 Plano médio 
 Plano mesial 
Cavidades e preparos cavitários 
Cavidade – definir lesão ou condição do dente, causado pela destruição. 
Preparos cavitários 
Dividido em partes 1 parede 
 2 ângulo 
1 Paredes parede de fundo “chão ou assoalho da cavidade” 
 parede circundante “parede lateral que circunda a parede de fundo” 
Parede de fundo horizontal – parede pulpar 
 vertical – parede axial 
2 Ângulos Ângulo diedras – união de 2 paredes 
 Ângulo triedros – união de 3 paredes 
 Ângulo cavossuperficial – paredes circundantes + superfície externa do dente 
Ângulos diedras Primeiro grupo – união 2 paredes circundantes 
 Segundo grupo – união 1 parede circundante + 1 parede de fundo 
 Terceiro grupo – união 2 paredes de fundo 
 
 
 
 
 
Exceção à regra: Classe III 
As junções das paredes formam os ângulos diedros e triedros incisais, não recebendo a 
denominação das paredes que os formam. 
 
Classificação dos preparos 1 Localização 
 2 Extensão 
 3 Etiologia 
 4 Finalidade 
1 Localização – nome das faces envolvidas 
2 Extensão n˚ de faces simples – 1 face 
 Composta – 2 faces 
 Complexa – 3 ou + faces 
 Extensão e forma dos preparos Intracoronária (Inlay) “não envolve cúspide” 
 Extracoronárias (Onlay) “perda de cúspide” 
3 Etiologia – Classificação artificial de Black 
 Classe I – cicatrículas e fissuras (oclusal de pré-molares e molares; palatina de incisivo e 
canino superior ) 
 Classe II – faces proximais dos pré-molares e molares (dentes posteriores) 
 Classe III – faces proximais de incisivos e caninos (dentes anteriores) 
 Classe IV – compromete ângulo incisal 
 Classe V – região cervical vestibular ou lingual 
 
 
 
 
 
“Slot” vertical de Markley – pré-molares – quando apenas a face cariada é incluída na 
preparação, sem nenhum envolvimento da superfície oclusal. 
Tipo túnel – pré-molares e molares – quando apenas a face proximal é envolvida, preservando 
a crista marginal. 
4 Finalidade Terapêutica – classificação artificial de Black 
 Patológica 
 Protética – preparados para servir como retentores ou apoio para prótese parcial 
fixa e prótese parcial removível, podendo ser realizado tanto em dentes afetados 
quanto em dentes hígidos. 
Classificação das cavidades Superficial 
 Rasa 
 Média 
 Profunda 
 Bastante profunda 
 
Modificação à classificação artificial de Black 
 Classe I (Sockwell) – cicatrículas e fissuras da face vestibular. 
 Classe VI (Howard e Simon) – bordas incisais e as pontas de cúspide. 
 
2° Aula Dentística I 
Princípios gerais do preparo cavitário 
Preparo cavitário – tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões do tecido duro dos 
dentes, a fim de que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que as 
protejam, seja resistente e previna a reincidência da doença na superfície tratada. 
 
Princípios gerais: 
1 
Forma de contorno – forma de propagação da cárie (define área de superfície do dente a ser 
incluída no preparo cavitário). 
2
 Forma de resistência – característica dada à cavidade para que as estruturas remanescentes e 
a restauração sejam capazes de resistir às forças mastigatórias. 
3 
Forma de retenção – forma dada a cavidade para torná-la capaz de reter a restauração, 
evitando seu deslocamento. 
Tipos de forma de retenção: Ficcional = atrito 
 Química = condicionamento ácido + adesivo 
 Mecânico = retenção adicional 
4 
Forma de conveniência – etapa que visa possibilitar instrumentação adequada do preparo 
cavitário e inserção do material restaurador. 
5 
Remoção da dentina cariada remanescente – procedimento realizado para remover dentina 
cariada que permanece após as fases prévias do preparo. 
Utilizamos brocas esféricas em Baixa rotação número # 1, ½ , ¼, 2, 4, 6,8,10,12 cai na prova. 
6 
Acabamento das paredes de esmalte – remoção dos prismas de esmalte sem suporte, pelo 
alisamento das paredes de esmalte da cavidade, ou no preparo adequado do ângulo 
cavossuperficial. 
7 
Limpeza da cavidade – remoção das partículas remanescentes do preparo cavitário, 
possibilitando a colocação do material restaurador em uma cavidade completamente limpa.Lembrete: 
Abertura de istimo – é a distância entre as vértices das cúspides vestibular e lingual do dente. 
Para restauração com amálgama essa abertura tem que ter pelo menos ¼ dessa distância. 
Tentar sempre conservar o máximo possível da estrutura dental sadia. 
 
 
 
3° Aula Dentística I 
Isolamento do campo 
Compreende o conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal com finalidade de 
eliminar a umidade. 
Tipos: Isolamento relativo 
 Isolamento absoluto 
Isolamento relativo – é realizado com rolos de algodão ou compressas de gaze, está indicado 
somente durante os procedimentos de preparo da coroa. 
Isolamento absoluto – É o único meio de se conseguir um campo operatório totalmente livre 
de umidade. 
Vantagens do isolamento absoluto: 
 Retração e proteção dos tecidos moles 
 Melhor acesso e visibilidade 
 Condições adequadas para inserção dos materiais 
 Auxilia no controle de infecção 
 Redução do tempo de trabalho 
 Trabalho em condições assépticas 
 Proteção para o paciente e profissional 
Seleção de grampos 
O grampo é selecionado de acordo com as dimensões do colo do dente. Para testar sua 
adaptação e sua fixação, ele deve ser colocado em posição e ficar preso sem pressão 
exagerada. Se ele não ficar adequadamente posicionado, é necessário escolher outro. 
Numeração dos grampos com asas: 
 200 a 205 – molares 
 206 a 209 – pré-molares 
 210 a 211 – dentes anteriores 
Grampos especiais (exemplos): 
 W8A e 14A – molares parcialmente erupcionados 
 26 e 28 – molares com pouca retenção 
 212 – retração gengival em classe V 
Modificação do grampo 212 
 Encurvamento da garra vestibular para apical. 
 Encurvamento da garra lingual para incisal. 
 Permite a restauração simultânea de cavidades. 
Guardanapo para dique de borracha 
 
Indicação: 
 Uso prolongado do isolamento 
 Proteção da face do paciente 
 Prevenção de reações alérgicas 
Posição dos orifícios no lençol de borracha 
O espaço entre os orifícios devem ser iguais a distância entre os eixos longitudinais dos dentes. 
Métodos de marcação 
Réguas para perfuração da borracha 
Quanto maior o número de dentes incluídos no isolamento, melhor será o acesso e a 
visibilidade. 
- dentes posteriores: no mínimo um dente para distal até o canino do lado oposto. 
- dentes anteriores: de pré-molar a pré-molar 
 
 
 
 
 
AULA DE DENTÍSTICA 
PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO CAVITARIO 
 Basicamente trabalhamos com 3 tipos de materiais restauradores de uso 
direto ou seja que é feito na hora pra ser colocada na cavidade do dente: AMALGAMA, 
RESINA COMPOSTA E IONOMERO DE VIDRO. Esses 03 materiais são 
independentes entre eles ou seja cada um necessita de preparos específicos para que a 
restauração permaneça na cavidade e não se desloque durante a mastigação, impacto ou 
ate com o decorrer do tempo. 
Preparo cavitário: é o tratamento biomecânico nos tecidos duros do dente “esmalte, 
dentina e cemento” (ou seja é o modo que iremos fazer para remover o tecido cariado, 
ou em outras situações no caso onde não tem carie, por exemplo um dente com 
hipoplasia do esmalte ou uma mancha com fluorose ou qualquer coisa que se indique 
para fazer a restauração, de modo que essas estruturas possam receber a restauração, 
recuperando a função do dente, protegendo o remanescente, e uma vez esses conjunto 
ao ser reabilitado seja resistente aos esforços mastigatório. 
Existem 07 itens que devemos respeitar para que nossa restauração tenha uma 
longevidade maior na boca, são estes: 
 Forma de contorno; 
 Forma de resistência; 
 
 Forma de retenção; 
 Forma de conveniência; 
 Forma da dentina cariada remanescente; 
 Acabamento das paredes de esmalte; 
 Limpeza da cavidade. 
OBS: um dente que esta giro vertido, mal posicionado, incluso, ou que não tenha 
oclusão com seu antagonista (geralmente 3 molares), caso esteja cariado e necessite 
fazer uma restauracao, o acesso é mais difícil , dessa forma muitas vezes indicamos a 
exodontia em vêz de restauração, devido esse acesso ser dificultoso e o manuseio 
correto do material restaurador no preparo cavitario se torna inoportuno. 
FORMA DE CONTORNO 
 Vai se limitar a forma em que a carie se propagou naquela região, sempre 
restringindo aquela área em que a carie está ativa. Dependendo do material de 
restauração essa forma de contorno será modificada. 
 Ex: durante a remoção do tecido cariado temos que observar as paredes de 
fundo e as paredes circundantes se elas estão planas ou paralelas entre si , o amalgama 
por exemplo não pode ser colocado nessa cavidade, ele vai precisar que haja uma forma 
de retenção e resistência para que a restauração não frature, que diferente da resina a 
amalgama é um material duro e que não absorve tanto as forcas que incidem sobre eles. 
 
 
FORMA DE RESISTENCIA 
 A característica que vai ser dada a cavidade para que as estruturas 
remanescentes do dente ou seja as paredes circundantes, as cúspides, as cristas 
marginais, as pontes de esmalte que não foram envolvidas no preparo cavitario possam 
resistir aos esforços mastigatório sem sofrer fratura. 
 Ex: se eu fizer um preparo cavitario e deixar a cúspide muito fininha na hora que 
começar a haver a mastigacao naquela área ali como ela esta sem resistência ela pode 
sofrer uma fratura, ou mesma coisa para o material restaurador, se eu realizar um 
preparo aonde eu deixo uma margem no ângulo cavosuperficial muito fina também eu 
posso ter fratura durante a forca mastigatória , se o material ficar muito fino na margem 
durante a mastigação esse material fino pode sofrer uma fratura criando uma fenda e se 
inicia um processo de infiltração bacteriana e por ali se desenvolve um novo processo 
carioso. Durante o preparo cavitario devemos atentar para as características do preparo. 
 Ex: Como devem ser as angulações da parede no preparo cavitário para restauração de 
amalgama? 
 
 Devem ser paralelas entre si ou ligeiramente convergentes para a 
oclusal. Sempre que possível conservar o maximo de estrutura dental sadia. 
 Todo tecido de esmalte deve ser sustentado por dentina durante o preparo 
cavitario e caso tenha uma área de esmalte sem esse suporte durante o processo 
mastigatório poderá sofrer fratura , pois o esmalte é como uma cerâmica, ele é friável . 
Outro ponto importante é que os ângulos axio pulpar da cavidade classe 2 compostas 
devem ser arredondado. 
FORMA DE RETENÇÃO 
 Para que a restauração permaneça no dente durante a execução de sua 
função, tem que ter retenção no dente , e essa retenção pode ser: micromecanica, 
química, friccional (dependendo do material que estamos utilizando). 
 Em termos de retenção mecânica: quanto mais profunda for a cavidade, 
mais retentiva ela vai ser e quanto mais larga for a cavidade menos retentiva ela vai ser, 
dessa forma devemos respeitar essa profundidade e largura , dessa forma a profundidade 
é maior que a largura, uma cavidade que a largura é maior do que a profundidade ela se 
torna uma cavidade menos retentiva . Uma cavidade onde a largura e a profundidade 
são iguais, se ela for maior que 1mm ela pode ser considerada como alto retentiva . 
 Muitas vezes vamos trabalhar em cavidades em que a largura vai ser maior 
que a profundidade. 
Ex: paciente jovem 7 a 8 anos onde o molar ainda esta acabando de erupcionar ou 
erupcionou a pouco tempo, esse dente onde a coroa não esta totalmente erupcionada, 
nos iremos ter uma altura de coroa clinica mais curta e muitas vezes uma câmara pulpar 
mais extensa e com o passar do tempo a câmara pulpar tende a diminuir de tamanhodevido a formação e deposição de dentina, dessa forma em paciente muito jovem não 
vamos poder fazer uma cavidade muito profunda, se não pode ocorrer a exposição 
pulpar, então por causa disso nos vamos prejudicar a retenção , então vamos lançar Mao 
de retenções adicionais que nada mais é que a confecção de reentrâncias dos ângulos 
diedros do segundo grupo (ou seja entre a união da parede de fundo e da parede 
circundante )normalmente esses ângulos são confeccionados na parede vestibular ou na 
parede lingual da cavidade . 
 Por que que não confeccionamos na parede mesial e distal na classe 1? Por que 
caso façamos isso nos estaremos enfraquecendo o remanescente dessas duas paredes, 
nos podemos esta tirando dentina da crista marginal e esta crista pode sofrer uma 
fratura mais tarde . 
TIPOS DE FORMA DE RETENÇÃO: 
 friccional que é o simples fato de colocar o material em contato com a superfície cria 
uma retenção friccional . 
 
química: uso de material restaurador como resinas, onde usamos o condicionamento 
acido e a aplicação do adesivo, fazendo uma retenção química, ou o próprio ionômero 
de vidro . 
mecânica: com a confecção de retenções adicionais . 
existem outras formas de retenções como a retenção em caixa, de canaletas. 
FORMAS DE CONVENIENCIA 
 É todo passo que eu lançar para facilitar a execução do preparo . 
 por exemplo: o isolamento absoluto (impede o contato com a bochecha, 
língua e outros, protegendo os tecidos moles contra uma eventual escorregada que eu 
possa dar com a broca e possa causar um acidente , ) e eu posso trabalhar melhor. 
Muitas vezes a minha cavidade tem a abertura muito pequena em relação a cavidade 
dentro do dente e é tão pequena aquela abertura que eu não consigo colocar o 
instrumento para inserir o material restaurador , então eu vou ter que abrir o tamanho da 
cavidade para poder fazer a limpeza do tecido cariado pra poder colocar o material 
restaurador e assim terminar o tratamento, isso também é uma forma de conveniência. 
 Outra forma de conveniência seria por exemplo é o ato de você decidir usar 
o material que peça mais desgaste do tecido dental ou um que pede menos desgaste do 
tecido dental. 
 Por exemplo se em uma mesma cavidade eu tenho o amalgama e a resina 
composta e os dois de acordo com os conceitos e os meios estão indicados para aquela 
restauração é conveniente que eu escolha um material que conserve mais o tecido dental 
. 
 Caso eu tenha uma classe V eu posso fazer com resina ou amalgama ou 
ionômero de vidro , porem devo optar por aquele que requer menos desgaste do tecido 
dental . A resina seria a melhor, ou seja, ela se limita a remoção de tecido careado. Bem 
como também damos valor a estética em dente anterior. Prova 2012 
 Outra forma de conveniência: no caso de uma classe II composta cavidade 
Ocluso Distal, quando for colocar a broca pra fazer a caixa proximal existe o risco de 
encostar a broca no dente vizinho que esta hígido é muito fácil acontecer isso, então é 
conveniente nos colocarmos uma matriz metálica entre os dentes e caso a broca toque 
no dente vizinho acaba tocando na matriz metálica . 
REMOCAO DO TECIDO CARIADO 
 É preciso remover todo o tecido cariado para poder inserir o material 
restaurador , para isso iremos utilizar materiais ou instrumentos cortantes (escavadores 
que chamamos de colher de dentina e os instrumentos rotatórios no caso as brocas 
esféricas Kbytes que são brocas laminadas que removem o tecido cariado ou dar 
 
acabamento nas restaurações e as pontas diamantadas nos iremos utilizar para a 
remoção do tecido hígido . 
ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE 
 Após a remoção do tecido cariado e a confecção do preparo cavitario, 
confecção das paredes, dos angulos , nos iremos dar atenção a margem do preparo 
cavitario e observar se temos esmalte desapoiado e caso tenha, nos ou iremos clivar esse 
esmalte com instrumento manual ou nos vamos biselar esse esmalte com ponta 
diamantadas. 
 Exemplo: se eu for usar amalgama eu não posso fazer o biselamento do 
esmalte, porque essa área biselada vai ser ocupada por amalgama e ai eu vou ter uma 
espessura do material muito fina que não faz com que ele resista aos esforços da 
mastigação nesse caso devemos clivar o esmalte desapoiado . 
 Agora para restaurações de resina eu posso realizar esse bisel, porque em 
área de preparo classe III ou IV por exemplo em áreas esteticas e dentes anteriores 
quando eu faço o bisel eu melhoro a passagem de luz entre o material restaurador e o 
dente eu aumento a área de retenção, o condicionamento acido ou seja melhoro de uma 
maneira geral a minha restauração fazendo o bisel. 
Aonde é feito esse biselamento? Em áreas de esmalte apoiado na região do ângulo 
cavosuperficial (é o ângulo que se encontra o fim da cavidade com o inicio da superfície 
externa do dente. 
LIMPEZA DA CAVIDADE 
 Uma vez que você removeu a dentina cariada não significa que a 
cavidade esteja descontaminada e se você não descontamina a cavidade, em tese 
pressupõe que alguma bactéria ou alguma colônia esta ficando ali dentro e se ela tiver 
em atividade a partir dela pode desenvolver novamente um processo carioso, alem disso 
a remoção dos detritos do preparo cavitario, a própria remoção do biofilme bacteriano, 
tudo isso vai facilitar na adesão entre o material restaurador e o dente principalmente na 
resina composta e no ionômero de vidro . 
 Por exemplo o ionômero de vidro cria uma adesão química com o dente , a 
reação de presa do ionômero de vidro vai fazer uma quelacao com o cálcio que esta 
presente na estrutura dental tanto no esmalte como na dentina na hidroxiapatita e essa 
reação de quelacao com o cálcio que forma o hidroxiapatita permite que haja uma união 
química, dessa forma ele é o único material que se une quimicamente ao dente , isso é 
muito bom porque entre esses dois materiais ou seja o ionômero e o dente uma vez que 
estão unidos não cria fenda porque não tem passagem de nada, essa é a situação ideal 
para que não haja infiltração bacteriana, alem disso ele libera flúor e outras coisas , 
então tendo uma cavidade limpa permite tudo isso que foi dito e caso contrario não 
acontece a quelacao ou se acontecer a quelacao fica diminuída . 
 
 Na resina composta acontece algo um pouco parecido, se eu não removo 
esses tecidos, também não consigo a penetração do adesivo dentro do dente 
descalcificado e logo não vou ter retenção da resina . Existem várias substancias que 
promovem essa limpeza: o jato de água (removem os macro contaminates), profilaxia 
com pedrapomes, (também removem os macro contaminantes) e a parte de biofilme 
contaminante será removida com clorexidina , flúor e etc.....entao o objetivo dessa etapa 
é remover a lama dentinaria, chamada de smier layer. A lama que é composta por resto 
do esmalte, resto de dentina, saliva, sangue, colágeno, se tiver removido restauração vai 
ter também resto de restauração, bactérias, então essa manta de sujidade fica cobrindo 
os tubos dentinarios e impede o contato do material restaurador com o dente. 
Qual é a sequencia de limpeza cavitaria para a restauração de amalgama? 
 Profilaxia da cavidade (pedras pomes, pasta profilática, água oxigenada 10%, ou flúor 
em gel(de preferencia no amalgama), ou água de cal, clorexidina a 2%. 
 Aplica o fluor por um minuto e não lava a cavidade, devendo somente remover o 
excesso com bolinha de algodão seco ate a cavidade ficar totalmente livre daquela 
solução de flúor e depois inicia o processo da restauração em si. 
E para restauraçãoem resina composta? 
 Nos não podemos utilizar a água oxigenada 10vol e nem o flúor em gel, porque 
essas duas substancias vão interferir na polimerização do sistema adesivo (é utilizado 
antes da colocação da resina composta):, e nesse caso utilizamos a água de cal ou 
gluconato de clorexidina a 2%, e então faz o ataque acido e aplica o sistema adesivo. 
 Então na sequencia se faz: 
 o preparo cavitario , 
 dente isolado, 
 condicionamento acido por 15 segundos e remove o acido em seguida , 
 seca a cavidade com rolo de algodão , 
 depois aplica o sistema adesivo , 
 evapora o solvente do sistema adesivo com um jato de ar , 
 polimeriza o sistema adesivo com a luz do foto ativador; 
 e começa a inserir o material na cavidade ate a restauração esta concluída. 
Se na classe I estiver também acontecendo uma carie na proximal, ela passa a ser classe 
2 composta (ocluso distal ), e se tiver tambem na mesial (será complexa, 
mesioclusodistal). 
 
 
 
Quais são as cavidades que ocorrem na superfície lisa? 
 R: II,III,V. A IV não é porque pega a borda incisal dos dentes anteriores. 
 E a I é na oclusal (cicatrículas e sulcos de dentes posteriores e na face palatina dos 
dentes anteriores). 
 
 
 
 
 
3° Aula Dentística I 
Isolamento do campo 
Compreende o conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal 
com finalidade de eliminar a umidade. 
Tipos: Isolamento relativo 
 Isolamento absoluto 
Isolamento relativo – é realizado com rolos de algodão ou compressas de 
gaze, está indicado somente durante os procedimentos de preparo da coroa. 
Isolamento absoluto – É o único meio de se conseguir um campo 
operatório totalmente livre de umidade. 
Vantagens do isolamento absoluto: 
 Retração e proteção dos tecidos moles 
 Melhor acesso e visibilidade 
 Condições adequadas para inserção dos materiais 
 Auxilia no controle de infecção 
 Redução do tempo de trabalho 
 Trabalho em condições assépticas 
 Proteção para o paciente e profissional 
Seleção de grampos 
 
O grampo é selecionado de acordo com as dimensões do colo do dente. 
Para testar sua adaptação e sua fixação, ele deve ser colocado em posição e 
ficar preso sem pressão exagerada. Se ele não ficar adequadamente 
posicionado, é necessário escolher outro. 
Numeração dos grampos com asas: 
 200 a 205 – molares 
 206 a 209 – pré-molares 
 210 a 211 – dentes anteriores 
Grampos especiais (exemplos): 
 W8A e 14A – molares parcialmente erupcionados 
 26 e 28 – molares com pouca retenção 
 W8A e 26 – Ambos são recomendados para o isolamento de dentes 
posteriores, especialmente quando os mesmos apresentam coroas 
curtas e/ou expulsivas. 
 212 – retração gengival em classe V 
Modificação do grampo 212 
 Encurvamento da garra vestibular para apical. 
 Encurvamento da garra lingual para incisal. 
 Permite a restauração simultânea de cavidades. 
Guardanapo para dique de borracha 
Indicação: 
 Uso prolongado do isolamento 
 Proteção da face do paciente 
 Prevenção de reações alérgicas 
Posição dos orifícios no lençol de borracha 
O espaço entre os orifícios devem ser iguais a distância entre os eixos 
longitudinais dos dentes. 
Métodos de marcação 
Réguas para perfuração da borracha 
Quanto maior o número de dentes incluídos no isolamento, melhor será o 
acesso e a visibilidade. 
- dentes posteriores: no mínimo um dente para distal até o canino do lado 
oposto. 
 
- dentes anteriores: de pré-molar a pré-molar 
Isolamento do campo operatório 
 Definição: conjunto de procedimentos realizados na cavidade 
bucal, com a finalidade de eliminar a umidade proveniente da saliva, 
propiciar condições assépticas para o tratamento e restaurações dos 
dentes conforme a indicação dos materiais dentários a ser empregados. 
 A umidade compromete qualquer material restaurador, assim como 
processo de presa normal, cristalização do amálgama, da adesão da 
resina ao adesivo, durante a execução do procedimento restaurador. Ela é 
prejudicial, e a única forma da gente conseguir fazer o procedimento 
restaurador de qualidade é utilizando o isolamento do campo operatório . 
 O isolamento é dividido em dois tipos: o isolamento absoluto e o 
isolamento relativo. 
 Através do isolamento absoluto consegue remover a umidade, 
não só saliva, mas fluído gengival, sangue, isso pode comprometer uma 
restauração. Na restauração de resina se estiver sangramento, esse sangue 
vai se misturar com a resina e ficar rosa, essa é a importância do isolamento 
absoluto. 
Vantagens do isolamento absoluto: 
 Promove a retração e proteção dos tecidos moles: gengiva, mucosa, 
afastamento da língua, ele tanto retrai como protege de eventuais 
substâncias químicas. 
Ex: acondicionamento ácido pode cair na mucosa 
 Melhor acesso e visibilidade: quando vc tem o campo todo isolado 
fica mais fácil da luz do foco penetrar na cavidade oral, vc tem mais 
acesso pra trabalhar com o isolamento todo em posição. 
 Condições adequadas para inserção dos materiais: se vc não tem 
saliva não tem sangue, fluido gengival dentro da cavidade ou 
circundando o dente, vc ta dando condições adequadas para que as 
propriedades físicas e mecânicas dos materiais restauradores para 
que eles possam permanecer depois dessa restauração ao longo da 
vida útil desse material. 
 Auxilia no controle de infecção: o paciente que tem muita 
quantidade de microrganismo, bactérias circulando na boca , vc isola 
 
porque tem menos risco de contaminação, assim vc controla a 
infecção. 
 Redução do tempo de trabalho: demora-se muito mais tempo pra 
fazer o isolamento com isso diminui o tempo de trabalho. 
 Trabalho e condições assépticas: as vezes uma alta exposição da 
polpa acidental se houver contaminação com saliva, com certeza 
esse procedimento não vai dar certo, então o isolamento absoluto ele 
ajuda a controlar as condições assépticas e naturalmente controlar a 
infecção. 
 Proteção para o paciente e para o profissional: porque durante um 
procedimento o paciente pode engolir restos de amálgama , as vezes 
a broca escorrega e vai rasgar o isolamento absoluto e não a mucosa 
do paciente , assim vc ta se resguardando com qualquer acidente que 
possa acontecer durante um procedimento e resguardando o paciente 
para que nenhum imprevisto possa acontecer . 
 
Materiais para o isolamento absoluto: 
 Lençol de borracha 
 Porta dique de borracha 
 Perfurador de dique de borracha 
 Grampos 
 Pinça porta grampos 
 guardanapo 
 Sugadores de saliva 
 Godiva em bastão 
 Lamparina à álcool 
 Instrumental auxiliar: (sonda, pinça e espelho) 
 Caneta que marca cd 
Lençol de borracha ou Dique de borracha - A apresentação dele é de 12 
por 12 ou 15 por 15, dependendo do fabricante. A espessura já vem 
padronizada pelo fabricante, é uma espessura aceitável para que ela não 
machuque tanto o paciente ou não rasgue com muita facilidade. 
Porta dique de borracha - é o arco que tem forma de U, ele serve para 
posicionar a borracha, para ficar esticada. 
 
O perfurador do lençol de borracha - ele vai perfurar a borracha em cima 
da plataforma giratória tem diversas espessuras com tamanhos diferentes de 
acordo com o tamanho dos dentes que vc vai perfurar no lençol de 
borracha. O maior furo é onde vai receber o grampo, o segundo furo serve 
para furar molares superiores e inferiores, o terceiro furo serve para 
perfurar pré-molares e caninos, o 4º furo para incisivos superiores e o 
último furo para incisivos inferiores. 
Se vc pegar o maior furo e furar o incisivo central superior vai entrar saliva 
como se estivesse frouxo, o furo é maior que o tamanho do dente, vc não 
conseguir abraçar o dente la na cervical. 
Os grampos são dispositivosque podem ser de plástico ou de metal , é 
melhor o de metal que é mais resistente, ele ajusta na região cervical dos 
dentes e ajuda a manter o lençol de borracha na posição. Sem o grampo 
com a movimentação da língua pode tirar o dente do furinho e vc não 
consegue executar o procedimento, mas se tem o grampo na cervical do 
dente é garantido que não vai sair de posição e não vai atrapalhar no 
procedimento. 
Há dois tipos de grampos: os com asas e outro sem asa. Existem 
diferentes tipos de técnica de acordo com o grampo com asa e o sem asa. 
Tem grampos para dentes posteriores e tem outros para dentes anteriores. 
O arco tem que esta sempre voltado pra distal dos dentes posteriores, e 
dos dentes anteriores ficam voltados para mesial e distal. Tem os 
orifícios que é pra vc levar a pinça porta grampos, que vai encachar nesse 
orifício e vai levar na boca do paciente. Existem as asa outros não tem asas, 
e existem as garras que justamente vão prender na cervical dos dentes 
para segurar o lençol de borracha lá em baixo. E alguns grampos têm essas 
projeções laterais que ajudam a afastar mais a borracha. 
Cada grampo tem uma numeração diferente e uma aplicação diferente 
também. 
Nº 200, 201, 202, 203, 204 e 205 são grampos exclusivos para serem 
utilizados em molares superiores e inferiores. Tem que experimentar e 
ver qual melhor se adapta na cervical do dente. 
206, 207, 208 e 209 são grampos exclusivos para serem utilizados em pré-
molares e somente algumas situações que serão utilizados em caninos. 
 
210 e 211 são grampos utilizados apenas para dentes anteriores (inclusive 
o canino) 
 Existem também os grampos de série especial, esses outros 
grampos nem sempre conseguem resolver todos os casos, existem algumas 
situações clínicas muito específica que acontece na boca do paciente que 
por mais que vc se esforce vc não consegue adaptar devido o desenho do 
grampo ou pela posição do dente, que são w8a e 14a que são utilizados em 
molares que estão parcialmente erupicionados, eles tem uma projeção 
maior para apical, machuca mais o paciente que tem que anestesiar a 
gengiva, mas que resolve o problema dos dentes parcialmente 
erupicionados,. 
O 26 ou 28 são grampos para molares que tem a coroa clínica curta. 
O grampo 212 é utilizado para restaurações de classe V, ele facilita no 
isolamento da região cervical, ele facilita porque sua garra é mais 
projetada para região apical. 
Existe o 212 M (modificado), hoje já vem assim modificado antes 
tinhamos que modifica-los. Em uma lesão de classe V o grampo entrava 
na lesão e precisava retrair a gengiva em baixo, então tínhamos que 
dobrar o grampo para apical na vestibular e dobrava mais para coronal 
na região lingual. Agora o 212M o fabricante já traz o grampo nessa 
curvatura. Se por acaso vc não tiver o 212M a gente modifica o 212 
normal. 
O 212 R e 212L, vc tem duas restaurações classe V, vc isola usando os 
dois grampos um para esquerda e o outro para direita, vc faz as duas 
restaurações ao mesmo tempo, se fosse o 212 normal o arco bateria em 
cima da cavidade e não conseguiria restaurar vc teria que tirar o 
grampo para poder passar pro outro dente, dá mais trabalho, machuca 
o paciente, sangra a gengiva de um lado e contamina a cavidade que vc 
iria trabalhar, e vc teria que suspender e restaurar no outro dia. 
 É usado também para: 
 fechamento de diastema, 
 restaurações múltiplas de dentes anteriores. 
 
A pinça porta grampos é responsável de levar o grampo para dentro da 
boca do paciente levando a garra na região cervical. Existem dois tipos, a 
de Palmer e a de Brille, é recomendável a de Palmer porque ela tem esse 
intermediário reto que facilita em algumas situações como o 3º molares 
mesialisados, a de Bill em algumas situações vc tem dificuldades de usá-la. 
O guardanapo é indicado só em situações que vc vai demorar muito, 
porque a chance do paciente salivar é muito grande, é também uma 
proteção da face do paciente além da borracha e em pacientes que tem 
alergia a látex põe o guardanapo em baixo para não ter contato com a pele. 
Sugadores de saliva, ele vai tirar o resto de ácido, pó de amálgama que vc 
tirou de uma restauração, ele serve para vc lavar a cavidade pulpar, serve 
para sugar sangue, saliva, água, materiais que foi utilizado e é fundamental 
porque o paciente não pode cuspir. 
O fio dental é importante antes e durante a execução do procedimento de 
isolamento absoluto, antes de começar o isolamento precisa passar fio 
dental nas proximais de todos os dentes na região que você vai trabalhar, se 
passar o fio dental e ele se rasgar ou desfiar significa que você precisa 
passar uma lixa antes de fazer o isolamento, porque se você colocar a 
borracha vai rasgar. Então essa verificação das bordas cortantes dos pontos 
de contato é para que não se tenha problemas durante a execução do 
isolamento absoluto. E no momento da execução do isolamento a gente 
ajuda a vencer o ponto de contato com o fio dental, ele vai passar a 
borrachinha entre os dentes levando na posição correta, depois vc invagina 
a borracha para dentro do sulco para que não haja vazamento de saliva na 
região em que esta trabalhando, vc abraça o fio dental no dente depois 
cruzar esse fio dental e fazer movimento para apical do dente, fazendo isso 
leva a borracha para o sulco gengival, que se chama invaginação da 
borracha. 
Também pode fazer a amarrilha é só da um nozinho para ficar no final do 
procedimento depois você tira. Ele serve também para amarrar o grampo 
por segurança profissional, em casos de alguém deglutir o grampo vc pega 
o fio e puxa ele de volta. 
O lubrificante é para facilitar o invaginamento da borracha nos orifícios. 
 
A godiva em bastão – os grampos para dentes anteriores eles são estáveis, 
balançam, e as vezes podem pular, vc passa a godiva nos arcos e prende 
nos dentes, que quando ela endurecer fixa o grampo que não tem mais 
problema do grampo pular, nem machucar, nem engolir. Ela serve para 
estabilizar o grampo. 
Como se faz os orifícios no lençol? 
O orifício é de acordo com o eixo longitudinal do dente, coloca-se o lençol 
na oclusal e incisal de toda arcada e vai marcar, essa é a regra, mas 
existe algumas exceções como por exemplo, pacientes com dentes 
pequenos e outro grandes, diferença de altura de papila, a posição do 
dente na arcada no caso de diastema, apinhamento, ausência de dentes, 
a localização da cavidade nos dentes, isso pode mudar um pouquinho 
da regra, 
 
 
Os tipos de marcação: 
a gente vai usar o quadrante e a marcação da boca ao mesmo tempo, 
 com a caneta faça uma cruz no lençol de borracha, com isso dividi 
em 4 quadrantes da arcada do paciente, isso é para garantir que o 
lençol fique bem centralizado na boca do paciente, 
 faz a marcação da boca, 
 estica o lençol, identificar o sulco principal do dente e marca bem no 
sulco principal, 
 depois vem com a pinça perfuradora e perfura a marcação que vc fez. 
Outra possibilidade vc pede para o paciente morder uma lamina de cera 
7, depois coloca em cima do lençol de borracha e depois perfura com a 
pinça perfuradora aonde foi marcado, as desvantagens é que ao usar a cera 
ela começa a grudar na pinça, pra tirar é difícil tem que aquecer a cera, é 
desnecessário usá-la, mas é uma técnica que pode ser usada. 
A outra situação é o carimbo, vc pega o dique de borracha e carimba ele 
de acordo com a marcação do canino. A desvantagem dessa técnica é que 
em casos de diastema, apinhamento essa técnica não será tão efetiva, 
 
A outra situação é o gabarito, que tem o mesmo problema do carimbo,o 
gabarito é padronizado, vc prende ele no gabarito e perfuram mas não tem 
como usar pra todos os pacientes, 
Regra para perfuração da borracha: 
Quanto maior o número de dentes incluídono isolamento, melhor o acesso 
e visibilidade, não economize na perfuração, quanto mais dente a gente 
incluir melhor pra vc e melhor pro paciente, 
 Para dente posterior, tem que isolar o último molar da arcada 
até o canino do lado oposto, 
 dente anterior, vc vai isolar de 1ºpre-molar a 1º pré-molar, 
Se vc for trabalhar só com os incisivos centrais vc pode fazer de canino a 
cannino. 
Se for incisivo lateral é melhor que vc isole do 1º pré a 1º pré. 
Técnicas 
1ª: a gente leva o arco, o lençol e o grampo ao mesmo tempo na boca do 
paciente (técnica do grampo com asa). 
Procedimentos prévios, são prévios a qualquer técnica a qualquer tipo de 
isolamento , 
 primeiro profilaxia, vc não vai fazer isolamento absoluto com 
paciente cheio de placa , tem que tirar a placa, se não vc não 
consegue nem visualizar, nem colocar o grampo, então antes de 
começar, qualquer profilaxia. 
 Testes dos contatos proximais, vc vai passar o fio dental em todas 
as proximais dos dentes da arcada em que vc vai isolar pra ver se não 
vai rasgar o lençol, se não vai desgastar o fio dental, se 
eventualmente isso acontecer vc vai passar uma lixinha para tirar 
essas arestas cortantes pra vc poder fazer o isolamento com 
eficiência. 
 Você pode lubrificar os lábios do paciente, porque a borracha 
incomoda, para não ficar ressecado e machucar o paciente. 
 E depois começar a isolar. 
 Seleciona o lençol de borracha e o grampo 
 
 Ex: procedimento no dente 36, vc vai isolar desde do dente 38 até o 
43,passa um lubrificante para facilitar esse lençol escorrer nos 
pontos de contato, essa técnica é utilizada com grampos com asa, vc 
vai pegar o grampo com asa e colocar no lençol de borracha no 
orifício do 38, e com a pinça porta grampo leva os três ao mesmo 
tempo a boca, depois pega o lençol e joga para cervical do dente 
para não sair do orifício, e começa a envaginar com fio dental 
dente por dente até terminar o isolamento absoluto. Se por acaso 
o paciente não tiver nem o 38 e nem o 37 vc vai trabalhar no 36 
mesmo. Dependendo do tipo de grampo é necessário anestesiar 
somente a papila, somente infiltrativa em volta da gengiva, 
 Pra tirar o lençol de borracha, vc tira o grampo e puxa o lençol pra 
frente para a vestibular e vem com a tesoura cortando as regiões 
interproximais, 
 
 A SEGUNDA TÉCNICA 
 é utilizada com grampo sem asa, é a mais fácil de todas, que são o 
26, 28, w8a, 14ª são grampos sem asas, 
 Coloca primeiro o grampo no dente do paciente, e depois coloca o 
lençol junto com o arco e vai envaginar, o último orifício coloca no 
grampo, e vai até o canino do lado oposto. 
 
TERCEIRA TÉCNICA (grampo sem asa) 
 Descobriram que o livro esta errado a respeito dessa técnica, como 
não tem a asa para prender no suspensório, o profissional pega o 
grampo e coloca metade pra dentro e metade pra fora, nessa técnica 
vou levar grampo e borracha ao mesmo tempo, e em seguida que 
levo o arco. Coloca o grampo e a borracha com a pinça, depois estica 
a borracha e assim coloca o arco que vai ficar distendida, e levo ate o 
canino do lado oposto e o resto é igual as outras técnicas, 
 O professor mondelli ta errado, ele diz ao contrario, que a técnica de 
------ é outra técnica, então não va pelo livro porque esta errado. 
MATERIAIS UTILIZADOS PARA ESTABILIZACAO 
 
Stop de borracha – serve para estabilização do lençol de borracha, no 
canto do lençol de borracha, vc tira um triangulo com a tesoura, enrola e 
estica ele e passa na distal do canino em caso de dentes posteriores, 
A amarrilha que também serve para fazer a estabilização do dique de 
borracha, é o fio ental entrelaçado até o final do sulco gengival. 
Anéis eláticos – são os anéis que os ortodontistas usam para prender o arco 
dos brequitis, pode-se usar na cervical de todos os dentes que estabiliza 
bem a borracha, especialmente em casos de pacientes que tem diastema, 
dentes conoides, os anéis eláticos são muito bons p/ essas situações. 
Os wedgets, é o que é comprado 
Tipos de isolamento especial 
Isolamento de endodontia, vamos trabalhar somente com um dente só, 
porque vai trabalhar só um conduto e não há necessidade de isolar vários 
dentes . 
Na dentistica restauradora precisa isolar vários dentes porque precisa ver 
posição de dente, ver tamanho, escultura, anatomia (sulco, fossulas, fissura 
e cicatrículas) se vc estiver com a borracha em cima disso vc não consegue 
reproduzir uma restauração de amálgama e resina com a anatomia que 
aquele dente precisa, 
Esse isolamento é misturado isolamento absoluto com relativo, ele ta 
rasgado e tem algodão na vestibular e lingual, é usado p/ cimentação de 
coroas de Ley e Onley aonde não consegue ou tem dificuldade ou uma 
impossibilidade de isolar tudo, é um tipo de isolamento alternativo, esse é 
um outro tipo de isolamento que tem um dispositivo de resina acrílica (e: 
vai cimentar uma fasseta de porcelana se vc colocar um grampo 212 aqui 
vai detonar a gengiva, vai feri-la, pode ter uma recessão gengival e aí perde 
estética e tem outros problemas que podem acarretar ) então são 
isolamentos diferentes, que são isolamento alternativo. 
Como vc vai colocar um grampo p/ a cimentar uma coroa total? Vc faz o 
isolamento rasgável, vc invagina p/ dentro do fundo de vestíbulo e o resto 
é como o isolamento normal, e fica livre de saliva. 
 
ISOLAMENTO RELATIVO –usa apenas rolete de algodão e sugador de 
saliva. Porque o algodão vai ser responsável pela absorção de fluidos, 
principalmente saliva, sangue, fluido gegival, 
As indicações são um pouco mais restrita que com isolamento absoluto. O 
absoluto vc pode fazer tudo a qualquer hora e qualquer momento, o 
relativo são intervenções de curta duração, a procedimentos rápidos 
que não comprometem a adesão, as propriedades físicas e mecânicas 
do material em que vc esta trabalhando, a aplicação tópica de flúor, 
fazer algum tipo de moldagem, restaurações provisórias, cimentação, 
colagem de braquetes ortodônticos, cimentação de peças proteticas de 
coroa, quando tem o dente parcialmente erupicionado vc tem 
dificuldade de isolar o paciente e não consegue fazer o absoluto, aí vc 
faz o relativo, são pouquíssimas situações que se faz restaurações sem 
isolamento absoluto. Os pacientes alérgicos a borracha ou derivados, 
seria uma contraindicação o absoluto e vc teria que fazer o relativo, e 
as vezes pacientes com dificuldade respiratória. 
O QUE PRECISA P/ O ISOLAMENTO RELATIVO? 
 Rolete de algodão, gazes se vc não tiver algodão, sonda, pinça e 
espelho, sugador de saliva e as vezes alguns mantenedores de roletes 
de algodão, na região posterior e superior é na região de fundo de 
vestíbulo que se coloca o algodão, porque essa região sai muito mais 
saliva que o normal devido a glândula parotida. Na região anterior faz 
um v com a tesoura no rolete de algodão, ou um rolete p/ cada lado sem ter 
interferência do freio labial. Na arcada inferior dente posterior vc coloca 
na vestibular e na lingual também porque nessa região passa a glândula 
sublingual, 
Pode-se colocar um dispositivo para manter o algodão na posição, porque 
se o paciente começar a mexer a língua o algodão fica saindo toda hora e 
atrapalha no procedimento. O algodão na lingual encharca muito rápido, na 
hora de trocar o rolete é mais trabalho com a presença desses dispositivos, 
vc pode usar sem ou pode usar com, ele atrapalha mais do que ajuda, 
O fio retrator é utilizado para moldagem de prótese fixa, é utilizado p/ 
fazer o afastamento da gengiva p/ fazer uma classe 4 ou uma 5, ele serve 
também como controle de umidade principalmente na região de sulco. 
 
Existem umas resinas bloqueadoras fluidas que vê em umas seringas que 
utilizamos como isolamento relativo \, como: seca a gengiva, aplica na 
gengiva,

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