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Quixeramobim-CE, ago. 2014. Página 1 de 1. AUTONOMIA DO ALUNO FRENTE À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Curso: Capacitação Moodle - Tutores – Profuncionário. Aluno: Dhion Meyg da Silva Fernandes. A educação é fundamental ao desenvolvimento e à manutenção de uma sociedade que tenda à igualdade e ao bem-comum. A partir da educação os indivíduos da sociedade são formados cidadãos e tornam a conhecer seus direitos e deveres e a dotar- se de competências e habilidades para que atuem de forma construtiva na sociedade. No Brasil, até os anos de 1920, a educação ocorria apenas pelo método tradicional, geralmente no método bancário de ensino, onde em sua maioria era (e ainda é), de acordo Freire (1987), tido como mera transferência de conteúdo de forma ―ditada‖ pelo professor aos alunos, os quais, nesta óptica tornam-se ouvintes, receptores de conteúdos ―imutáveis‖. Vale ressaltar que a educação bancária não é sinônimo de educação presencial, mas é onde está fortemente disseminada. Com o nascimento da modalidade de ensino Educação a Distância (EaD), a educação brasileira passou a ter mais interação, mais abrangência de público alvo – alunos. Com o avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), a EaD modifica o caráter bancário da educação e promove uma aprendizagem dinâmica e autônoma. O aluno passa a ser o construtor da própria aprendizagem, torna-se autônomo, independente, posto que há uma distância transacional, ou seja, na concepção de Moore (2014), uma distância psicopedagógica, isto é, associando a autonomia e distância transacional vale o pensamento proporcional a seguir: quanto maior a distância transacional (relação psicopedagógica professor-aluno) maior será a autonomia e independência do aluno frente a sua atuação no processo de ensino-aprendizagem, ele desenvolverá ("necessariamente" ou de um modo a se adequar ao ambiente com novas características de relação docente-discente) uma capacidade de auto-regulação em termos de controle e atuação espaço-temporal em seus trabalhos e horários de estudo, bem como, um avanço em suas habilidades pessoais em pesquisas e estará estimulado a interagir mais com os demais alunos e tutores por meio das TIC, ferramentas ofertadas pela própria EaD ou ainda por recursos tecnológicos complementares. REFERÊNCIAS FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. MOORE, Michael. MED — Modelos de ensino a distância. Disponível em: <http://educivica.com.sapo.pt/Mooreteorico.pdf>. Acesso em 2 ago. 2014.
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