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União estável Em 1988, com a chegada da Constituição Federa, a União Estável foi colocada no direito constitucional através de seu reconhecimento como entidade Familiar (art. 226§ 3 CF/88) “para efeito da proteção do Estado é reconhecida a união estável como entidade familiar entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitá-la a sua conversão em casamento”. Hoje, é reconhecida como entidade familiar a união estável, configurada no convívio público, duradouro e estabelecido com o objetivo de constituição de família. As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, de guarda, sustento e educação dos filhos. Poderá converter-se em casamento, por meio de pedido dos companheiros ao juiz e Registro Civil. Doutrina A nova realidade da sociedade Brasileira, com considerável aumento no numero de separações e divórcios, contribuiu para a Constituição de 1988 ampliar o conceito de família, passando a considerar como família, além de formada pelo casamento, outras formas de relacionamento. Foi garantida a proteção à família monoparental, a qual é formada por um dos pais com os seus filhos, e à união estável, relação entre um homem e uma mulher não formalizada pelo casamento. Assim, o casamento deixou de ser a única forma de identificar a existência de uma família¹. ¹ DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. São Paulo: Revista dos Tribunais 2013. p. 154.
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