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QUESTIONÁRIO DIREITO TRIBUTÁRIO PROF CAJAZEIRAS

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QUESTIONÁRIO IV - EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
(TODAS AS RESPOSTAS DEVERÃO TRAZER A BASE LEGAL E/OU DOUTRINÁRIA)
1) O que é receita pública? 
É a soma de impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos, arrecadados para atender às despesas públicas e assim satisfazer as necessidades gerais do Estado em benefício da coletividade visando ao bem comum. 
2) Como a corrente alemã classifica as receitas públicas? Fale a respeito de cada uma. 
Elas são classificadas em receita originária e receita derivada. 
A receita originaria, são aquelas obtidas com a própria exploração do patrimônio da administração pública, por meio da alienação de bens ou serviços. 
Ex: tarifas ou preços públicos (luz), aluguéis e alienações de bens pertencentes ao Estado. 
já as receitas derivadas são aquelas que o Estado obtém pela exploração do patrimônio do particular com emprego do direito público (tributário) de forma compulsória, pois decorre da lei. 
Ex: tributos e multas. 
3) O que é Sistema Tributário Nacional? 
É um conjunto ordenado dos tributos existentes no país e das normas e princípios que regem esses tributos. (CF/88, dos artigos 145 a 162). 
4) Explique o conceito de tributo previsto no CTN. 
- Prestação: Obrigação 
- pecuniária: Dinheiro 
- compulsória: é obrigatória (o tributo é receita derivada) 
- Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: o tributo pode ser pago em moeda corrente ou em algo que substitua. (ex: cheque, precatórios ou bens e serviços), desde que tenha lei autorizando tal substituição. 
- Que não constitua sanção de ato ilícito: o tributo não pode ser confundido com a multa, pois decorre da lei e não de um ato ilícito. 
- Instituída em Lei: Todo tributo decorre da lei; somente pode ser criado ou aumentado por lei. 
- E cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada: é a atividade do agente do fisco que cobra o tributo é vinculada e não discricionária, pois ele é obrigado a cobrar o tributo, sempre que ocorra o fato gerador de um tributo. 
5) Quais são as espécies de tributos? 
Impostos, taxas, contribuições de melhorias, empréstimos compulsórios e contribuições sociais / parafiscais/Especiais. 
6) Conceitue imposto de acordo com o CTN. 
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
- o imposto é um tributo não vinculado. 
- O contribuinte paga o tributo e não recebe nada em troca, pois o Estado não é obrigado a ressarci-lo. 
- o imposto possui caráter contributivo. 
7) Quais as características dos impostos? Existem exceções sobre elas? Fale a respeito. 
Tributo sem contraprestação específica – a contraprestação é meramente acidental, abrangendo tanto quem paga quanto aquele que não paga. 
Tributo não vinculado - o dinheiro arrecadado não é destinado a um fim específico, pois sua receita presta-se ao financiamento das atividades gerais do Estado. 
As exceções estão previstas no art. 167, IV, CF; 
Este dispositivo positivou na CF/88 o Princípio da não-afetação das receitas. As exceções apresentadas referem-se à participação do produto da arrecadação dos Estados, Municípios e Distrito Federal, às verbas destinadas à saúde, ensino, administração tributária e às garantias de operações de créditos do tipo antecipação de receita. A necessidade de não se vincular as receitas é claramente descritas por Giacomoni: “é uma imposição de bom-senso, pois qualquer administrador prefere dispor de recursos sem comprometimento algum, para atender às despesas conforme as necessidades. Recursos excessivamente vinculados são sinônimos de dificuldades, pois podem significar sobra em programas de menor importância e falta em outros de maior importância”. (GIACOMONI, 2005. p.80). 
Então, nota-se, que o inciso se refere apenas às receitas de impostos, assim limita sua abrangência a uma parcela das receitas. A vinculação de outras receitas, como as provenientes de Taxas, não se submetem a este inciso. 
8) De acordo com a competência prevista na CF fale quais são os impostos que competem: 
a) à União; II; IE; IR; IPI; IOF; ITR; IGF; IPOSTOS RESIDUAIS; IEG. 
b) Aos Estados e DF; 
ITCMD; ICMS; IPVA. 
c) Aos Municípios e ao DF. 
IPTU; ITBI; ISS. 
OBS.: O DF possui a chamada competência cumulativa onde ele é o detentor tanto para criar os impostos dos Estados quanto dos Municípios. 
9) De acordo com a Categoria Econômica informe quais são os impostos: 
a) Sobre o Comércio Exterior; 
II - Impostos sobre a Importação 
IE - Imposto sobre a Exportação 
b) Sobre o Patrimônio e a Renda; 
ITR - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural 
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana 
ITBI – Imposto sobre a transmissão Inter Vivos* 
ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis* 
IR - Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza 
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de veículos Automotores 
c) Sobre a Produção e a Circulação; 
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados 
IOF – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro e sobre Operações relativas a títulos e Valores Mobiliários. 
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação, ainda que as Operações e as prestações se Iniciem no Exterior. 
ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, definidos na LC 116/03. 
d) Especiais. 
IEG: Art. 76-CTN 
Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz. 
10) De acordo com a doutrina como os impostos estão classificados? Fale a respeito e cite exemplos de cada um. 
1º grupo: 
- Impostos Pessoais (incidem de forma subjetiva): são aqueles que tributam a pessoa, levando em consideração a sua capacidade contributiva ou econômica, sendo considerado mais justo. (quem ganha mais, paga mais, quem ganha menos, paga menos). Ex: O único é o Imposto de Renda. 
- Impostos Reais (incidem de forma objetiva): são aqueles que tributam coisas, não vendo diferença na situação financeira das pessoas. 
Em virtude de Ato Econômico: incide em virtude de um ato econômico. Comprar. 
Ex: IPI, ICMS, II, IE. 
Em virtude de patrimônio: incide em virtude de um patrimônio. 
Ex: IPVA, IPTU, ITR, IGF. 
Em virtude de Situação Jurídica: incide em virtude de uma situação jurídica. 
Ex: Pagamento de imposto pelo herdeiro; 
Ex: ITCMD, ITBI 
2º Grupo: 
- Impostos Diretos: são aqueles suportados pelo contribuinte de direito (descrito na lei tributária), sem transferi-los a outrem. 
Ex: IRRF, IPVA, ITBI, ITCMD, 
- Impostos Indiretos: são aqueles em que ocorre o fenômeno da repercussão, ou seja, o contribuinte de direito (designado pela lei tributária, como o comerciante, o industrial, o importador) transfere ao contribuinte de fato (consumidor) a carga tributária. 
Ex: ICMS, IPI, II, ISS, 
3º Grupo: 
- Impostos Proporcionais: são aqueles cujas alíquotas permanecem constantes qualquer que seja a base de cálculo. 
Ex: ISS, ITBI, ITCMD, IPVA, ICMS, IPI. 
- O consumidor pode comprar vários produtos que sempre pagará o mesmo valor de imposto. Alguns deles, como é o caso do IPI e do ICMS, as alíquotas podem variar para mais ou para menos em função da essencialidade do produto. Isto quer dizer que os produtos ditos supérfluos, como cigarro, bebidas alcoólicas, têm alíquotas mais elevadas, enquanto os essenciais, como alimentos e produtos de higiene e limpeza tem alíquotas reduzidas. 
- base de cálculo: valor da compra, do bem, do imóvel. 
- alíquotas: é o percentual que se aplica sobre o montante. 1%, 10%, 15%, 25%, entre outras. 
- Impostos Progressivos: são aqueles cujas alíquotas variam conforme também varia a base de cálculo. 
Ex: Imposto de Renda (art. 153 § 2º CF), bem como aquelespor determinação constitucional, como são os casos do ITR (art. 153 § 4º, depende da maior ou menor produtividade), IPTU (art. 156 § 1º CF, progressivo em função da localização, valor, destinação ou tempo). 
4º Grupo: 
- Impostos Cumulativos: são aqueles em que NÃO HÁ COMPENSAÇÃO em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores. 
Ex: IR, IOF, ITR, ITCMD, IPVA, ITBI, IPTU, ISS. 
- Impostos não Cumulativos: são aqueles em que há compensação em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores. 
Ex: IPI (art. 153, §3º II CF e art. 49 CTN) ICMS (art. 155, § 2º, I CF). 
5º Grupo: 
- Impostos Fiscais: são aqueles que têm por função apenas arrecadar dinheiro para os cofres públicos. Ex: ISS, ITBI, IPVA, ITCMD, IR. 
- Impostos Extra Fiscais: são aqueles que têm outras funções, além de arrecadar dinheiro para os cofres públicos, pois intervêm em uma situação social ou econômica. 
Ex: II, IE, os quais, além de arrecadar, objetivam proteger a indústria nacional e controlar a balança comercial de pagamento, mediante o controle do comércio internacional brasileiro, ITR, que busca a função social da propriedade rural, com o aumento da produção, a fixação do homem ao campo; IOF, que objetiva controlar o mercado financeiro, como num passado bem recente que as alíquotas das operações com cartão de crédito no exterior e nas operações de câmbio foram aumentadas; o IPI e ICMS, os quais atem suas alíquotas seletivas, em função da essencialidade dos produtos e mercadorias; o IPTU, que, com suas alíquotas progressivas busca, também, a função social da propriedade urbana, com o aumento da oferta de imóveis edificados, para baratear o preço de aquisição e de aluguel de imóveis urbanos. 
6º Grupo: 
- Impostos Exigíveis Mediatamente: são aqueles que estão sujeitos aos Princípios da Anterioridade (Art. 150, III, b - CF e/ou da Noventena (Art. 150, III, c – CF). São exigidos posteriormente à data da publicação da lei. 
- Registre-se que o Principio da Anterioridade: veda à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios cobrar tributo no mesmo exercício financeiro em que foi publicada a lei (art. 150 III b CF). 
- Exercício financeiro: 1º de janeiro a 31 de dezembro. 
- Já o Princípio da Noventena ou Princípio da Anterioridade Nonagesimal ou da Anterioridade Mitigada: veda cobrar tributo antes de decorridos noventa dias da data da publicação da lei. 
(art. 150 III c CF). 
Ex: IR, IPI, ITR, IGF, ITCMD, IPVA, ICMS, IPTU, ITBI, ISS. 
Registre-se que O IR só está sujeito ao Princípio da Anterioridade. Isto quer dizer que se houver uma lei publicada no dia 10 de abril de 2012, aumentando suas alíquotas e/ou modificando sua base de cálculo, o IR, na forma alterada, somente poderá ser exigido a partir de 1º/01/2013. O mesmo ocorrendo se essa lei fosse publicada no dia 31 de dezembro de 2012. O IR, na forma alterada, já poderá ser exigido a partir de 1º/01/2013, sem necessidade de obedecer ao Princípio da Noventena. 
O IPI só está sujeito ao Princípio da Noventena. Isto quer dizer que se houver uma lei alterando sua base de cálculo, por exemplo, no dia 10 de abril de 2012 ele poderá ser cobrado ainda dento deste exercício financeiro de 2012, dede que somente depois de decorridos 90 dias da data da publicação da referida lei. 
- Os demais impostos aqui referidos estão sujeitos aos dois Princípios. (Art., 150 § 1º da CF). 
- Impostos Exigíveis Imediatamente: são aqueles que estão excetuados dos Princípios da Anterioridade (Art. 150, III, b – CF) e da Noventena (Art. 150, III, c – CF). Podem ser exigidos a partir da data da publicação da lei. Ex: II, IE, IOF, IEG (art. 150 § 1º CF) 
11) Quais são os elementos constitutivos dos impostos? Fale a respeito de cada um deles. 
O fato gerador, sujeito ativo, sujeito passivo, base de cálculo 
Fato gerador: É a situação necessária e suficiente para dar origem a obrigação tributária. 
Sujeito ativo: É quem tem competência para criar o tributo - União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Sujeito passivo: é quem paga o tributo 
Base de cálculo: É o valor do bem, o valor da compra, o valor do imóvel, o valor da renda. 
12) A TERRACAP, empresa pública pertencente ao Distrito Federal, alienou vários terrenos durante o mês de fevereiro do corrente ano. De acordo com a corrente alemã que tipo de receita o DF auferiu com tais alienações? 
Trata-se de Receita originária, ou seja, é aquela que o Estado obtém pela exploração do seu próprio patrimônio com o emprego do direito privado de forma voluntária. É contratual (o Estado não obriga tal contribuição). 
13) O Governador do Distrito Federal encaminhou à Câmara Legislativa projeto de lei estabelecendo que 30% do produto da arrecadação do IPVA fossem destinados à recuperação de ruas e rodovias do DF. Você como analista Legislativo encarregado de apreciar os aspectos de constitucionalidade e de legalidade, qual o parecer daria? Fundamente sua resposta com base na CF. 
O projeto de lei é inconstitucional, pois, embora o Distrito Federal tenha competência para instituir o IPVA – Imposto sobre propriedade de Veículos Motores (art. 155, inciso III da CF/88), não pode destinar 30 % da receita a ser arrecada na recuperação de vias e rodovias do DF por força do art. 167, V, da Constituição Federal que veda a vinculação de receita de impostos. 
14) Severus Paraibanus trabalha numa grande empresa, a Cajá Móveis, onde aufere 10 mil reais de salário por mês, do qual são descontados 27,5% de IR. Informe quem é o contribuinte e o responsável tributário na situação posta. 
Contribuinte: Severus Paraibanus 
Responsável Tributário: Cajá Móveis 
15) Estabeleça a diferença entre Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Sociais / Parafiscais / Especiais. 
IMPOSTO 
- é um tributo não contraprestacional; 
- não pode vincular, salvo exceções (art. 167 IV). 
TAXA 
- é um tributo contraprestacional, decorre de serviços prestados ao contribuinte; 
- pode ter sua receita vinculada a uma despesa (não obrigatoriamente). 
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA 
- são tributos vinculados, sua cobrança depende de uma específica atuação estatal, qual seja a realização de uma obra pública que tenha como consequência um incremento do valor de imóveis pertencentes aos potenciais contribuintes; 
- só pagam as pessoas que se beneficiarem direta ou indiretamente da obra. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 
- é considerado um tributo, e consiste na tomada compulsória de certa quantidade em dinheiro do contribuinte a título de "empréstimo", para que este o resgate em certo prazo, conforme as determinações estabelecidas por lei. 
- serve para atender a situações excepcionais, e só pode ser instituído pela União. 
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 
- tributo com finalidade voltada para intervenção no domínio econômico, interesse de categorias profissionais ou econômicas ou para custeio da seguridade social. 
16) Conceitue taxa. 
Taxa é um tributo vinculado diretamente, por possuir a sua hipótese de incidência consistente numa ação estatal diretamente referida ao contribuinte. Está relacionada a prestação de serviço público ou exercício do poder de polícia, que beneficia o próprio contribuinte e a sua cobrança aparece como uma contraprestação, apesar de serem juridicamente denominados de taxas, podem receber outras denominações como: tarifas, contas, preços públicos ou passagens. 
(art. 77 do CTN) 
Exemplos: taxa de iluminação pública e de limpeza pública, instituídas pelos municípios. 
17) De quem é a competência para criar taxa? 
As taxas podem ser criadas por qualquer um dos entes federados, ou seja, pela União, os Estados, o DF e os Municípios, desde que seja ele o realizador do serviço. 
(art. 145, II CF ou 77 CTN) 
18) Qual o fato gerador da taxa? 
O fato gerador da taxa é sempre uma atividade específica, relativa ao contribuinte. Resulta do texto constitucional que a atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, à qual se vincula a instituição da taxa, pode ser:(a) o exercício do poder de polícia, ou 
(b) a prestação de serviços ou colocação destes à disposição do contribuinte. 
19) O Governo do DF tentando aumentar a arrecadação enviou projeto de lei à Câmara Legislativa, estabelecendo que a partir de 1º de janeiro de 2012 a taxa de Limpeza pública – TLP – teria como base de cálculo o valor venal do imóvel. Você como Analista Legislativo, encarregado de apreciar os aspectos constitucionais e legais do referido projeto, que parecer daria? Fundamente sua resposta.
 
O projeto de lei é inconstitucional porque fere a Carta Magna, onde em seu artigo 145, § 2º diz que “as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”; e também vai contra o artigo 77, § Único do CTN, onde diz que “a taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas”. O único impasse é que a CF não recepcionou a expressão “fato gerador” do referido artigo. Então esse projeto deve ser rejeitado porque vai contra a Lei e a própria CF. 
20) Como as taxas estão classificadas? Fale sobre cada uma delas. 
As taxas são classificadas como taxas de polícia ou de serviços: 
As taxas de polícia - refere-se ao poder da administração pública em agir (poder administrativo – princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado) - (fiscalização, inspeção, autorização, licença, alvará de funcionamento). 
Arts. 145, II, CF; 77 e 78 CTN 
As taxas de serviços – são aquelas utilizadas pelo contribuinte: 
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; 
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; 
- serviços públicos (taxa de coleta de lixo) 
- só deverá ser cobrado se colocado à disposição. 
específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas; limite de área em que o Estado precisa intervir (hospital). 
divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. Taxa cobrada do advogado que dá entrada em petição. 
(arts. 145, II, CF; 77, 79 e 80 CTN) 
21) As Taxas estão sujeitas a todos os Princípios Constitucionais Tributários ou existem exceções? Fale a respeito. 
Quase todos os princípios dos arts. 150 aos 152 CF (exceto o do art. 150 VI CF), porque como não se diz tributo não há imunidade para taxas. 
22) Existe imunidade referente a taxas? Fale a respeito.
 
O próprio Art. 5º, XXXIV CF descreve que: são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; 
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; 
Obs.: na CF é imunidade mais na lei é isenção. 
23) Pode haver isenção referente a Taxa? Fale a respeito. 
Regra geral os entes da federação não poderão dar isenção às taxas, somente se editarem uma lei. 
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: 
I - às taxas e às contribuições de melhoria; em regra os entes da federação não podem dar isenção às taxas, somente se editarem uma lei. 
Art. 150 § 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 
Só pode isentar quem pode tributar. 
(art. 177, I CTN – art. 150, § 6º CF) 
24) Existe repartição da receita tributária das taxas entre os entes federados? Explique. 
Não existe repartição com relação à taxa, se um dos entes criarem uma taxa, não repartirá com os outros. 
A União, que recebe a maior parte da arrecadação tributária, reparte com os Estados e esses com os municípios. 
25) Estabeleça diferença entre Taxa e Imposto. 
TAXA 
- é um tributo contraprestacional, decorre de serviços prestados ao contribuinte. 
- pode ter sua receita vinculada a uma despesa (não obrigatoriamente) 
IMPOSTO 
- é um tributo não contraprestacional 
- não pode vincular, salvo exceções (art. 167 IV) 
26) De quem é a competência para instituir contribuição de melhoria? 
Todos os entes da federação, ou seja, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir as contribuições de melhoria. 
(art. 145 CF) “Competência Comum” 
27) Qual o fato gerador da contribuição de melhoria? 
O fato gerador é o acréscimo do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou indiretamente pelas obras públicas. 
(Art. 1º DL 195/67) 
28) Quais as obras podem ensejar a criação da contribuição de melhoria? 
1 - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros melhoramentos de praças e vias públicas; 
2 - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos; 
3 - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido inclusive todas as obras e edificações necessárias ao funcionamento do sistema; 
4 - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes elétricas, telefônicas, transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares, ascensores e instalações de comodidade pública; 
5 - proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas, e de saneamento de drenagem em geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais, retificação e regularização de cursos d’água e irrigação; 
6 - construção de estradas de ferro e construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem; 
7 - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos; 
8 - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico. 
Será devida a Contribuição de Melhoria, no caso de valorização de imóveis de apenas das propriedades privadas. (Art. 2º DL 195/67.) 
29) No dia 14 de março de 2011, o Prefeito de Cajazeiras/PB, publicou no D.O decreto criando uma contribuição de melhoria em virtude da realização de obras de colocação da rede de esgotos da Rua Anísio Rolim, a ser cobrada a partir da referida data. Você, como advogado bem informado, estaria de acordo com tal tributo? Por quê? Fundamente sua resposta na CF.
 
Está completamente equivocado cobrar esse tributo a partir da data em que foi publicada, porque os legalmente os proprietários dos imóveis possuem prazo de 30 dias, a começar da data da publicação do Edital, contendo a determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição, com o correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados. A contribuição é relativa a cada imóvel e será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra em função dos respectivos fatores individuais de valorização, e cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição da forma e dos prazos de seu pagamento. 
(arts. 5º e 6º do DL 195/67 ou 82 CTN) 
Art. 5º Para cobrança da Contribuição de Melhoria, a Administração competente deverá publicar o Edital, contendo, entre outros, os seguintes elementos: 
I - Delimitação das áreas direta e indiretamente beneficiadas e a relação dos imóveis nelas compreendidos; 
II - memorial descritivo do projeto; 
III - orçamento total ou parcial do custo das obras; 
IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição, com o correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, também, aos casos de cobrança da Contribuição de Melhoria por obras públicas em execução, constantes de projetos ainda não concluídos. 
Art. 6º Os proprietários de imóveis situados nas zonasbeneficiadas pelas obras públicas tem o prazo de 30 (trinta) dias, a começar da data da publicação do Edital referido no artigo 5º, para a impugnação de qualquer dos elementos dele constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova. 
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos: 
I - publicação prévia dos seguintes elementos: 
a) memorial descritivo do projeto; 
b) orçamento do custo da obra; 
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; 
d) delimitação da zona beneficiada; 
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas; 
II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; 
III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial. 
§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização. 
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo. 
30) Existe imunidade prevista na constituição relativamente à contribuição de melhoria? 
Não há previsão de imunidade relativamente a Contribuições de Melhoria na CF. A previsão é somente relativa a impostos. 
(art. 150, VI CF). 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. 
31) Existe isenção prevista na constituição relativamente à contribuição de melhoria? Fale a respeito. 
Em princípio, a isenção não é extensiva às contribuições de melhoria, prevista na constituição, porém poderá ser concedida. 
(arts. 177, I CTN e 150 § 6º CF) 
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva: 
I - às taxas e às contribuições de melhoria; 
§ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 
32) Existe repartição da receita da contribuição de melhoria entre os entes federados? Fale a respeito. 
Não há previsão, mesmo que se um dos entes criarem uma contribuição de melhoria não dividirá com os outros. 
(ver arts. 157 a 162 CF) 
33) De quem é a competência para instituir Empréstimos Compulsórios? 
É um tributo de competência exclusiva da União, instituído por meio de Lei Complementar. 
(art. 148 CF e 15 do CTN) 
34) Qual o instrumento legal é adequado para instituir Empréstimo Compulsórios? 
Mediante lei complementar 
35) Quais as hipóteses de criação dos Empréstimos Compulsórios? 
No caso de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência (art. 148, I CF e 15, I, II - CTN) e, também no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional (art. 148, II CF). 
36) Pode a receita dos Empréstimos Compulsórios ser vinculada? Como? 
Será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição (§ único do art. 148, CF). 
37) A regra geral é de que os tributos estejam sujeitos a todos os Princípios Constitucionais Tributários. Contudo, alguns tributos estão excetuados, segundo o § 1º. do Art. 150-CF. Existe alguma exceção quanto aos Empréstimos Compulsórios? Qual (is)? Fale a respeito. 
Sim, há exceções, por serem emergenciais, não vão se submete ao princípio da anterioridade e nem ao princípio da noventena. Então pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou sem que passe por vacatio legis. 
38) No dia 10 de abril do ano em curso foram publicadas as seguintes Leis Complementares no DOU criando os seguintes Empréstimos Compulsórios: 
1ª. – Criando empréstimo Compulsório em virtude de estado de calamidade pública decretado em virtude das fortes chuvas que caem nas diversas regiões do País, destruindo os mais diversos tipos de produção; 2ª. – Criando Empréstimo Compulsório em virtude da transposição das águas do Rio São Francisco, considerada pela União como investimento público de carater urgente e de relevante interesse nacional. 
Levando em conta ou não os Princípios da Anterioridade e da Noventena informe a partir de quando tais Empréstimos deverão ser exigidos. 
No primeiro caso a exigibilidade pode ser imediata, sem vacatio legis por serem emergenciais, não se submete ao princípio da anterioridade e nem ao princípio da noventena mitigada, previsto no artigo 150, § 1º da CF. 
O empréstimo compulsório previsto no art. 148, I - CF está excetuado dos Princípios da Anterioridade e da Noventena previstos no art. 150, III, b,c - CF, conforme determinado no § 1º deste mesmo art. 150. 
Já no segundo caso vai se submeter ao princípio da anterioridade e ao princípio da noventena uma vez que não está excetuado no § 1º do art. 150. 
Já o Empréstimo Compulsório previsto no art. 148, II - CF está sujeito a ambos os Princípios: Anterioridade e Noventena, uma vez que não está excetuado no § 1º do art. 150. 
39) A CF prevê imunidade tributária relativamente aos Empréstimos Compulsórios? 
Não há previsão na CF, conforme art. 150 VI - CF. Isto que dizer que, se for instituído um empréstimo compulsório, os entes e as entidades referidas no art. 150, VI, a, b, c; §§ 2º, 3º e 4º - CF deverão parar este tributo. Para que isto não ocorra, quer dizer, para que eles não paguem o empréstimo compulsório a LC que o criar poderá conceder isenção. 
40) Como podem ser concedidas isenções dos Empréstimos Compulsórios? 
Depende de LC, conforme art. 150 § 6º CF. Na isenção a lei estabelece quem não irá pagar o tributo. 
41) Existe repartição da Receita Tributária dos Empréstimos Compulsórios entre os Entes Federados? 
Não há previsão na CF. Ver arts. 157 ao 162 CF. 
42) Fale quanto à eficácia do inciso III do artigo 15 do CTN. 
o inc. III do art. 15 do CTN não foi recepcionado pela CF, conforme art. 148 CF. 
43) Qual a diferença principal entre Empréstimo Compulsório e Imposto? 
A principal diferença é que o imposto não vai ser restituível e o empréstimo compulsório deve ser restituído gradativamente. 
44) De quem é a competência para criar Contribuições Sociais/Parafiscais/Especiais? Existe alguma exceção? Qual (is)? 
Competência é exclusiva da União (Art. 149, caput CF), somente ela pode criar, não podendo delegar sua competência. 
A exceção são as contribuições que são de Competência de outros Entes Federados; 
Exemplo 
- Contribuições de Seguridade Social dos Servidores Públicos, que também são criadas pelos Estados, DF e Municípios (ver art. 149, § 1º CF). 
- CIP – Contribuição para Custeio da Iluminação Pública, que é dos Municípios e DF (art. 149-A CF). 
45) Como a Constituição Federal classifica as Contribuições Sociais/Parafiscais/Especiais e como elas são subdivididas? Fale a respeito de cada uma delas. 
A Constituição Federal classifica as contribuições sociais como: De seguridade Social, Saúde, previdência e assistênciasocial; salário educação; A educação básica publica terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário educação recolhida pelas empresas na forma da lei. PIS / PASEP financiam o seguro desemprego do servidor particular e e público; Contribuições de intervenção no domínio econômico. 
46) A regra geral é de que os tributos estejam sujeitos a todos os Princípios Constitucionais Tributários. Contudo, alguns tributos estão excetuados, segundo o § 1º. do Art. 150 e o § 6º. Do Art. 195 - CF. Existe alguma exceção quanto às Contribuições Sociais?Parafiscais?Especiais? Qual(is)? Fale a respeito. 
Sim, as competências de outros entes federados como as contribuições de seguridade social dos servidores públicos art. 149 CF 
47) Levando em conta a resposta da questão anterior, considere a seguinte situação: No dia 10 de abril do corrente ano foram publicadas nos respectivos Diários Oficiais: 
1ª. – Aumentando de R$0,28 para R$0,35 a alíquota da CIDE-COMBUSTÍVEIS; 
2ª. – Aumentando a Contribuição social do trabalhador em 2%. 
A partir de quando tais contribuições poderão ser exigidas? 
No primeiro caso não poderá ser cobrado tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Na segunda hipótese aplica-se o princípio da noventena. 
48) A CF prevê alguma imunidade relativa às Contribuições Sociais? Fale a respeito. 
A CF estabelece imunidade especifica apenas relativa as contribuições que financiam a seguridade social art. 195 e 149 da CF 
49) Como podem ser concedidas isenções das Contribuições Sociais/Parafiscais/Especiais? 
As isenções de todos os tributos, inclusive das contribuições sociais serão concedidas mediante leis especificas de quem tenha competência para cria-las 
50) Existe Repartição da Receita Tributária de alguma Contribuição Social/Parafiscal/Epecial? Fale a respeito. 
Sim, apenas da CIDE combustíveis tem o produto da sua arrecadação repartido entre os entes federados conforme previsto no artigo 159 inc. III e no 4. 
QUESTIONÁRIO VI – COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA OU DISCRIMINAÇÃO DE RENDAS 
(AS RESPOSTAS DEVEM TRAZER A BASE LEGAL E/OU DOUTRINÁRIA) 
51) Conceitue Competência Tributária. É a atribuição dada pela CF aos entes federados para criar tributos, a CF não cria tributos, apenas outorga competência para que os entes políticos o façam por meio de leis próprias. 
52) Como a Competência Tributária está classificada. Fale sobre cada uma delas. Ofereça exemplos de cada uma delas. 
Classificada em : Competência privativa, aquela atribuída a apenas um ente federado para criar determinado tributo. Competência comum é aquela atribuída a todos os entes federados para criar o mesmo tributo. Competência cumulativa compete a união em territórios federais os impostos estaduais e se o território não for dividido em municípios cumulativamente os imposto municipais. Competência especial é a competência que tem somente a união para criar impostos extraordinários na eminencia ou caso de guerra externa. 
53) Estabeleça as diferenças entre Competência Tributária e Capacidade Tributária Ativa. 
A competência tributária consiste na capacidade de curar instituir tributos por meio de lei já a capacidade tributária ativa é de arrecadar tributos. 
QUESTIONÁRIOVII – REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS 
(AS RESPOSTAS DEVEM TRAZER A BASE LEGAL E/OU DOUTRINÁRIA) 
54) Como os Estados e o DF recebem receitas tributárias da União? 
A luz do art. 157 da CF: o produto da arrecadação do IRRF descontado na fonte por eles suas autarquias e fundações, 20% do imposto que a união vier a criar em virtude da sua competência residual 10% do produto da arrecadação do IPI proporcionalmente as suas exportações ( Quanto mais exportar mais terá participação ) 30% do IOF incidente sobre o ouro ativo financeiro art. 153 da CF. 
55) Como os Municípios recebem receitas tributárias da União e dos Estados? 
O produto da arrecadação do IRRF descontado por eles suas autarquias e fundações, 50% do ITR relativamente aos imóveis situados em seus territórios cabendo 100% se eles optarem por arrecadar e fiscalizar o imposto, 50% do IPVA relativamente aos veículos licenciados em seus territórios, 25% do ICMS, 25% dos 10% do IPI que os estados receberem conforme acima dito, 70% do IOF incidente sobre o ouro ativo financeiro. 
56) Como a União entrega receitas aos Fundos de Participação dos Estados e DF; ao Fundo de Participação dos Municípios e aos Fundos Constitucionais FNO, FNE e ao FCO? 
Da seguinte forma: 21,5% ao fundo de participação dos estados e do DF, 22,5 ao fundo de participação dos municípios; 3% a programas de financiamento do setor produtivo das regiões norte, nordeste e centro oeste, 1% ao fundo de participação dos municípios a ser entregue até o dia 10 de dezembro de cada ano 
57) Além dos impostos existe algum outro tributo que tem o produto de sua arrecadação repartido entre os Entes Federados? 
Todos os impostos arrecadados pelos municípios e pelo Distrito Federal; o imposto estadual sobre transmissão causa mortis e doações ITCD; os impostos federais sobre importação e exportação, grandes fortunas e os extraordinários de guerra. 
58) Quais os tributos não têm o produto de sua arrecadação repartido entre os Entes Federados? 
A união não institui o IGF, não sofrem repartição são eles: IPTU, ITBI, ISS, ITCMD, II, IE, IEG. 
59) Quais os impostos têm e quais os impostos que não têm o produto de sua arrecadação repartido entre os entes federados? 
Não tem: IPTU, ITBI, ISS, ITCMD, II IE, IEG, tem repartição são: IRPF, CIDS, ITR, IPI, IOF, IRTIPI, IPVA, ICMS. 
60) Faça relação entre a repartição das receitas tributárias e a ao vinculação da receita dos impostos.
 
A repartição de receitas decorre diretamente da federação competência tributária própria e participação dos entes menores na receita arrecadada pelos entes maiores, já a vinculação da receita são utilizados para individualizar uma fonte e distinção mediante o estabelecimento de um elo jurídico entre receitas. 
QUESTIONÁRIO VIII – LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR – PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS 
(AS RESPOSTAS DEVEM TRAZER A BASE LEGAL E/OU DOUTRINÁRIA) 
61) Em que consistem os seguintes Princípios? 
a) Da Legalidade: 
a – Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado a união aos estados e ao DF e aos municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. 
a.1) Existem exceções? Quais? 
Sim, as exceções parciais, art. 153 da CF, II, IE, IPI, IOF 
b) Da Igualdade ou Isonomia: 
Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente. Este principio só pode ser aplicado para pessoas e situações iguais independentemente da profissão, mas proporcionalmente ao ganho auferido, a todos é cobrado um imposto. Contribuintes com os mesmos rendimentos e mesmas despesas devem pagar o mesmo imposto de renda. 
c) Da Irretroatividade: 
O correto é ultratividade da lei. E ela vigorar para frente e não para trás. 
d) Da Anterioridade: 
Princípio da não surpresa do contribuinte, ele advém do princípio da certeza, de Adam Smith, que assegurava que quando o contribuinte sabe tem de pagar um tributo, reserva a numerário suficiente e paga. Contudo quando ele é pego de surpresa, não há como pagar sua obrigação tributária. 
d.1) Existem exceções? Quais? 
Sim, previsto do art. 150 par. 1 CF: II, IE, IPI, IOF, IEG e Empréstimo Compulsório no caso de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência ( art. 148 da CF ) 
e) Da Noventena: 
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado a união aos estados e ao DF e ao municípios cobrar tributos antes de decorridos90 dias da data que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
e.1) Existem exceções? Quais? 
Sim empréstimo compulsório no caso de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência art. 148 CF 
f) Do Não Confisco: 
Sem prejuízo de outras garantiasasseguradas ao contribuinte, é vedado a união aos estados ao DF e aos municípios utilizar tributos com efeito de confisco, o legislador ao se utilizar do poder de tributar deve fazê-lo de forma razoável e moderada, sem que a tributação tenha por efeito impedir o exercício de atividades licitas pelo contribuinte. 
g) Da Liberdade de Tráfego: 
È vedado a união, aos estados, ao DF e aos municípios estabelecer limitações ao trafego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo poder público. 
h) Da Imunidade: 
Ela não está na CF, aparece com vários nomes, não incidência, vedação e até com nome de isenção se acha imunidade na CF, menos com o nome de imunidade como será visto em seguida. 
h.1) Como as Imunidades estão classificadas? Fale a respeito de cada uma delas. Ofereça Exemplos. 
imunidade reciproca: um ente político não poder instituir impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços uns dos outros. A união não poderá cobrar ITR, IR ou quando for instituído não poderá cobrar o IGF dos estados, do DF e nem dos municípios. Imunidade Genérica: subjetiva: art. 150, V da CF instituir impostos sobre templos de qualquer culto imunidade objetiva art. 150 VI da CF instituir impostos sobre livros jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. Imunidades Específicas: Não são cláusulas pétreas não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior art. 153 CF. 
i) Da Uniformidade: o Tributo criado pela união deverá ser igualmente cobrado em todas as unidades da federação, com base na mesma alíquota. 
i.1) Existem exceções? Fale a respeito. 
Sim, os incentivos fiscais podem, pois possuem o objetivo de diminuir as diferenças de desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões dos pais, pois atraem grandes empresas para regiões menos desenvolvidas dos pais. 
j) “Princípios Inominados” dos Artigos 150§5º; 150,§6º; 150§7º; 151,II,III; 152-CF: 
princípio do Direito a informação do contribuinte a lei determinara medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços. 
Só pode isentar quem pode tributar. Assim a isenção é dada por lei originária de quem tem competência para criar tributos 
Substituição tributária, a lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deve ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga caso não se realize o fato gerador presumido. 
Princípio da igualdade de tributação dos entes federados vedado a união tributar as rendas das obrigações da dívida pública dos estados, do DF e dos municípios. 
So pode isentar quem pode tributar. Art. 151 CF, vedado a união instituir isenções de tributos da competência dos estados, do DF ou dos municípios. 
Não diferenciação tributária de bens e serviços dos estados DF e municípios é vedado aos estados ao DF e aos municípios estabelecer diferença tributaria entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência o destino. 
k) Princípio da Capacidade Contributiva: 
Princípios da capacidade produtiva, sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado a administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Art. 145 da CF 
62) Fale sobre os seguintes Princípios Gerais Tributários: 
a) Federativo: 
Federalismo é indissociável das competências tributárias constitucionais estabelecidas. Isto porque referido princípio prevê a autonomia dos diversos entes integrantes da federação. O pacto federativo prevê igualdade entre todos. 
b) Republicano: 
Republicano: todos são iguais perante a lei sendo vedados privilégios entre os estados municípios e DF, assim como entre pessoas jurídicas e pessoas físicas. 
63) Fale sobre os seguintes Princípios Específicos Tributários: 
a) Da Progressividade: 
a) Progressividade trata-se de um princípio que consagra o aumento da carga tributária pela majoração de alíquotas na medida em que há aumento da base de cálculo. 
b) Da Generalidade: 
Generalidade o imposto deve alcançar todas as pessoas que realizarem seu fato oponível 
c) Da Universalidade: 
universalidade art. 5 XXXV da CF a lei não excluirá de apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito. 
d) Da Seletividade: 
As alíquotas variam de acordo com a essencialidade do produto. Alíquotas mais baixas para produtos essenciais. 
e) Da Não Cumulatividade: 
Da não cumulatividade, esse principio evita a operação em cascata. O imposto devido em cada operação transforma-se num credito fiscal a ser abatido do valor que se deve recolher de imposto em virtude da celebração de novos negócios jurídicos. 
64) No dia 10 de abril de 2011 foram publicadas as seguintes leis: 
1ª – Aumentando as alíquotas do IPI sobre cigarros em 60%; 
2ª - Aumentando as alíquotas do IOF sobre seguros de automóveis; 
3ª – Criando o Imposto sobre Grandes Fortunas – IGF: 
4ª – Aumentando as alíquotas do ITR em mais 3%. 
Levando em conta ou não os Princípios da Anterioridade e da Noventena 
Informe a partir de que data esses impostos poderão ser exigidos. 
1 após decorridos 90 dias 
2 após decorridos 90 dias 
3 não poderá ser cobrado no mesmo exercício financeiro 
4 não poderá ser cobrado no mesmo exercício financeiro.

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