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atividades psicomotoras para trabalhar com as crianças

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“Psicomotricidade é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.” (Associação Brasileira de Psicomotricidade)
A psicomotricidade pode também ser definida como o campo transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e sistêmicas entre o psiquismo e a motricidade.
Baseada numa visão holística do ser humano, a psicomotricidade encara de forma integrada as funções cognitivas, sócio-emocionais, simbólicas, psicolinguísticas e motoras, promovendo a capacidade de ser e agir num contexto psicossocial. A psicomotricidade possui as linhas de atuação educativa, reeducativa, terapêutica, relacional, aquática e ramain. (1)
Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.
É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. A Psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo. Por isso dizemos que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança. A estrutura da Educação Psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança. O desenvolvimento evolui do geral para o específico; quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor. Durante o processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com frequência. O desenvolvimento do Esquema Corporal, Lateralidade, Estruturação Espacial, Orientação Temporal e Pré-Escrita são fundamentais na aprendizagem; um problema em um destes elementos irá prejudicar uma boa aprendizagem.
O ato antecipa a palavra, e a fala é uma importante ferramenta psicológica organizadora. Através da fala, a criança integra os fatos culturais ao desenvolvimento pessoal. Quando, então, ocorrem falhas no desenvolvimento motor poderá também ocorrer falhas na aquisição da linguagem verbal e escrita. Faltando a criança um repertório de vivências concretas que serviriam ao seu universo simbólico constituído na linguagem, consequentemente, afetando o processo de aprendizagem. A criança, cujo desenvolvimento psicomotor é mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras (ex: b/d), na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato (matemática), na análise gramatical, dentre outras.
A aprendizagem da leitura e da escrita exige habilidades tais como:
– dominância manual já estabelecida;
– conhecimento numérico para saber quantas sílabas formam uma palavra;
– movimentação dos olhos da esquerda para a direita que são os adequados para escrita;
– discriminação de sons (percepção auditiva);
– adequação da escrita às dimensões do papel, bem como proporção das letras e etc;
– pronúncia adequada das letras, sílabas e palavras;
– noção de linearidade da disposição sucessiva das letras e palavras;
– capacidade de decompor palavras em sílabas e letras;
– possibilidade de reunir letras e sílabas para formar palavras e etc. (4)
A educação psicomotora é o começo do processo de educação infantil. As dificuldades de aprendizagem detectadas em uma criança podem ter como causa um desenvolvimento psicomotor defasado.
Os jogos lúdicos devem ser entendidos como práticas que promovem a aprendizagem e desenvolvem vários aspectos do ser humano, como o motor, o psicológico, o social e o afetivo. A ludicidade deve ser promovida através das atividades psicomotoras, em um ambiente agradável e motivador. Principalmente durante as aulas de Educação Física, o professor deve se desvincular da repetição mecanicista dos movimentos e priorizar atividades que desenvolvam corpo e mente, ou seja, o organismo de forma global. A brincadeira é um canal direto que a criança usa para exprimir seus desejos e emoções, sendo ferramenta muito válida durante as séries iniciais, período no qual a criança se vincula à sociedade. (2)
A estrutura da Educação Psicomotora é a base fundamental para o processo intelectual e de aprendizagem da criança. O desenvolvimento evolui do geral para o específico; quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor.
Aula de Psicomotricidade
Durante o processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com frequência. O desenvolvimento do Esquema Corporal, Lateralidade, Estruturação Espacial, Orientação Temporal e Pré-Escrita são fundamentais na aprendizagem; um problema em um destes elementos irá prejudicar uma boa aprendizagem.
A psicomotricidade, como estimulação aos movimentos da criança, tem como meta:
- Motivar a capacidade sensitiva através das sensações e relações entre o corpo e o exterior (o outro e as coisas).
- Cultivar a capacidade perceptiva através do conhecimento dos movimentos e da resposta corporal.
- Organizar a capacidade dos movimentos representados ou expressos através de sinais, símbolos, e da utilização de objetos reais e imaginários.
- Fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas capacidades, através da ação criativa e da expressão da emoção.
- Ampliar e valorizar a identidade própria e a auto-estima dentro da pluralidade grupal.
- Criar segurança e expressar-se através de diversas formas como um ser valioso, único e exclusivo.
- Criar uma consciência e um respeito à presença e ao espaço dos demais.
O movimento é uma peça mestra do edifício pedagógico, que permite à criança resolver mais facilmente os problemas atuais de sua escolaridade e a prepara, por outro lado, para a sua existência futura no mundo adulto. (3)
Atividades psicomotoras:
- Para trabalhar tônus muscular:
VAI E VÉM
Objetivo – Desenvolver a coordenação ampla, visiomotora, atenção e tônus muscular
Atividade – A atividade é desenvolvida com um brinquedo que deve ser utilizado em duplas, o brinquedo pode ser desenvolvido com garrafas pets, fitas adesivas, argolas e fios ou adquirido em lojas especializadas.
Desenvolvimento da atividade – Os participantes da atividade devem segurar nas extremidades, nas argolas plásticas, dando impulso, ao abrir os braços, no objeto para a outra extremidade.
ESPONJAS
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com uma bacia com água e várias esponjas coloridas, com texturas/dureza diferenciadas.
Desenvolvimento das atividades – Colocar as esponjas na água e pedir para a criança retirar uma a uma apertando bem retirando toda água da esponja.
- Para trabalhar equilíbrio:
BAMBOLÊ
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora ampla, o esquema corporal, estimular a orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com quatro bambolês em média.
Desenvolvimento das atividades –  Uma criança deve segurar o bambolê, enquanto outra vem engatinhando para passar por dentro do bambolê.
Girar o bambolê na cintura e outras partes do corpo, como pescoço e braço.
Com alguns bambolês alinhados lado a lado no chão, andar com a perna esquerda no bambolê esquerdo e a direita no bambolê direito.
Ainda com os bambolês no chão pular com os dois pés de um bambolê para outro.
Com um bambolê somente pular para dentro e para fora.
Brincar com o bambolê na mão, rodando-o como se fosse um volante.
Passar o bambolê pelo corpo inteiro a começar pela altura da cabeça.
CORDA
Objetivo – Desenvolvera coordenação motora ampla, o esquema corporal, estimular a orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com uma corda de quatro metros em média.
Desenvolvimento das atividades –  Pode ser utilizada no chão, em que a criança anda descalça sobre a corda, com os braços abertos, procurando manter o equilíbrio.
Aproveitando a mesma atividade só que agora a criança vai andar de costas sobre a corda.
Ainda esticada no chão a criança pula com os dois pés juntos para esquerda e para direita consecutivamente.
A corda pode ser erguida dez centímetros do chão para a criança pular de um lado para o outro.
A corda pode ser utilizada pela dupla como cabo-de-guerra, no meio do espaço utilizado deve ter uma marca no chão, para visualizar quem está vencendo o cabo-de-guerra.
As crianças podem pular corda. 
- Para trabalhar coordenação motora global:
Lançar: 
Coordenação motora ampla: 
Formação: individual. 
Material: bola. 
Desenvolvimento: deslocando, lançar a bola para cima e segurar. 
Deslocamento: 
Coordenação motora ampla. 
Formação: individua. 
Material: bola. 
Desenvolvimento: andando e passando a bola por entre as pernas em forma de 8. 
- Para coordenação motora fina:
PINÇA
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal, a lateralidade e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com dois (ou três) recipientes um com objetos e outro vazio e uma pinça tamanho médio.
Desenvolvimento das atividades –  A criança deve transportar os objetos que estão em um recipiente com a pinça para outro recipiente vazio. Pode ser realizado também pedindo que a criança coloque os objetos no recipiente esquerdo ou direito.
ABOTOAR BOTÕES
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal, a lateralidade e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  Placa de feltro com botões pregados e recortes coloridos de feltro no formato de flores.
Desenvolvimento das atividades – A criança receberá a placa com as flores encaixadas nos botões para verificar o resultado final da atividade, as flores de feltro são retiradas e a criança começa a abotoar os retalhos nos botões.
- Para trabalhar noção espacial:
MOVIMENTAÇÕES NO ESPAÇO
Todos iniciam o jogo andando livres pela quadra, ao sinal do apito do professor  formam, rapidamente, uma coluna com um aluno em  pé e outro agachado e assim sucessivamente até  final da coluna. As crianças voltam a andar livremente e ao sinal do apito do professor, formam uma grande roda, de forma que um fique com o corpo  virado para fora  da roda e o outro com o corpo virado para dentro, intercalando as posições. Enquanto os alunos andam, desenhe um quadrado no chão, e ao sinal do apito peça que todos entrem dentro dele. (Desenhe um quadrado menor do que o número de alunos da sua turma, para que eles precisem se “espremer” para entrar nele).
ALINHAVOS
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal, estimular a orientação espacial, a lateralidade  e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com alinhavos preparados com papel cartão e figuras plastificado ou adquiridos prontos.
Desenvolvimento da atividade –  A criança deve trabalhar o alinhavo de forma livre ou orientada pelo professor. É possível trabalhar o alinhavo associando outros conhecimentos como as formas geométricas, números, letras, animais, meios de transporte.
- Para trabalhar esquema corporal:
CAIXA DE MACARRÃO
Objetivo –  Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  Será utilizado uma caixa forrada de material neutro com furos e macarrões do tipo penne.
Desenvolvimento das atividades – A criança recebe a caixa forrada com furos e os macarrões e é orientada para colocar os macarrões nos diversos buraquinhos da caixa. 
ESPONJAS
Objetivo – Desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora, esquema corporal e melhorar o tônus muscular.
Atividade –  A atividade é desenvolvida com uma bacia com água e várias esponjas coloridas, com texturas/dureza diferenciadas.
Desenvolvimento das atividades – Colocar as esponjas na água e pedir para a criança retirar uma a uma apertando bem retirando toda água da esponja.
- Para trabalhar memória:
Sequência de Sons
Material: Objetos que produzam diferentes sons.
Preparação: Separe os objetos que serão utilizados na atividade.
COMO FUNCIONA: Estando você e a criança sentados no chão, vende os olhos dela e peça-lhe para prestar bastante atenção aos sons que serão produzidos. Emita um som familiar e peça-lhe para tentar adivinhar que som é aquele. Faça o mesmo com outros sons até a criança entender como funciona a brincadeira. A seguir, diga a ela que você irá produzir sons diferentes em sequência e que ela terá de descobrir quantos foram os sons e dizê-los na ordem em que foram reproduzidos. Comece com dois sons. Por exemplo, se você tocar um apito e depois assoviar, a criança terá de dizer: “Ouvi dois sons. Primeiro um apito, depois um assovio”. Quando a criança estiver se saindo bem, vá aumentando aos poucos o número de sons da sequência.
Viajando
Material: Nenhum.
Preparação: Escolha um ambiente adequado para realizar a atividade, sem objetos que possam distrair a criança.
COMO FUNCIONA: Peça para a criança sentar-se no chão, fechar os olhos e pensar em um lugar para onde ela gostaria de viajar. Pergunte a ela que lugar escolheu. A seguir, diga para escolher um objeto para levar em sua viagem e compartilhar a escolha com você (por exemplo, “Vou à praia e vou levar um chapéu”). Entre na brincadeira: repita o item escolhido pela criança e acrescente um novo item (por exemplo, “Vou à praia e vou levar um chapéu e uma esteira”). A criança deverá dar continuidade, acrescentando ainda outro item. A atividade continua até que alguém se esqueça de um item ou confunda a sequência. Ao final, vocês podem recomeçar a brincadeira com uma viagem para outro lugar.
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