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SIMULADO – ATOS ADMINISTRATIVOS
(2008/FGV – TCM/PA - Auditor) O silêncio da Administração em atender a requerimento formulado constitui um ato: 
a) constitutivo.
b) declaratório.
c) ordinatório. 
d) desconstitutivo.
e) enunciativo.
(2006/FGV/SEFAZ/MS/Fiscal de Rendas) Qual dos elementos a seguir se afigura irrelevante para a eficácia de ato administrativo vinculado?
a) Motivo.
b) Competência.
c) Objeto.
d) Mérito.
e) Forma.
(2006/FGV/Min. Da Cultura/Analista de Administração) Motivo do ato administrativo:
a) está sempre expresso na lei.
b) é a situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.
c) apresenta o mesmo conteúdo jurídico de motivação.
d) não apresenta qualquer ligação com o conceito de moralidade administrativa.
e) deve ser apresentado para a dispensa de servidor exonerável ad nutum.
(2008/FGV – SEFAZ/RJ - Fiscal de Rendas) A respeito das características do ato administrativo, assinale a afirmativa correta. 
a) a característica de imperatividade do ato administrativo afasta totalmente a possibilidade de atuação consensual da administração pública.
b) a avocação, pelo superior, da competência para realizar um ato administrativo, apresenta-se excepcional.
c) o poder judiciário pode rever o mérito do ato discricionário do poder executivo.
d) o ato discricionário não pode ser revogado.
e) a competência é em regra derrogável.
(2006/FGV/Min. Da Cultura/Analista de Administração) São atributos do ato administrativo:
a) presunção absoluta de legitimidade, imperatividade e auto-executoriedade.
b) presunção relativa de legitimidade; imperatividade, este presente em todos os atos administrativos, inclusive enunciativos; e auto-executoriedade.
c) presunção relativa de legitimidade; imperatividade; e auto--executoriedade, este consistente na possibilidade de certos atos administrativos poderem ser executados pela própria administração, independente de ordem judicial.
d) presunção absoluta de legitimidade e imperatividade, visto que, modernamente, a execução do ato administrativo depende de ordem judicial, ante o princípio democrático do amplo acesso à justiça.
e) presunção relativa de legitimidade e imperatividade, visto que, modernamente, a execução do ato administrativo depende de ordem judicial, ante o princípio democrático do amplo acesso à Justiça.
(2006/FGV/SEFAZ-MS/Agente de Tributos) A auto-executoriedade dos atos administrativos:
a) sujeita-se ao controle judicial.
b) aplica-se a todos os casos.
c) não pode contrariar interesse particular.
d) depende de homologação prévia pelo ministério público.
e) nem sempre visa ao interesse público.
(2008/FGV – PE - Analista em Gestão Administrativa) Dentre os atributos do ato administrativo, a auto-executoriedade:
a) está presente em todos os atos praticados pela administração pública.
b) afasta o controle judicial a posteriori, pois o ato administrativo pode ser executado sem necessidade de intervenção do poder judiciário.
c) permite que a administração utilize meios indiretos de coerção, como a multa imposta em caso de descumprimento de um ato.
d) é frequentemente utilizada no exercício do poder de polícia, como nos casos de demolição de embargo de uma obra, apreensão de mercadorias e desapropriação.
e) representa uma garantia para o administrado, pois impede que a Administração pratique atos sem previsão legal.
(2006/FGV/POTIGÁS/Adm. Júnior) Assinale a alternativa incorreta a respeito do ato administrativo.
a) o ato administrativo é perfeito quando esgotadas as fases necessárias à sua produção.
b) o ato administrativo é válido quando foi expedido em absoluta conformidade com as exigências do sistema normativo.
c) o ato administrativo é eficaz quando está disponível para a produção de seus efeitos; ou seja, quando o desencadear de seus efeitos típicos não se encontra dependente de qualquer evento posterior, como uma condição suspensiva, termo inicial ou ato controlador a cargo de outra autoridade.
d) o ato administrativo está definido no art. 98 do código civil como sendo todo ato lícito que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos.
e) pode-se definir o ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário.
(2007/FGV - FNDE – Especialista) A respeito do ato administrativo, assinale a afirmativa incorreta. 
a) a competência é elemento do ato administrativo.
b) a licença é um ato administrativo vinculado.
c) os atos administrativos devem obediência ao princípio da legalidade.
d) os atos administrativos são cogentes, mas não autoexecutáveis.
e) os atos administrativos que afetem direito do administrado devem ser motivados.
(2008/FGV - Polícia Civil/RJ - Inspetor da Polícia Civil-Amarela/) O alvará para licença de construção de imóvel consubstancia um ato:
a) normativo.
b) ordinatório.
c) enunciativo.
d) negocial.
e) punitivo.
(2009/FGV - Polícia Civil/RJ - Oficial de Cartório) Entre os atos administrativos a seguir, aquele que se caracteriza como ato constitutivo é: 
a) a isenção.
b) a aplicação de penalidade.
c) o parecer.
d) a anulação.
e) o atestado.
	
(2009/FGV – TJ/PA – Juiz Substituto de Carreira) Uma autorização para exploração de jazida, quanto aos efeitos, é exemplo de ato administrativo: 
a) negocial. 
b) constitutivo.
c) externo. 
d) concreto.
e) declaratório.
	 
(2004/FGV – BESC/Advogado) Quanto à possibilidade de revogação ou anulação de atos, é correto afirmar que a Autoridade Pública pode:
a) revogar seus próprios atos, mas não pode anulá-los, uma vez que a anulação é de competência exclusiva do poder judiciário.
b) revogar e anular seus próprios atos, desde que devidamente autorizada pelo poder judiciário.
c) a qualquer tempo, anular ou revogar seus próprios atos. 
d) anular seus próprios atos, desde que devidamente autorizada pelo poder legislativo.
e) revogar seus próprios atos, desde que devidamente autorizada pelo chefe do Poder Executivo.
(2007/FGV - FNDE – Especialista) A respeito do ato administrativo, é correto afirmar que: 
a) o ato discricionário não pode ser revogado pela administração.
b) a declaração de nulidade do ato administrativo decorre de razões de conveniência e oportunidade.
c) o poder judiciário pode revogar ato administrativo.
d) a revogação de ato administrativo não pode desrespeitar direitos adquiridos.
e) o ato vinculado não pode ser anulado pela Administração.
(2007/FGV – TJ/PA - Juiz Substituto) A respeito dos atos administrativos, assinale a alternativa correta. 
a) A administração deve revogar seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade e pode anulá-los por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
b) São elementos do ato administrativo: competência, objeto, forma, motivo, finalidade. Se ausente, ou viciado um desses elementos, o ato será nulo. A incompetência fica caracterizada quando o ato nulo não se incluir nas atribuições do agente que o praticou. O vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato. A ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa violação da lei, regulamento ou outro ato normativo. A inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito em que se fundamenta o ato é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido. O desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
c) Os atos administrativos são revestidos de alguns atributos que os diferenciam dos atos provadosem geral: imperatividade, que significa que os atos administrativos são cogentes; presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que surgiram de acordo com as normas legais; e auto-executoriedade, que significa que a Administração Pública pode executar suas próprias decisões. A autoexecutoriedade só não é aplicada no que tange aos atos expropriatórios, pois estes sempre devem ser executados pelo Poder Judiciário, sob pena de violação ao princípio do devido processo legal.
d) Atos administrativos vinculados são aqueles que o agente pratica reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece; nesse tipo de ato, não há qualquer subjetivismo ou valoração, mas apenas a averiguação de conformidade entre o ato e a lei. Já os atos administrativos discricionários dão total liberdade ao agente para atuar, não precisando ele ficar amarrado a qualquer comando normativo, seja princípio ou regra.
e) Os pareceres são atos administrativos que consubstanciam opiniões de alguns agentes administrativos sobre matéria submetida à sua apreciação. O parecer vincula à Administração, ou seja, o administrador não é obrigado a requerê-lo, mas, uma vez requerida a sua elaboração, obrigatoriamente o administrador público estará vinculado a ele, só podendo agir de acordo com as suas determinações.
(2008/FGV – Senado Federal - Advogado do Senado Federal) Em relação aos atos administrativos, considera-se errôneo afirmar que:
a) o requisito da competência administrativa, por seu caráter vinculado, é insuscetível de convalidação.
b) a revogação rende ensejo a que o administrador proceda à valoração da conveniência e da oportunidade da retirada do ato.
c) atos contaminados de vício de legalidade podem não ser anulados, em nome do princípio da segurança jurídica.
d) podem ostentar caráter normativo, a despeito de estarem em posição subjacente à lei.
e) licenças, a despeito de serem atos normalmente vinculados, podem ser revogadas em situações específicas.
(2008/FGV - Senado Federal - Consultor de Orçamento) Assinale a afirmativa correta. 
a) Competência, finalidade e motivo dos atos administrativos constituem elementos sempre vinculados.
b) Diversamente do que ocorre no direito privado, o silêncio administrativo só pode retratar manifestação negativa de vontade do administrador.
c) Atos administrativos podem ser revogados mediante atuação discricionária do administrador público, por meio da valoração de conveniência e oportunidade.
d) O Poder Judiciário não tem competência para apreciar o motivo e o objeto dos atos discricionários, elementos privativos do administrador público.
e) Não é possível que ato inválido seja exeqüível de imediato, mas o ato válido pode ser inexeqüível em determinadas condições.
GABARITOS
1 – B; 2 – D; 3 – B; 4 – B; 5 – C; 6 – A; 7 – D; 8 – D; 9 – D; 10 – D; 11 – B; 12 – B; 13 – C; 14 – D; 15 – B; 16 – A; 17 – C.
QUESTÕES COMENTADAS
 
(2008/FGV – TCM/PA - Auditor) O silêncio da Administração em atender a requerimento formulado constitui um ato: 
a) constitutivo.
b) declaratório.
c) ordinatório. 
d) desconstitutivo.
e) enunciativo.
GABARITO: LETRA B
COMENTÁRIOS: esta questão é evidência de que não existem verdades absolutas. A doutrina majoritária entende que silêncio administrativo não é ato (formal), mas sim fato administrativo, incno entanto, o comando da questão fala em silêncio como ato! Atentos! Entendimento de banca é jurisprudência. 
Vamos vasculhar o efeito do silêncio.
Alternativa A – INCORRETA. O dono do restaurante “X”, depois de vários roubos ao estabelecimento, decide requerer junto à Polícia Federal o porte de arma. Depois de ultrapassados cinco meses, sem que a Administração tenha se manifestado sobre o pleito, terá o silêncio criado (constituído) o direito de porte de arma? Obviamente que não, logo, o silêncio não tem efeito constitutivo (regra geral), daí a incorreção do quesito. 
Alternativa B – CORRETA. A empresa “Y” solicita junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – registro de medicamentos, a fim de garantir sua comercialização em território nacional. Depois de um ano, não houve manifestação expressa da Anvisa. Nesse caso, o direito foi concedido? Não, ou seja, houve efeito declaratório negativo. 
Alternativa C – INCORRETA. Atos ordinatórios são internos à Administração, servindo para a emanação de ordens aos servidores em geral (portarias, instruções, por exemplo), daí a incorreção do item.
Alternativa D – INCORRETA. Idem item “A”.
Alternativa E – INCORRETA. Atos enunciativos são atos em que a Administração emite opiniões, juízos, valores. Ora, no silêncio não há manifestação de qualquer opinião, logo, não são atos enunciativos, daí a incorreção do item.
(2006/FGV/SEFAZ/MS/Fiscal de Rendas) Qual dos elementos a seguir se afigura irrelevante para a eficácia de ato administrativo vinculado?
a) Motivo.
b) Competência.
c) Objeto.
d) Mérito.
e) Forma.
Gabarito: LETRA D
Comentários: vamos relembrar a definição do que sejam os elementos essenciais de formação de um ato administrativo. 
Inicialmente, tal como dissemos na parte teórico, registramos ser o ato administrativo uma espécie de ato jurídico (manifestação de vontade humana que produz consequências jurídicas), e que é formado a partir de elementos, dentre esses, o agente, o objeto, e a forma, presentes nos atos jurídicos em geral. 
Aos elementos típicos dos atos jurídicos (em geral) foram acrescidos outros dois: motivo e finalidade, que seriam os “diferenciais” dos atos administrativos. 
Abstraindo maiores comentários, por enquanto, quanto aos elementos, chegamos ao gabarito da questão: alternativa “D”, uma vez que o mérito não é elemento dos atos administrativos. 
	
(2006/FGV/Min. Da Cultura/Analista de Administração) Motivo do ato administrativo:
a) está sempre expresso na lei.
b) é a situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.
c) apresenta o mesmo conteúdo jurídico de motivação.
d) não apresenta qualquer ligação com o conceito de moralidade administrativa.
e) deve ser apresentado para a dispensa de servidor exonerável ad nutum. 
Gabarito: LETRA B.
Comentários:
Vamos alongar a prosa! Senta aí e escuta o que vamos te dizer.
Muito bem, vimos na questão anterior os cinco elementos do ato administrativo (BIZU: CO FI FO M OB – iniciais de cada um dos elementos), falemos, agora, de um dos mais interessantes elementos: o motivo. 
O motivo é constituído pelos pressupostos de fato e de direito que determinam ou autorizam a Administração Pública a produzir um ato administrativo, enfim, é o que leva a Administração a fazer algo. Só com os preliminares, já gabaritamos a questão: alternativa B. Vejamos outros detalhes. 
O motivo do ato pode vir expresso na lei ou a lei pode deixar ao agente a avaliação se é ou não conveniente a pratica de determinado ato, daí a incorreção da alternativa A. 
Quando expressamente descrito em lei, o motivo será vinculado, assim como o ato resultante. De outra forma, muitas vezes a Administração possui certa liberdade para valorar os motivos da prática do ato. De toda forma, a ausência ou a indicação de motivo falso, tanto em atos discricionários, quanto vinculados, levará à invalidação do ato administrativo, afinal de contas, motivos falsos ou inadequados, além de ilegais, são também imorais, daí a incorreção da alternativa D. 
Ressaltamos, ainda, que muita confusão é feita a respeito do motivo e motivação. Mas, um primeiro alerta: se fossem para ser iguais (motivo e motivação), bastaria o mesmo nome para ambos. Seria mais racional. Com nomes diferentes, precisam ter diferenças, daí a incorreção da alternativa C. 
Então, reiterando: motivo e motivação, ainda que próximos, não são expressões sinônimas.
Divergências doutrinárias também são encontradas quanto à necessidade de motivação dos atos administrativos. Pelo que vimos na parte teórica, a regra é motivar, havendo exceções,como é o caso da exoneração “ad nutum”, em que fica dispensado o dever de motivar, daí a incorreção da alternativa E.
(2008/FGV – SEFAZ/RJ - Fiscal de Rendas) A respeito das características do ato administrativo, assinale a afirmativa correta. 
a) a característica de imperatividade do ato administrativo afasta totalmente a possibilidade de atuação consensual da administração pública.
b) a avocação, pelo superior, da competência para realizar um ato administrativo, apresenta-se excepcional.
c) o poder judiciário pode rever o mérito do ato discricionário do poder executivo.
d) o ato discricionário não pode ser revogado.
e) a competência é em regra derrogável.
Gabarito: LETRA B
Comentários: então, prontos? Claro que sim, logo, vamos direto às análises.
	Alternativa A – INCORRETA. Pela imperatividade, o ato administrativo é IMPOSTO ao particular. Mas, então, será que o Estado pode nos obrigar a tirar carteira de motorista?! Claro que não! Logo, como há consenso, não há imperatividade, e, portanto, o item está incorreto.
Alternativa B – CORRETA. A avocação é cercada dos SEMPRES: SEMPRE excepcional, SEMPRE temporária e SEMPRE justificada.
Alternativa C – INCORRETA. Revimos que o Poder Judiciário não pode se imiscuir no mérito administrativo dos atos de outros Poderes, daí a incorreção da alternativa.
Alternativa D – INCORRETA. Atos vinculados é que, em regra, não podem ser revogados, daí a incorreção da alternativa.
Alternativa E – INCORRETA. A competência é inderrogável, irrenunciável, imprescritível, improrrogável, daí a incorreção da alternativa.
(2006/FGV/Min. Da Cultura/Analista de Administração) São atributos do ato administrativo:
a) presunção absoluta de legitimidade, imperatividade e auto-executoriedade.
b) presunção relativa de legitimidade; imperatividade, este presente em todos os atos administrativos, inclusive enunciativos; e auto-executoriedade.
c) presunção relativa de legitimidade; imperatividade; e auto--executoriedade, este consistente na possibilidade de certos atos administrativos poderem ser executados pela própria administração, independente de ordem judicial.
d) presunção absoluta de legitimidade e imperatividade, visto que, modernamente, a execução do ato administrativo depende de ordem judicial, ante o princípio democrático do amplo acesso à justiça.
e) presunção relativa de legitimidade e imperatividade, visto que, modernamente, a execução do ato administrativo depende de ordem judicial, ante o princípio democrático do amplo acesso à Justiça.
	Gabarito: LETRA C
Comentários: vamos direto às análises.
Alternativa A – INCORRETA. Bem fácil o item, pois o erro está em dizer que há uma presunção absoluta de legitimidade. ERRADO. Tal como vimos na parte teórica, tal presunção é relativa, apesar de presente em todos os atos. 
Alternativa B – INCORRETA. Nem todos os atos são dotados de imperatividade. Dos atributos, o único que é encontrado em todos os atos administrativos, ainda que de forma relativa, é a presunção de legitimidade. 
Alternativa C – CORRETA. Desnecessários novos comentários. 
Alternativa D – INCORRETA. Lembrou-me uma música de pagode: brincadeira de criança, como é bom (...). O acesso ao Judiciário não significa que a prática de atos administrativos seja precedida, em todo caso, de prévia autorização por parte deste Poder. Imagine: toda vez que o Executivo, por exemplo, quisesse fazer um concurso para prover cargos públicos teria que demandar ao Judiciário. Algo mais ou menos assim: Sr. Juiz, posso fazer um concurso? Inviável... Ademais, o item incorre em erro, ainda, pela expressão absoluta, a qual, reiteramos, é relativa.
Alternativa E – INCORRETA. Idem item “D”. 
(2006/FGV/SEFAZ-MS/Agente de Tributos) A autoexecutoriedade dos atos administrativos:
a) sujeita-se ao controle judicial. 
b) aplica-se a todos os casos.
c) não pode contrariar interesse particular. 
d) depende de homologação prévia pelo ministério público.
e) nem sempre visa ao interesse público.
Gabarito: alternativa A.
Comentários: vamos fixar o aprendizado. 
	Alternativa A – CORRETA. O fato de os atos administrativos serem autoexecutórios não significa, sobremaneira, que estejam imunes ao controle judicial. Por exemplo: 
Órgão de fiscalização do Estado do Pará determinou a interdição do Supermercado Pão de Açúcar. Nesse sentido, expede ordem para que cerre as portas, em razão de “condições inapropriadas” de alguns alimentos, carne, por exemplo. Só que, dos três mil quilos de carne, os quais o Pão de Açúcar vende semanalmente, no dia da fiscalização, o órgão encontrou apenas três quilos estragados. Ora, seria razoável determinar a interdição do supermercado nessa situação? Cremos que não é proporcional, não é? Assim, caberia ao Judiciário o controle do ato de interdição, a partir, por exemplo, da desproporcionalidade da decisão. 
Alternativa B – INCORRETA. Só a presunção de legitimidade é atributo presente em todos os atos administrativos. Nem todos os atos decorrentes da atividade administrativa de Estado serão autoexecutórios, por exemplo: a cobrança de multa administrativa. 
Alternativa C – INCORRETA. A partir do exemplo oferecido na alternativa A, fácil perceber que a autoexecutoriedade poderá sim contrariar interesses dos particulares, daí a incorreção da alternativa. 
Alternativa D – INCORRETA. A banca é ligada em psicotrópicos! Tá doidona! Se o ato administrativo não precisa de autorização prévia do Poder Judiciário para ser aplicável, por que demandaria de autorização do MP? Por mais respeito que mereça a atuação do MP (e merece), sua atribuição não é ser de esfera prévia para a operacionalidade dos atos administrativos, daí a incorreção da alternativa. 
Alternativa E – INCORRETA. Todo e qualquer ato do Estado, autoexecutório ou não, deve estar voltado ao atendimento dos interesses públicos, daí a incorreção da alternativa. 
(2008/FGV – PE - Analista em Gestão Administrativa) Dentre os atributos do ato administrativo, a auto-executoriedade:
a) está presente em todos os atos praticados pela administração pública.
b) afasta o controle judicial a posteriori, pois o ato administrativo pode ser executado sem necessidade de intervenção do poder judiciário.
c) permite que a administração utilize meios indiretos de coerção, como a multa imposta em caso de descumprimento de um ato.
d) é frequentemente utilizada no exercício do poder de polícia, como nos casos de demolição de embargo de uma obra, apreensão de mercadorias e desapropriação.
e) representa uma garantia para o administrado, pois impede que a Administração pratique atos sem previsão legal.
Gabarito: LETRA D.
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA. O único atributo presente em todos os atos administrativos é a presunção de legitimidade. 
Alternativa B – INCORRETA. A autoexecutoriedade não afasta a possibilidade de controle judicial. Este pode incidir sobre, praticamente, todos os atos administrativos. Com limites, claro (o mérito administrativo). 
Alternativa C – INCORRETA. De acordo com alguns doutrinadores, o atributo que permite o uso de meios indiretos para que um ato administrativo seja imposto ao particular é a EXECUTORIEDADE, não a autoexecutoriedade. 
Alternativa D – CORRETA. Junto com a discricionariedade e coercibilidade, a autoexecutoriedade é uma das características do Poder de Polícia. 
Alternativa E – INCORRETA. Esta é a definição do princípio da LEGALIDADE, que, realmente, nos é uma garantia (dos administrados): como a Administração só pode fazer o que a Lei determina ou autoriza, isso permite que nos previnamos com relação a toda e qualquer ação do estado. Noutras palavras: como pela legalidade o estado só pode fazer o que a Lei determina ou autoriza, nós podemos adotar, dentro do possível, meios de prevenção com relação às ações do Estado.
(2006/FGV/POTIGÁS/Adm. Júnior) Assinale a alternativa incorreta a respeito do ato administrativo.
a) o ato administrativo é perfeito quando esgotadasas fases necessárias à sua produção.
b) o ato administrativo é válido quando foi expedido em absoluta conformidade com as exigências do sistema normativo.
c) o ato administrativo é eficaz quando está disponível para a produção de seus efeitos; ou seja, quando o desencadear de seus efeitos típicos não se encontra dependente de qualquer evento posterior, como uma condição suspensiva, termo inicial ou ato controlador a cargo de outra autoridade.
d) o ato administrativo está definido no art. 98 do código civil como sendo todo ato lícito que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos.
e) pode-se definir o ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário.
Gabarito: alternativa D. 
Comentários: vamos às “análises combinatórias” necessárias à resolução dos itens A; B; C: 
Perfeito, válido e eficaz: o ato cumpriu seu ciclo de formação, encontrando-se em conformidade com a ordem jurídica e, por fim, disponível para a produção dos efeitos que lhe são inerentes;
Perfeito, inválido e eficaz: o ato cumpriu o ciclo de formação, no entanto, é contrário à ordem jurídica, e, por fim, encontra-se produzindo os efeitos que lhe são inerentes.
Ah! Em questões anteriores falamos da presunção de legitimidade, atributo presente em todos os atos. Então, garante a produção imediata dos efeitos dos atos administrativos, desde que não pendentes de eventos futuros. Infelizmente, é fato comum os atos, como decretos, passarem muito tempo em vigor, para só então terem decretada sua ilegalidade. Ou seja, o decreto, conquanto INVÁLIDO, foi durante todo o tempo EFICAZ;
Perfeito, válido e ineficaz: o ato cumpriu o ciclo de formação, encontrando-se em consonância com a ordem jurídica, contudo, ainda não se encontra disponível para a produção dos efeitos que lhe são próprios, por depender de evento futuro para lhe dar eficácia. 
Nesse sentido, Portaria da Secretaria de Fazenda, editada em janeiro de 2010 para produzir efeitos em julho, é ineficaz, no período entre janeiro e julho;
IV) Perfeito, inválido e ineficaz: cumprido o ciclo de formação, o ato encontra-se em desconformidade com a ordem jurídica, ao tempo que não pode produzir seus efeitos por se encontrar na dependência de algum evento futuro necessário a produção de seus efeitos.
Voilà! Vamos, de pronto, eliminar as assertivas “A”, “B” e “C”, corretas, de acordo com o nosso aprendizado. Igualmente, a alternativa “E” está perfeita, segundo revimos a partir do conceito apresentado pela autoria Maria Sylvia Di Pietro. 
E por que, então, a alternativa “D” está incorreta? Amigos, o Código Civil não define, em qualquer momento, atos administrativos, mas sim atos jurídicos, dos quais os atos administrativos são espécies (como já revimos), daí a incorreção da alternativa. 
	
(2007/FGV - FNDE – Especialista) A respeito do ato administrativo, assinale a afirmativa incorreta. 
a) a competência é elemento do ato administrativo.
b) a licença é um ato administrativo vinculado.
c) os atos administrativos devem obediência ao princípio da legalidade.
d) os atos administrativos são cogentes, mas não autoexecutáveis.
e) os atos administrativos que afetem direito do administrado devem ser motivados.
Gabarito: alternativa D.
Comentários: mais uma vez, vamos direto às análises. Mas deem atenção – o examinador quer o item INCORRETO!
	Alternativa A – CORRETA. São requisitos (ou elementos ou pressupostos): CO, FI, FO, M, O, ou seja, competência (ou sujeito ou agente), finalidade, forma, motivo e objeto, daí a correção da alternativa.
Alternativa B – CORRETA. Na próxima questão, retrabalharemos o conceito dos atos negociais. Antecipamos que um destes atos negociais, as licenças, são vinculadas, daí a correção da alternativa. 
Alternativa C – CORRETA. A alternativa está perfeita, isso porque todos os atos dos administradores são pautados no princípio da legalidade, daí a correção da alternativa.
Alternativa D – INCORRETA. Cogentes?! Que é isso? Cogente é sinônimo para atos imperativos, coativos. Muitas vezes, os atos administrativos não são cogentes (imperativos). Além disso, os atos são autoexecutáveis, boa parte das vezes, daí a incorreção da alternativa, e por isso, temos o nosso gabarito, pois o examinador quer o INCORRETO! Nunca percam isso de vista, nesse tipo de questão, ok?
Alternativa E – CORRETA. Cerceou, motivou! Lembram? Se o ato administrativo negar, restringir, e limitar direitos, será dever da Administração a motivação prévia, daí a correção da alternativa.
(2008/FGV - Polícia Civil/RJ - Inspetor da Polícia Civil-Amarela/) O alvará para licença de construção de imóvel consubstancia um ato:
a) normativo.
b) ordinatório.
c) enunciativo.
d) negocial.
e) punitivo.
Gabarito: LETRA D
Comentários: inicialmente, lembramos que atos negociais são aqueles nos quais ocorre coincidência da pretensão do particular com relação ao interesse da Administração Pública, sem, contudo, constituir contrato, que é ato bilateral, excluindo-se, portanto, do conceito estrito de ato administrativo. 
De toda maneira, estabelecem efeitos jurídicos entre a Administração e os administrados, impondo a ambos a observância de seu conteúdo e o respeito às condições de sua execução, as quais são impostas unilateralmente pela Administração. 
Como se percebe (e já inclusive realçado na parte teórica), não há que se falar em imperatividade em tal tipo de ato (o negocial), à vista da coincidência da vontade administrativa com a do particular. 
Para resolver esta questão, temos que relembrar que os atos negociais podem ser vinculados ou discricionários.
Quando vinculados, há direito subjetivo do particular à obtenção do ato. Dessa forma, cumprindo com requisitos estabelecidos em lei, o administrado terá direito à produção do ato, cabendo à Administração agir de acordo com as disposições contidas na norma. 
Nessa hipótese, enquadram-se as licenças para exercício de atividade profissional (registro perante a Ordem dos Advogados do Brasil, por exemplo) ou a admissão em instituição pública de ensino, após a aprovação em exame vestibular (este último ato é conhecido por admissão), daí a correção da alternativa D. 
	Apenas uma crítica ao item D, apontado como nosso gabarito: o ato, em si, é a LICENÇA, não o alvará. Este é apenas aquele “papelzinho na parede”, ou seja, a FORMA do ato, que é a LICENÇA.
(2009/FGV - Polícia Civil/RJ - Oficial de Cartório) Entre os atos administrativos a seguir, aquele que se caracteriza como ato constitutivo é: 
a) a isenção.
b) a aplicação de penalidade.
c) o parecer.
d) a anulação.
e) o atestado.
Gabarito: alternativa B. 
Comentários: parece brincadeira, mas não é: quanto mais estudamos, mais desconhecemos! 
       	No Direito Administrativo, essa retórica é verdadeira, especialmente no conteúdo de atos administrativos, talvez um dos mais “chatinhos”, afinal de contas, temos que guardar conceito, formas de retirada, a tal da convalidação, a teoria dos motivos determinantes e as várias classificações, dentre outros assuntos...
        Por falar em classificações, que tal a apresentação dos atos administrativos quanto aos efeitos? Isso mesmo: enunciativo, declarativo e constitutivo. Vejamos.
        Os atos declaratórios apenas são reconhecedores de direitos e/ou situações jurídicas já existentes. São exemplos: admissão em Hospital Público, licença para dirigir e anulação.
        Como aprendemos, os atos enunciativos apenas atestam ou reconhecem situação de fato ou de direito. São atos de juízo, de conhecimento e de opinião. A doutrina os enquadra como meros atos administrativos, isso porque dependem de outros atos (declaratórios ou constitutivos, conforme o caso) para a geração de efeitos. São exemplos: certidões, vistos, atestados e pareceres(o destaque dado a estes últimos é por sua importância, para fins de prova de concurso). 
        Por fim, os atos constitutivos, os quais criam, modificam e extinguem direitos e obrigações. São exemplos: permissão, aplicação de penalidade, revogação e autorização. Voilà! Chegamos à resposta da questão, alternativa B!
(2009/FGV – TJ/PA – Juiz Substituto de Carreira) Uma autorização para exploração de jazida, quanto aos efeitos, é exemplo de ato administrativo: 
a) negocial. 
b) constitutivo.
c) externo. 
d) concreto.
e) declaratório.
Gabarito: LETRA B.
Comentários: fixação - vimos na questão acima o exemplo de um ato constitutivo. Como dito anteriormente, o ato cria, modifica ou extingue um direito ou uma situação jurídica do administrado. Como exemplo, temos a autorização. A questão já está resolvida, então: letra B. Mas vejamos alguns “bizus” adicionais.
	É fácil lembrar se pensarmos apenas no nome do ato: CONSTITUTIVO – ou seja, que constitui algo, que cria algo! 
	No caso da autorização temos ainda um ato unilateral e que pode ser revogado a qualquer tempo. Devemos lembrar que tanto a sua cessão quanto a sua continuidade depende do interesse público.
	São exemplos, também, de atos constitutivos: a permissão de uso de um bem público e a dispensa de um servidor. 
(2004/FGV – BESC/Advogado) Quanto à possibilidade de revogação ou anulação de atos, é correto afirmar que a Autoridade Pública pode:
a) revogar seus próprios atos, mas não pode anulá-los, uma vez que a anulação é de competência exclusiva do poder judiciário.
b) revogar e anular seus próprios atos, desde que devidamente autorizada pelo poder judiciário.
c) a qualquer tempo, anular ou revogar seus próprios atos. 
d) anular seus próprios atos, desde que devidamente autorizada pelo poder legislativo.
e) revogar seus próprios atos, desde que devidamente autorizada pelo chefe do Poder Executivo.
Gabarito: alternativa C.
Comentários: como vimos o bastante na parte teórica os conceitos de anulação e revogação, vamos direto partir para a análise das assertivas: 
Alternativa A – INCORRETA. A Administração pode tanto revogar, quanto anular seus próprios atos. O que não pode é o Poder Judiciário revogar atos dos demais poderes, uma vez que tal prerrogativa é exclusiva do produtor do ato. 
Alternativa B – INCORRETA. A Súmula 473 do STF enuncia o princípio da autotutela, ou seja, a Administração não precisa de autorização do Judiciário para a retirada de seus atos. 
Alternativa C – CORRETA. Bom, esse é o gabarito oficial da Banca, logo, merecedor de profundo respeito. Todavia, a afirmação é não é isenta de críticas. Já ouviram falar de prescrição e de decadência? Por exemplo: a Lei de Processo Administrativo Federalk, nossa querida 9.784, de 1999, diz categoricamente que o direito de a Administração anular seus próprios atos decai em cinco anos, logo, a alternativa é merecedora de pequenos reparos. Prova de múltipla escolha é mesmo assim, por vezes, temos que procurar a mais correta ou a menos correta. Logo, fiquem atentos às peculiaridades da banca. 
Alternativa D – INCORRETA. Idem item B. 
Alternativa E – INCORRETA. Um diretor qualquer, de uma repartiçãozinha bem simples, para revogar seu próprio ato terá que pedir autorização do Prefeito? Obviamente que não! Logo, ERRADO o item. 
	
(2007/FGV - FNDE – Especialista) A respeito do ato administrativo, é correto afirmar que: 
a) o ato discricionário não pode ser revogado pela administração.
b) a declaração de nulidade do ato administrativo decorre de razões de conveniência e oportunidade.
c) o poder judiciário pode revogar ato administrativo.
d) a revogação de ato administrativo não pode desrespeitar direitos adquiridos.
e) o ato vinculado não pode ser anulado pela Administração.
Gabarito: alternativa D.
Comentários: objetividade é a chave do sucesso. Para os itens, então:
	Alternativa A – INCORRETA. Atos vinculados são os que, em regra, não podem ser revogados, daí a incorreção da alternativa. 
	Alternativa B – INCORRETA. A revogação é o desfazimento do ato por questões de conveniência e de oportunidade e não a nulidade, daí a incorreção da alternativa.
Alternativa C – INCORRETA. Vez, outra, fazer prova é algo difícil. É até possível que o Poder Judiciário revogue atos administrativos, afinal de contas, também pode funcionar como Estado-administrador. Cãodidato (fera) deixa o item em stand-by e prossegue a análise dos demais quesitos, deparando-se com a alternativa D, corretíssima. Logo, o examinador seguiu a regra de que Judiciário (enquanto Estado-juiz) nunca poderá revogar ato da Administração. 
Alternativa D – CORRETA. Revimos que os atos geradores de direitos adquiridos são irrevogáveis, logo, alternativa correta.
Alternativa E – INCORRETA. Todos os atos podem ser anulados (discricionários ou vinculados), daí a incorreção da alternativa.
	
(2007/FGV – TJ/PA - Juiz Substituto) A respeito dos atos administrativos, assinale a alternativa correta. 
a) A administração deve revogar seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade e pode anulá-los por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
b) São elementos do ato administrativo: competência, objeto, forma, motivo, finalidade. Se ausente, ou viciado um desses elementos, o ato será nulo. A incompetência fica caracterizada quando o ato nulo não se incluir nas atribuições do agente que o praticou. O vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato. A ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa violação da lei, regulamento ou outro ato normativo. A inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito em que se fundamenta o ato é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido. O desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
c) Os atos administrativos são revestidos de alguns atributos que os diferenciam dos atos provados em geral: imperatividade, que significa que os atos administrativos são cogentes; presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que surgiram de acordo com as normas legais; e auto-executoriedade, que significa que a Administração Pública pode executar suas próprias decisões. A autoexecutoriedade só não é aplicada no que tange aos atos expropriatórios, pois estes sempre devem ser executados pelo Poder Judiciário, sob pena de violação ao princípio do devido processo legal.
d) Atos administrativos vinculados são aqueles que o agente pratica reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece; nesse tipo de ato, não há qualquer subjetivismo ou valoração, mas apenas a averiguação de conformidade entre o ato e a lei. Já os atos administrativos discricionários dão total liberdade ao agente para atuar, não precisando ele ficar amarrado a qualquer comando normativo, seja princípio ou regra.
e) Os pareceres são atos administrativos que consubstanciam opiniões de alguns agentes administrativos sobre matéria submetida à sua apreciação. O parecer vincula à Administração, ou seja, o administrador não é obrigado a requerê-lo, mas, uma vez requerida a sua elaboração, obrigatoriamente o administrador público estará vinculado a ele, só podendo agir de acordo com as suas determinações.
Gabarito: alternativa B.
Comentários: a questão é mais trabalhosa que difícil, vamos às análises.
	Alternativa A – INCORRETA. A ilustre banca só fez inverter os conceitos: vícios – anulação, mérito (conveniência e oportunidade) – revogação. 
Alternativa B – CORRETA. Dispensa maiores comentários! O texto do item é quase um “tratado” a respeito dos atos administrativos. Sugerimos a releitura. É uma pequena aula sobre tudo o que se expôs, com outras palavras. 
Alternativa C – INCORRETA. A autoexecutoriedade só não é aplicadano que tange aos atos expropriatórios?! Ora, a desapropriação é ato expropriatório e pode ser restrita à esfera administrativa, ou seja, não demanda a intervenção judicial, daí a incorreção da alternativa.
Alternativa D – INCORRETA. Esta assertiva é do tipo estava indo tão bem... Vimos que a discricionariedade nunca é total, daí a incorreção da alternativa.
Alternativa E – INCORRETA. Os pareceres são ditos atos enunciativos, porque contém opinião de alguém a respeito de algo que lhe foi submetido à apreciação. 
Regra geral, os pareceres não são juízos vinculantes, com outras palavras, a autoridade requisitante não fica presa à conclusão emitida, daí a incorreção da alternativa. 
Contudo, para toda boa regra, segue uma (maldita) exceção: o parecer pode ter efeito vinculante. É o caso, por exemplo, do laudo prévio à aposentadoria por invalidez. Para esta, a Administração Pública deverá seguir a opinião da junta médica oficial, a qual, portanto, produz parecer vinculante. Então, toda vez que virem esse assunto em prova (pareceres), tenham cuidado... Além do que vimos neste item, há outras importantes informações na parte teórica. Qualquer coisa, releiam. E lancem mão de nosso fórum, para esclarecer qualquer dúvida eventual, ok?
(2008/FGV – Senado Federal - Advogado do Senado Federal) Em relação aos atos administrativos, considera-se errôneo afirmar que:
a) o requisito da competência administrativa, por seu caráter vinculado, é insuscetível de convalidação.
b) a revogação rende ensejo a que o administrador proceda à valoração da conveniência e da oportunidade da retirada do ato.
c) atos contaminados de vício de legalidade podem não ser anulados, em nome do princípio da segurança jurídica.
d) podem ostentar caráter normativo, a despeito de estarem em posição subjacente à lei.
e) licenças, a despeito de serem atos normalmente vinculados, podem ser revogadas em situações específicas.
Gabarito: LETRA A.
Comentários: vamos às análises. EEIIII! O examinador quer o INCORRETO. Não percam de vista!
	Alternativa A – INCORRETA. A competência, quando não-exclusiva, admite convalidação, assim como o vício no elemento forma (quando não-essencial), daí a incorreção do item, que é o nosso GABARITO, então!
Alternativa B – CORRETA. A revogação é a retirada do ato administrativo por razões de conveniência e de oportunidade, daí a correção do item. 
Alternativa C – CORRETA. Questão interessantíssima. A Lei n. 9.784/1999 dispõe expressamente que a prerrogativa de a Administração anular seus próprios atos DECAI em cinco anos, perante terceiros de boa-fé, ou seja, em nome do princípio da segurança jurídica, haverá um instante que as relações, inclusive nulas, tornar-se-ão estáveis, seguras, logo, insuscetíveis de anulação, daí a correção do quesito.
Alternativa D – CORRETA. Os atos administrativos são atos complementares (subjacentes) à lei, como são os decretos regulamentares (normativos) editados pelos Chefes do Executivo, daí a correção do item. 
Alternativa E – CORRETA. Questão excelente. Aprendemos, nos cursos presenciais, que atos vinculados (exemplo das licenças) não podem ser revogados, não é verdade? Acontece que, para essa regra, temos exceções, como a abaixo reproduzida:
RE/STF 105.634/PR 
LICENCA PARA CONSTRUIR. REVOGAÇÃO. OBRA NÃO INICIADA. LEGISLAÇÃO ESTADUAL POSTERIOR. I. COMPETÊNCIA DO ESTADO FEDERADO PARA LEGISLAR SOBRE AREAS E LOCAIS DE INTERESSE TURISTICO, VISANDO A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO PAISAGISTICA (C.F., ART. 180). INOCORRENCIA DE OFENSA AO ART. 15 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL; II. ANTES DE INICIADA A OBRA, A LICENCA PARA CONSTRUIR PODE SER REVOGADA POR CONVENIENCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEM QUE VALHA O ARGUMENTO DO DIREITO ADQUIRIDO. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO CONHECIDO
	Logo, ainda que em caráter excepcional, atos vinculados, como as licenças, podem ser revogados. 
(2008/FGV - Senado Federal - Consultor de Orçamento) Assinale a afirmativa correta. 
a) Competência, finalidade e motivo dos atos administrativos constituem elementos sempre vinculados.
b) Diversamente do que ocorre no direito privado, o silêncio administrativo só pode retratar manifestação negativa de vontade do administrador.
c) Atos administrativos podem ser revogados mediante atuação discricionária do administrador público, por meio da valoração de conveniência e oportunidade.
d) O Poder Judiciário não tem competência para apreciar o motivo e o objeto dos atos discricionários, elementos privativos do administrador público.
e) Não é possível que ato inválido seja exeqüível de imediato, mas o ato válido pode ser inexeqüível em determinadas condições.
Gabarito: LETRA C.
Comentários: mais uma para “atacarmos” diretamente os itens:
	Vamos direto às análises.
	Alternativa A – INCORRETA. São elementos sempre vinculados (ou regrados): competência, finalidade e forma. A valoração quanto ao motivo, boa parte das vezes, fica ao critério da Administração. Logo, é DISCRICIONÁRIO. Item INCORRETO, portanto. 
Alternativa B – INCORRETA. Mais uma vez o tal do silêncio! Revimos que para parte da doutrina o silêncio sequer é ato administrativo, no entanto, ao menos para a FGV, o entendimento é de ser ato administrativo, de efeito declaratório. 
A regra para o Direito Administrativo é de que o silêncio tem efeito negativo. Todavia, não há impedimento de o silêncio gerar efeito positivo. Por exemplo: particular solicita a Comissão de Valores Monetários – CVM, o lançamento de ações no mercado. Se a CVM, depois de 30 dias, não autorizar, o particular pode emitir novas ações, ou seja, o silêncio foi deferitório, daí a incorreção da alternativa.
Alternativa C – CORRETA. A revogação é o desfazimento do ato por razões de conveniência e de oportunidade, enfim, de mérito (ato discricionário), daí a correção da alternativa.
Alternativa D – INCORRETA. O controle judicial dos atos da administração pública é uma espécie de controle externo, por ser realizado por um órgão estranho à Administração, o órgão (Poder, na dicção constitucional) Judiciário, o qual retira a legitimidade para agir a partir do próprio texto constitucional. 
A CF/1988 consagra a separação (não absoluta) das funções de Estado, quando trata da independência dos Poderes, em seu art. 2º. Nesse sentido, é clássica a afirmativa de que não cabe ao Judiciário rever os critérios adotados pelo administrador, a não ser que sob a rotulação de mérito administrativo encontre-se inserida qualquer ilegalidade resultante de abuso ou desvio de poder ou, ainda, falta de proporcionalidade, de razoabilidade, de adequação entre os meios utilizados para os fins que a Administração deseja alcançar. Daí, o ERRO da assertiva: CABE AO JUDICIÁRIO O CONTROLE DE TODOS OS ELEMENTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS, inclusive MOTIVO E OBJETO. O que não cabe é o Judiciário adentrar o mérito dos atos administrativos. 
Alternativa E – INCORRETA. Já conversarmos sobre isso... O ato pode ser perfeito, inválido, e, ainda assim, estar apto para a produção dos efeitos jurídicos, daí a incorreção da alternativa.
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