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Metabolismo de Carboidratos Dra. Luciana Bastos Rodrigues Câncer e treinamento de exercício afetam a glicólise de modo semelhante • Hipóxia – ativação de HIF-1 – induz enzimas glicolíticas, GLUT 3, GLUT 4 e VEGF, facilitando glicólise e crescimento de vasos sanguíneos Carboidratos Alimentares Glicose Glicose - 6 - fosfato Glicose - 1 - fosfato Glicogênio Glicólise Ácido Pirúvico C iclo de Krebs Cadeia respiratória Produç ão de CO 2 H 2 O e ENERGIA (ATP) Glicose Glicogênio = Glicogênese Glicogênio Glicose = Glicogen ólise Metabolismo de Carboidratos Metabolismo da Glicose Glicogênio Lactato Glicogenólise Glicogênese Glicólise Gliconeogênese Glicose 6 Fosfato Glicose 1 Fosfato Piruvato Acetil CoA Citrato Ciclo de Krebs Lipogênese Ciclo das Pentoses Ácidos Graxos Oxaloacetato Aminoácidos Ribose 5 Fosfato Glicose Interconversão de Oses Fígado Sangue Tecidos Glicose Galactose Frutose Glicose ATP CO2 H2O Interconversão de Oses Gal Glic Frut Galactoquinase Gal-1-P Hexoquinase Glic-6-P Hexoquinase Frut-6-P Ciclo de Krebs(ATP,CO2,H2O) Glicólise Glic-1-P Glicose Pi Ciclo das Pentoses Glicogênio Frut-1-P Fruto- quinase Metabolismo da Frutose Frut-6-P Ciclo de Krebs(ATP,CO2,H2O) Glicólise Frut-1-P Frutose P- Diidroxiacetona Gliceraldeído H2C CO H2C OH O PO3 -2 -2 -2 -2 C C H2C OHH O PO3 H2C CO C C HHO OHH C H2C OHH O PO3 O PO3 HO NadoxNadred Glicerol ATP ADP CHO C H2C OHH OH H2C OH H2C OH C OHH Fosfato de Glicerol Glicerolfosfato desidrogenase Glicerol quinase desidrogenase Gli-6-P Frut-1,6-BiP Gliceraldeído 3 P Destino da Frutose 1 Fosfato Frut 1 P Diidroxiacetona P Gliceraldeído Glicólise Aldolase B Álcool Desidrogenase Glicerol Triacilglicerois Fosfoglicerídios Quinase Metabolismo da Frutose Deficiência da Aldolase da Fru1P Acúmulo de Fru 1 P (FRUTOSEMIA) Depleção de Pi e ATP Fígado Danos às células: gradientes iônicos, Hepatomegalia, icterícia, hemorragia e doença renal lise osmótica Frut 1 P Diidroxiacetona P Gliceraldeído Aldolase B Metabolismo da Galactose Gal-1-P UDPG Fosfogalactouridil transferase Glic-1-P UDPGal Fosfogliceromutase Glic-6-P Glicosil-4-epimerase Galactosemia • Galactosemia: aumento de galactose Deficiência hereditária de fosfogalactouridil transferase. Gal-1-P Glic-1-P Galactosemia • A galactose não é metabolizada. • Aumento da conc. intra- hepática de Gal-1-P (efeito tóxico – Fígado, rins, cérebro e olhos). • Galactosúria. • Catarata (galactiol no cristalino, retenção de água - catarata). • Retardo mental. Diagnóstico da Galactosemia Determinação da atividade da fosfogalactouridiltransferase nas hemácias. Pesquisa de glicídios redutores na urina. Identificação de galactose na urina. Metabolismo do Glicogênio: Síntese, degradação e regulação - Polissacarídeo ramificado - Constitui forma de armazenamento de glicoses Glicogênio PRINCIPAIS ESTOQUES TECIDUAL E CELULAR DE GLICOGÊNIO: TECIDO MUSCULAR – concentra o maior volume de glicogênio tecidual CÉLULA HEPÁTICA – concentra o maior volume de glicogênio celular Estrutura do Glicogênio Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Glycogen.png (1-4) (1-6) Estrutura molecular do Glicogênio Extremidades não redutoras 1 1 6 (1-4) 1 4 Fonte:http://www2.ufp.pt/~pedros/bq/bq16.gif Extremidade redutora Vantagens de armazenamento - Degradação controlada aumenta a concentração de glicose disponível entre as refeições - Fonte de glicoses para o cérebro - A glicose liberada pode fornecer energia na ausência de oxigênio, suprimento para a atividade anaeróbica. ENZIMAS QUE MODULAM FLUXO DO METABOLISMO DE GLICOGÊNIO : GLICOGENÓLISE – Degradação - Glicogênio Fosforilase GLICOGÊNESE – Síntese - Glicogênio Sintase Carboidratos Alimentares Glicose Glicose - 6 - fosfato Glicose - 1 - fosfato Glicogênio Glicólise Ácido Pirúvico C iclo de Krebs Cadeia respiratória Produção de ATP Destinos da glicose 6 fosfato Via das pentoses ELUCIDAÇÃO DO METABOLISMO DE GLICOGÊNIO Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Prêmio nobel, 1947 Carl Cori, Gerty Cori Ciclo de Cori: Lactato como precursor de glicose Degradação do glicogênio: Glicogenólise Constituída por três etapas principais: - Liberação de glicose 1-P (glicogênio fosforilase) - Remodelagem da molécula (transferase) - Transformação de glicose 1-P em glicose 6-P para posterior metabolização (alfa 1,6- glicosidase – desramificadora) Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Glicogenólise: visão geral Glicogênio fosforilase – Cliva seu substrato pela adição de ortofosfato (fosforólise) Glicogenólise: Primeira etapa Glicogênio + Pi glicose 1P + glicogênio (n unidades) (n-1 unidades) Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Conversão de glicose 1-P em glicose 6-P Liberação de glicose - Hepatócito Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Glicogenólise: Segunda etapa Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Glicogenólise: Terceira etapa Enzima desramificadora Tecidos Constituída por três etapas principais: - Ativação do Açúcar (UDP -glicose) - Incorporação do açúcar (glicogênio sintase) - Formação da ramificação (enzima ramificadora) Glicogênese: Síntese do glicogênio GLICOGÊNESE – 1ª ETAPA (Ativação do Açúcar) Uridina Difosfato Glicose (UDP-glicose) Luis Leloir, 1957 Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Formação de UDP-glicose UDP-glicose pirofosforilase Glicose 1-phosphate + UTP UDP-glicose + PPi UDP - glicose Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Glicose 1-P UTP Gastos: 2ATPs GLICOGÊNESE – 2ª ETAPA (Incorporação do Açúcar) Glicogênio sintase Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Glicogenina Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition - Formação do “primer”inicial : Oito oses Ramificações: Aumenta a solubilidade da molécula e o número de extremidades não redutoras GLICOGÊNESE – 3ª ETAPA (Formação da ramificação) Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Enzima ramificadora 7 glicoses Regulação do metabolismo do glicogênio - Controlado por mecanismos múltiplos que se interconectam - Fosforilase do glicogênio: Interações alostéricas e fosforilação reversível (epinefrina, glucagon e insulina) - Regulação diferenciada no fígado e no músculo Fosforilase do músculo Fosforilase cinase ATP, glicose 6P Inativa Ativa Fosforilase a fosfatase Fonte: Lehninger Principles of BiochemistryFourth Edition Fosforilase do fígado Regulação alostérica da fosforilase hepática: Insensível a regulação por AMP Sensível a níveis de glicose Ativa Inativa Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition AMPLIFICAÇÃO DE SINAIS HORMONAIS – CASCATA DE REGULAÇÃO PARA A DEGRADAÇÃO DO GLICOGÊNIO Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Proteína ligada a GTP Fosfatase 1 Glicogênio sintase é inativada por fosforilação Insulina induz a síntese Ativa Inativa Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Controle coordenado Controle coordenado do metabolismo do glicogênio Regulação hormonal coordenada http://diabetesunb2-2010.blogspot.com.brl Fonte: Lehninger Principles of Biochemistry Fourth Edition Doenças de armazenamento de glicogênio Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Glicogenose Deficiência da enzima glicose-6- fosfatase Acúmulo de glicogênio Dilatação do fígado, hipoglicemia, aumento da glicólise hepática- aumento de lactato e piruvato no sangue, atraso de desenvolvimento Doença de Von Gierke - (glicogenose tipo I) Acúmulo de glicogênio em fibras musculares esqueléticas Doença é autossômica recessiva - Falta da enzima fosforilase muscular Manifesta na idade adulta como intolerância ao exercício físico intenso – Câimbras, dores fortes Doença de McArdle (glicogenose tipo V) Conclusões - Glicogênio: reserva energética facilmente mobilizada - Degradação e síntese: vias diferentes - Fosforilase e sintase: reguladas por fosforilação reversível e por interações alostéricas - Epinefrina e glucagon: sinalizam necessidade de degradação do glicogênio - Insulina: estimula a síntese de glicogênio - Degradação e síntese do glicogênio são reguladas de modo recíproco
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