Buscar

Relatório de Práticas Biologia Celular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA  
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA  
 
PORTFÓLIO DAS AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA CELULAR 
 
 
Deirisangela dos Santos Jesus  
 Tâmara Rodrigues dos Santos Santana 
  
 
Salvador - BA 
2017 
 
 
SUMÁRIO 
PRÁTICA 1: NOÇÕES DE MICROSCOPIA ÓPTICA 2 
PRÁTICA 2: UTILIZAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO 3 
PRÁTICA 3: MÉTODOS PARA ESTUDO DE MATERIAL BIOLÓGICO 4 
PRÁTICA 4: OBSERVAÇÃO DE CULTURA DE MICROORGANISMOS 6 
PRÁTICA 5A: OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS VEGETAIS 9 
PRÁTICA 5B: OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS ANIMAIS 11 
PRÁTICA 6: COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MEMBRANA PLASMÁTICA 12 
PRÁTICA 7: PERMEABILIDADE DA MEMBRANA 14 
PRÁTICA 8: DETERMINAÇÃO DE GRUPOS SANGUÍNEOS 16 
PRÁTICA 9: ESFREGAÇO SANGUÍNEO 18 
REFERÊNCIAS 33 
 
 
 
 
 
 
1 
 
PRÁTICA 1: NOÇÕES DE MICROSCOPIA ÓPTICA 
A Biologia Celular começou com o microscópio óptico, e ainda hoje é essencial à área, 
além de ampliar a imagem do objeto o microscópio serve para aumentar o poder de 
resolução do olho humano. Os elementos que compõem o MO constituem dois sistemas, 
denominados PARTE ÓPTICA e PARTE MECÂNICA. A parte mecânica suporta e permite 
controlar a parte óptica que amplia as imagens. 
OBJETIVO 
Conhecer e identificar as partes e peças que constituem o microscópio óptico (MO). 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
PRÁTICA 2: UTILIZAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO 
É importante lembrar que para uma estrutura ser observada através de um microscópio                         
óptico é necessário que ela seja suficientemente fina para deixar que os raios luminosos                           
a atravessem, além de ter índices de refração ou coloração diferente do meio que a                             
circunda. 
OBJETIVO 
Verificar o funcionamento e treinar o manuseio e uso correto do microscópio óptico em                           
várias situações. 
PROCEDIMENTO 
Foi possível observar as fibras vegetais no papel. E as letras sofreram algumas mudanças 
ao serem observadas ao microscópio. 
 
 
 
 
 
 
3 
 
PRÁTICA 3: MÉTODOS PARA ESTUDO DE MATERIAL BIOLÓGICO 
❖ IN VIVO - ​Observação de células íntegras, vivas e com todos os seus componentes 
funcionando. Ex.: células da folha de Elodea. 
❖ IN VITRO -​ Observação de células íntegras, vivas, porém, fora do seu organismo de 
origem. Ex.: células em laboratórios de biotecnologia. 
OBJETIVO 
Conhecer os métodos de estudo e preparação de material biológico para ser observado 
ao MO. 
FORMAS DE ESTUDO 
FIXAÇÃO:​ ​A fixação consiste em manter as estruturas das células o mais semelhante 
possível aquelas que tinham quando faziam parte do organismo vivo. 
Tudo que é observado ao microscópio deve ser fino o suficiente para ser atravessado 
pela luz. As formas mais utilizadas para tornar o tecido celular mais fino são as 
seguintes: 
ESFREGAÇO: ​Usado para observar células que estão mergulhadas em meio líquido como 
o sangue, secreção vaginal, secreção da garganta. 
Coloca-se uma gota de sangue na 
extremidade de uma lâmina e, 
com a ajuda de outra lâmina se 
processa o estiramento. Após a 
secagem do líquido, as células que 
permanecem aderidas à lâmina 
podem ser fixadas, coradas e 
observadas ao microscópio. Nessa 
técnica não se costuma cobrir os 
esfregaços com lamínula. 
 
4 
 
ESMAGAMENTO:​ ​Consiste em colocar um fragmento de tecido entre lâmina e lamínula, 
fazendo-se leve pressão com o polegar. Desse modo, as células se espalham formando 
uma camada muito fina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICROTOMIA: ​Consiste em obter cortes finos de células ou tecidos, através do 
micrótomo. Os corte de tecidos obtidos com o micrótomo tem espessura de 4 a 5 µm. 
 
 
 
 
 
5 
 
PRÁTICA 4: OBSERVAÇÃO DE CULTURA DE MICROORGANISMOS 
 Os filos de animais aquáticos microscópicos geralmente são utilizados como 
marcadores de qualidade do ambiente aquático onde eles existem, ou seja, quanto mais 
inóspita for a infusão, menor diversidade de microrganismos haverá. De acordo com 
esse contexto, podemos observar na água de aquário, na infusão de repolho e alface a 
presença de microorganismos com características parecidas que poderão ser 
comparadas e analisadas.  
OBJETIVOS 
Visualizar, caracterizar e classificar os microrganismos em culturas, através do 
microscópio óptico nas infusões (alface e repolho), e na água de aquário. 
MICROORGANISMOS OBSERVADOS: 
 
 
Vorticella: ​É um microorganismo eucarioto do reino protista. Protozoário unicelular, 
ciliado (forma de locomoção), possui um pedúnculo e uma coroa de cílios na sua parte 
apical, sua nutrição é baseada em bactérias e a reprodução é através de brotamento 
(divisão binária). Encontrado na infusão do alface. 
6 
 
Paramécio: ​Eucarionte, Protozoário unicelular, de vida livre, portador de corpo 
translúcido e achatado. Se locomovem por cílios, a corrente contínua de água que os 
cílios provocam também se envolve na sua alimentação, que se compõe de algas e 
bactérias microscópicas. Reproduzem-se por divisão simples. Encontrado na infusão do 
alface. 
 
 
Rotífero: ​Eucarionte, possui um corpo ciliado, 
que está relacionado a sua locomoção e 
nutrição, revestido de cutículas. De vida livre 
e solitária, é abarcado por um sistema 
digestivo. Foi encontrado na água de aquário 
e na infusão de alface. 
 
 
 
 
7 
 
 
 
Ameba: ​Eucarionte, Protozoário unicelular, não 
possui uma forma definida, é constituída de 
substância gelatinosa, sua locomoção é baseada 
em pseudópodes, sendo classificado como 
rizópode ou sarcodíneo. A nutrição é através de 
fagocitose, possui um sistema de 
osmorregulação (elimina o excesso de água 
absorvido), através de vacúolo de contração. 
Encontrado na infusão de alface. 
 
 
 
 
 
 
Microalga: ​Eucariontes do reino Protista, 
unicelular, podem estar associados em 
colônias. Encontradas na infusão de alface. 
Podem se tratar de algas clorofíceas ou 
cianofíceas. 
 
 
 
8 
 
PRÁTICA 5A: OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS VEGETAIS 
 Nos vegetais, a célula apresenta estruturas como a membrana plasmática, os vacúolos, 
plastídeos pigmentados, responsáveis pela fotossíntese denominadas cloroplastos e uma 
parede que reveste externamente. Formada principalmente por celulose, essa parede 
garante maior resistência a célula vegetal, evitando a ruptura pela entrada de água. 
Além disso, ela é responsável por dar tamanho e forma à célula vegetal e proteger contra 
a entrada de patógenos. 
OBJETIVOS 
 Observar a estrutura geral das células vegetais. Identificar o movimento intracelular 
(ciclose), comparar os diferentes tipos de células vegetais (folha da Elodea e catafilo de 
cebola), e comparar material corado e não corado. 
 
CÉLULAS OBSERVADAS: 
 
Elodea​: ​Presença de 
cloroplastos, parede 
celular e vacúolo. A 
ciclose é bem visível no 
endoplasma da célula. A 
velocidade da ciclose é 
aumentada pela elevação 
da luz e da temperatura. 
A importância é que com 
isso, os nutrientes podem 
ser distribuídos 
igualmente para todas as 
partes dessa células.  
 
9 
 
 
 
Células da cebola: ​É perceptível o núcleo 
descentralizado na célula, isso ocorre pela 
presença dos vacúolos. Ausência de 
cloroplastos, possui uma espessura mais fina 
em relação a ​Elodea. 
 
 
 
 
DISCUSSÃO: 
 
1. QUE ESTRUTURAS INDICAM QUE AS CÉLULAS OBSERVADAS SÃO VEGETAIS? 
A presença de cloroplastos e parede celular. 
2. EM QUE DIFEREM OS DOIS TIPOS DE CÉLULAS OBSERVADAS? 
As células da cebola não possuem cloroplastos e a parede celular tem uma espessura 
mais fina em relação a elodea. 
3. QUAIS AS ESTRUTURAS DAS CÉLULAS DE ELODEA PUDERAM SER OBSERVADAS? 
 ​Os cloroplastos, parede celulare vacúolo. 
4. QUAIS AS ESTRUTURAS DAS CÉLULAS DA EPIDERME DA CEBOLA QUE PUDERAM 
SER OBSERVADAS? 
Parede celular e núcleo. 
5. FOI OBSERVADO ALGUM TIPO DE MOVIMENTO NO INTERIOR DAS CÉLULAS? 
Sim. A ciclose, é uma corrente citoplasmática orientada num certo sentido, sendo bem 
visível especialmente no endoplasma de muitas células vegetais. 
6. ESSAS CÉLULAS ESTÃO VIVAS? 
Sim. 
10 
 
 ​PRÁTICA 5B: OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS ANIMAIS 
A célula animal apresentam uma estrutura organizada. Elas possuem a membrana 
plasmática, o citoplasma e o núcleo. A membrana plasmática que delimita o seu 
conteúdo e controla a entrada e saída de substâncias. No citoplasma encontramos 
diversas organelas, como os ribossomos, lisossomos, centríolos, mitocôndrias, etc. O 
núcleo celular contém o material genético, na forma de cromossomos. Como a célula 
animal é eucarionte, o núcleo é delimitado por membrana. Têm a função de originar 
tecidos e órgãos que apresentam funcionalidades complementares. Cada organela 
presente na célula desempenha uma função específica. 
OBJETIVO 
Observar a estrutura geral das células animais, e comparar células animais com células 
vegetais. 
CÉLULAS OBSERVADAS: 
Mucosa bucal:​ O núcleo da célula 
animal é caracteristicamente 
delimitado por um envoltório nuclear. 
É centralizado. No seu interior há o 
nucléolo e os filamentos de material 
genético.  
 
 
 
11 
 
 
É perceptível a presença de uma 
membrana plasmática, ausência de 
parede celular. Núcleo mais 
centralizado em relação às células 
vegetais. Citoplasma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA 6: COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MEMBRANA PLASMÁTICA 
A membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva para pequenas moléculas 
apolares e certa permeabilidade para água. As demais substâncias e macromoléculas 
atravessam a membrana por transporte através de proteínas ou por endocitose. Ela é 
uma estrutura macromolecular composta por uma bicamada lipídica e proteínas 
associadas, que formam a superfície celular e delimita os compartimentos celulares. 
OBJETIVO 
Analisar como os agentes físicos e químicos podem interferir na integridade das 
membranas biológicas. 
 
12 
 
 
 ​Os lipídios formam uma camada dupla e 
contínua, no meio da qual se encaixam 
moléculas de proteína. A dupla camada 
de fosfolipídios é fluida, de consistência 
oleosa, e as proteínas mudam de posição 
continuamente, e recebeu o nome de 
Modelo Mosaico Fluido (Singer e 
Nicholson, 1972).  
 
 
 
 
 Os fosfolipídios têm a função de manter a 
estrutura da membrana e as proteínas têm 
diversas funções. As membranas 
plasmáticas de um eucarióticos contêm 
quantidades 
particularmente 
grande de 
colesterol.  
 
 As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da 
barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis 
planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a 
bicamada lipídica menos fluida. 
 
 
 
13 
 
DISCUSSÃO: 
 
 ​Analisamos como os agentes físicos e químicos podem interferir na integridade das 
membranas biológicas. A beterraba quando aquecida solta o pigmento betacianina. 
Ainda observou-se a reação da catalase, e a reação com detergente formando micelas, e a 
interação com os fosfolipídios da membrana, aumentando a permeabilidade após 
desestruturar a membrana. 
 
N° DO 
TUBO  SUBSTÂNCIA  RESULTADO 
TUBO 1  ÁGUA  A beterraba flutuou 
TUBO 2  ACETONA  A beterraba afundou 
TUBO 3  ÓLEO E ÁGUA  A beterraba ficou entre a água e o óleo  
TUBO 4  DETERGENTE  A beterraba flutuou 
 
 
 
PRÁTICA 7: PERMEABILIDADE DA MEMBRANA 
A membrana plasmática é semipermeável e permite a livre movimentação de moléculas 
de água, mas não de certas substâncias, como açúcar e sal, que estejam dissolvidas nela. 
Elas possuem permeabilidade seletiva. 
OBJETIVO 
Compreensão e a observação do processo de osmose em células vegetais (plasmólise e 
deplasmólise), e reconhecer a importância da isotonicidade para o equilíbrio celular. 
 
14 
 
 
CÉLULA DA ​ELODEA 
Uma célula vegetal, se colocada numa 
solução hipertônica, perde água para o 
meio, fazendo com que fique murcha. Se 
a concentração do meio externo 
continuar maior que a do meio 
intracelular, perderá mais água, fazendo 
a membrana plasmática se separar da 
parede celular. Esse processo é chamado 
de​ ​Plasmólise​. ​Como não há deformação 
da parede celular, ela não exerce pressão 
de turgescência (PT = zero). Diz-se que a 
célula está plasmolisada. 
 
CÉLULA DA ​TRADESCANTIA SPATHACEA 
 ​Se a célula plasmolisada for colocada em meio 
hipotônico, absorve água e retorna à situação 
inicial. O fenômeno inverso à plasmólise 
chama-se deplasmólise.  
Quando o meio é hipotônico, há diferença de 
pressão osmótica entre os meios intra e 
extracelular. À medida que a célula absorve 
água, distende a membrana celulósica, que 
passa a oferecer resistência à entrada de água. 
Ao mesmo tempo, a entrada de água na célula 
dilui o suco vacuolar, cuja pressão osmótica 
diminui. Em certo instante, a pressão de 
turgescência (PT) se iguala à pressão osmótica 
(PO), tornando a entrada e a saída de água 
proporcionais. 
15 
 
PRÁTICA 8: DETERMINAÇÃO DE GRUPOS SANGUÍNEOS 
Os grupos sanguíneos foram descobertos no início do século xx (cerca de 1900 - 1901), 
quando o cientista Austríaco Karl Landsteiner se dedicou a comprovar que havia 
diferenças no sangue de diversas pessoas, isolou os glóbulos vermelhos (hemácias), e fez 
diferentes combinações entre plasma e hemácias, tendo como resultados a presença de 
aglutinação dos glóbulos em alguns casos, e sua ausência em outros (BEIGUE/ MAN, 
2003). 
OBJETIVO 
Determinar os tipos sanguíneos sistema ABO e Rh dos alunos, a partir da reação do 
sangue com o soro. Verificar a incidência dos vários tipos sanguíneos do sistema ABO e 
Rh na população e comparar com os resultados obtidos.  
DISCUSSÃO 
Grupo sanguíneo ​é um sistema de caracterização do sangue baseado na presença ou 
ausência de substâncias antigênicas herdáveis, presentes nas membranas das hemácias. 
Esses antígenos podem ser proteínas, carboidratos, glicoproteínas e em outros tipos 
celulares. 
16 
 
 
Hemaglutinação ​é a aglutinação de hemácias devido a fixação de anticorpos a antígenos 
específicos (dos sistemas ABO). Esses antígenos provoca aglutinação das células quando 
estas sofrem reação cruzada com anticorpos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O Fator Rh é um antígeno de membrana, presentes nas hemácias do macaco Rhesus e 
de humanos. Constitui o segundo sistema mais importante de classificação sanguínea. 
Indivíduos que apresentam o antígeno Rh D na superfície das suas hemácias são 
chamados de Rh+ positivos, e os que não possuem o antígeno Rh D, são os de Rh- 
negativos. Os dois sistemas são de extrema importância para estruturar características 
de um indivíduo. 
 
 
17 
 
PRÁTICA 9: ESFREGAÇO SANGUÍNEO 
Entre os elementos figurados do sangue, distinguem-se os glóbulos vermelhos, as 
plaquetas sanguíneas e os glóbulos brancos. No esfregaço sanguíneo corado observam-se 
as células mais numerosas e anucleadas, são as hemácias. As células, bem menos 
numerosas são os leucócitos. Os pontos róseos, minúsculos, são as plaquetas. 
OBJETIVOS  
Preparar lâminas de esfregaço sanguíneo, seguido de coloração para evidenciar as 
estruturas. Identificar os diferentes tipos de células que compõem o sangue. 
 
DISCUSSÃO 
 
 ​Os glóbulos brancos são 
responsáveis pela defesa do 
organismo. Recebem também 
o nome de leucócitos. 
Neutrófilos: ​São atraídos 
pelos produtos químicos 
liberados pelos invasores, 
fagocitam bactérias e corpos 
estranhos. São os mais 
numerosos dos leucócitos, em 
torno de 70% dototal. 
Eosinófilos: ​Participam das 
reações alérgicas e nas 
infecções parasitárias. 
Fortemente corados pela eosina, daí sua denominação. Seu núcleo é bilobulado. 
 
18 
 
Basófilos: ​São responsáveis pela resposta alérgica e liberação de histaminas. 
Representam menos de 1% do total de leucócitos. Possui um núcleo irregular e lobulado. 
Linfócitos: ​Participam do processo de 
defesa produzindo e regulando a 
formação de anticorpos. Representam 
de 20 a 30% dos leucócitos. 
Monócitos:​ Estão relacionadas aos 
processos de fagocitose. Originam os 
macrófagos especializados em 
fagocitar. Representam de 3 a 7% dos 
leucócitos. Seu núcleo é grande, 
excêntrico e reniforme. 
 
 
 
Hemácias: ​Ou eritrócitos, têm uma 
forma bicôncava. Esta forma é eficaz 
para as trocas gasosas. A sua função é 
transportar O² e dióxido de carbono. 
Contém o pigmento vermelho chamado 
de hemoglobina. São anucleadas. 
Plaquetas: ​São pequenos elementos 
celulares anucleados que intervém na 
coagulação sanguínea ou homeostase. 
Pequenos pontos róseos, apresentam 
um diâmetro de 2 a 4 µm. 
 
 
19 
 
PRÁTICA 10: EXTRAÇÃO DE DNA DE MORANGO 
A extração de ácidos nucléicos é a primeira das várias etapas para os estudos 
moleculares de um organismo. A extração envolve 3 etapas: a ruptura física e química 
das membranas celulares para liberação do material genético, e a separação dos 
cromossomos em seus componentes básicos: DNA e proteínas e a separação do DNA dos 
demais componentes celulares. 
OBJETIVO 
Isolar DNA de células vegetais. 
DISCUSSÃO 
 ​Na molécula de DNA existem duas longas fitas de nucleotídeos que se enrolam 
formando uma estrutura de dupla hélice. Essa molécula se auto-reproduz e sintetiza o 
RNA que é uma fita simples que atua na síntese de proteínas. Cada nucleotídeo é 
composto por um açúcar, uma base e um fosfato, o açúcar é uma pentose do tipo 
desoxirribose no DNA e ribose no RNA. As bases são de 4 tipos A (adenina), C (citosina), T 
(timina ), G (guanina) para o DNA. 
 No RNA a base T (timina) é 
substituída pela base U (uracila). 
Para as duas fitas se ligarem e 
enrolarem formando uma dupla 
hélice, as bases se conectam através 
de ligações formando pontes de 
hidrogênio entre as bases 
complementares (A e T, G e C no caso 
do DNA e no caso do RNA A e U). 
 Quando ocorre a duplicação do 
DNA uma enzima separa as duas 
fitas da dupla hélice, e a informação 
contida no DNA é transferida para 
uma molécula de RNA, essa molécula é muito semelhante ao DNA, porém é constituída 
de um único filamento e sua função é reproduzir a seqüência de um dos filamentos do 
DNA, atuando como intermediário na construção de uma proteína. Cada uma das hélices 
20 
 
do DNA serve como molde para a construção do 
novo DNA. 
 Uma das razões de se trabalhar com morangos 
é que por serem muito macios e fáceis de 
homogeneizar, são mais eficientes para se 
extrair o DNA. Morangos maduros também 
produzem pectinases e celulases – enzimas que 
degradam a pectina e a celulose , presentes nas 
paredes celulares das células vegetais. Além 
disso, os morangos possuem muito DNA: eles 
possuem 8 cópias de cada conjunto de 
cromossomos, o que facilita a extração. 
A solução para extrair DNA também conhecida 
como solução de lise, é assim denominada 
devido a sua função de rompimento da 
membrana plasmática e outras membranas.  
 Quanto mais os morangos forem macerados 
maior será sua superfície de contato com a 
solução de lise e melhor a ação da solução 
sobre as células. Isto permitirá a liberação de 
uma maior quantidade de moléculas de DNA. 
 O detergente permite a desestruturação das 
moléculas de lipídios das membranas. Com a 
ruptura das membranas o conteúdo celular, 
incluindo as proteínas e o DNA, soltam-se e 
dispersam-se na solução. 
 A adição do sal (NaCl) proporciona ao DNA um ambiente favorável para a extração de DNA. O 
sal contribui com íons positivos que neutralizam a carga negativa do DNA. Numerosas moléculas 
de DNA podem coexistir nessa solução. 
 E o álcool gelado torna possível a visualização das moléculas, que se agrupam formando um 
monte de filamentos muito finos tipo fios de algodão. Isso ocorre devido ao fato de a proteína 
DNA ser insolúvel em álcool, ou seja, ela não se dissolve no álcool. O DNA é menos denso que a 
água e a mistura aquosa dos restos celulares. 
 
 
21 
 
PRÁTICA 11: CICLO CELULAR 
A mitose é um processo de divisão celular no qual uma célula dá origem a outras duas, 
as três com o mesmo material genético (e número de cromossomos). Ocorre em casos de 
reprodução assexuada, crescimento de organismos e regeneração de tecido. 
OBJETIVO 
Identificar as diferentes fases da mitose e reconhecer as modificações morfológicas dos 
cromossomos em cada fase. 
DISCUSSÃO 
 ​O período compreendido entre uma divisão e outra é denominado interfase, que ocupa 
aproximadamente 95% do tempo do ciclo celular. 
 ​A​ ​mitose​ ​dura aproximadamente 45 minutos e é convencionalmente dividida em: 
prófase, metáfase, anáfase e telófase, sendo o último evento a citocinese, que 
corresponde à divisão do citoplasma. 
 Na​ ​prófase​ há a condensação dos cromossomos, tornando-os cada vez mais curtos e 
grossos. Estes - duplicados na interfase e denominados, agora de cromátides-irmãs, 
unidos pelo centrômero - passam a ser 
visíveis ao microscópio. Os nucléolos 
desaparecem; o fuso mitótico, um 
conjunto de microtúbulos localizados 
nos pólos da célula, formando fibras, 
começa a ser formado. Ao fim da 
prófase, a carioteca é rompida e as 
cromátides são espalhadas pelo 
citoplasma. 
 Na ​metáfase​, as fibras alcançam a 
região ocupada pelo núcleo. Alguns 
microtúbulos das fibras polares se 
ligam a estruturas protéicas presentes 
na região do centrômero, 
denominadas cinetócoros. Assim, há 
um deslocamento progressivo das cromátides para a região equatorial da célula, 
22 
 
formando a placa 
metafásica, ou placa 
equatorial, onde 
estas ficam 
alinhadas. 
 A​ ​anáfase​ ​consiste 
na separação dos 
centrômeros, 
separando duas 
cromátides de cada 
cromossomo sendo, 
assim, denominados 
cromossomos 
irmãos. Estes vão 
para os pólos 
opostos da célula, 
com a ajuda das 
fibras do fuso, uma 
vez que seus 
microtúbulos se 
encurtam.  
 
 Na​ telófase​, há novamente a 
condensação dos cromossomos e 
reorganização do nucléolo e carioteca 
está situado ao redor de cada conjunto 
cromossômico, que se descondensam.  
 Começa a ​citocinese​. ​Em células 
vegetais, a divisão se dá de dentro para 
fora – citocinese centrípeta. Nas células 
vegetais, a citocinese é centrífuga, de 
fora para dentro: há a formação de 
uma lamela, que cresce do centro para 
a periferia e separa as duas células. 
23 
 
PRÁTICA 12: CATALASE E PEROXISSOMOS 
 ​As enzimas são substâncias do grupo das proteínas e atuam como catalisadores de 
reações químicas. Elas estão entre as biomoléculas mais notáveis devido a sua 
extraordinária especificidade e poder catalítico, que são muito superiores aos dos 
catalisadores produzidos pelo homem. Praticamente todas as reações que caracterizam o 
metabolismo celular são catalisadas por enzimas. Sendo que catalisador é uma 
substância que acelera a velocidade de ocorrência de certa reação química. 
A catalase é uma enzima produzida pelos animais e vegetais, portanto de ocorrência                           
geral, que degrada o Peróxido de Hidrogênio (H​2​O​2 ​– água oxigenada) em H​2​O e oxigênio                             
livr​e​. 
OBJETIVOS 
 ​Observar a ação da enzima catalase produzida no fígado para a degradação da água 
oxigenada, e também observar alguns fatores que influenciam em sua atividade 
enzimática. 
DISCUSSÃO 
 
Observou-se que houve reação logo que o fígado 
teve contatocom a água oxigenada fazendo com que 
formasse espuma, e tendo também um aquecimento 
no recipiente. Pois devido à reação, a enzima 
catalase presente no fígado degrada a água 
oxigenada fazendo com que seja liberado mais 
rapidamente o oxigênio permanecendo então 
somente a água. 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 ​Observou-se que a reação foi muito maior do que no tubo 1, contendo mais espuma e o 
aquecimento também foi maior. Uma explicação mais clara sobre o aumento da reação 
em comparação com o primeiro tubo, é que com a areia a maceração foi mais eficaz, ou 
seja, ela ajudou na trituração fazendo com que fosse liberada uma maior quantidade de 
enzimas. 
 
 
 
 
 
25 
 
 
Fígado fervido não triturado. 
Observou-se que não houve desnaturação das 
catalases ao ferver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reagiu pouco.   
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
PRÁTICA 13: MONTAGEM, COLORAÇÃO E OBSERVAÇÃO DE AMIDO 
O grão de amido, produto da polimerização glicose, possuem formas típicas, dependendo 
da espécie de planta em questão, as quais permitem sua identificação. Os grãos de amido 
mais importantes são obtidos de órgãos subterrâneos como raízes e túberos (caules 
tuberosos). São considerados oficiais no Brasil os amidos de milho, arroz, trigo, 
mandioca e batata por constarem da Farmacopeia Brasileira. 
OBJETIVO 
Identificar o amido como um exemplo de forma de armazenamento de glicose pelo 
vegetal.  
DISCUSSÃO 
 
 
Grãos de amido da Batata, 
desconsiderar as eventuais bolhas de 
ar (artefatos). Com lugol diluído. 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Batata com lugol diluído. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
Banana com lugol diluído. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
Feijão com lugol diluído. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
Farinha de trigo com lugol 
diluído. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
REFERÊNCIAS 
1. ALBERTS, B.; BRAY, D.; HOPKIN, K.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K. 
& WALTER, P. Fundamentos da Biologia Celular. 3° ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 
2. CARVALHO, H.F. & RECCO PIMENTEL, S. M. A Célula. 2° ed. Barueri: manole, 2007. 
3. COOPER, G.M. & HAUSMAN, R.E. A Célula: Uma abordagem Molecular. 3° ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2007 
4. LEHNINGER, A.L. Princípios de Bioquímica. Trad. W. R. Lodi. 2° ed. São Paulo: 
Sarvier, 1995. 839 p.il. 
 
33

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes