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analise do filme ilha do medo de acordo com o Psicodrama

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Segundo Jacob Levy Moreno, o psicodrama pode ser definido como “A ciência que explora a verdade por métodos dramáticos”. O método possibilita a representação de papéis com o objetivo de expor a espontaneidade e o vínculo com os outros indivíduos do grupo, além de explorar o conteúdo latente isolado da vida mental e psíquica.
De acordo com o autor: 
“O homem possui recursos inatos: a espontaneidade, a criatividade e a sensibilidade. Tais recursos podem ser alterados ou prejudicados pela ação do meio ambiente e dos sistemas e regras sociais. Para ele, suas ideias proporcionariam uma Revolução Criadora através da recuperação da espontaneidade e da criatividade.” (apud PEREIRA, 2011, p. 32).
O filme desenvolve a teoria de Moreno, ao explorar as áreas de representação por meio de improviso com o objetivo de tratar um paciente esquizofrênico, partindo do princípio que o primeiro passo é a aceitação da realidade existencial, para que a partir disso, houvesse algum tipo de mudança. 
A implantação do método no tratamento do paciente Laeddis, surtiu a partir do momento em que foi constatado que o tratamento medicamentoso não estava surtindo efeitos com o mesmo, por isso foi decidido utilizar a técnica para que houvesse a tentativa de trazê-lo de volta à realidade.
Durante dois anos o paciente esteve em uma representação mental e acreditava ser um delegado da polícia federal que estava investigando o sumiço de uma paciente no Hospital, (paciente essa que é representada por sua esposa assassinada por ele mesmo). Isso explica o fato de haver uma dificuldade exacerbante de aceitar a realidade, que resultou no isolamento da mesma, fazendo com que se tornasse conteúdo latente.
Os outros personagens presentes representaram os papéis da história que Laeddis (ou Teddy) vinha repetindo nesses dois anos. O método visava fazer com que o paciente atingisse uma forma autêntica que trouxesse toda essa realidade para o agora, e isso acontece no momento em que há uma conversa com o Psiquiatra enquanto os dois estão no farol, onde Laeddis traz à consciência os fatos reais com a ajuda do Dr., que explicita quem ele é e qual seu real papel naquele momento.
No final do filme fica uma questão implícita que acaba por deixar uma dúvida. Laeddis encontra seu “parceiro” (que acreditava ser) Chuck, e diz “precisamos sair dessa ilha, chuck”, nesse momento fica a questão se Laeddis estava realmente de volta à realidade fazendo com que o método tivesse sucesso, ou não.

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