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Apostila de Prótese Fixa - FALS

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Princípios biomecânicos dos preparos 
dentários; inter-relação saúde periodontal 
e a prótese; Confecção de preparo para 
coroa total (técnica da silhueta); 
Terminações cervicais; Restaurações 
provisórias; Pinos intrarradicuares; 
Moldagem; Ajustes funcionais e 
cimentação. 
 
Resumos de 
Prótese Fixa 
FALS 
Lorem Krsna de Morais Sousa 
 
Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio 
Relatório de Prótese Fixa 
Lorem Krsna de Morais Sousa 
Princípios biomecânicos dos preparos 
dentários 
Há três princípios fundamentais para um preparo adequado de um dente com finalidade protética: 
mecânicos, biológicos e estéticos. 
Os princípios mecânicos envolvem retenção, rigidez estrutural e resistência. A retenção é tida como 
a qualidade que uma prótese apresenta de atuar contra as forças de deslocamento ao longo de sua 
via de inserção. Uma forma eficaz de retenção nas próteses fixas é a retenção friccional. Esta 
depende basicamente do contato existente entre as superfícies internas da restauração e as 
superfícies externas do dente preparado, assim dito, quanto mais paralelas forem as paredes axiais 
do dente preparado, maior será a retenção friccional, uma vez que as superfícies estarão em mais 
contato. No entanto, o paralelismo excessivo pode dificultar a cimentação da restauração, causando 
desajuste. Dessa forma, o ideal é que sejam feitas inclinações nas paredes dos preparos, que 
permitam o escoamento do cimento e uma adaptação adequada da restauração. 
Outro ponto importante, é que quanto maior for a coroa clínica, maior será a superfície de contato, 
e assim a retenção final. No caso em que haja coroas curtas é importante que se faça inclinação 
próxima ao paralelismo assim como retenções adicionais, como compensação. 
A rugosidade superficial também influencia na retenção da prótese. Para tanto deve-se haver um 
bom acabamento, obtendo-se micro retenções das quais permitirão uma retenção adequada do 
cimento, sem causar prejuízos na adaptação. Por essa razão, o preparo deve ser bem acabado, mas 
não é recomendado que este seja polido. 
Em relação à rigidez estrutural deve-se executar o preparo de forma que a restauração apresente 
espessura suficiente para resistir as forças mastigatórias sem comprometer a estética e os tecidos 
periodontais. 
A estabilidade ou resistência previne o deslocamento da prótese quando submetida a forças 
oblíquas, sendo assim, previne a rotação da prótese. Dentre os fatores diretamente relacionados 
com a forma de resistência da prótese estão a magnitude e direção da força aplicada, em que forças 
 
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Relatório de Prótese Fixa 
Lorem Krsna de Morais Sousa 
mais intensas ou direcionadas lateralmente causam mais facilmente o deslocamento da prótese; 
Relação de altura e largura do preparo, em que quanto maior a altura das paredes, maior será a área 
de resistência e menor será a probabilidade da prótese sofrer deslocamento quando submetida a 
forças laterais. É importante que a altura do preparo seja maior que sua largura, ou no mínimo igual 
a ela. Nos casos em que isso é impossível, como coroas curtas, a confecção de canaletas axiais e 
diminuição da inclinação das paredes axiais oferecem novas formas de resistência ao deslocamento; 
Integridade do dente preparado, quanto mais integra a porção coronal, mas resistência terá o 
preparo. 
Os princípios biológicos envolvem preservação do órgão pulpar, preservação do periodonto e 
preservação do tecido dental. 
Uma constante preocupação profissional durante os preparos para prótese fixa deve ser a 
preservação da vitalidade pulpar. Diversos fatores durante esse procedimento podem ser 
considerados potencialmente deletérios ao órgão pulpar, como por exemplo o calor gerado durante 
a técnica de preparo, a qualidade das pontas diamantadas, a refrigeração adequada da caneta de 
alta rotação, a quantidade de tecido dental remanescente assim como a permeabilidade dentinária 
e o grau de infiltração marginal. Técnicas adequadas devem ser empregadas para se evitar o dano a 
polpa, como desgastes seletivos, utilizadas de acordo com as necessidades estéticas e funcionais da 
prótese a ser preparada. Quando possível, deve se dar escolha a preservação do tecido pulpar. 
Há um inter-relação entre a saúde periodontal e a prótese confeccionada, onde existe a 
necessidade de uma harmonia entre a prótese e os tecidos periodontais. A preservação do 
periodonto abrange fatores como o limite do término-cervical, o tipo de material empregado, a 
adaptação e o contorno correto assim como a capacidade de higienização do próprio paciente. 
Quanto ao limite cervical, o ideal seria que não houvesse contato entre as margens protéticas e os 
tecidos gengivais, ou seja, que esse término fosse supragengival. Isso facilita a paciente a higiene e o 
controle da placa, assim como impede a invasão do espaço biológico (essencial para a preservação 
da saúde periodontal, idealmente deve haver 3mm de estrutura dental sadia coronalmente a crista 
alveolar nos preparos para que haja essa preservação) e uma manutenção da própria prótese. 
Porém, em certas situações, principalmente envolvendo dentes anteriores e estética esse término 
 
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pode ser colocado subgengivalmente. Nestes casos há uma dificuldade maior de higienização, 
podendo levar a inflamação gengival, placa bacteriana e formação de bolsas, assim como recessões. 
O ideal é que haja uma manutenção da saúde periodontal antes da reabilitação protética (realização 
de tratamento periodontal básico e/ou cirúrgico quando necessário), e também após essa 
reabilitação, para se evitar injúrias a esses tecidos, comprometendo o sucesso do tratamento. 
Dentre os fatores que envolvem os princípios estéticos estão as margens do preparo, a espessura da 
porcelana e a anatomia oclusal. Como dito anteriormente as margens do preparo são mais 
esteticamente aceitáveis quando encontram-se a nível subgengival. Quanto a espessura da coroa, há 
uma variação de acordo com o material utilizado, como ligas metálicas, cerâmicas e 
metalocerâmicas, aonde deve-se levar em consideração estética e função, como por exemplo, a 
quantidade de material em zonas de maior ou menor esforço, evitando assim, por exemplo, 
deslocamento da restauração ou fratura. Em relação à anatomia oclusal, o preparo deve respeitar a 
anatomia do dente a ser restaurado, com as corretas inclinações das cúspides. Um fator importante 
não mencionado é o respeito da forma e simetria facial, uma vez que a coroa do dente deve ser 
harmônico com as estruturas faciais, para se ter um resultado esteticamente agradável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Confecção de Preparo para Coroa Total 
 
A técnica de escolha é a técnica da silhueta, consiste no preparo de uma metade do dente para então 
fazer a outra metade do mesmo. Através deste método, é obtida uma noção adequada da quantidade 
de desgaste necessária no preparo. 
 
Técnica da silhueta: coroas totais anteriores metalocerâmicas 
1. Desgastes proximais: objetiva romper o ponto de contato e diminuir a convexidade dessa área 
(broca 2200). 
2. Sulco marginal cervical: visa delimitar a extensão cervical do preparo (broca1014, 
profundidade de 0,7mm, metade do diâmetro da broca). 
3. Sulcos de orientação vestibular e linguocervical: visa orientar a inclinação e profundidade de 
desgaste nas faces vestibular e no terço cervical lingual, seguindo a inclinação anatômica do 
dente (broca 3216,com profundidade de uma boca inteira na vestibular e meia broca na 
lingual). 
4. Sulcos de orientação incisal: orienta a quantidade de desgaste na face incisal (profundidade 
de uma broca e meia, com a 3216, seguindo uma orientação de 45°). 
5. União dos sulcos de orientação: através da união dos sulcos, a hemiface está preparada e a 
outra metade pode ser confeccionada (broca 3216). 
6. Preparo da metade íntegra: Repetir os mesmos passos anteriores na metade íntegra do 
elemento dentário. 
7. Desgaste lingual: deve respeitar a anatomia local assim como a profundidade do desgaste 
necessário (constrói uma perfuração guia de profundidade de metade da broca na palatina 
para então unir os sulcos com a 3118). 
8. Preparo do término cervical: quando necessário estender o preparo para a área subgengival . 
9. Acabamento: utiliza brocas de granulação fina, de formato semelhante às utilizadas para 
realizar os desgastes, em baixa rotação. Instrumentos manuais, como recortadores de margem 
gengival. Nessa etapa arestas deverão ser arredondas e irregularidades podem ser corrigidas, 
mas não se deve fazer o polimento do preparo, para que as micro retenções sejam 
preservadas. 
 
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Relatório de Prótese Fixa 
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Técnica da silhueta: coroas totais posteriores 
1. Desgastes proximais: objetiva romper o ponto de contato e diminuir a convexidade dessa 
área. 
2. Sulco marginal cervical: visa delimitar a extensão cervical do preparo. 
3. Sulcos de orientação vestibular e linguocervical: visa orientar a inclinação e profundidade de 
desgaste nas faces vestibular e no terço cervical lingual. 
4. Sulcos de orientação oclusal: orienta a quantidade de desgaste na face oclusal (broca 3216, 
com a profundidade de uma broca e meia, seguindo a anatomia dos sulcos secundários, em 
inclinação de 45° em relação ao centro do dente). 
5. União dos sulcos de orientação: através da união dos sulcos, a hemiface está preparada e a 
outra metade pode ser confeccionada. 
6. Preparo da metade íntegra: Repetir os mesmos passos anteriores na metade íntegra do 
elemento dentário. 
7. Preparo do término cervical: quando necessário estender o preparo para a área subgengival. 
8. Acabamento: utiliza brocas de granulação fina, de formato semelhante as utilizadas para 
realizar os desgastes, em baixa rotação. Instrumentos manuais, como recortadores de margem 
gengival. Nessa etapa arestas deverão ser arredondas e irregularidades podem ser corrigidas, 
mas não se deve fazer o polimento do preparo, para que as micro retenções sejam 
preservadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Terminações cervicais 
A confecção do término cervical é uma etapa crítica do preparo, e sua configuração irá depender de 
fatores como o material que será empregado na coroa total. Os desgastes devem ser realizados 
cuidadosamente para se evitar injúrias às estruturas periodontais, facilitar a higiene do paciente e ser 
esteticamente aceitável, assim como não comprometer a adaptação da coroa. 
Segue abaixo algumas configurações dos términos cervicais. 
1. Ombro ou degrau 90°: a parede axial do preparo forma um ângulo de aproximadamente 90° 
com a parede cervical. É indicado para coroas ocas de porcelana ou coroas metalocerâmicas 
com término de porcelana. Exige mais estrutura dentária. 
2. Ombro ou degrau biselado: ocorre formação de ângulo de aproximadamente 90° com a 
parede axial e cervical, com biselamento da aresta cavossuperficial. Indicadas para coroas 
metalocerâmcas com ligas de estrutura em ouro. 
3. Chanfrado: a junção entra a parede axial e gengival é feita por um segmento de círculo. 
Indicado principalmente para coroas metalocerâmicas com ligas básicas ou coroas 
metaloplásticas. É indicado para áreas envolvidas esteticamente. 
4. Chanfro: parede gengival forma um segmento de circunferência da parede axial até a 
terminação propriamente dita. Indicado para coroas de porcelana. Devido a sua forma, 
providencia uma distribuição melhor das tensões. 
5. Ombro ou degrau de 90º arredondado: semelhante ao preparo de ombro, com ângulo axio-
cervical arredondado. Indicado para confecção de coroas em cerâmica de dentes posteriores, 
principalmente, podendo ser usado em dentes anteriores, embora devido à necessidade de um 
maior desgaste cervical não seja indicado. Devido ao angulo arredondado, há uma 
distribuição mais adequada das tensões, além de uma acomodação mais adequada do 
material restaurador e melhor escoamento do cimento. 
 
 
 
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Restaurações provisórias 
Introdução 
Utilizadas durante o tempo que transcorre entre o preparo e a restauração definitiva. Através das 
coroas provisórias é possível fazer uma análise do preparo – por exemplo se as retenções são 
adequadas -, proteger o periodonto e ajudando em sua cicatrização, proteção ao complexo dentino-
pulpar; auxilia na manutenção do elemento em função e no restabelecimento temporário da 
estética assim como providencia ao profissional a possibilidade de mostrar ao paciente como será o 
resultado final. 
Dentre suas características ideias está a adaptação precisa da coroa, sem subcontornos ou 
sobrecontornos e com resistência e retenção adequadas; devem ser esteticamente aceitáveis e 
fáceis de higienizar, de baixo custo e com possibilidades de serem reembasadas caso necessário. 
A boa adaptação do coroa provisória é de suma importância. Uma das consequências dessa má 
adaptação é a possibilidade de haver infiltração marginal, principalmente devido ao alta solubilidade 
dos agentes cimentantes. A consequência disso será a hipersensibilidade, podendo também 
acarretar lesões cariosas e danos à polpa. No caso de hipersensibilidade deve ser avaliados fatores 
como a adaptação, mas também o cimento utilizado, a qualidade do preparo – se houve exposição 
dos túbulos dentinários, hábitos parafuncionais e alimentares, e a oclusão do paciente – este último 
pois poderá haver uma sobrecarga no elemento devido a contato dentário prematuro, por exemplo. 
Em último caso, deve se avaliar a possibilidade de um tratamento endodôntico. 
 Restaurações provisórias são diferentes das restaurações definitivas em forma, função e estética. 
As coroas provisórias podem ser confeccionadas através de técnicas diretas ou técnicas indiretas e 
de acordo com o material podem ser confeccionadas com Resina Acrílica Ativada Quimicamente 
(RAAQ), Resina Acrílica Ativada Termicamente (RAAT), Resina Composta (menos comum de serem 
utilizadas) e com dentes de estoque. Esse matérias são avaliados segundo seu tempo de presa – que 
contribui para o tempo de trabalho -, se biocompatível, se possui boa estabilidade dimensional, 
 
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facilidade de acabamento e reparo, resistência a abrasão, se compatível com os cimentantes e sua 
estética. 
 A RAAQ por exemplo, possui bom tempo de trabalho, praticidade e a possibilidade de seleção da 
cor, porém possui baixa dureza e resistência a abrasão e sua cor é instável. A RAAT por sua vez tem 
melhor resistência a abrasão, melhor estabilidade de cor e polimento, porém tem o custo mais alto e 
precisa de mais passos clínicos. 
Técnicas para confecção 
 
Técnica direta 
 Moldagem prévia 
1. Moldagem 
2. Preparo 
3. Isolar preparo 
4. Escolha de cor da resina 
5. Manipular resina 
6. Colocar no molde e levar em posição 
7. Reembasamento8. Remover excesso 
9. Checar linha do término 
10. Acabamento 
11. Ajustes 
12. Acabamento e polimento 
Observações: observar adaptação cervical, contatos prematuros e forma como coroa emerge. 
Impressão do dente antagonista 
Elemento vital ou não-vital com preparo ou núcleo. 
1. Prepara e isolar com vaselina 
 
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2. Manipular resina e esperar até a fase plástica. 
3. Colocar resina sobre o dente isolado 
4. Pedir para o paciente ocluir 
5. Observar guias de orientação oclusal e contatos oclusais e proximais. 
6. Reembasamento 
7. Escultura 
8. Ajuste oclusal 
9. Acabamento e polimento. 
Dentes de estoque 
 Utilizados em dentes vitais ou não-vitais com preparo ou sobre núcleo. 
 Vantagens: estética e forma, são resistentes, possuem variedade e estabilidade de cor. 
 
1. Escolha do dente – pelo tamanho, formato e cor. 
2. Realizar desgaste para adaptação do preparo – na palatina e na cervical, em áreas 
exclusivamente não estéticas. 
3. Passar resina pó e liquido na faceta, realizar leve desgaste para melhor união na área e 
colocar resina na palatina do preparo. 
4. Reembasamento 
5. Marcar término 
6. Remover excessos 
7. Ajuste oclusal 
8. Acabamento e polimento 
Pinos intraradiculares 
Para dentes não-vitais com tratamento endodôntico 
Providencia retenção, e deve-se estar atento uma vez que elementos dentários tratados 
endodonticamente tem sua estrutura mais fragilizada. 
Utiliza fio ortodôntico ou metal pin. 
 
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Relatório de Prótese Fixa 
Lorem Krsna de Morais Sousa 
1. Criar retenções no metal pin. 
2. Isolar conduto. 
3. Modelar o pino com resina pó e liquido, colocando no conduto. 
4. Levar o pin ao conduto e o remover. É importante fazer isso algumas vezes para que a resina 
não tome presa dentro do conduto, dificultando sua remoção. 
5. Reembasar – o conduto está copiado. 
6. Colocar o provisório sobre o pino, com qualquer técnica de escolha, fazendo a cimentação 
na embocadura do conduto. 
Técnica indireta 
 
 Maior durabilidade clínica 
 Maior resistência 
 Menor risco de resposta pulpar 
 Maior lisura superficial 
 Melhor estética 
 Maior custo e tempo para preparo. 
Observação: o cozimento providencia maior resistência a coroa provisória. 
É feita através do enceramento e sempre deve ser reembasada. 
 
 
 
 
 
 
 
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Retentores intraradiculares 
Núcleos intraradiculares ou de preenchimento são indicados para dentes com coroas com extensa 
destruição coronal, sem remanescente suficiente para prover resistência estrutural ao material de 
preenchimento. 
Utilizada em dentes mais frágeis, se utiliza de técnicas que visam restituir a anatomia dentária e 
garantir retenção a prótese, variando de acordo com o grau de destruição. Nesses casos, a força 
mastigatória guia-se do núcleo, para o pino, então raiz, periodonto e osso, garantindo mais 
resistência a estrutura já fragilizada pelo tratamento endodôntico. 
Pinos 
São estruturas intradentárias, que são responsáveis por reter o núcleo ao dentes. Como propriedade 
ideias devem ter propriedades físicas semelhantes a estrutura dentinária, boa adesão a esta 
estrutura, biocompatibilidade, amortecer impactos e os direcionar ao periodonto, evitando-os na 
estrutura dentária remanescente e de fácil remoção. 
 Os tipos de pinos mais utilizados são os de fibra de vidro e os metálicos, e as técnicas se 
dividem em técnica direta (de preenchimento e complemento) e indireta. Os pinos de fibra 
de vidro se utilizam sempre de técnicas diretas enquanto os metálicos podem ser de ambas. 
Na técnica direta, molda-se sobre o próprio dente, enquanto que na técnica indireta, o pino 
é moldado e então enviado ao laboratório. 
 Quanto ao número de partes, os pinos podem ser de corpo único, bi-partido ou tri-partido. 
Quando em mais de uma parte, funcionam como um quebra-cabeças que se encaixam como 
um monobloco na parte coronária. São utilizados em dentes com mais de uma raiz, aonde o 
primeiro pino é fabricado na raiz mais volumosa. Nesta raiz, se preserva 4mm de material 
obturador ou o comprimento do pino deve ter metade da crista óssea, enquanto a outra raiz 
atuará como elemento anti-rotacional. 
 
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 Os pinos metálicos são bastante utilizados, embora possuam certas características pouco 
desejáveis. Como sua difícil remoção e propriedades físicas diferentes da dentina, com um 
alto modulo de elasticidade. 
 Os pinos de preenchimento em Resina possuem certas vantagens, como boa adesividade a 
estrutura, e por isso menos necessidade de desgastes da estrutura remanescente, modulo 
de elasticidade semelhante com a dentina, bom reforço da estrutura dentária, resistência a 
fraturas. Porém, é imprescindível que para sua fabricação exista no mínimo 2mm de 
estrutura dentária remanescente, além do que sua contração de polimerização pode gerar 
micro-trincas na estrutura. 
Pinos metálico fundidos 
Possuem melhor adaptação geométrica no conduto, uma vez que são modelados para este, 
possuindo também melhor retenção. Necessitam de pouca remoção da dentina radicular e menor 
risco de perfuração devido a técnica. É mais resistente, com menos risco de deformação e fratura do 
pino, porém, devido ao módulo de elasticidade bem maior que o da dentina, esta pode ser 
fraturada. Essa fratura geralmente ocorre abaixo do ápice do pino, fazendo com que ocorra a perda 
do elemento dentário. São necessárias mais sessões, duas no mínimo, uma para a criação do modelo 
padrão de acrílico, e outra para sua fundição, enquanto que nos pinos de fibra de vidro, apenas uma 
sessão clínica é necessária. O custo dos metálicos é mais alto, devido a etapa laboratorial, e são 
menos estéticos e de difícil remoção. 
Os metálicos mais comuns são o de ouro, cobre-alumínio e níquel-cromo. Destes, o de ouro é aquele 
que possui modulo de elasticidade mais parecido com o da dentina, sendo ideal para raízes 
fragilizadas. Níquel- cromo possui módulo de elasticidade maior, assim como o níquel é o material 
alérgeno. O cobre-alumínio possui módulo de elasticidade menor, mas é mais corrosivo. 
As ligas metálicas são indicadas quando há pouco remanescente dentário, uma vez que os pinos pré-
fabricados necessitam de no mínimo 2mm de abraçamento da estrutura. São também indicados 
para dentes em parafunção e pilares de prótese, devido a sua resistência, ou núcleos múltiplos, pois 
é mais fácil conseguir um paralelismo no laboratório. São contraindicadas em exigência estética ou 
coroas muito curvas. 
 
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Pinos pré-fabricados 
O pino pré-fabricado mais utilizado é o de fibra de vidro. Dentre suas vantagens está sua facilidade e 
tempo, pois apenas necessita de uma sessão, e por isso tem um custo menor. São mais estéticos, 
possuem menos risco de contaminação do canal por tempo de exposição, módulo de elasticidade 
semelhante ao da dentina. Quando ocorrem fraturas, estas ocorrem na embocadura do canal, na 
união entre o núcleo e o pino, ocorrendo a perda da coroa, mas não do dente. São também fáceis de 
remover, necessitando apenas serem desgastados. 
Possuíam menor adaptação as paredes e retenção, mas isso mudou depois da personalização dos 
pinos com resina. Necessitam de no mínimo 2mm de remanescente dentário.São ideias para coroas 
curtas, aonde pinos metálicos podiam ocasionar mais facilmente sua fratura. 
Quando usar 
 Depende de fatores como posição do dente na arcada, com quem ele oclui, sua função, se as raízes 
são longas ou curtas, se os canais são amplos, se são ovalados ou circulares. 
Independentemente do tipo de núcleo, é necessário que o pino tenha no mínimo 2/3 do 
comprimento da raiz OU que esteja 50% dentro de estrutura óssea (metade da crista óssea). É 
necessário um mínimo de 4mm de material obturador remanescente, e que o diâmetro seja 1/3 do 
diâmetro da raiz. As paredes devem ser levemente divergentes, e terem estrutura suficiente - caso 
não tenham preencher com resina composta – e caso os canais sejam circulares, é necessário a 
criação de canaletas anti-rotacionais na palatina com brocas 2200. 
Técnicas 
 
Metálico fundidos 
1. Preparo coronário (deixar 1mm de face de espelho, ou seja, paredes circundantes de 
dentina). 
2. Remover retenções na câmara pulpar com brocas largos ou gates 
3. Odontometria ( pino preenchendo 2/3 do conduto, com 4mm de remanescente do material 
obturador ou no mínimo metade da crista óssea). 
 
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4. Diâmetro do pino (testar) 
5. Criar canaletas anti-rotacionais se necessário. 
6. Provas bastão de resina. 
7. Isolar conduto 
8. Manipular resina acrílica até a fase plástica. 
9. Levar ao conduto 
10. Modelar excesso para fazer porção coronária 
11. Remover e colocar várias vezes para que a resina não tome presa dentro do conduto. 
12. Preparar porção do núcleo (mesma técnica dos preparos) 
13. Levar o padrão de acrílico do núcleo e pino ao laboratório para fundição 
14. Cimentar 
Pré-fabricados 
1. Preparo coronário. 
1. Remover retenções na câmara pulpar com brocas largos ou gates. 
2. Odontometria ( pino preenchendo 2/3 do conduto, com 4mm de remanescente do material 
obturador ou no mínimo metade da crista óssea, lembrando que para esse tipo de pino o 
remanescente dentário tem que ser de no mínimo 2mm da parte cervical ao remanescente). 
3. Criar canaletas anti-rotacionais se necessário. 
2. Selecionar pino com diâmetro adequado. 
3. Tratar pino de acordo com o fabricante – ataque ácido, por exemplo. 
4. Isolar conduto 
5. Levar com resina composta ao conduto e fotopolimerizar. Atenção nessa parte, é necessário 
fotopolimerizar por 5 segundos, e então remover, e terminar a fotopolimerização fora do 
conduto. 
4. Cimentar a parte radicular e depois a coronário, ou as duas juntas. 
 
 
 
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Moldagem em Prótese Fixa 
 
Definição 
Trata-se da reprodução em negativo dos preparos dentários e das regiões circunvizinhas, para 
posterior confecção de um modelo de trabalho. 
Para que ocorra uma moldagem adequada primeiramente é necessário que se tenha uma preparo 
adequado, bem polido e adaptado respeitando o espaço biológico e término bem definido. Deve-se se 
haver também um controle da umidade durante a técnica, com hemostasia gengival adequada, assim 
como um correto afastamento dos tecidos, sendo este por meio mecânico (fios retratores ou uso de 
casquetes), químico (sulfato de alumínio e potássio, cloreto de alumínio ou epinefrina, embora esta 
última não seja comumente indicada) ou mesmo cirúrgicos, dependendo da técnica de moldagem a ser 
executada. 
Três requisitos para a execução de uma boa moldagem: extensão adequada do preparo dentro 
do sulco gengival, nitidez do término cervical e saúde do tecido gengival. 
Materiais 
 Hidrocolóide reversível 
 Polissulfeto 
 Poliéteres: excelente reprodução de detalhes; resistência considerável à deformação; 
possibilidade de vazamento mesmo depois de 1 semana; resistência ao rasgamento; modelo 
de gesso obtido facilmente; hidrofílico; rigidez excessiva (possível fratura dos pilares no 
gesso) 
 Polivinilsiloxanas: 
 Silicone de condensação 
 Silicone de adição 
Dentre as características mais desejáveis a esses materiais estão um tempo adequado de trabalho, boa 
estabilidade dimensional e consistência, não podendo se deformar facilmente ao serem removidos da 
boca. Devem ser atóxicos, compatíveis com o material de confecção dos modelos e passíveis de serem 
desinfectados. Nenhum destes materiais possui todas estas características, por isso sua escolha irá 
 
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variar segundo a técnica de moldagem a ser utilizado, e a familiaridade do profissional com estes 
matérias. 
Técnicas de moldagem 
 Reembasamento (Dupla impressão) 
Molda-se primeiramente com o material pesado, se produz um alivio no molde, coloca-se o material 
leve sobre este alivio e o molde é novamente levado à boca. 
 Dupla mistura (único tempo) 
Espátula-se o material pesado e o leve, coloca-se o leve por cima do pesado e leva de uma única vez à 
boca. Nesse caso se faz necessário o uso do afastamento mecânico e químico com o uso do fio retrator 
embebido em substancia adstringente. Pode ser feito com um único fio, ou com dois fios, um de 
menor diâmetro no sulco e outro mais externo. Neste último os fios permanecem por dez minutos, se 
remove o fio mais externo no momento da moldagem, o de menor diâmetro permanecendo no sulco 
durante a moldagem, para uma correta determinação do término. 
 Técnicas com casquetes individuais. 
O afastamento gengival ocorre por ação mecânica imediata, sem uso de fio e substancias química, não 
causando por isso trauma ao periodonto de proteção. Podem ser conseguidos de dois modos, ou 
através de sua construção em um modelo de gesso, conseguido através de uma moldagem prévia com 
alginato e seu vazamento; ou através da duplicação de coroas provisórias. De qualquer forma, os 
casquetes devem ser reeembasados após sua confecção, com uma resina de boa estabilidade 
dimensional. E depois a moldagem deve ser feita, podendo ser através e moldeiras de estoque ou 
moldeiras individuais. 
 
Desinfecção do molde 
Com glutaraldeido a 2% ou hipoclorito de sódio a 0,5 ou 1 % 
Obtenção do modelo de gesso e obtenção dos troquéis. 
Com um gesso que apresente boa estabilidade. Pode-se se usar o gesso IV, por exemplo, na área 
correspondente aos preparos e elementos dentários, e depois recobrir o restante com gesso pedra 
para a estrutura restante do modelo. 
 
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Ajustes funcionais e cimentação 
Ajustes clínicos 
Ajuste do contato proximal: contato muito extenso no sentido oclusocervical e/ou vestibulolingual 
causa alterações na papila dentária e a invasão do espaço biológico, por outro lado, contato 
proximal insuficiente causa o deslocamento do bolo alimentar para a área da gengiva causando 
impacção com consequentes alterações periodontais. A checagem da efetividade do ponto proximal 
pode ser checada com o fio dental, que deve passar por esse ponto com resistência, mas sem 
desfiar. 
Ajuste com contato gengival dos pônticos: os pônticos devem permitir contato do fio dental em 
toda superfície gengival para que ocorra correta higiene. Sua pressão excessiva também pode gerar 
ulceras crônicas, sendo de suma importância seu correto ajuste. Este pode ser realizado pela 
interposição de papel articular entre pôntico e rebordo, pressionando a prótese em sentido cervical, 
com posterior desgaste quando necessário, ou através do pincelamento de uma fina camada de 
resina colorida no pôntico e o pressionamentocontra o rebordo, com posterior desgaste quando 
necessário. 
Verificação das margens cervicais: reavaliar o assentamento das margens cervicais com sondas 
exploradoras finais ou quaisquer meios complementares de avaliação. 
 Áreas isquêmicas: indicam excesso de cerâmica que devem ser removidos 
 Perfil de emergência: a superfície de cerâmica deve estar plana dentro do sulco sem exercer 
pressões laterais. 
Ajustes oclusais: podem ser ajustados em MIH ou ORC dependendo da extensão da reabilitação. 
Próteses com apenas um elemento, por exemplo, podem ser ajustados em MIH, enquanto próteses 
extensas ou reabilitação oral, esse ajuste deve ser realizado mantendo-se a dimensão vertical de 
oclusão, devendo serem reabilitadas em OCR. 
 
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Ajustes em lateralidade: durante esse movimento, é preferível que apenas os caninos toquem, não 
sendo aconselhável que os dentes posteriores toquem durante lateralidade. Caso isso ocorra, esse 
contato deve ser eliminado. 
Ajustes em protrusiva: a desoclusão dos dentes posteriores deve ocorrer pelos anteriores, sempre. 
Ajuste fonético: devem ser os mesmo realizados na etapa de provisória. Nessa etapa, através deste 
teste é observado o contato das bordas incisais, o comprimento dos mesmos e sua visibilidade 
durante repouso, o espaço entre os pônticos e a harmonia a entre plano oclusal e incisal, por 
exemplo. 
Ajuste estético: Os três fatores fundamentais do ajuste estético são a posição dentária, a textura de 
superfície e a cor. Relacionados a posição dentária devem ser observados a linha média, a altura da 
margem gengival, a posição mais apical do dente (zênite gengival), a papila interdental, o contato 
interproximal com os elementos vizinhos, o ângulo inter incisivo, os bordos incisais e o contorno 
labial relacionado ao preenchimento dental. 
Cimentação provisória e definitiva 
Cimentação temporária (ou provisória): é através dela que podem ser observados certos aspectos 
antes da cimentação definitiva, tais como o estado dos tecidos periodontais relacionados à posição 
do término, a abertura das ameias gengivais, a forma e área de contato dos ponticos, se há uma 
adequada função mastigatória, contatos oclusais e proximais, ou mesmo se a cor da prótese está 
adequada. 
Um ponto importante, é que essa cimentação temporária deve ser feita em elementos ferulizados, 
mas não em elementos unitários, devido à dificuldade de sua posterior remoção e mesmo risco de 
fratura. E também que deve haver reavaliação após 10 ou 15 dias. 
Agentes cimentantes: 
Dentre as propriedades ideias de um agente cimentante estão a sua biocompatibilidade, alta 
resistência e estabilidade dimensional. Ter uma película de pequena espessura, para não provocar 
deslocamentos, ser insolúvel aos fluidos bucais para que não seja degradado, tem bom vedamento e 
 
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boa adesão a estrutura dentária. Nenhum cimento até então possui todas essas características 
ideias, por isso devem ser escolhidos de acordo com a melhor indicação clinica. 
 Em cimentação temporária: pasta zincoenólica (indicada para dentes excessivamente longos 
e um grande número de retentores); cimento de óxido de zinco com ou sem eugenol 
(cimentação de 2 ou 3 coroas) e cimento a base de hidróxido de cálcio (dentes que 
apresentam grande sensibilidade. É importante colocar vaselina na parte interna da coroa 
antes de cimenta-lo, devido a sua posterior dificuldade de remoção). 
 Cimentação definitiva: os mais utilizados são o cimentos de fosfato de zinco e o cimento de 
ionômero de vidro convencional ou modificado por resina. Ambos apresentam vantagens e 
desvantagens, assim como indicações mais adequadas. O cimentos de fostato de zinco, por 
muito tempo foi o mais utilizado, por sua simplicidade e baixo custo, embora tenha efeito 
negativo à polpa, falta de adesão e elevada solubilidade ao meio oral. O cimento de 
ionômero de vidro apresenta baixa alteração dimensional e liberação de flúor, sendo que o 
modificado por resina apresenta ainda melhores propriedades, como baixa solubilidade, e 
melhor adesão ao substrato. Como desvantagem há a embebição, não sendo indicado para a 
maioria das cerâmicas.

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