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o
Livro 2
Pre-vestibular Portugues
POLIEDRO
Autoria;Renato Comes de Carvalho e Esther Pereira SiIveira Rosado.
iretorexecutive;Nicolau Arbex Sarkis.
Geroncia editorial:Joao Carlos Puglisi.
Coordenapao deedipaotecnica:Mar ilia L dos Santos C.Ribeiro.
Edipaotecnica: Equipe de editores teeniocs da Editora Poliedro.
Coordenapao de produpao editorial:Livia Scherrer dos Santos.
Analista deprodupaoeditorial:Claudia Moreno Fernandes.
Coordenapao deedipao:Michelle Silva da Mata e Vivian Plaseak Jorge.
Edipao: equipes de edipao da Editora Poliedro.
Coordenapao de revisao:Mariana Castelo Gueiro2.
Revisao:Equipe de revisao da Editora Poliedro.
Coordenapao dearte;Antonio Dorninquese Kleber S. Portela.
Diagramapao: Equipes de arte da Editora Poliedro.
llustrapdes:Equipesde ilustrapaoda Editora Poliedro.
Coordenapao de licenciamento: Ana Rute A.M. Peruqini.
licenciamento: Equipe de licenciamento da Editora Poliedro.
Projetografico: Alexandre Moreira Lemese Kleber s. Portela.
Projetograficoda capa: Bruno Torres e varao Monteiro Junior.
Coordenador de PCP; Anderson Flavio Correia,
impressao e acabamento: nyugraf Editora crafica Ltda.
Cneditos: capa e frontispicio FERNANDO BLANCO CALZADA/Shutterstock 5 Vincent
van ooqh/LUikimedia commons * frugo/l23rtcom * Rene Magritte 105 Valter
Campanato/ABr * Caravaggio/LUeb Gallery of Art * Johann Moritz Rugendas/
LUikimedia commons contracapa bioraven/shutterstock.
A Editora Poliedro pesquisou junto as fontes apropriadasa existencia de eventuais
detentores dosdireitos de todos ostextos e de todas as obrasde artes plasticas
presentes nesta obra, sendo que sebre alguns nenhuma referenda foi encontrada.
Ern caso de omissao, involuntaria, de quaisquer creditos faltantes, estes serao
incluidos nas futuras edipdes, estando, ainda, reservadosos direitos referidos nos
arts. 20 e 29 da lei 9.610/90.
S I S T E M A D E E N S I N O
POLIEDRO
sao Jose dos Campos - SP
ISBN: 970-05-7901-046 - 0
Telefax: ( 12) 3924 -1616
editora <asistemapoIiedro.com.br
LULU LUL sistemapaIiedro.com.br
copyright © 2015
Todos os direitos deedipao reservadosa Editora Poliedro
SUMAR 0
Frente 1
0Sintaxe 0 semantics, tipos de predicado
introducao 7
Tipos de predicado 7
Aspectos semanticos e sintaticos S
Revisando 9
introducao is
A particula apassivadora IS
indice de indeterminacao do sujeito 19
Pronome reflexivo 19
Pronome reciproco 19
Q
Os pronomes do caso reto e do caso obliquo 28
Emprego de pronomes 28
As combinacoes pronominais 30
Recursos enfaticos e expressivos 30
0 paralelismo 30
Eriodo composto por coordenaca
introducao: o periodo composto 40
oracoes coordenadas 40
A polissemia das conjuncoes 42
0 paralelismo sintatico nas formas correlatas 43
A direcao argumentativa 43
10 Periodo composto por subordinacao
Introducao 52
As relacoes de dependencia/as subordinadas 52
Oracoes subordinadas substantivas 53
Oracoes subordinadas adjetivas 55
Oracoes subordinadas adverbiais 58
Q)
Introducao 80
Regencia verbal 80
Regencia nominal 83
Particularidades da regencia 84
B
introducao - regra geral 94
Revisando 98
Exercicios propostos 99
Exercicios propostos 11
Texto complementar 12
Exercicios complementares 14
Particula de realce 20
Revisando 20
Exercicios propostos 22
Texto complementar 23
Exercicios complementares 25
Particularidades 31
Revisando 31
Exercicios propostos 33
Texto complementar 35
Exercicios complementares 36
0 estilo 43
Revisando 44
Exercicios propostos 46
Texto complementar 48
Exercicios complementares 49
Revisando 62
Exercicios propostos 67
Texto complementar 72
Exercicios complementares 74
Revisando 85
Exercicios propostos 86
Texto complementar 88
Exercicios complementares 90
Texto complementar 101
Exercicios complementares 102
Frente 2
introducao 107
contexto histdrico-cultural 107
caracterfsticas gerais 10s
Osautores portugueses 110
Barroco no Brasil: contexto histdrico-cultural 114
introducao 131
contexto histdrico-cultural 131
Arcadismo em Portugal (1756-1825) 131
caracterfsticas gerais 132
Arcadismo no Brasil (1768-1836) 134
introducao 159
contexto histdrico-cultural 159
caracterfsticas gerais do Romantismo 160
Romantismo em Portugal (1825-1865 ) 162
Romantismo no Brasil (1836-1881) 167
Revisando..
Exercfcios propostos 119
Texto complementar 123
Exercfcios complementares 126
Revisando 139
Exercfcios propostos 140
Texto complementar 147
Exercfcios complementares 149
Revisando 181
Exercfcios propostos 182
Texto complementar 197
Exercfcios complementares 199
Gabarito
_ _ u
LI
CD
(J3
A
6 Sintaxe e semanticatipos de predicado
FRENTE
I . ,*r 4* •4%
[ i W M i *
fcitIK w *K.I
K Pi
2*1
19
No outdoor do Museu de Arte ContemporSnea, temos
uma ambiguidade em torno das palavras "arte" e wvida" (em
"conhecer a vida");a primeira pode significar o enfrentamen-
to no dia a dia ou as artes plAsticas; a segunda, a realidade
representada nas obras ou 0 museu. Tal procedimento cria
urn efeito estetico que estA em consonSncia com o terna. No
nlvel das estruturas sintAticas, o emprego de ora^ao subordi-nada adverbial condicional induz a um raciodnio logico, que
tern por finalidade convencer o leitor acerca da importancia
de se ir ao museu. Os elementos visuais reforgam o Iado
estetico da propaganda, pois hA plasticidade nas cores e nas
formas, estas abstratas.
Capitulo 6 Sintaxe e semantica, tipos de pnedicado
lntrodu;do
Neste capitulo. trataremos dedois assuntos: tipos de predi-
cado c aspcctos scmanticos ligados a sintaxe.
Ha tres tipos de predicado: o nominal,o verbal c o verbo-
-nominal. O primeiro traduz um cstado ou uma qualidadc do
scr; o segundo indica uma a^ao do scr; o tcrcciro, as duascoisas ao mesmo tempo. Quanto aos aspcctos scmanticos,
scrao cstudados os seguintes tdpicos: paralelismo sintatico c
scmantico. topicaliza^ao,ambiguidadc sintatica c scmantica.
Tipos de predicado
Predicado nominal
m'm\
,L
A
IS&MDKfRAS’ S'AO ff.UZf.%..
Fig. 1 Predicado nominal.
No predicado nominal,o nuclco (sc houver mais de uma
palavra) c o nomc;podcra scr representadopclo adjetivo,subs-
tantivo, numeral ou pronomc. Sintaticamcntc, o nomc c scus
adjuntos adnominais cxcrccrao a fiinpao de predicative do su-
jcito. O verbo que introduz o predicado nominal c chamado
de “liga^ao"; cstc nao possui fonpa scmantica, apenas liga opredicative ao sujcite.
Veja a cstrutura do predicado nominal:
Verbo de ligagao + predicative do sujeito
Sao Paulo / ja / foi / a terra da garoa.
* M Tsuj. adv. VL prodsuj.
O homem / e / um ser racional.
4 t r
suj. VL prodsuj.
/\TENQAO!
Esse tipo de predicado aparece frequentemente na descri-
^ao, em que o narrador aponta as caracteristicas das per-sonagense do espaqo, e na dissertaqao, em que o autorfaz
uso de defini^ao cientifica ou aponta as caracteristicas doobjeto em investiga^ao.
Predicado verbal
/ iL \
dmfitl,Ff
1 - »
mmb
COMMSAO DC ffiCNTC DAN{A.
Fig 2 Predicado verbal.
No predicado verbal,o nuclco c o verbo (transitivo ou in¬
transitive) c nao ocorrc predicative.
Observe sua cstrutura:
Verbo transitivo + objeto (sem predicative)
ou
Verbo intransitive (sem predicative)
Q poeta / criava / sonetoa
i i r
suj. VTD OD
O poeta / morreu / por amor.
I l 4
suj. VTD ady.
O predicado verbal cria um efeito de dinamicidadc, pois
icvcla apocs fisicas c mentais dos seres cm gcral.
Predicado verbo-nominal
-
m
&
...comissao de fremfe daxt^a feliz.
Fig. -3 Predicado verbo-nominal.
Frente 1
Esse tipo dc prcdicado csta presente no momento cm que
o cnunciador deseja passar uma a^ao e, simultancamcntc. umcstado do sujcito, ou uma qualidadc nova do objeto causada
pclo sujcito,ou ainda uma opiniao do sujcito sobre o objeto,
Eis sua cstrutura:
Alteracao de sentido par causa da ordem das
palavras
Fu quero uma ca/^a c/e mu/bernova.Fu quero uma ca/^a nova c/e mu/ber.
Verbo transitive ou intransitive
e
predicative do sujeite ou do objeto
0 poeta, / melanoolioo, / lia / versoa.
i i l l
suj. predsuj. VTD OD
A critica / considerouJ os versos do poeta / pobres.
X X X *suj. VTD OD pred.obj.
Na primeira frasc, o adjunto adnominal “nova11 podc rc-
fcrir-sc aos termos “cal^a
11 ou “mulher"; na segunda,“nova11
rcfcrc-sc apenas ao termo “ca^1'.Vfcja,a seguir,o texto extraido do vestibular do 1TA,
Ao cbegar d Liberc/ac/e* a canc/j'c/afa porfidpou c/e uma ce-
rimonia xintoista (re/igiao j'aponesa anterior ao buc/ j'smoJ. Depotsf
fez um pec/ j’c/o:
Quero paz e amor para toe/os.
Ganbou um presente c/e um ramo c/e bambu.
Folha de S.Fbu/o, 9 jul. 2000. (Adopt.).
* Bairro da cj'dade de Sao Faufo.
Aspectos semdnticos e sintdticos
Ambiguidade sintdtica
A ambiguidade sintatica ocorrc quando um termo da ora-
^ao podc serelassifieado dc duas manciias difenentes, Normal-mcntc,clc csta localizado no fimda frasc,
O maric/o c/eixou a mu/ber rica.
No ultimo periodo, a preposi^ao “dc
11 csta mal colocada,
dando a frasc uma interpretative cstranha, Ela deve cstar
anteposta a palavra “presente1’: ganhou dc presente (um)
ramo dc bambu,
Apagamento de um termo da ora;bo e os
efeitos de sentido
O termo cm destaque podc funcionar como adjunto
adnominal, qualidadc vclha (a mulher sempre foi rica), ou
como prcdicativo do objeto, qualidadc nova (o marido a
tornou rica), Um dcslocamcnto do ultimo termo climina a
ambiguidade.
O maric/o c/eixou a rica mu/ber
O maric/o c/eixou rica a mu/ber
Bipse e ambiguidade
O mau uso da elipsc podc criar frascs com duplo senti¬
do, No discurso publicitario isso podc scr pnoposital,como no
cxcmplo a seguir.
Ho/e voce e uma uva. Mas, cuic/ac/o, uva passa.
Propaganda de cosmeticos.
O texto faz referenda a bclcza (uva),rcssaltando que ela c
cfcmcra (uva passa), Todavia, sc subcntcndcsscmos a expres-
sao “voce e”,tcriamos uma ofensa: voce c uma uva passa (toda
enrugada, como a fruta),Ncssc caso,“uva" nao setia o sujcito,
mas o nuclco dc umprcdicativo;o sujcito c o vetbo dc liga^aoestaiiamellpticos.
O bom uso da elipsc c instrumento dc cocsao;por isso, nas
aulas dc texto, o assunto sera nevisto.
ESTAS ARVORES, SENHOR, FORAM MORTAS POR...
m mgSPffia sf
VC
..BENI, VAMOS MUDAR DE ASSUNTO,
AFINAL SOMOS RACIONAIS
Fig. 4 Apagamento de um termo da oragao.
O apagamento dc um termo podc ampliar a significa^ao dafrasc ou daroutradiregao atgumentativa. Compare:
/. O governo vai invest/r
/ /. O governo vai investir no bo/so c/e seus governantes.
8 Portugues
Capftulo 6 Sintaxe e semantica, tipos de predicado
Na primcira oragao, corn o apagamcnto do objcto. tcm-sc
a imprcssao dc quc o govcmo vai invcstir cm sctorcs quc bcnc-
ficicm a populagao. Ja na scgunda, pcrccbc-sc quc a intcngao c
outra. E comum tambcm o apagamcnto do agcntc da passiva.
Arcitcragao dc uma mcsma cstrutura sintatica da ao tcxto
unifbrmidadc. Essa uniformidadc ajuda na cocsao> isto c, na
rclagao cntrc as partes do tcxto. A rcitcragao cria ainda efeitos
dc sentido. Veja como Gonsalves Dias emprega o paralelismo.
Dois po/iciais mafaram vinte menores j'nfrafores. — * voz ativa
Menores ;nfrotore5 foram mortos. — * voz passiva
Na scgunda frasc,a mortedos mcnorcs nao csta rclaciona-
da a um agcntc cxplicito. Com isso, os policiais livram-sc da
responsabilidade;a voz c passiva,c o agcntc da passiva fpclos
dois policiais) csta apagado.
Paralelismo sintdtico/quebra do paralelismo
U
Sou bravo,sou forte,
Sou fi'/bo do Norte;
f-J
Areitcrapao do predicado nominal c rccurso cstilistico,cn-
fatiza as rcalidadcs do guerreiro,ao mesmo tempo cm quc da
ritmo ao pocma. O mauuso do paralelismo,porem,podc deixar
a meusagem confusa. Veja o cxcmplo a seguir.
5-
w-SElii, 5
.
'1¥
1? >
Fig. 5 Vincent van Gogh. Die Ernie,1333.Oleo sobre tela. National
Museum Vincent van Gogh, Amsterda, Holanda.
E uma ave no ceu,e uma ave no ebao
E um regafo, e uma fonte, e um peda^o de paoE o fundo dopo^o,e o fim do caminboAntonio Carlos Jobim. "Aguas de mar^o". Interprete: .h: Tom Jobj'm tnedifa. Rio de Janeiro: BMG Ariola, 1995.
CD 2. Faixa 9. © 1995, Antonio Carlos Jobim.
Nao so cu/tivava ptanfas ornamentaj's, frazidas da Austra/ia por
um amigo de infdncia, por fim, nas epocas propicias,ptanfava a/fa¬
ces,para o susfento da fqm//ia
Afalta dc paralelismo csta na coloca^ao da expressao porfim,a locugao conjuntiva aditiva c mo sa,„mas iamhem:nao
.wcultivava plantas... mas tamhemplantava alfacc.
Quando cm dois termos dcpcndcntcs, sintaticamentc, um
deles nao aparcccr. temos umaquebra do paralelismo sintatico.
Topicaliza^do dos termos da ora;do
OS PASSAROS O HOMEM IMITA
PASSAROS HOMEM
SOMfM
So
Renato.
Topicalizar um termo c coloca-lo no inicio da ora^ao (notopo). Esse rccurso visa a enfatizar a palavra. Veja o caso a seguir.
Seninba acumu/ada, fa^a aqui.Em casa loterica em Curitiba.
O objcto dircto “Seninha acumulada11 c topicalizado,pois
c o produto anunciado, o elemento mais importantc. Podc-sc
topicalizar qualqucr termo da oragao.
Revisando
Texto para as questoes de 1 a 7
Dancin' Days
Abra suas asas,
so/te suas feras,
caia na qandaia,
entre nessa festa
E /eve com voceee
seu sonbo mais /oouuco
fu quero ver seu corpo,
/indo, /eve e so/to
A genfe as vezes sente,sofre,dan^sem querer dan^arNa nossa festa va/e tudo
va/e ser a/guem como eu,
como voce
a
u
Dance bem, dance maJ
dance sem parar
u
Ruban; Nelson Motto. "Dancin' Days". Interprete: As Freneticas.
tn:Dancin'Days - Trilha sonora national. Rio de Janeiro: 5om Livre
Edi^oes Musicais, 1995. Faixa 5. © 5om Livre Edi^oes Musicais.
Frente 1
BB Veja os versos a seguir.
a) Abra suas asas
b) Dance bem
Nos versos acima, o autor emprega diferentes estruturas sin-
taticas para um mesmo tipo de predicada Explique.
E9 Otexto traz como tema a dan£a; para que isso fosse pos-
sivel a enuncia^ao empregou diversos recursos, entre eles, osintatica Que tipo de verbo esta relacionado diretamente com
otema (transitive, intransitivo, de liga^ao)? Explique porque.
BB Divida os verbos escolhidos na questao anterior em duas
categorias semanticas. Explique a divisaa
Q Ao pedir para o interlocutor dangar, a enuncia^ao empre¬ga linguagem figurada. Cite tres passagens em que isso ocorre.
KB Em “Undo, leve e solto”, a enuncia^ao cria efeito de or-dem semantica a partir de um efeito sonora Explique como isso
ocorre, levando em conta as figuras de linguagem ligadas ao
som (onomatopeia, assonancia, alitera^ao, paronomasia).
BB Explique a rela^ao semantica que existe entre o empregoreiterado do verbo dan^ar e a dan^a em si
Nos ultimos versos, em“dance bem/dance mar, os com-
positores empregam adverbios em sentido oposta Trata-se de
um paradoxo? Justifique.
Texto para as questoes de 8 a 10.
Espanho e camped mundial
AHit |^
Com um jogo enfrosado e rdpj’do, a afua^ camped europej'a
forna-se agora camped mundiaf; o time boiandes bem que tenfou,
mas ndo foi o sut/denfe; os espanboj’s ftveram o dom/njo da boid,
mosfraram mais babif/dade e marcaram. O pfacarfoJ /usfo,a bspa-
nba entra no seiefo grupo dos campedes.
1:1Qual foi a estrutura sintatica empregada na manchete
(no caso, tipo de predicado)? Qual e sua fungao para o jornal?
M Portugucs
Capftulo 6 Sintaxe e semantica, tipos de pnedicado
»1Cite uma passagem do paragrafo em gue se observa o
predicado nominal; explique o valor semantico do verbo (esta-
do, qualidade, mudanga de estado, agao mental, agao fisles).
Ill Suponha que a manchete fosse esta:
'Espanha ganha copa rapida e entrosada”
a) Qual e o problema da manchete? Qual foi o fator respon-
savel?
b) Reescreva a manhete, eliminando o problema e destacan-
do as qualidades da Espanha.
Exercicios propostos
H Classifique o tipo de predicada
a) "Que pais e este?”Renoto Russo. Que pajs e este.
b) Ela vem timidamenta.
c) "Maluf chama Pitta de traidor”
Fofha de S.ftiufa.
d) Tu foste a primeira e a unica.
e) "Estadao e mais jornal.”
K9 AFA A questao refere-se ao excerto a seguir.
Q Utilize o verbo citado no enunciado da questao anterior
("quebrar1') em outra regencia e com outro valor semantical
Identifique o tipo de predicado em cada urn dos versos.
Guando o/Fasfe Fern nos ofFos meus
F o feu ofFar era de adeus.
Francis Himej Chico Buarque. Afros da porfa, 2000.
Que tipo de repetigao, do ponto de vista morfologico, te-
mos nos dois versos da questao anterior?
f /
(Jm Fomem vaf devagap
(dm cacForro vai devagar,
(dm Furro vaj devagar
f-J
Carlos Drummond de Andrade. Q'dadezj'nha guaJquer.
Trata-se de periodos simples e, por isso, nao constituem
frases.
Em todos eles, o sujeito do verbo ir esta determinado e
possui apenas urn nuclea
Os predicados das tres oragbes sao verbo-nominais.
O termo '‘devagar", em todos os versos, funciona como pre¬
dicative do sujeito.
Assinale a alternativa que apresenta urn verbo de mes-
ma transitividade de "quebrar” em:
Depois (racema queFrou a flecFa Fomidda.
Jose de Alenear. Facema.
"A mao [...] estancou mais rapida a..”
(b) "... o sangue que gotejiava.”
"deu a haste ao desconhecida. ”
"guardando consigo a pontafarpada..
"onde a mulher e simbolo de ternura...”
Bfl Identifique o tipo de predicado nos versos abaixo e ex ¬
plique o efeito de sentido decorrente do paralelismo sintatica
Acerve/a defe e sagrac/a
A vonfade defe e a maj’s jusfa
Amj’nFa pa j'xaoe piada
Sua risada me assusfa.
Chico Buarque. Sem agucar, 1975.
KH Explique a ambiguidade sintatica na frase abaixo, classi-
fcando para cada interpretagao o tipo de predicada
"O juiz julgou o homem inocente”.
Tire a ambiguidade da frase da questao anterior por meio
de urn deslocamento da palavra “inocente” A seguir, classifique
o predicado ("inocente” remetendo ao "homem1?).
U] Leia a expressao a seguir.
'Vida e morte severina”
Assinale a alternativa em que foi empregada a mesma estru-
tura sintatica.
Sonhos dourados, sonhos da juventude.
Em terra de cego, quern tern urn olho e rei.
(c) O Brasil e a terra do samba.
(d) Penso, logo exista
(e) Oventolevou.
Frente 1 11
O texto a seguir refere-se as questbes 11 e 12.
Ochefe da estagao matou um jacare armado de metralhadora.
Foi um susto!
HI Qual 0 a ambiguidade no texto acima? O que motivou a
dupla interpretagao?
KM Tire a ambiguidade do texto da seguinte forma:
a) dando uma redagao em que o significado seja coerente;
b) dando uma redagao em que o significado seja incoerente.
Mff Leia a frase de um anuncio a seguir.
T/loda invernoa gente encontra no Mueller.”
No texto citado, observa-se:
a topicalizagao do sujeita (d) a frase nominal,
a topicalizagao do objeta (e) nd.a.
(c) aordem direta.
KM Leia a frase a seguir, ela e ambigua.
“Ela deixou o filho problematica”
Classifique o tipo de predicado em cada uma das interpretagbes.
dSubstitua o verbo deixarda frase anterior por abandonar.
A seguir, reconstrua a frase de modo que ela nao seja mais
ambfgua.
IQ Leia as frases a seguir.
a) Ela anda muito, mais de 20 quilometros.
b) Ela anda doente, nao sai da cama!
c) Ela anda fumando muito, dois magos!
TEXTO COMPLEMENTAR
Explique o valor semantico do verbo andar em cada uma das
frases. A seguir, classifique os predicados.
IB Leia a frase de um anuncio a seguir.
“Novos voos, novos horarios, nova VaspC
No texto citado, observa-se:
ausencia de paralelismo sintatica
uma estrutura do tipo sujeito, verbo e complementa
ambiguidade sintatica.
frases nominais e paralelismo sintatica
(e) sequenciade apostos.
KM Leia a frase de um anuncio a seguir.
hO cartao Bamerindus voce usa em qualquer lugar.”
Na frase citada, temos:
aordem direta e a topicalizagao do sujeita
aordem indireta e a topicalizagao do objeto direta
aordem direta e a topicalizagao do objeto direta
aordem indireta e a topicalizagao do sujeita
(e) nd.a.
13 Qual das oragbes a seguir receberia a preferencia de um
palmeirense? Explique por que.
a) O Palmeiras bateu o Ipatinga.
b) O Ipatinga foi batido pelo Palmeiras.
EH Leia o texto a seguir.
“Na MS a gente confia.”
Que procedimento sintatico foi utilizado para enfatizar o anun-
ciante?
A polissemia
O sentido novo, qualquer que se[a ele, nao acaba com o
antigo. Ambos existem um ao I ado do oulro. O mesmotermo pode
empregar- se, alternativamente, no sentido proprio ou no sentido
metaforico, no sentido restrito ou no sentido amplo; no sentido
abslralo ou no seniido concrete.
A medida que uma significagao nova e dada d palavra, pa -
rece mulliplicar- se e produzir exemplares novos, semelhantes na
forma, mas diferentes no valor.
A esse fenomeno de mulfiplica^ao chamaremos polissemia.Todas as linguas das nagbes civilizadas participam desse fenomeno;
quanlo mais um termo acumulou significagoes,mais se deve super
que ele represente aspeclos diversos das atividades inteleclual e
social. Diz-se que Frederfco II via na multiplicidade das acepgbes
uma das superioridades da lingua francesa. Ele queria dizer, sem
duvida, que as palavras de sentidos multiples eram a prova de uma
culture mais avangada.
E preciso repnesenlarmos a lingua como um vasto catalogo,
no qual sao consignados todos os produtos da inteligencia hu-
mana : muitas vezes o catalogo, sob um mesmo nome expositor,
remete-nos a diferentes classes. Damos alguns exemplos dessa po¬
lissemia. Clef, que e emprestado as artes mecanicas, perfence tam-
bem d musica. Racine, que nos vem da agriculture, vem igualmenle
das matematicas e da linguist!ca. Base, que pertence d arquitetura,
tern seu lugar na quimica e na arte militar
Michel Breal. fnsaj'o de semdnfj'ca: cienciadas significances* Tradu<;do de Aida Ferros;
Eduardo Guimaraes; Eleni Jacques Martins; Pedro de Souza. Sao Paulo: Educ/Pontes, 1992.
12 Portugues
Capftulo 6 Sintaxe e semantica, tipos de pnedicado
RESUMINDO
Predicado nominal
Informa uma qualidade nova ou passageira; esta presente de forma mais sistematica nas descrigoes e nas definigoes cientificas.
No predicado nominal,o nucleo e o nome, sintaticamente denominado de predicative do sufeito. Estruturas que apresentam o predi¬
cado nominal :
a) verbo de ligagao + predicative do sujeito b) verbo de ligagao + predicative do sufeito + adjunto adverbial
A vida e urn cdfice de vinbo. Os corvos $ao mensogeiros do /error a noife.
Predicado verbal
O predicado verbal expressa uma agao mental ou fisica; nele estao presenles verbos transitives ou intransitivos.
Como esses verbos expressam uma agao do ser,o use desse tipo de predicado pode criar urn efeito de dinamicidade. No predicado
verbal,o nucleo 4 o verbo (transitivo ou inlransitivo). Estruturas sintaticas :
a) verbo intransitivo c) verbo transitivo + objeto
O vento donga. O vento donga o va/sa da na/ureza.
b) verbo intransitivo + adfunlo adverbial d) verbo transitivo + objeto + adfunlo adverbial
O vento donga ioucamenfe. O vento donga a va/sa do na/ureza ioucamen/e.
Predicado verbo-nominal
Esse tipo de predicado esta presente no momento em que o enunciador desefa passar:
a) uma agao e urn estado do sufeito
Sao Paulo caminbo Jenfa.
b) uma qualidade nova do objeto causada pelo sufeito
As industries deixaram rica a cidade.
c) uma opiniao do sujeito sobre o objeto
Te ebamam de fadrao,de bieba,maconbeiro
Caiuia; Arnaldo Brandao. O tempo nao para.
No predicado verbo-nominal, o nucleo e o verbo e o nome (urn predicativo).
Estruturas sinlalicas :
a) verbo transitivo + objeto + predicativo do sujeito
b) verbo transitivo + objeto + predicativo do objeto
c) verbo intransitivo + predicativo do sujeito
Topicalizagaa do objeto
Guando se querdestacar o objeto, pode-se coloca-lo d frente de toda a oregao:
UVRO: Compre urn !
Ambiguidade sintaticaOcorre quando umtermo da oragdo pode assumirdupla fungdo sfntatica :
As mulheres do sertao salram das terras casfigadas.
Otermo "castigadas" pode estar ligado a "terras" ou a "mulheres"; pode ser adjunto adnominal de terras ou predicalivo do sujeilo de
"mulheres".
Paralelismo sintatico
Trata- se da reiteragdo de estruturas sintaticas.
r-j
Nunca me esquecerei que no meio do caminbo
finba uma pedra
finba uma pedra no meio do caminbo
no meio do caminbo linba uma pedra.
Carlos Drummond de Andrade. "No meio do caminho", in : ASguma poesj'a. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Frente 1
QUER SABER MAIS?
LIVROS
Augusta de Compos e Julio Plaza fbemabfe Sao Paulo: Demonio
Negro, 2010.
Nikolai Gogol. O /nspefor Gera/. Sao Paulo: Perspective, 1996.
jQ SITE
Guia educational
<www.universiacom.br >.
Q PILME
Odadao Kane. Dire^ao de Orson Welles, 1941.
*( j |,' MUSICA
Jeff Beck. "A day in the life".
Exercicios complementares
D Leia o texto a seguir.
- O que a senhorfard fiesta nova adminisimgdo?
- Nos vamos aumentat os salaries.
Pbr que a fata do prefeito nao c data? Dc uma cxplica^ao*lcvando cmconta a sintaxc.
“Rossi pede ao STF proccsso porcalunia contra Motta."
Affasc acima c amblgua. porque o termo “contra Motta" podc
cstar ligado a duas partes do texto. Diga quais sao c dc a intcr-
preta^ao para cada uma das associa^ocs.
Q Expliquco usodo paralclismo sintatico no anuncio a seguir
“DN Turismo: voce leva a vida. A gente leva voce."
21 ITA Assinalc a opgao cm que o proverbio apresenta cons¬
truct sintatica scmclhantc a:
“Dc mau corvo* mau ovo."
a ) Em boca fcchada* nao entra mosca.Palavra nao quebra osso.
Nao confics cm casa vclha* ncmtampouco cm amigo novo.
Longc dos olhos* longc do cora^ao.Quern vc cara. nao vc coragao.
Explique a ambiguidadc na ffasc a seguir.
“Regressou a Brasilia depois dc uma cirurgia cardiaca com cc-
rimonial dc ebefe dc cstado."
W9 lire a ambiguidadc do texto a seguir* mudando a ordemdas palavras c lcvando cmconta scuconhccimcnto dc mundo.
“ACruz Vcrmclhapediu uma remessa dc remedies ao governo."
El O que motivou a ambiguidadc no texto da questao
anterior?
Lcia o texto a seguir.
“Quern ama, nao odcia."
E corrcto afirmar accrca dos verbos amar c odiar que:
a auscncia dccomplcmcnto compromctc o significadoda frasc.
aauscncia dc complcmcnto rcstringc o significado dos verbos.
a auscncia dc complcmcnto faz do sujcito o pacicntc da a$ao.
d) a auscncia dc complcmcnto rcmctc a um atributo do scr.
a auscncia dc complcmcnto c persuasiva.
El Fuv&St Na posi^ao cm que sc cncontram. as palavras dcs-tacadas nas frascs abaixo gcram ambiguidadc* cxccto cm:
a ) Pagaro FGTSya custa RS13 *3 bi* diz o consultor.
Pais rejeitam menos erlangs dc proveta.
Gonsigo me divertir tam&e/rcaprcndcndo coisas antigas.
E um cquivoco imaginar que a universidade do futuro sera
aqucla que melhor lidar com as maquinas.
Nao sc climinara o crime com burocratas querendo satisfa-
zer o apetite por sanguc do publico.
d Fuv&St A frasc cm que os vocabulos dcstacados perten-
ccm a mcsmaclassc gramatical* cxcrccm a mesma fun^ao sin¬tatica c tern significado diferente c:
a) Cuna o ama: aprovcitc o feriado para assistir ao festival
dc curta-mctragcm.
O novo novo: sera que tudo ja nao foi feito antes?
Ocarro popular a 12 mil rcais csta longc dc scr popular .
E trdgico vcrificar que* na tclcvisao brasilcira. so o trdgico
c que faz succsso.
OBrasil sera um grande parcciro c nao apenas um parcciro
gpande.
Portugues
Capftulo 6 Sintaxe e semantica, tipos de pnedicado
ill ITA Na Matcmatica, a ordcm dos elementos rclacionados
pcla conjungao e nao c significativa, Dcssc modo, sc ilA c B" c
vcrdadciro, “ B c A" tambcm o sera. Mas, na linguagem natu ¬
ral, ncm sempre a inversao rcsulta adequada, Assinalc a opgao
cm que a mudanga da ordcm nao causa qualqucr altcragao de
sentido,
a ) Estes, por dcfinigao, sao bens cujo usuftuto c ncccssaria-
mente colctivo c nao podem scr apropriados cxclusiva-
mente por ningucm cm particular
A Universidade sui^giu na civilizagao ponque havia umancccssidadc latcntc desses bens c legitimou-sc pclo rcco-
nhccimcnto de sua importancia para a humanidadc.
As tccnologias podem scr “ engenheiradas", mas o co-
nhccimcnto que as originou c uma conquista da humanida-
dc c, portanto, uni bem publico universal [. ., ]
d ) Provavclmcntc, o analfabctismo dos adultos tcra sido
crradicado c o accsso a instrugao primaria tcra sido gcnc-
ralizado,
[A Universidade] lcgitimou-sc como instituigao social pu-
blica c nao como negdeio privado, como muitos agora a
querem transfermar, [. .,]
Ifrl UFV Observe ties afirmativas sobre o pocta,
“ Murilo Mcndcstcvc scu ccntcnario de nascimcnto comcmora-
do ncstc 2001. Elc nasccu cm Juiz de Eora c vivcu muitos anos
cm Roma/1
Agora, aglutinc-as numunico periodo composto - prccnchcn-
do os espagos cm 2,2 c 2,3 cm que a enfase seja, rcspcctiva-
mente, para Roma c para ccntcnario, a cxcmplo do que fizemos
para Juiz de Fora cm 2, 1 :
2.1, Enfase para Juiz de Fora; Murilo Mcndcs, que vivcu mui¬
tos anos cm Roma ctcvc scu ccntcnario de nascimcnto co-
memorado ncstc 2001, nasccu cm Juiz de Fora,
2.2, Enfase para Roma:
2.3, Enfase para o ccntcnario:
d Lcia os fragmentos a seguir,
Texto I
Uvros podem ser saborosos, embora a maj'orj'a dos adoiescen-
tes nao acrec/ite nisso.
Rubem Alves. Goruca Sabre o amj'go. p. 55.
Texto II
Sou anfropofago porgue devoro iivros. Como os Ib/ros porgue
sao gostosos.
Rubem Alves. Cronj'ca Sobre os /J'WOS. p. 61.
L No texto 1, do ponto de vista scmantico, ha a idcia de opo-
sigao; sintaticamcntc. ocorrcmdois prcdicados nominais,
JJ. No texto JJ , obscrva-sc a rclagao scmanticadc causa c con-
scqucncia; do ponto de vista sintatico. ha dois prcdicados
verbais c dois prcdicados nominais,
JJ J , A agao de ler c tratada de forma mctafdrica,o que sc cons-
titui cm efeito expressive,
lie 111,
Os textos a seguir rcfcrcm-sc as qucstocs de 14 a IS.
Texto I
A fleeba embetu'da no arco partly. Gotas de sangue borbu-
ibam na face do desconbecj'doL
De prj’mej’ro fmpeto, a mao testa cafu sobre a cruz da espa-
da; mas togo sorrJu. O mogo guerrej'ro aprendeu na retigiao de
sua maef onde a mutber e s/mboto de ternura e amor Sofreu mats
d'atma gue da fenda.
f-J
A mao gue rdpida ferira esfancou mais rdpj’da e compassiva o
sangue gue gote/ava. Depots fracema guebrou a fleeba bom/etda:
deu a baste ao desconbec/do.. guardando consigo a ponto farpada.
Jose de Alencar. tracema. Sao Fbulo: Nobel ,. 1975. p 12..
Texto II
- Como e gue e o bomem?
- Grandao, meto taran/o no cabeta Forte, sempre mudando a
camtsa pur causa do cold. Se tiro a camtsa, num guenta "morora"
purgue tern pete branguinba, branguinba. Pettao mej'o gordo, ansim
gue nem oce, cbeto de sucustri. Quano cbego, ttnba harrtga meto
grande, mats parece gue num gosta munto de cumida da gente; td
fj'cano j’nxutoL Fu pensel gue ete fosse j'rmdo daguete padre Grego-
ID, gue pangato agui peto Araguaia jo voi pra uns cinco aim ..
Jose Mauro de Vasconee los. ftosinha, mj'nha canoa: romance em
compasso de remo. Sao Ftiulo: Melhoramentos, 1994, pi 1 1 .
Mil Nos dois textos, obscrvam-sc verbos de agao; todavia,
scu uso ocorrc de forma difcrcnciada, Explique,
|]J Em qual dos textos ha maior ocorrcncia de prcdicado no¬
minal? Cite uma passagem de cada texto cm que sc constata
esse tipo de prcdicado c diga qual sua fungao para a historia.
Gonsidcrc o seguinte cxccrto,
Granddo, tneio lamnjo no cahelo.
Amesma cstrutura sintatica c observada na altcrnativa:
a ) ilFortc, sempre mudando a camisa pur causa do calo,”
“ Pcitao mcio gordo, ansim que ncm oce, chcio de sucusiri,”
tlQuano chcgo, tinha barriga mcio grande,”
d ) “ [„,] que num gosta munto de cumida da gente.”
“ [„,] ta ficano inxuto.”
Ul No texto I, primeiro paragrafo, a maioria dos verbos c:
(a ) transitive dircto,intransitive,
de ligagao,
(d ) transitive indircto,
transitive dircto c indircto,
[T1Justifiquc a sua cscolha na questao anterior, rcssaltando a
funcionalidadc dcssc tipo de verbo para a construgao do sentido.
lesta: ligeira.
Estao corrctas apenas:
a ) I, ( c) J c II ,
b) II , ( d ) 111,
Frente 1
U Lcia ocartaz a scguir.
- Culinaria -
RECEITA CAZERA MINERS DE'
Moi de repoi
nu di i oi
l
i
i
I
i
i
I
I INGPIDIENTE:
I 5 dentr dr df
, 3 cuiedfdi
1 CabeSSS de repoi
1 Cure di mastumati
1 Sa agaSto
I WOt>I FAZE
I CaSca o ai, pica o dr r Seed o di cum sd; quenta o di
| na cassarofa, fcga o di socado no di quentrm; pica
I o repoi beeemmm finim, foga o repdr no di
I quentim junto cum ai fogado, po a maStumati i. me^i Cum a Cure prd faze o moi. Sirva cum rors emefete.
Isso e bom dimais da conta sd
l )
p
KB Vcja o anuncio abaixo c a scguir Ida as afirmagocs quc
sc faz sobrc ele.
1. O homcm quc aparccc na imagcm c a um so tempo o pa-
dente c o medico;o objeto sobrc o qual csta sentado tam-
bem c ambiguo.
JJ. O ato dc ligar no contcxto csta assodado unicamcntc ao fato
dc quc o pacicntc prccisa ouvir algucm, isso diminui a dor
111. A imagcm do homcm (Freud) csta dirctamcntc ligada ao
termo “psicanalisc11; a rclagao c autor (Freud) c obra (psi-
canalisc).
napsi
l-fll&rajuda. Ugpr tombem.
a) Quc efeito dc sentido pioduz a transgressao as regras ortogra-
ficas?
b) Quc cstrutura sintatica predomina no texto quc vcm abaixo
dc “ modi faze11?
Estao corrctas:
a) apenasI, (c) apenas I c 111. (c) todas.
b) apenas 1 c 11. (dj apenas 11 c 111.
KJJ Lcia a pocsia a scguir.
WJM A chaise a scguir pcrtcncc a Angcli. O autor trabalhou
cm sua obra significados implicitos quc cxigcm ccrto conhcci-
mento dc mundo. Lcia-a atcntamcntc.
BALAN^O 2QD7
-^^r%~=r=r=- ' .1
£
- E aquilo gosmento bomido ao fado da Educa$Ho?
- Bern,peh cherro, sd pode set1 o Sistema de Safide
fOfH* Of 30 DO. 2007.
Com rclagao a charge dc Angcli, responda:
a) Os pronomes demonstratives podem assumir, no contcx-
to cm quc sao inscridos, uma carga semantics positiva,
negativa ou ncutra. Idcntifiquc esse pronomc no texto dc
Angcli c apontc o scrao qual o demonstrative faz referen¬
da na charge c fora dcla.
b) Lxplique a caiga semantics dcssc pronomc no texto, le¬
vando cm conta o contcxto c o scu conhccimcnto dc mun¬
do accrca da politica.
Portugues
Receitudrfo sortido
Cafma.
E preciso ter ca/ma no Brasil
caimina
caimar/an
caImogen
caimovtfa.
Que negodo e esse de onsiedade?
Nao quero ver ninguem ansioso.
O corddo dos ansj'osos enfrentemos:
aspiranl
ansiotexJ
ansj'ex ansia*Qnsiobx
ansjopax, amigos/
Carlos Drummond de Andrade. Discurso de primavera.
Rio de Janeiro: Record, 2002.
a) Drummond emprega palavtas cognatas cuja terminagao re-
mete a umcampo scmantico cspccifico. Diga qual c.
b) Qual c a intengao do pocta ao empregar tais palavras?
1^ 1 Lcia o periodo a scguir.
O presidenfe que oiba o que ofba o minisfro que oiba o que
oiba o jardineiro que oiba o que oiba o padeiro que o/ba o que
oiba o cb'enfe que oiba o que oiba o policial que olba oque olba o
bandido que olba o que olba a madame que olba o que olba a fjfj
que o/ha o que o/^a a barata...
Aconstrugao linguistica empregada traduzumconccitoda area
dc exatas. Assinalc a altcrnativa quc apresenta esse conccito.
a) oquagao do segundo grau (d) movimento rctilinco
b) polinomios ( c) lei da gravidadc
dizima periodica
A palavra “se” 7
FRENTE 1
VEND
;1 K*im
J
A placa "vende- se" na regiao da floresta
Amazonica representa a exploragao a qual ela
esta submetida. 0 homem tem tirado dessa
floresta urna quantidade de arvores queultrapassa
o bom senso - a atividade ilegal, em sua volupia,
desrespeita o meio ambiente, prejudicando o
ecossistema.
A placa 6 utilizada na publicidade para com^rcio em geral. Neste texto, todavia, sua fungao 6 denunciar o queestd ocorrendo com o "pulmao do mundo". Do ponto de vista sintdtico, o sujeito de "vender" estd ellptico, pois
percebe- se, no visual, a Amaz6nia. A partlcula "se" faz da Amaz6nia urn sujeito paciente: "vende-se a Amaz6nia" - e
equivalente a "Amaz6nia 6 vendida".
O ideal seria que tiv6ssemos a voz ativa: "A Amaz6nia vende" - ela seria o agente do processo, aquele que
produz.
Introdugao
Neste capitulo, estudaremos a classificagao da palavra se
- a particula apassivadora. o indicc dc indeterminagao do su¬
jcito,o pronomc rcciproco, o pronomc reflexivo c a particula
dc icalcc scrao os destaques. O assunto c dc suma importancia
para a sintaxc c,cspccialmcntc. para a concordancia (particula
c indicc). No capitulo sobre concordancia verbal, a particula c
o indicc scrao revistos juntamente com outros itens ja cstuda-
dos. E bom lembrarque os usos da particula apassivadora c do
indicc dc indeterminate cstao dirctamcntc ligados as variantes
linguisticas. E frequente o uso coloquial da particula apassiva¬
dora cmplacas c jomais.
Aluga-se apartamentos Alugam-se apartamentos
(coloquial) (culto )
\fende-se casas \fendem-se casas
(coloquial) (culto)
Gostura-se vestidos Gosturam-se vestidos
(coloquial) (culto )
A particula apassivadora
P
3
e
- A
m \* * I i-j
PAibf
Fig 1 Particula apassivadora.
No capitulo sobre os termo3 ligados ao verbo (livro l),cs-
tudou-sc o agente da passiva; esse termo da orapao,conformc
fdi visto,csta inscrido cm uma cstrutura denominada voz passi¬
va analitica. Na voz passiva analitica,o sujcito c pacicntc,sofre
a agao,ha a locugao verbal c o agente csta prcposicionado.
* Ybz ativa: Os cormores vendem casas.
* Ybz passiva analitica: Casas sdo vendIdas pelas correlates.
A lingua, entretanto. possui outra cstrutura para passar o
mesmo contcudo, uma forma mais sintctica, cm que o agente da
a^ao c omitido.Trata-sc da voz passiva sintctica ou pronominal.Ncsta,o sujcito continua sendo pacicntc, mas ha a presenga da
palavra “sc11, a particula apassivadora. Essa cstrutura costuma
scr mais reduzida cm fiinpao dc uni numcro mcnor dc verbos
c do apagamento do agente (modcrnamcntc. visto que o uso do
agente c notado na litcratura mais antiga). Assim como a voz
B?>1 Portugues
passiva analitica, a passiva sintctica so c possivcl com verbos
transitivos dirctos c verbos transitivos dirctos c indirctos (to-
davia, sem a presenga do objeto dircto). O verbo aprcscnta-sc
na tcrccira pcssoa,c o substantivo nao c regido por preposi^ao(cstc funciona como sujcito da ora^ao). Para o rcconhccimcntodcssa cstrutura, podc-sc efetuar a seguinte transformation
Vendem-secasasL
\
Casas sao vendidas
Ou seja:
* ooloque o substantivo a esquerda da Erase;
* substitua o pclo verbo ser (no mesmo tempo do verbo);
* passe o verbo (ouo verboprincipal,sc locugao verbal) para
o participio ( forma nominal: amar-amado;vcndcr-vcndido
etc.).
Atransfbrmagao para a passiva analitica confirma a hipb-
tese dc que a primeira cstrutura traz a particula apassivadora,
ou seja,dc que sc trata da voz passiva sintctica. Alcm disso,o
verbo csta na tcrccira pcssoa,ha a palavra se c o substantivo
nao c regido por prcposiqao. Nas duas cstruturas,o sujcito c o
substantivo (o verbo deve concordar com ele).
\feja agora um caso cm que a passiva sintctica traz uma
locufao verbal.
Podem-se dizer asneiraa.
I
ii aux. + v. prirfcc.
4
kjeu^ao verbal
1
Asneiras podem serditaa.
4 I 4
v. ALD:. v. scr part passado
do v.principal
4
locugao verbal
Nota-sc que o verbo ser assumiu a forma do verbo princi¬
pal (o segundo verbo da locugao), isto c,o infinitivo,c que o
verbo auxiliar (o primeiro) nao sofneu transformation
Cbm verbos transitivos dirctos c indirctos,o objeto indirc-
to nao sofre qualqucr transformapao:
Da-se esmola ao pobre.
i
objeto irdircto
Esmola edada ao pobre.
4
objeto indircto
Pbr fim, c fundamental, para efeito dc concordancia, que
voce tenha plenaconscicncia das funebes sintaticas:
Vendem-secasaa
I 4
verbo sujcito
Capitulo 7 A palavra “se”
Podem-se dizer asneiraa
4 4
locuqao verbal sujeito
Da-se esmola ao gobre.
4 4 I
verbo sujeito objeto i odireto
traositivo
diretoe iodireto
/\TENQAO!
Apopulagao em geral nao reconhece o substantivo como o
sujeito da oragao, isso se deve a tres fatores :
* o sujeito costuma estair direita do verbo;
* o sujeito e paciente e nao agente;
* ofalante tem a impressao de que o substantivo e o com-
plemento do verbo, quando, na realidade, e o sujeito, ja
que o objeto direto aparece apenas na voz ativa.
Indice de indeterminacdo do sujeito
ooncordancia,uma vcz quc o substantivo a direita nao c o su¬
jeito (nao ha sujeito preposicionado - primeim cxcmplo - c o
adverbio nao funciona como sujeito - segundo cxcmplo).
Pronome reflexivo
E L E S E M A T O U !
.
3ft•?U tmfeia m
Fig. 3 Pronome reflexive.
i
Fig. 2 Indice de indeterminagao do sujeito.
!
O indice de indeterminagao do sujeito ocorrc apenas com
verbos transitivos indirctos, verbos de ligagao c verbos intran-
sitivos. Trata-sc de uma segunda possibilidadc de indeterminar
o sujeito. na tcrccira pcssoa do singular (obrigatoriamente).
Compare:
1. Sujeito indeterminado na tcrccira do plural:
Precisam de pedreiroa Trabalham bem.
* * 4 4verbo traositivo objeto verbo adverbio
indiroto iodireto iotraositivo
J J. Sujeito indeterminado na tcrccira do singular (com o indice
de indeterminagao do sujeito):
Precisa-se de pedreiros, Trabalha-se bem.
» X 4 4
verbo traositivo objeto verbo adverbio
iodireto iodireto iotraositivo
A voz reflexiva caractcriza-sc pclo fato de o sujeito scr,ao
mesmo tempo,agente c paciente da agao verbal.
pro
refl
oome
lexivo
Isabel olhava-se no espelho todos os dias.
i » T *sujeito verbo
traositivo
direto
adverbio
obj'
din
Isabel
jeto
reto
4
Isabel
Ao contrario da particula c do indice, o reflexivo (c tam-
bem o rcciproco) possui fungao sintatica: podc scr objeto direto
ou indircto.
Pronome reciproco
Tambcm ncssc caso,o sujeito c agente c paciente; cm vcz
de si mesmo,teremos um ao outro.
pror
n&ci|
ioome
iproco
t
Os jovens cumprimentam-se.
i T
objeto
direto
4
sujeito verbo
traositivo
direto
For vczcs,c a posigao da palavra quc determina a classifi-
cagao da particula se.
Os pais se amam desde o primeiro momento.
T
reciproco
A frasc com o indice de indeterminagao do sujeito nao
podc scrconvcrtida cm voz passiva analitica (“de pedreiros sao
prccisos" e agramatical), visto tratar-sc de sujeito agente c nao
de uma voz passiva sintctica;alcm disso,o verbo nao apresenta
Amam-se os pais a vida inteira.
i
passivador
(os pais sao amados )
Frente 1
No primciro caso, trata-sc do amor cntrc os pais; no scgundo,
do amor dos filhos aos pais, Ou scja, a posi^ao das palavrascsclarccc a intcngao do cnunciador c a intcrprcta^ao dcscjada,Em ccrtas situa^dcs, todavia, so o contcxto podcra dctcrminarsc o pronomc c rcflcxivo ou rcciproco, Em ^clcs sc cortaram",
por cxcmplo,ha duas possibilidadcs:
1. pronomc rcflcxivo: a si mesmos. (Elcs sc cortaram ao pc-
gar no fio);
2, pronomc rcciproco: um ao outro, (No duclo, elcs sc cor¬
taram),
Particula de realce
Trata-sc dc uma particula quc tcm por finalidadc dcstacar,
realgar a a^ao; nao possui fun^ao sintatica, por isso podc scrictirada da frasc sem prejuizo para a sintaxc.
As estreias diraot - "Ai, Nada somos,
POJS eia se morreu siiertfe e frig...*
t pondo os oihos neio como pomos,
Hdo de cborar a irma que ibes sorn'a.
Alphonsus Guimaraes. SUmbofismo. Sao Fbulo: Global.
No caso,o se fbi utilizado apenas para compor as dez sila-
bas do verso dccassilabo, A particula dc rcalcc ocorrc sobretu-
do com verbos intransitivos,
/\TENQAO!
Alem das particulas estudadas anteriormente, temos o pro-
nome integrante do verbo, Ele aparece em verbos pronomi-
nais, E o caso de zangar-se, queixar-se e outros,
Querxava-se de tudo e de todos .
Veja que nao e possivel utilizar o verbo sem o referido pro-
nome ("Queixava de tudo" e agramatical ). Esse pronome
ocorre sobretudo com verbos que indicam sentimento ou
mudan^a de estado.
Revisando
Texto para as questoes 1 e 2.
&6X1Hi,MA5 5fi COS -4«m "5® ^nueuCoK4WO CONV3UM1^} Vy
H noouo> Alt! UEIKC-IVd t44EMHTnARUM LTA-
\
7DuiTO o-oV*t-n+A ftvu'CXtQufWUAJ
w A CAS4A
! a MUJUCO
AfDDr^ CIO !
/
1W= 9ffi
PLANO! ^bie PoGG Aff -muMmtrmmi
u
fi !Im
IUGAR Dlk BROWN!
Q Que valor semantico assume o se no primeiro quadri -
nho?
K9 Que funqao possui o pronome separa a frase no ultimo
quadrinho?
Efl Leia a publicidade a seguir.
'‘Compram-se selos antigosv
Que alteraqao sintatica teriamos se excluissemos o se da
frase?
Texto para a questao 4
As pessoos sobem que o pa/s esfd mefborgndo, e o esfor^opolitico, conjugado com a vonfade popubr, que ford a na^do evo-fuir mutfo mais; percebemos nitidomente que o povo esfd mais
conscjo dos seus deveres e direifos.
Q Reescreva o texto, tornando-o mais impessoal (empre-
gando para isso a palavra se, vide partes destacadas).
m Portugucs
© 2010 King Features Syndicate/Ipress.
Capitulo 7 A palavra “ se”
Texto para a questao 5.
- Esfao comenfanc/o queo fiomein voi sair do poder?
- Faia-se tambem que e por causa da mufbed
- A Madame do carro vermefbo?
- Dj'zem... dfzem,sabe como e, ne?
Opronome s e e o sujeito na 3apessoa do plural, nodia-
logo acima, foram empregados pelos falantes em fungao de urn
contexto de comunicagao. Explique esse contexto de modo que
fundamente o emprego desses elementos gramaticais.
W9 Leia o poema abaixo,
A/egra-se a fera
fnMsfece-se a pcesa
Assj'm vai o mundo...depressa... de presa em presa
Renato Onada.
Que efeito de sentido o se da ao texto?
Bfl Leia o anuncio a seguir.
COVAS STYLLUS CONVIDA:
PRECISA-SE DE COVEIROS- durante a selegao, sanduiches
de presunto e queijo serao distribuidos e todos participarao da
brincadeira da cova-salario de outro mundo - seja urn coveiro
voce tambem!
Procurar Leopoldino no Q Pessoal. Rua dos Desesperados
1313.Tel 31-13-31-13 — Vila Norta. Obs: venha todo de preta
Apesar de o se classificar-se no texto acima como indice de
indeterminagao do sujeito, sabe-se quern eo sujeito semantico
de precisar. Explique.
W -M Leia o texto a seguir.
Os dois soldados se cogavam a cada minuto, os insetos inunda-
vam a floresta, parecia urn ataque aerea
Explique por que o periodo acima e ambiguo. Tire a ambiguidade,
fazendo um acrescimo.
Texto para as questbes 9 e 10
Escrafo
Venda-se por cotnmodo prego uro escravo, prelo,
do 4T> unnos pouco mais ou tuoimg, eicolleate cUkiai
dt? pedreiro, Trata -se & rua do CanatftuijiiQ Q. 3 C.
3— 4
Cofvio PctulistanQi 23/4^ 1873'
ALIIGAU4
Alugs- se umi e$crm qu« tm, enuomm* 9 tori-nba. Pm triiar no largo do Piyiaudd a. 19
3-5
Cornua Pautistano,8^/1378*
Dispomvel em: <incemfidenciaribeiraio.com>.
U Vbrifica-se a mesma estrutura slntatica no Imcio de cada
anuncio, Que estrutura e essa?
Ill Em relagao ao sujeito de “aluga-se", que diferenga se-
mantica temos em relagao aos anuncios modernos?
Frente 1
Exercicios propostos
Leia o anuncio a seguir.
-I
ENGENHEIRO DE MINAS-URGENTE |
• •, , f
aTfai,
*m
V
Procura-se engenheiro de minas para trabalhar na Petrobras
(escritorio em SP). Paga-se muito bem. Procurar por Adelio no
D Pessoal, horario comercial. Rua dos Andras 53, Sao Paulo
capital.Trazer Curriculum vitae.
a) Ha duas ocorrencias da palavra “se” com sujeitos diferen-
tes. Eixplique.
b) Qual a funcionalidade das estruturas empregadas com a
palavra “se1? para esse tipo de texto (anuncio)?
WM Leia o texto a seguir.
- Garoto, aquie proibido fumarl
- Fuma-se em fodos os iugares, oraf
Explique o uso do se na frase acima e suas implicates argu-
mentatrvas.
d ITA (Adapt.)Leia o texto a seguir e identifique o sujeito do
verbo ver.
(...} a auforidade do mestre, que ibe e conferida peio conbe-
cj'mento que defern e peia trodi^do, ve-se substituida peias ordensdos patrbes f„J
5L C. Maldonado, fescadoras do mar. Sao Paulo: Atica, 1986.
UIME Classifique a particula se
a) O menino sorria-se feliz.
b) Bajula-se hoje para atacar amanha.
c) V&i-se a primeira pombadespertada.
d) Queimou-se a casa.
e) V&rreu-se e espanou-se a sala.
f ) Ferram-se cavalos.
g) Os campos secam-se; as flores murcham-se e as aves
emudecem-sa
h) Trata-se de papeis.
Q Classifique a palavra se.
a) Indagava-se de tuda
b) Abrir-se-ao novas escolas.
c) Os pais contemplam-se nos filhos.
d) Ocaqador feriu-sa
IM Passe para a voz passiva sintetica.
a) Os pais compram flores para as maes.
b) Deu urn cachimbo ao vizinho.
c) Aescola ofereceu urn premio ao melhor aluno.
d) O estudante foi assassinado por urn estranha
K9 Fksse para a passiva sintetica a frase a seguir.
No cenfroda cidade, muitas joins faisas sao compradas.
dExplique a diferenga de sentido entre:
Matou-se o presidenfe.
O presidents se mafou.
Em seguida, procure exemplificar com fatos histbricos cada urn
dos casos acima.
^9 FuvfrSt (Adapt.) Leia o texto a seguir e explique o errocometida
Os votos e as senfengas do minisfro,por mais que se os ve/dm
de prismas diversos, afesfam cuftura jundica indiscutivel.
O ITA (Adapt.) O senso de liberdade [... ] estd muito L'qado a
aufonomia sobre o tempo, podendo-se mesmo dizer que decorre
deia /...J
5L C. Maldonado. Pescadores do mar. Sao Paulo: Aticq, 1986.
A palavra se, no texto acima, e:
(a) particula de realce.
fndice de indeterminagao.
(c) pronome reflexive,
particula apassivadora.
parte integrante do verba
EJ Portugues
|Q Passe para a voz ativa.
a) \fendem-se remedios.
b) Oferece-se vinho aos visitantes.
Corrija, se necessario, o erro de concordancia nas frases
a seguir.
a) F^ ga-se, indevidamente, impostos a quern nao precisa.
b) Assiste-se aos jogos da terceira divisaa
c) Necessitam-se de pregos e parafusos.
d) Amaram-se por dez noites.
dExplique a ambiguidade na frase a seguir.
Elas se molhavam, estava muito calor.
A frase a seguir esta correta? Justifiqua
Precisam-se pedreiros.
13 Utilize uma estrutura sintatica em que o sujeito seja in-
determinada
No Brasil, falam de corrupgao de juizes.
KTM Observe os dizeres da placa:
COMPRA-SE PASSES DE ONIBUS POR 20%
Capitulo 7 A palavra “se”
a) A frase “compra-se passes...1' esta correta do ponto de vista
da concordancia? Justifique.
b) For que a frase contida na placa e ambigua?
MM Passe para a norma culta.
Deitei e olhei para o relbgio: estou atrasada
m Leia a frase a seguir
Sabe-se que o congresso e contra a medida provisbria.
Na frase acima, a impessoalidade e dada pela partfcula se
Glassifique-a.
Leia as frases a seguir
*
O tesoureiro de Collor se matou: hipotese 1
Matou-se o tesoureiro de Collor: hipotese 2
Mata-se na political afirmagao 3
De a correta classificagao da palavra seem cada uma das suas
ocorrencias e faga a interpretagao da frase.
WJM Leia o texto a seguir.
A partida final foi assistida por vinte mil pessoas, urn re-
corde na segunda divisao de nosso futebol profissionaL O jogo,
contudo1 foi ruim,o empate nao agradou a ninguem.
Que estrutura sintatica contraria uma norma da lingua? Redija
de modo que haja respeito a norma culta.
PUC-SP A partir dos seguintes trechos:... e nunca mat's se
soube o que era btasfemj'a.../denfro dos sons movem-se cores...,
assinale a alternativa correta.
Q pronome atono se exerce a fungao de particula apassi -
vadora na voz passiva analitica.
Q pronome atono se exerce a fungao de particula apassi -
vadora na voz passiva pronominal.
O pronome atono se exerce a fungao de particula apassi -
vadora na voz ativa.
O pronome atono see parte integrante do verba
O pronome atono se exerce a fungao de pronome reflexiva
TEXTO COMPLEMENTAR
A posposi^no Jo sujefto
Os gramdticos apresentam um grande numero de regras para a posposigao do sufeito, mas, na verdade, quando se examina o pro-
blema a fundo, verifica- se que ha uma regularidade sub[acente. A posposigao do sujeilo ocorre :
1. Com verbos como existir, aparecer, ocorrer, acontecer, diminuir, faltar, restar, comegar, nascer etc :
- froximo existe pequeno betaedere.
2. Em inlerrogativas com pronome:
- Onde estao meus convives e as floras de an/anbo, onde estao?
3. Na lopicalizagao do ob[eto, predicativo ou outro :
- Islo diz efe.
4. Em oragoes adjetivas :
- ...onde repousam as rinzas dos grandes dosegundo.
5. Com verbos reflexivos de sentido passivo :
- Desfaz- se, com o mistsriof uma an/iga afianga, um rifo da ridade.
6. Nos partidpios:
- Encurralados fodos/a serra do Curral, os moradores...
7. Em oragoes intercaladas:
- E me dbi a cabega, diz afguem.
Eunice Souza Lima Pontes. Su/ej"fo: da anfane ao dj'scursa Sao Paulo: Atica, 1986.
Frente 1
RESUMINDO
Voz ativa
Temos a voz ativa quando o su[eito da orai;ao 4 agente, isto 4,pratica a a;ao:
HIIEIROIESGIIl
TOICEIOK
Voz passiva analiticQ
Avozpassiva analitica ocorre quando a oragao apresenta urn su[eito pacienle e uma I ocugao verbal (verbo ser + parh'cipio) :
10RCEDOR E RfSGAIJf_
Essa estrutura pode ainda conier um lermo acessorio denominado agente da passive:
OR
ftonome apassivador
A estrutura em que a particula (ou pronome) apassivadora se encontra e mais concise, nao traz o agente da passive :
PR
Para que ha[ a passive sintetica,4 preciso que :
a) o verbo este[ a em terceira pessoa;
b) haja a palavra "se";
c) o verbo se[ a VTD ou V7DI;
d) o subslantivo seja o sujeito paciente.
Deve- se observer ainda se o verbo estd concordando com o substantive, o qual funciona como sufeito. O ob[eto direto nao ocorre na
passive, transforma- se em sujeito pacienle.
WEM Portugues
Capitulo 7 A palavra “ se”
Em portugues, pode- se indeterminar o sufeito na terceira pessoa do plural, sem a palavra "se"; ou na terceira pessoa do singular, com
o "se" denominado Indies de indeterminate do sujeito :
Precisa- se de alimentos e livros.
Alem do verbo transitive indireto, 4 comum o use de intransitivos nesse tipo de estrutura :
Rouba- se muito.
Ptonome reflexive ou pronome reciproco
A reflexividade ocorre quando o sufeito e agenie e paciente, pratica e sofre a agao:
Maria cortou- se com a navalha.
Na voz reflexiva,observa- se tambem a presenga do pronome reciproco (em vez de a si mesmo, teremos urn ao outro):
Eles se cumprimenlaram.
Fade integrante do verbo
Como parte integrante do verbo, esse pronome ocorre com verbos que expressam sentimento ou mudanga de estado.
Alegrou- se ao ver a paz surgir no horizonte.
Pdrticulo de realce
O pronome de realce servira para destacar, enfatizar urn verbo intransitivo; tal recurso da mais espontaneidade a agao do sujeito.
Foi- se a primeira bomba de chocolate.
QUER SABER MAIS?
LIVRO (| |J MUSICA
Sofocles. Edi'po Rei". Adoniran Borboso. Ofbefa do Bexjga, 1990. (Com interpretesde suas
musicas).
Q FUMES
Um Corpo Que Cci. Dinegao de Alfred Hitchcock.
fdenfidade. Dinegao de Fernanda Meirelies.
Tcxto para as questdes dcIa 4. H Quc tipo dcperformance foi favoravcl ao Govcrno Pro-
visorio?
Desfnformog ensma o diciondrio,"e j'nformar mob fomecer in-
formagoes snveridiCQs". Ouso do“scA no primeiro periodo do tcrcciro paragrafb,
oonfcrc subjetividade ao tcxto. Vocc concorda com cssa afirma-
gao? Justifiquc.
Empregada como arma de guerra, a des/nformagao signified
trabafbar a opiniao publico de modo gue esfa,. ebamada a decidjY
sobre ideio, pessoa ou evenfo, a/u/ze conforme o guerer do desj'n-
formador.
Nao se trata de novidade. E recurso tao antigo guanto os con-
flitos. Porem, no Brasif, raramente for tao babif e eficientemente
engendrada e utilizada como em 1932 em favor do Governo Pto-
vj'sor/o.Q Ptrmutc “Nao sc trata" por “ sabc-sc", sem altcrar o sig-
nificado da frasc> fazendo as adaptagdes ncccssarias. Rccscrcva
oprimeiro periodo c,a seguir,classifiquc a palavra“ sc" cm sua
nova construgao.Hernoni Donato. "Desinforma^do, arma de guerra em 1932".tn: Cb Leifura, Sao Paulo, 1 1 (33), jun. 1933.
Frente 1
BM Fuvest
a) "Se eu nao fj’vesse atento e oibado o rotulo, o pacj'enfe teria
morrido", dedarou o medico.
Rccscrcva a frasc citada* corrigindo a impmpricdadc gra-
matical quc ncla ocorrc.
b) Aeconologio, combina^ao de principles da economic, sociofo-gia e ecoiogia, e defendida por amb/entahstas como mane/ra
de se vlobiiizarem formas a/ternati'vas de desenvoMmento.
Rccscrcva a fmsc anterior^ transpondo-a para a voz ativa.
Ptissc as duas ora^dcs a seguir para a voz passiva analiti-ca c para a voz passiva sintctica.
Os engenbeiros consfruirao um predio de cem andares para
que todos o vejam.
KB FGV Expliquc a ambiguidadc da frasc cm destaque.
Nessa regido, a densidade demografj'ca e muj'to baixa: ha ape-
nas uma pessoa por qudometro quadrado. E gente que nunca se ve.
KB FuvfrSt Responda ao quc sc pcdc.
a) Noticiando o langamcnto dc um dicionario dc filmcs brasi-
lciroSj um jomal fez o seguinte comcntario a propdsito do
filme Aluga-se mogasy dc 1981:
O tftulo traz um dos malores erros ortogrdfj'cos jd vistos no
cinema brasiieiro. O tftub correfo do ionga seria Alugam - se
moi;as.
0 comcntario c a corncgao feitos pclo jomal sao justifica-
vcis do ponto dc vista grammatical? For quc?
b) Ao lado dc um caixa clctrdnico dc um grande banco, podc
scr lido o seguinte aviso:
Em caso dc duvida, someute accitc ajuda dc funcionario
do banco.
Rccscreva a frasc* posicionando adequadamente otermo dcs-
tacado, dc modo quc climine a ambiguidadc ncla existcntc.
KB AFA AS afirmagocs a seguir basciam-sc na seguinte estrofe.
Via-se todo o monte revestido
de emaranbados francos,
guedeiba exceisa dos penedos broncos,,
que fecendo enfre fsij frondosos fagos
eram das nuvens verdes embaragos.
Eu &ebio de Matos*
I, 0sec pnonomc reflexivo. 0 sujcito c “ todo o monte reves¬tidoI
11. ‘‘Monte11 c substantive c significa serra; c> tambem.
o nuclco do sujcito.
JJ . Em “de cmaranhados troncos” , a preposigao introduz um
complcmcnto nominal. O substantivo “ cmaranhados" quer
dizer espagados.
JJJ . No verso “ gucdclha cxcclsa dos penedos broncos" “cxccl-
sa" c adjetivo quc significa grandiosa, elevada; “ broncos"
tambem c um adjetivo c significa tosco, aspero.
IV. 0 adjetivo “ cmaranhados" c o verbo “ tcccndo" nao sc rc-
lacionam pclo sentido. pois “ tcccndo" lembra uididura c
“cmaranhados" significa libertos.
Portugucs
Estao incorrctas as afirmagdes:
( a ) II c III .
( b) Ie III.
(c) J, II c IV.
(d ) JJJ c IV.
Texto para as questdes dc 10 a 13.
Do Poeto para Afforso Sort'Anna
O que nao dedameJ , sufocou-me.
O que nao reciamei, feriu-me.
O que nao bebi, vomitou-se.
O que nao grifei' de prazep sangrou-se.
O que deixei para depot’s, ate iogo-se.
R. Onadci.
1M O autor quebra o paralclismo gramatical cm um dos ver¬
sos. Justifiquc.
HI Quc contribuigao cstilistica da ao pocma o uso da pala-
vra “ se" nos tres ultimos versos?
Ifrl Expliquc o efeito expressivo cm “ O quc nao bebi, vomi-
tou-sc".
Dada a sua ftingao expressiva no vcrso> como podcria-
mos classificar o “ sc" cm “ ate logo-sc"?
MLM Lcia ° texto a seguir:
PROCURA-SE:
A. JJ -«i':9 , i*/SAUDE
Rftcompcnsj: mudar o mundo
ion rj? Ji Crn cr.-c Coni unit i rin Ni IE A
jiiiLiliui j. hij 01$L L», CK -amoi p-ffec isa (uda
dc viJiin tirkij ia. irejdj. aa.ij.dt, phficioa.
[uiipm iHihdjiT miinHn Hf Ag-.i
mmmm
a) Qual cstrutura sintatica foi empregada no anuncio?
b) Tal cstrutura csta presente cm outro texto (intcrtcxtualida-
dc) > pcrccbido por mcio do conhccimcnto dc mundo. Diga
qual c c expliquc por quc foi empregada ncstc texto.
mm
Ml IKflUU III II0
mmUSB mmwmRS
.
MlI
r‘- $|p§SSII urn
-EU. mmm ,mm
\ •,TUKPfgi ill8M; " f
:
NOs. . :
lilmm &M?£mmR. Onqdq
>
0 pronome § uma classe gramatical cujo significaao esta no contexto, o "eu", o "tu" e o "nos" servem
para multiplos seres, e no texto que sabemos de quern se trata. No poema acima, o "eu" 6 o homem, o "tu" e a
mulher e o "nos" sao os dois e o filho. O que nos possibilita essa interpretagao e o contexto, no caso, as cores
ea pontuagao. O rosa feminino e o azul masculino estao unidos (n6) em "nos"; o verde pode ser interpretado
como urn terceiro ser, o filho; as reticencias podem indicar mais filhos ou o que esta por vir para esta famllia. O
ponto remete ao masculino, \6 que o homem e conhecido por ser mais frio, mais racional; a exclamagao entra
em relagao com a mulher, pois esta e conhecida por ser mais suscetlvel 6s emogoes. Lembremo-nos de que o
pronome refere- se as pessoas do discurso: a primeira (quern fala), a segunda (com quern se fala) e a terceira
(de quern sefala). Neste capltulo, estudar-se-a o emprego dos pronomes pessoais.
SIS
aHBKB&ii ,,
Os pronomes do caso reto e do caso
obliquo
Os pronomes do caso rcto cxcrccm a fungao dc sujeito c os
do caso obliquo cxcrccm, principalmcntc, a fungao dc complc-
mento do verbo ou do nomc. As formas tdnicas podem cxcrccr
as fungocs dc objeto dircto prcposicionado, objeto indircto,
agente da passiva c adjunto adverbial .
Reto Oblique atono Obliquo tonico
eu me mim, comigo
tu te t , contigo
ele/ela o, a, Ihe, se ele, ela, si , consigo
nos nos nos, conosco
VOS vos vos, convosco
eles/elas os, as, Ihes, se eles, elas, si , consigo
Tati 1 Pronomes do caso reto e obliquo.
Emprego de pronomes
Emprego de eu, tu, mim, ti
da FhenteT
acaigadac
para mim pa££ar!
|L
CairalheiiOja calQada i
de todoc, inolqiiife para
W EU fierier!! f
i.
Fig. 1 Emprego de pronomes.
Para mclhor entender a tabcla acima, lcvc cm conta os sc-
guintes aspcctos.
a) Adiferenga entre o obliquo atono c o tdnico, alcm da pro-
nuncia (o tdnico c pronunciado com mais intensidade), c
o fato dc que o segundo csta acompanhado da preposigao
(nos atonos. sc o verbo ou o nomc pedir preposigao, cla
cstara subentendida):
Ofereeeu a ti.
Ofereeeu-te.
b) Nas formas eomigo, contigo, consign, conosco ecanvasea,
a preposigao csta contida no proprio pronomc (conosco =
com + nosco); trata-sc dc formas adverbiais.
c) Os pronomes do caso rcto de, nos, vos c eles aparcccm na
lingua prcccdidos dc preposigao cm outras fungocs sinta-
ticas:
Eu ndo fo /o com e/e fJac/er/ por urrca quesfdo c/e higiene.
Antonio Carlos Magalhaes* Veja , 18 out. 2000.
Na linguagem coloquial, c comum o uso nao normative
desses pronomes (na fungao dc complemonto sem preposi ¬
gao). E o caso do texto abaixo, cm que o uso do sic denun-
cia o erro:
Nao sou pro/etac/a. A coxa e mj'nba,. o abc/ome fambem. /nc/ u-
sj've o petfo e meu, eu comprej e/e fsiej.
Joana Prado., a Feiticeira. Vejat 13 set. 2000.
d) O pronomc nos podc significar eu c tu, eu c uos, eu c eleou
eu c eles; vos c o plural dc tu , mas podc significar tambem
tu c ele ou tu c eles .
Os pronomes eu c tu funcionam sintaticamcntc como su-
jcitos da oragao.
Os politicos discursavam para eu ouvir.
{eu = sujeito dc ouvir)
Entre eu comprar e tu charares, e melhor que eu compre.
(eu/tu = sujcitos dc comprar c chorar, rcspcctivamcntc)
Sc a primeira pcssoa (ou segunda) nao foro sujeito da ora¬
gao, cmprcgar-sc-ao os obliquos.
Estudar foi fac'd para mim.
{Estudar = sujeito do verbo scr)
Entre mim e ti, restarn Husoes.
( Husoes = sujeito do verbo restar)
/\TENQAO!
Entre eu e iu , restam Husoes.
(linguagem coloquial )
Ha alguns cases, todavia, cm que os pronomes eu c tu nao
funcionam como sujcitos, apesar dc estarem corrctamcntc cm-
pregados:
a ) apos as prcposigocs acidcntais ( cm expressdes dc fungao ad¬
verbial ) afora, fora, exceto, menos, salvo, segundo, tirante:
Saho eu, todos parttram.(veja que ncssc caso, o sujeito c todos)
b) na fungao dc prcdicativo do sujeito:
Nas m/nbas terras,, o re's sou eu.
Alexandre Herculano.
c) na fungao dc vocativo:
6 tu, que vens c/e /ongel
Alceu Wamo^
^ortugucs
Capftulo 8 Sintaxe dos pronomes
Emprego dos auxilinres causntivos e sensitivos
Os auxiliarcscausativos c sensitivos, scguidosdc pronomc
pcssoal c verbo no infinitivo, aprcscntam uma cstrutura atipi-
ca: o pronomc obliquo c sujeito do infinitivo (contrariando a
rcgra dc quc apcnas os do caso rcto funcionam como sujcito).
Observe.
Linguagem coloquial :
Mandou eu salt:
Fiz ela chorar.
O vizinho usa o quintal dele como toafefe para seu cachorro,
as maes routam a sua vezna fifa do supermercado, as crian^as naoite obedecem f.. . /
Comentdrio &obre o films Os desabusados, Vejaf 1 1 out. 2000.
O pronomc obliquo Ike complcta o sentido dc um verbo
transitive indircto, obcdcccr (nao obcdcccm a clc). Esse pro¬
nomc obliquo podc rcfcrir-sc a pcssoa dc quem sc fala, a eley
a elayou a pcssoa com quem sc fala (o interlocutor). E comum
scu emprego indevido naoralidadc:
Linguagem culta :
Mandou-me sair. me = sujeito de sair
Fi-la chorar. a = sujeito dechorar
Sao auxiliarcs causativos delxary mandar e fazer\ sao auxi-
liarcs sensitivos very ouviry e$cuiary sentir etc.
Emprego de o, a,os, ns, Ihe, Ihes
__
L.
Eu
Fu
f Inc ^ITH) e e [xiirirui
errflffe regency, CMuwaltfn!
0certfl e"eu ^ § irifl" ou"eu to m\cF
L
" Uwn% "
Luyr, bonify
qu^rwjfl cflrrigp eu!
mquarwfo mecflrri^e". ( Ufllnd rj;vyIdn[ Voee nSn averts H
uma! Ui3este cjjprtuln,
Fig. 2 Emprego de pronomes.
Os pronomes oy ay osy as sao formas objetivas dirctas, isto
c, sao empregados quando o verbo nao cxigc preposi^ao.
Se fodos os recursos usados nas politicos soefajs do Brast’i fos-
sem /ogados de um beiicopfero, os potres feriam mat's chances de
tecebe-ios
Ricardo Fbesde Barron Vfe /'a, 25 out. 2000.
No texto acima, o pronomc os(-Ios)completa o sentido dc
um verbo transitivo dircto, rcccbcr (rcccbcros recursos).
Ja os pronomes lhey Ihes sao formas objetivas indirctas,
isto c,sao utilizados quandoo verbo ( cm alguns cases,o nomc)
cxigc preposigao.
Convidei-lhe para jantar. — > errado (coloquial)
Convidei-a parajaniar. — > corrcto (culto)
Nas frascs acima. o verbo convidar c transitivo dircto;
pede, pois, o pronomc obliquo ay c nao Ihe.
/\TENQAO!
O pronome ite pode exercer as fun^oes de objeto indireto,djunto adnominal (com valor possessivo, seu, sua, seus,
suas) oucomplemento nominal (completando o nome ) .
Nao ite ofereci o cargo.
T
oforocor a clc (a voce) -* objeto indircto
Arranquei-ite as ideias.
i
arrarquci as suas ideias -t adjunto adnominal
Agravata nao ite e compativel .
*nao e compativel a ole (a voce) - complemento nomi nal
Emprego de se,si, consigo
Esses pronomes sao reflexives (rcfcrcm-sc ao prdprio su ¬
jeito) c pedem sujeito na tcrccira pcssoa.
O mestre lcvava o saber consigo.
4 4
3? pessoa 3= pessoa
Efrcqucntc. na oralidadc,o desrespeitoa norma. Compare:
Linguagem coloquial
Nos se eniendemos?
Voltei a si, ufa!
You consigo, td?
Linguagem culta
Nos ttos eniendemos.
ou
Eles se enienderam.
Voltel a mlm.
ou
Voltou a si.
Frente 1
You contigo. (com voce)
ou
Vai consigo mesmo.
Para cvitar a ambiguidadc cm frascs com a particula se (re¬
flexivo ou rcciproco?), cmprcgam-scos apostos csclarcccdorcs
a si mesmo (a si proprio) c um ao outro (mutuamcntc).
As combinafdes pronominais
A lingua rcgistra os scguintcs casos:
I. mo = me + o L no-lo = nos + o
ma = me + a no-la = nos + a
mos = me + os no-los = nos +os
mas = me + as no-las = nos + as
JJ. to = tc + o JJ. vo-lo = VOS + o
ta = tc + a vo-la = vos + a
tos = tc + OS vo-los = VOS +os
tas = tc + as vo-las =vos + as
JJ J lho = lhc + o JJ J lho = lhcs + o
lha = lhc + a lha = lhcs +a
lhos = lhc + os lhos = lhcs + os
lhas = lhc + as lhas = lhcs + as
Trata-sc dc formas concisas, cm uma so palavra tcmos o
objcto dircto c o indircto.
Eu va-la del = Eu del a ms (vo) a boneca (la).
Eles mo deram. = Eles deram o chd (o) a mim (me).
Recursos enfdticos e expressivos
A lingua aprcscnta varies recursos expressivos que utili¬
zemos pronomes pcssoais. Eis alguns deles:
a) oobjcto dircto plconastico:
Oamor ela o procurou em todos os homens que (eve.
(amor = o)
b) o anacoluto (quebra da scqucncia sintatica):
Eu me parece que o senhor estd ettgaitado.
(Eu = me)
c) o pronomc tonico refor^ando o atono:
Que me impor(a a mim a gloria?
(me = a mim)
d) o pronomc dc intcrcssc me (sem funcao sintatica):
Voce me attda com a Espingarda?! Como?
Com isso. o cnunciador rcvcla scu intcrcssc pclo ocorrido;
trata-sc dc um rccurso expressivo.
0 paralelismo
A norma cxigc concordance entre as pcssoas do discurso;
verbo c pronomc prccisam cstar na mesma pcssoa quando sc
referem a um mesmo interlocutor Compare:
Transgressao a norma
As formas lo, la, los, las e no,na,nos, nas
rr*s Eueo^ril&
Fig. 3 Empnego da forma la
Quando o verbo terminar cm r,sf z,os pronomes o,at os,as
rcccbcrao o L
I&ce c um bom garoto,eu te admiro.
4 t
3= pcssoa 2° pcssoa
Obediencia a norma
Voce c um bom garoto,eu aadmiro.
\ X
3“ pcssoa 3fl pcssoa
E frequente a falta dc concorclancia quando o falantc utiliza,
concomitantcmcntc,o imperative co pronomc detratamento voce.
Transgressao a norma
Saidaqui, voce estd atrapalhando.
* \2“ pcssoa 3° pcssoa
Ft o trabalko. = Fi-lo.
Quis o servigo. = Qui-lo.
Amar as flares. - Amd-las.
Seterminado emditongo nasalou m,o pronomc que segue
devera rcccbcro acrcscimo do ft .
Poe a mesa! = Poe-na!
Amavam a melodia de Jobim. = Amavam-na.
Obediencia a norma
daqui,voce estd atrapalhando.
‘T’1 1 \ 1
3° pcssoa 3flpcssoa
O desrespeito a norma deve scr tratado ncssc caso como
variantc linguistica (variantc popular), visto que scu uso csta
cristalizado na maioria das rcgiocs do pais.
[9 Portugucs
Capitulo 8 Sintaxe dos pronomes
Particularidades
Eis algumas particularidades a nespeito das pcssoas gra-
maticais:
a) plural dc modcstia (primeira pcssoa do plural no lugar da
primeira do singular: evitar o tom impositivo).
Nos expikamos na aula passaka a teoria. ..
b) plural majestatioo (primeira pcssoa do plural no lugar da
primeira do singular: slmbolo dc podcr).
Nos El-Rei fazemos saber.
Cel&o Cunho. Gramatica da Lingua forfuguesa.
c) formula dc cortcsia (tcrccira pcssoa do singular no lugarda
primeira do singular: por dcfcrcncia).
Danila Gomes de Carvalho, aluno desta universidade,
requer. ..
d) pronomc vds dc ccrimonia (segunda do plural no lugar da
segunda pcssoa do singular: polidcz^ aprcpo).
Bom,, Bern! Escusai-me vos. Tendes rqzdo,Duque.
Celw Cunha. Gramaiica da Lingua ftvfuguesa.
Revisando
Texto para as questoes de 1 a 4
O amor a o uso dos pronomes
meu amor me presenteia com flores esquecidas na rua
meu amor tern pesadefos para que eu durma quentinBa
meu amor e um urso com a pefuda por dentro
meu amor e meu
: porque essa lingua e surda
nos enrosca e tro^ae so pensa nos possessivos.
Ana Ru&che. Disponivel em: <http://peiMedeaquario.iip.net/
arch20Q7-01-01-2007-01-31.html>. Aces&o em: 12 jun. 2010.
H Identifique, na primeira estrofe, um pronome obliquo ato-
no e esclarega a quern ele se refera
Em ‘para que eu durma” , observa-se o emprego de pro¬
nome pessoal do caso reta Justifique seu emprego do ponto
de vista sintatica
WtM Explique a ambiguidade em “ meu amor e meu”.
El A quern se refere o pronome obliquo “ nos” na segunda
estrofe?
Texto para as questoes de 5 a 9
Hd quanto tempo eu vinBa me procurando
Quanto tempo faz, \a nem iemBro mats
Sempre correndo atrds de rm'm feito um fouco
Tentando sair desse meu sufoco
Eu era tudo que eu podia querer
Era tao simples e eu custei pra aprender
Daqui pra frente nova vjda euterei
Sempre a meu fado Bern feBz eu serei
Eu me amo, eu me amo
Ndo posso mats vtver sem mtm
Como foi Bom eu ter aparecido
Nessa minBa vida ja um tanto sofrtda
Jd ndo saBta mats o que fazer
Pta eu gosfar de mtmy me acettar asstm
Eu que queria tanto ter aiguem
Agora eu set sem mtm eu ndo sou ntnguem
Longe de mtm nada mats faz senttdo
Pra toda vida eu quero estar comigo
Eu me amof eu me amo
Ndo posso mats vtver sem mtm
Eoi tdo dtftcti pra eu me encontrar
E mutto ladI um grande amor acabar,mas
Eu vou iutar por esse amor ate o fim
Ndo vou mats deixar eu fugtr de mtm
Agora eu tenBo uma razao pra vtver
r- j
Roger Rocha Moreira, "Eu me amo". Interprete: Ultraje a Rigor, tn: Nos va-
mos tnvadjV sua praia. Rio de Janeiro: V\tirner Chappell, 2001. CD. Faixa 9.
Frente 1 H
BB Em que medida a letra surpreende? Explique tambem do
ponto de vista das pessoas gramaticais.
Kfl F^ sse o obliquo atono para a terceira pessoa do singular:
‘Eu me amo,:
Gonsidere o excerto:
“Foitao dificil pra eu me encontrar”
Embora parega estar correta a frase, na realidade ela fere a
norma no que tange ao emprego do pronome pessoal. Corrija e
escreva em ordem direta.
KM Gonsidere este outro excerto:
TJao vou mais deixar eu fugirde mirrT
Reescreva a frase obedecendo a norma culta.
KM As transgressbes a norma no texto em exame estao em
conformidade com o contexto?Justifiqua.
'1 Leia o texto a seguir.
ErrtSn
irae me comply urrm
Pepp^ri com o dinFwiPO rte
2
Explique o efeito de sentido que o pronome da a frase e ao
dialoga
Portugues
Capitulo 8 Sintaxe dos pronomes
Exercicios propostos
El Mackenzie Identifique a serie de pronomes que complete
adequadamente as lacunas do seguinte penodo.
Os desentendimentos existentes entre e advem
de uma inseguranqa que a vida estabeleceu para tra¬
cer urn caminho que vai de a
eu- tu- eu-mim- tu
(b) mim- ti- mim-mim- tu
(c) mim- ti- eu-mim- ti
(d) eu- ti- miim-mim- tu
(e) eu- ti- eu-mim- ti
WFM Explique a ambiguidade na frase a seguir.
Maria e Joao iludiram-se.
Tire a ambiguidade da frase anterior, utilizando apostos
esclarecedores.
El Em uma carta dirigida ao ex -ministro da Saude, o ex-
-presidente Fernando Henrique Cardoso utilize a forma Tiz
junto consigo”. Explique por que nao e possivel o emprego
dessa forma pronominal. A seguir, corrija a expressao levando
em conta que o tratamento usado pelo presidente em relaqao
ao ministro foi o de terceira pessoa.
El Leia a frase a seguir.
A mae disse a filha que ela estava errada.
Que tipo de problema a frase apresenta? Resolva-o com as
minimas alteraqoes possiveis.
El Compare as duas frases a seguir.
a) A gente sofrida caminha pelas estradas secas do sertaa
b) A gente nao tern culpa, somos inocentes.
Em qual das frases o emprego da palavra gente obedece a
norma culta? Qual e o seu significado em cada uma das ocor -
rencias?
El UFV Das alternatives abaixo, apenas uma preenche de
modo correto as lacunas das frases. Assinale-a.
Quando saires, avisa-nos, que iremos .
Meu pai deu urn livro para ler.
Nao se ponha entre e ela.
Mandou urn recado para voce e ,
a) contigo - eu- eu- eu
) com voce -mim-mim-mim
consigo -mim-mim- eu
consigo - eu-mim-mim
contigo - eu-mim-mim
|j|ETF Use euou mim
"E dificil, para , esquecertantas injustiqas."
“Se e para pagar, desista; nao tenho dinheira”
M?M UFPR Assinale a alternative que substitui corretamente as
palavras destacadas.
I. Assistimos a inauguragao da piscina
II. O governo assiste os flagelados.
III. Ele aspirava auma posigao de maior destaque.
IV Ele aspira o aroma das fiores.
V O aluno obedece aos mestres
(a) Ihe, os, a ela, a ele, Ihes
(b) a ela, os, a ela, o, Ihes
(c) a ela, os, a, a ele, os
(d) a ela, a eles, Ihe, Ihe, Ihes
(e) Ihe, a eles, a ela, o, Ihes
U|Fuvest Substitua, em cada oraqao abaixo, o pronome de
primeira pessoa pelo de terceira.
a) "...as vezes me repreendia...”
b) "...porque me negara uma colher de doceL. ”
IQ Substitua os elementos em grifo por urn pronome pes-
soal do caso oblfquo.
a) Fizeram a festa.
b) Fez a festa.
Leia o texto a seguir.
Entao voce me casa com o Jurandir, aquele ingrato?!
Explique o efeito de sentido criado pelo pronome pessoal de
primeira pessoa.
UJ Cesgranrio Assinale a opgao em que o pronome /freapre-
senta o mesmo valor significative que possui em:
Uma especie de riso sardbnico e feroz contraia-lhe as negras
mandibulas.
A mae apalpava-lhe o cora^aoLAconteceu-lhe uma desgra^a.(c) Tudo Ihe era diferente.
(d) Ao inimigo nao Ihe nego perdaa
Nao Ihe oontei o susto por que passeL
Ul Fuv&St Reescreva a frase seguinte, substituindo o prono¬
me destacado por outro, sem alteraro sentido do periodoL
O barbeiro nao parou defalar, enquanto cortava os meuscabelosL
U] FuvfrSt Leia o seguinte trecha
E como sempre five a jYrfer^ao de possuir as ferras de SaoBernardo consjderej yegjYj'mas as a^oes que me ievaram a obtedas.Graciliano Romoi
a) Este penodo esta em primeira pessoa. Como ficaria em
terceira pessoa?
b) A quern se referem os pronomes: que, me e /as?
Frente 1
BH Gesgranrio Assinale a opgao em que o pronome me tern
valor reflexiva
Nenhum livro com forga de me prender.
O ar trio da madrugada dava-me sona
Urn incidente qualquer me desviava deles.
Trancava-me no quarto fugindo do aperreia
(e) &a a unicacoisa que me seduzia.
m Explique por que a frase abaixo e ambigua.
Visitaram-nos todos os dias.
1T1 AFA Assinale a alternativa que completa correta e res-
pectivamente as lacunas a seguir.
Se e para dizer, afirmo-lhe que a escolha nunca se
dara entre e .
a) mim/eu/tu (c) eu/mim/tu
D) eu/mim/ti (d) mim/eu/ti
TO AFA Observe a frase a seguir, de A Herculano.
1 2
Poj'sse osates, cumpre o feu c/ever, alcaide doCastelode Faria !
Assinale a alternativa que aponta a correta classificagao mor-
folbgica do termo 1 e sintatica do termo 2, respectivamente.
pronome demonstrativo/vocativa
(b) pronome indefinido/sujeito simples,
pronome indefinido/aposto.
pronome pessoaI/sujeito composto.
m \feja as ocorrencias do pronome tfienas frases a seguir.
As roupas revolucionarias Ihe sao adequadas. Tirou- tfrea arma
roubada. De\- lhe o desafia
De a fungao sintatica do pronome1he1? em cada uma das ocor-
renciaa
VH No excerto a seguir, o pronome pessoal e expletive, de-
nota interesse.
No dia seguinte entra-me em CQSQ O Cotrim.
Machado de Assis*
Assinale a alternativa em que o pronome exerce a mesma fungao.
(a) )!
*'}
'
W9o me
* pylhe,Everyrdo!Ectnu vyrrendo yOK
(b)
^ Me Xdizque fiflu
fufynmFiy, yssrrn,
b nyoyry! >
n o f
Z-
L!M
(c)
l
&
Fni
noeyrtyo pypyr,
nynenqueriryE* Enfyn
~
uuae me compry umy
Perryr?*?! InueoE1?'
(d)
Mr
Wiotyehymy de idioty!
. Mechymy! m::a iU 4
Portugues
Capitulo 8 Sintaxe dos pronomes
TEXTO COMPLEMENTAR
As origens Jos pronomes
[ ] apesar de ser mim dofim do seculo YSf, em Camoes ainda
se enconlra mi: "Ouve os danos de mi" (Os Lusfadas). Mi, forma
arcaica atona, deu a atual me, o que explica a fungao de objeto
indireto que pode desempenhar esta variagao pronominal[...]
[ ..] o pronome voce era antigamente o tratamento de respeito
Vosso merce.
A evolugao deve ter sido a seguinte :
vosso merce > vossemece > vosmece > voce... >
No Iatim, ego era eu: Ego et tu vafemus. (Eu e tu passamos
bem). Palavras como egoismo, egocentrismo etc carregam em sua
lormagao o antigo pronome latino.
Os pronomes pessoais eram mais empregados no latim
vulgar que no cldssico. De todas as classes de palavras, sao os
pronomes pessoais que mais fielmente guardam os vestlgios da
declinagao latina.
Ismael de Lima Coutinho. fentos de gramdfj'ecr hisforica: Linguistica e
filologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Editora Ao Livro Tecnico, 1976.
RESUMINDO
Uso dos pronomes pessoais do caso reto
Os pronomes pessoais do caso reto funcionam como

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