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Terceira aula Medula espinal-medula

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Medula espinal 
Etimologicamente, medula significa miolo e indica o que está dentro. Assim, temos medula óssea dentro dos ossos; medula supra-renal, dentro da glândula da supra-renal, medula espinal, dentro do canal vertebral.
Anatomia Macroscópica da Medula Espinal
A medula espinal é uma massa 
cilíndroide de tecido nervoso 
situado dentro do canal 
vertebral sem, entretanto, 
ocupá-lo completamente.
Medula Espinal
Podemos observar que na medula espinal 
existe um achatamento no sentido ântero-
posterior e seu calibre não é uniforme, 
pois apresenta duas dilatações.
Podemos encontrar uma destas 
dilatações na altura do terceiro segmento 
cervical ao segundo torácico, enquanto 
que podemos encontrar a outra dilatação 
na altura do primeiro segmento lombar 
ao terceiro sacral.
4
Medula Espinal
 Intumescência cervical (formação do plexo braquial)
Intumescência lombossacral (formação do plexo lombossacral)
Nestas dilatações situam-se os neurônios responsáveis pela inervação dos membros superiores e inferiores, respectivamente. 
Estruturas nervosas a serem identificadas na superfície externa da medula
Radículas: pequenos filamentos nervosos; podem ser anteriores e 
posteriores.
Raízes: é um conjunto de radículas podem ser anteriores e posteriores.
Gânglio é uma dilatação arredondada só encontrada na raiz posterior, é 
o gânglio sensitivo de nervo espinal.
Tronco é a união das raízes anterior e posterior e que irá passar por um 
forame intervertebral. 
Medula Espinal 
A medula espinal de humanos adultos estende-se do forame 
magno até o nível da primeira ou segunda vértebra lombar. 
Apresenta aproximadamente 45cm de comprimento em 
homens e 42cm em mulheres. 
Medula Espinal 
Nos estágios iniciais do desenvolvimento fetal, a medula espinal 
ocupa toda a extensão do canal vertebral. Entretanto a partir do 
quarto mês, a coluna começa a crescer mais do que a medula, 
especialmente em sua região caudal.
Ao final da adolescência, a medula espinal ocupa a posição verificada no adulto, terminando no nível do disco intervertebral. 
11
Formação dos pares de Nervos espinais
A medula espinal humana compreende 31 segmentos (8 cervicais, 
12 torácica, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo)
 O primeiro segmento cervical possui apenas raiz anterior
Em cervical cada raiz “sai” por cima de tua vertebra correspondente
Já o oitavo par de nervo emerge abaixo da sétima vértebra, o mesmo 
acontece com os nervos espinais abaixo da C8, que emergem, de 
cada lado, sempre abaixo da vértebra correspondente. 
Formação dos pares de Nervos espinais
8 Cervicais
12 Torácica
5 Lombares
5 Sacrais 
1 Coccígeo 
Total: 31 pares de nervos espinais
Medula Espinal e Coluna Vertebral
Considerando o padrão diferencial de crescimento da medula espinal e 
da coluna vertebral, os segmentos medulares não correspondem aos
da coluna vertebral.
Processos espinhosos das			Segmentos medulares
Vértebras
						
C1						 C1 			
C6						 C7
T4						 T6
T10					 L1
T12 a L1					 S1
Medula Espinal e Coluna Vertebral
Segundo Adel Afif
Dessa forma, na região cervical, a extremidade do processo espinhoso 
de uma vértebra correspondente ao segmento medular subsequente, ou 
seja, o processo espinhoso da sexta vértebra cervical corresponde ao 
nível do sétimo segmento cervical da medula espinal.
Na região torácica superior, a extremidade do processo espinhoso está 
dois segmentos acima do segmento medular correspondente, ou seja,
o processo espinhoso da quarta vértebra torácica corresponde ao 
sexto segmento torácico da medula.
Segundo Adel Afif
No nível torácico inferior e lombar superior, a diferença entre o 
nível vertebral e medular é de três segmentos, ou seja, o processo 
espinhoso da décima vértebra torácica corresponde ao primeiro 
segmento lombar medular.
Dermátomos
São áreas do corpo inervadas por uma única raiz nervosa 
posterior/dorsal.
Alguns dermátomos são particularmente úteis na localização de 
lesões.
Miótomos
Grupos musculares inervados a partir de um único segmento medular.
Miótomos		Segmento Medular
 
Deltóide				C5
Bíceps 				C6
Tríceps 				C7
Hipotenar			T1
Quadríceps femoral 		L4
Extensor do hálux		L5
Gatrocnêmio 			S1
Esfíncter interno do ânus		S3,S4
Envoltórios da Medula Espinal
Envoltórios da Medula Espinal
A medula espinal é revestida por três membranas meníngeas: 
Dura-máter, mais espessa
Aracnóide- máter, camada intermediaria.
Pia-máter, camada mais interna, ela adere intimamente ao tecido 
nervoso da medula e penetra na fissura mediana anterior. 
 
Denominação dos espaços meníngeos da Medula
Espaço 
Epidural (Extradural) 
Localização
Entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral 
Espaço
Subdural
Localização
Espaço virtual entre a dura-máter e a aracnóide-máter
Espaço
Subaracnóideo 
Localização
Entre a aracnóide e pia-máter 
Pia-máter
A pia-máter é composta de uma camada interna, a pia- íntima, e 
uma camada externa, a epipia.
A pia- íntima apresenta-se intimamente aderida à superfície da 
medula espinal. A epipia possui vasos sanguíneos que irrigam e 
drenam a medula espinal. 
Espaços meníngeos da Medula
O espaço entre a dura e aracnóide (espaço subdural) é um espaço 
muito estreito, visível com auxílio de microscópio em preparação 
histológica. 
As veias cerebrais superiores passam por esse espaço. A ruptura dessas veias resulta em acúmulo de sangue e ampliação 
desse espaço, condição conhecida como hematoma subdural.
26
Espaços meníngeos da Medula
Por outro lado, o espaço entre a aracnoide e a pia (espaço 
subaracnóideo)é maior e contém líquido cerebrospinal. 
 
A parte espinal da dura-máter, ao contrario da parte encefálica situada 
no crânio, está aderida firmemente ao osso apenas na margem do 
forame magno. 
Nas outras regiões, a parte espinal da dura-máter está separada do 
periósteo vertebral pelo espaço epidural.
Medula espinal e seu término 
A medula espinal termina no nível de L1 e L2, enquanto que a 
dura-máter estende-se inferiormente até o nível das vértebras 
S1 e S2. 
A medula termina afilando-se para formar um cone, o cone 
medular, que continua com delgado filamento meníngeo, o 
filamento terminal.
Anatomia em secção transversal da Medula Espinal 
Medula Espinal
Em secção transversal, a medula espinal é composta de uma 
área de substância cinzenta, em forma de H ou de borboleta, 
centralmente posicionada, circundada por substância branca. 
Comissura cinzenta anterior e posterior ao canal central 
31
Superfície interna da medula
As duas metades da medula espinal são separadas pelo sulco 
mediano posterior (dorsal) e fissura mediana anterior (ventral).
Fissura mediana anterior
Sulco mediana posterior
Medula Espinal
A substância cinzenta em forma de H, também é dividida em um corno 
ou coluna posterior (dorsal) e corno ou coluna anterior (ventral). Além 
disso, os segmentos medulares (torácicos e lombares superiores) 
apresentam um corno ou coluna lateral 
Superfície interna da medula
O local de entrada das fibras das raiz posterior é marcada pelo 
sulco póstero-lateral (dorsolateral); da mesma forma, o local de 
saída das raízes anteriores é marcado pelo sulco ântero-lateral. 
 
Sulco póstero-lateral
Sulco ântero-lateral
Funículos
Estas estruturas dividem a substância branca de cada metade da 
Medula. Funículo posterior (dorsal), uma metade da medula em 
um funículo lateral e um funículo anterior (ventral). 
 Feixe sub. branca na medula, contendo um ou mais fascículo ou tratos 
Funículo anterior
Funículo posterior
Funículo
lateral 
1
3
2
2
1 – Funículo posterior; 2 – Funículos laterais; 3 – Funículo anterior
Substância Cinzenta 
Substância Cinzenta 
Antes de 1952, a organização da substânciacinzenta da medula 
espinal era apresentada da seguinte forma: 
Corno posterior 
Esse corno ou coluna recebe os axônios dos gânglios sensitivos 
do nervo espinal através da raiz posterior e contém grupamento 
celulares a função sensitiva.
Substância Cinzenta 
Corno lateral
O corno ou coluna lateral é limitado aos segmentos medulares 
torácicos e lombares superiores. Eles contém corpos de 
neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso simpático.
Substância Cinzenta
Corno anterior
Corno ou coluna anterior contém corpos de neurônios 
multipolares, cujos axônios constituem o componente da raiz 
anterior. 
Substância Cinzenta
Zona intermédia
Essa zona contém o núcleo torácico posterior e grande quantidade de 
interneurônios 
Terminologia de Rexed
Terminologia de Rexed
Em 1952, Rexed estudou a estrutura citoarquitetônica ou celular 
da medula espinal de gatos e descobriu que os grupamentos 
celulares na medula espinal estão dispostos com extrema 
regularidade em dez zonas ou laminas.
Suas observações foram confirmadas posteriormente em outras 
espécies, incluindo em humanos. 
Lâminas de Rexed
As lâminas I a IV estão associadas a sensibilidade exteroceptivas, 
(estímulos sensitivos fora do corpo) já as laminas V a VI, estão 
relacionadas principalmente a sensibilidade proprioceptivas, 
embora respondam a estímulos cutâneos.
Lâminas de Rexed
A lâmina VII atua como retransmissor para o mesencéfalo e 
cerebelo. A lâmina VIII modula a atividade motora, muito 
provavelmente pelo neurônio gama. 
Lâminas de Rexed
A lâmina IX é a principal área motora da medula espinal: Contém 
neurônios motores alfa grandes e gama menores dispostos em 
colunas (póstero- lateral, ântero- lateral, ântero medial e central). 
Além de neurônios motores alfa e gama, a lâmina IX contém 
interneurônios. Um destes interneurônios, é a célula de Renshaw. 
Lâminas de Rexed
A lâmina X circunda o canal central e contém neuróglia. 
Substância branca 
Substância branca
A substância branca da medula espinal é organizada em três 
funículos:
 
Funículo posterior (dorsal)
Funículo lateral
Funículo anterior (ventral)
Substância branca
Cada um destes funículos contém um ou mais tratos ou fascículos. 
Um trato é composto de fibras que apresentam mesma origem, 
destino e função.
Funículo posterior
 As fibras nervosas desse funículo estão relacionadas a duas 
modalidades gerais de propriocepção consciente: (sentido de 
posição e movimento) 
Tato discriminativo (localização 
precisa do tato, incluindo a discriminação de dois pontos).
Substância branca
Lesões desse funículo, portanto, manifestar-se-ão clinicamente 
como perda ou discriminação das seguintes sensações.
 
Sensibilidade vibratória
Sentido de posição
Discriminação de dois pontos
Tato
Reconhecimento da forma
Substância branca
Funículo Anterior e Lateral
 
Enquanto o funículo posterior contém apenas um trato ou 
sistema de fibras ascendentes, os funículos lateral e anterior 
contêm vários tratos ascendentes e descendentes. 
Vias Descendentes 
As vias descendentes são formadas por fibras que se originam no 
córtex cerebral ou em várias áreas do tronco encefálico e 
terminam fazendo sinapse com os neurônios medulares.
Essas vias são chamadas Piramidais e Extrapiramidais.
Piramidal
Tracto córtico- espinal anterior 
Controle da motricidade voluntária axial
Tracto córtico- espinal lateral
Controle da motricidade voluntária apendicular
Extrapiramidal
Trato Vestíbulo- espinal
Manutenção da postura (tônus dos extensores)
Trato Reticulo - espinal
Ajustes posturais antecipatórios
Trato Rubro-espinal 
Controle coadjuvante da motricidade voluntária apendicular 
(tônus dos flexores)
Vias Ascendentes 
As fibras que formam as vias ascendentes da medula relacionam-se 
diretamente com as fibras que penetram na raiz dorsal, trazendo vários 
impulsos aferentes de varias partes do corpo.
Vias ascendentes do funículo posterior
Vias do fascículo Grácil
Vias do fascículo Cuneiforme 
Vias ascendentes do funículo anterior
Tracto espino- talâmico anterior 
Tracto espino- talâmico lateral
Tracto espino- cerebelar anterior
Tracto espino- cerebelar posterior
Vias ascendentes
Fascículo grácil
Conduz ,portanto impulsos 
provenientes dos membros 
inferiores e da metade inferior 
do tronco.
Fascículo cuneiforme
Conduz, portanto impulsos 
originados nos membros 
superiores e da metade do 
tronco superior.
Importância clinica
Do ponto de vista funcional não existe diferença entre os fascículos 
grácil e cuneiforme. Ambos conduzem impulsos nervosos 
relacionados com:
Propriocepção consciente ou cinestesia.
Responsável pelo sentido do movimento, sem o auxilio da visão. 
Lesão do funículo posterior, faz com que o indivíduo seja incapaz 
de localizar sem ver, a posição de seu braço ou de sua perna. 
Tato discriminativo ou( epicrítico) 
Permite localizar e descrever as características de um objeto.
Teste: descrever a distancia entre dois pontos.
Importância clinica
Sensibilidade Vibratória 
Percepção de estímulos mecânicos repetitivos.
Teste: Tocar uma saliência óssea com o diapasão e o paciente deverá dizer se 
está vibrando ou não.
Estereognosia
Capacidade de perceber com as mãos a forma e o tamanho de um objeto.
Trato espino- talâmico anterior (cruzado)
Responsável tato protopático (pouco discriminativo) e pressão
 Trato espino- talâmico lateral (cruzado)
Temperatura e dor (cordotomia)
Terminologia
Substância cinzenta
Tecido nervoso constituído de neuróglia, corpos de neurônios. 
 Substância branca 
Tecido nervoso constituído predominantemente por fibras mielínicas
 Núcleo
Massa de substancia cinzenta dentro da substância branca
 Tracto/trato
Feixe de fibras nervosas com aproximadamente a mesma origem, mesma
função e mesmo destino.
 Fascículo
A mesma coisa que o tracto, mas em menor quantidade
 Funículo 
Sub. branca na medula. Um funículo contém vários tractos ou fascículos
 Decussação
Fibras nervosas que cruzam o obliquamente o plano mediano
 
Reflexos medulares

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