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Aula 8 conteúdo interativo gestão de engenharia

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Bases de Gestão para
Engenharia
Aula 8: Políticas macroeconômicas,
crescimento e desenvolvimento econômico
INTRODUÇÃO
A todo o momento lemos nos jornais, ouvimos nos debates sobre a in�ação brasileira, vemos o “dragão in�acionário”
estampado nas revistas... Mas, o que é in�ação? Outro tema recorrente na mídia é a valorização e/ou a desvalorização
do dólar frente à moeda nacional e as consequências para a economia brasileira. Mas, como a moeda norte-americana
se valoriza? Como se desvaloriza? Quais os efeitos? Por �m, sempre ouvimos falar que o Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro está entre os dez maiores do mundo. Mas, ao mesmo tempo, vemos que a qualidade de vida da maior parte
dos brasileiros parece não condizer com essa riqueza toda. 
Bom, como a in�ação é um fenômeno monetário, é importante esclarecer o que é moeda e quais suas funções. Nesta
aula, de�niremos moeda e suas funções dentro da economia. Com essas de�nições, compreenderemos os principais
tipos de in�ação. Discutiremos conceitos importantes sobre os princípios da Política Cambial. Em seguida,
analisaremos a Política Comercial, que consiste na atuação do Governo com medidas para in�uenciar as exportações
e importações, sem que seja necessário mexer na taxa de câmbio. 
Por �m, apontaremos as noções sobre o crescimento e o desenvolvimento econômico, e as estratégias para que o
desempenho dos dois seja consistente. Identi�caremos os principais indicadores sociais, o índice de Gini e IDH, e
como esses índices re�etem a realidade brasileira.
OBJETIVOS
Reconhecer como os instrumentos de Política Monetária podem ser utilizados para o controle do processo
in�acionário.
Analisar os instrumentos da Política Fiscal em busca do equilíbrio �scal.
Conhecer a Política Cambial e suas implicações.
Diferenciar os conceitos de crescimento econômico e de desenvolvimento econômico.
Reconhecer os principais indicadores sociais: índice de Gini e IDH.
Examinar os parâmetros para se alcançar o Desenvolvimento Sustentável.
POLÍTICA MONETÁRIA E SEUS INSTRUMENTOS
A política monetária refere-se à atuação do governo no sentido de controlar as condições de liquidez do país. Com
esse objetivo, o governo atua sobre a quantidade de moeda na economia, sobre a capacidade de concessão de
empréstimos por parte dos bancos e, por consequência, sobre os níveis das taxas de juros. 
Na realidade, o mercado monetário é como outro qualquer, em que existe demanda, oferta e preços de equilíbrio.
Conceito de Moeda na Política Monetária: 
Muitas coisas são usadas como dinheiro, inclusive o cartão de crédito. Mas o conceito de moeda que é usado na
Política Monetária é o M1. 
M1 = papel-moeda em poder da sociedade (glossário) + depósitos em conta corrente bancária. 
Demanda por Moeda (M1): 
É a quantidade de moeda (M1) que a coletividade deseja reter em um determinado momento. As pessoas demandam
moeda (M1): 
Para Transações (compras/vendas);
Por Precaução (contra a incerteza na economia);
Por Especulação (guardar provisão de moedas para quando aparecer um investimento interessante).
Oferta de Moeda (M1): 
Quantidade de moeda disponível para a sociedade em um determinado momento; o Banco Central é o órgão do
governo encarregado por controlar a oferta de moeda.
COMO O BANCO CENTRAL CONTROLA A OFERTA DE MOEDA (M1)?
Por meio de quatro instrumentos monetários:
1. EMISSÃO DE PAPEL-MOEDA
Fonte da Imagem:
Vale realçar o fato de que o papel-moeda (as notas de Real e as moedinhas que usamos no dia a dia) é emitido apenas
para atender as nossas necessidades de pagamentos, geralmente, de pequeno valor, e essa emissão tem pouca
importância para a política monetária, de qualquer forma, só serve para gerar um aumento da oferta de moeda.
2. PERCENTUAL DE DEPÓSITO COMPULSÓRIO
Fonte da Imagem:
É uma parte dos depósitos à vista que o banco comercial recebe diariamente, e que ele é obrigado a depositar no
Banco Central. Ao provocar um aumento ou uma redução do depósito compulsório (ou reservas bancárias), o Banco
Central espera aumentar ou reduzir o montante de depósitos à vista nos bancos. 
O banco comercial faz a intermediação �nanceira. Quanto mais recursos ele tiver livres para aplicar/emprestar, mais
ele realiza operações, elevando a oferta de M1 na economia. I. 
Isto porque os bancos podem multiplicar, na forma de depostos à vista, a moeda criada pelo Banco Central — ou seja,
as reservas bancárias. Logo, se o Banco Central elevar o depósito compulsório, reduz a oferta de M1. Já se o Banco
Central diminuir o depósito compulsório aumenta a oferta de M1.
3. OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO
Fonte da Imagem:
Compra e venda de títulos da dívida púbica. Ao vender os títulos da dívida pública à sociedade, o governo recolhe
moeda; logo, uma operação de venda de títulos leva a uma redução na oferta de moeda. 
Já na hora em que o governo compra/resgata os títulos da dívida púbica da sociedade, devolve o valor e o rendimento
em moeda. Assim, uma operação de compra de títulos pelo governo leva a um aumento na oferta de moeda. 
Dívida Pública Interna 
É gerada quando o governo vende títulos ao público, para captar dinheiro rápido, e oferecendo, em troca, um
rendimento deste dinheiro em certo prazo. Os bancos comerciais são compradores habituais. A dívida surge de uma
necessidade de gasto do Estado, que não quer �nanciá-la diretamente por um aumento de tributos. Além disso, a
dívida é um dos instrumentos de política monetária.
4. LINHAS DE REDESCONTO
Fonte da Imagem:
Repasse de verba do Banco Central aos bancos comercias (usando aquele dinheiro que é guardado sob a forma de
depósito compulsório). Isto só ocorre com dois objetivos: 
empréstimo de liquidez (repasse de dinheiro temporário, só até o banco comercial se reorganizar para honrar um
volume maior de saques dos correntistas); 
Linhas especiais de crédito (ex.: crédto a exportadores. Dinheiro com um custo mais baixo para o exportador. Vem do
Banco Central para os bancos comercias).
TAXA DE JUROS SELIC (SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E
CUSTÓDIA)
A oferta de moeda permite que o Banco Central determine a taxa de juros, que resulta da relação entre oferta e
demanda de moeda. Supondo constante a demanda por moeda, a sua oferta passa a ser a maneira de in�uenciar a
taxa de juros. 
COPOM
Quem decide qual será o melhor nível da taxa SELIC é o COPOM (Comitê de Política Monetária). A cada 45 dias, o
COPOM se reúne para decidir qual será a meta desejada. Nessa decisão, são consideradas as metas de in�ação para o
ano e o nível de atividade da economia, entre outros. 
POLÍTICA FISCAL E SEUS INSTRUMENTOS
A política �scal é realizada pelo governo ao administrar seus gastos e ao decidir como vai �nanciá-los. Para dar conta
de suas tarefas de maneira sustentável, o governo deve cobrir seus gastos com sua receita, ou seja, por meio da
cobrança de impostos e tarifas. 
TIPOS DE POLÍTICA MONETÁRIA
A política �scal pode ser contracionista (recessiva) ou expansionista. Diz-se contracionista quando reduz a demanda
agregada, e expansionista, quando expande a demanda agregada. 
• Política �scal contracionista 
Ocorre se o governo corta gastos com o setor privado, ou aumenta os impostos. Se o governo diminui gastos, também
reduz a demanda agregada. Já se o governo aumenta os tributos, isto afeta indiretamente a demanda agregada, por
meio de consumo e investimento. A�nal, pagando mais impostos, o consumidor poderá reduzir o consumo, e as
empresas, eventualmente, reduzem o investimento. Os preços dos exportados podem se tornar menos competitivos,
devido aos impostos embutidos. 
• Política �scal expansionista 
Ocorre se o governo aumenta seus gastos com o setor privado, ou reduz os impostos. Se o governo aumenta gastos,
também aumenta a demanda agregada. Já se o governo reduz os tributos, isto aumenta indiretamente a demanda
agregada, por meio de consumo e investimento.A redução de impostos se re�ete em mais capacidade de gasto, tanto
para consumo quanto para investimento. 
EFEITOS DA POLÍTICA FISCAL SOBRE A INFLAÇÃO
Como visto, uma política �scal expansionista aquece a demanda agregada. Desse modo, as vendas aumentam,
criando um ambiente mais propício à elevação de preços. 
Por isso, uma política �scal expansionista pode contribuir para o aumento da in�ação, mesmo que a economia não
esteja próxima ao nível de pleno emprego. 
No entanto, se a economia estiver operando próxima do nível máximo, com certeza haverá in�ação, neste caso,
in�ação de demanda.
RESULTADOS DO GOVERNO
Para manter o equilíbrio �scal, o governo pode se endividar junto à sociedade e também emitir moeda. Entretanto, para
que sua dívida não provoque pressão in�acionária, o governo não deve mais emitir dinheiro, seu endividamento deve
ser �nanciado por meio da emissão de títulos da dívida pública. Os títulos são comprados por investidores
institucionais, bancos etc.
Pode-se calcular o saldo entre receitas e gastos do Governo, em reais, de três maneiras:
DÍVIDA BRUTA E DÍVIDA LÍQUIDA
Veja a evolução da nossa dívida pública em proporção ao PIB. A dívida bruta engloba todo tipo de débito do Estado
brasileiro: 
Títulos públicos vendidos ao “mercado”;
Empréstimos bancários;
Empréstimos feitos por organismos internacionais;
Débitos estaduais e municipais assumidos pelo governo federal.
Já no cálculo da dívida líquida, desconta-se tudo o que o país já tem em caixa, tanto em reais depositados aqui como
em dólares mantidos no exterior — ou vai receber no futuro. Inclusive aquilo que vai receber do mesmo “mercado” de
quem o Brasil é devedor. 
POLÍTICA CAMBIAL E COMERCIAL
A política comercial tem a ver com medidas adotadas pelo governo no objetivo de intervir nas transações com o
exterior. As tarifas alfandegárias cobradas sobre os produtos importados retratam bem essa interferência. 
Quanto maior a tarifa, mais di�cultadas se tornarão as importações e mais protegida da concorrência externa estará a
indústria nacional e, consequentemente, seus empregados.
VAMOS COMEÇAR PELA POLÍTICA CAMBIAL
De uma forma resumida, podemos dizer que a Política Cambial é a determinação da taxa de câmbio do país. 
O QUE É TAXA DE CÂMBIO? 
É o preço do dólar no país; mede quantas unidades da moeda nacional são necessárias para comprar um dólar. 
O QUE É UMA TAXA DE CÂMBIO VALORIZADA OU VALORIZAÇÃO CAMBIAL? 
Signi�ca que para comprar um dólar é preciso menos moeda nacional. Ou seja, serão necessários menos reais (R$)
para comprar o mesmo dólar (U$).
O QUE SÃO ESSES REGIMES CAMBIAIS? 
De maneira resumida, podemos dizer que a Política Cambial é a determinação da taxa de câmbio do país.
REGIME DE CÂMBIO FIXO
O Governo se compromete (o�cialmente) com uma determinada taxa �xada. Isto signi�ca comprar e vender dólar a um
valor por ele preestabelecido, por exemplo, pode estipular que U$1 = R$1,00. Esse regime já foi muito utilizado na
economia mundial e possui vantagens e desvantagens: 
 
Vantagem:
O preço do dólar não varia, portanto, não encarece os
importados; não impacta sobre a in�ação.
 
Desvantagem:
 
O governo precisa gastar as reservas internacionais
para manter a taxa. E se a taxa for valorizada (baixa),
a balança comercial �ca de�citária.
REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE (FLEXÍVEL)
No regime de câmbio �utuante, o mercado determina a taxa de câmbio, ou seja, ela depende da demanda e da oferta
de dólar no mercado. 
O QUE É A OFERTA DE DÓLAR? 
É a entrada de dólar no país. Veja algumas fontes de chegada: 
Exportações — o exportador recebe em dólares e troca no Bacen;
Empréstimo do FMI;
Venda de títulos do Brasil no exterior;
Entrada de capitais �nanceiros, atraídos por nossos juros altos;
Envio de lucros de empresas brasileiras atuando no exterior.
O QUE É A DEMANDA POR DÓLAR? 
É a saída da moeda em circulação no país. Veja algumas fontes de saída: 
Importações — o importador compra dólar para pagar suas compras;
Pagamento da dívida externa;
Envio de remessa de lucro de multinacionais atuando aqui, para o país de origem;
Saída de capitais �nanceiros.
Na verdade, nenhum governo (autoridades monetárias) de um país deixa de atuar para evitar �utuações consideradas
excessivas na taxa de câmbio. Em tese, embora o regime cambial seja de taxa de câmbio �utuante, na prática, ele é
chamado de �utuação suja. 
O QUE É FLUTUAÇÃO SUJA? 
Quando considera necessário, o Banco Central pode adotar medidas visando in�uenciar o comportamento do mercado
de câmbio.
 
Vantagem:
O Governo não é obrigado a gastar as reservas
internacionais para controlar a taxa de câmbio (mas
pode fazê-lo eventualmente). A balança comercial
tende ao superávit.
 
Desvantagem:
 
Toda vez que a taxa de câmbio sobe, encarece o
custo de importar. Isto pode impactar sobre a
in�ação, caso um produto, aqui produzido, use
componentes importados. Portanto, outra forma de
tentar evitar desvalorizações cambiais é utilizando a
política monetária, ou seja, elevar a taxa de juros,
atraindo dólares para serem investidos no país em
títulos da dívida pública.
EFEITO DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE A BALANÇA COMERCIAL DO PAÍS
(EXPORTAÇÃO — IMPORTAÇÃO)
 
Exportação
O exportador recebe em dólar e troca por reais. O
exportador �ca estimulado quando a taxa cambial
está desvalorizada (real desvalorizado frente ao
dólar) porque a receita em reais vai ser maior. 
Exemplo 
Venda de U$100. 
Se a taxa de câmbio = R$2,90, a sua receita, em reais
é = 100 x 2,90 = R$290,00. 
Se a taxa de câmbio = R$4,00, a sua receita, em reais
é = 100 x 4,00 = R$400,00.
 
Importação
 
O importador gasta em dólar; para isto, usa reais para
comprar dólares e pagar a encomenda. O importador
�ca estimulado quando a taxa cambial está
valorizada (real valorizado frente ao dólar), porque o
gasto em reais vai ser menor. 
 
Exemplo 
Importação de mercadorias, no valor de U$100. 
 
Se a taxa de câmbio = R$2,90, seu gasto, em reais, é
= 2,90 x 100 = R$290,00 
 
Se a taxa de câmbio = R$4,00, seu gasto, em reais, é
= 4,00 x 100 = R$400,00
CONCLUSÃO
A taxa de câmbio valorizada (real valorizado frente ao dólar) desestimula as exportações, apesar de fomentar as
importações, o que pode vir a causar uma balança comercial de�citária.
EFEITOS DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE A INFLAÇÃO NO PAÍS.
Se a taxa de câmbio aumentar, ou seja, o real desvalorizar, pode ocorrer uma in�ação de custos. Isto porque a
importação �ca mais cara. 
Se o empresário brasileiro, que compra o importado, decidir repassar o custo maior ao preço da mercadoria �nal,
realmente ocorrerá in�ação. 
Se a taxa de câmbio reduzir, ou seja, o real valorizar, haverá uma queda nos preços dos produtos importados e uma
menor pressão in�acionária. 
Em resumo:
 
 
 
 
POLÍTICA COMERCIAL
São medidas para in�uenciar as exportações e as importações, sem que seja necessário mexer na taxa de câmbio. 
As alterações no câmbio, embora visem primordialmente equilibrar as contas externas, tendem a trazer repercussões
sobre outras variáveis. Assim, para obter resultados desejados em relação à balança comercial, os governos
tradicionalmente adotam políticas para incentivar as exportações e reduzir as importações, independentemente das
variações que venham a ocorrer na taxa de câmbio. 
No Brasil, tais medidas incluem a concessão de �nanciamentos subsidiados por meio dos bancos o�ciais e de
incentivos �scais. 
AFETAM AS EXPORTAÇÕES:
O crédito mais barato;
A isenção de impostos.
AFETAM AS IMPORTAÇÕES:
O estabelecimento de cotas (limites de quantidade)I
para a importação de um produto;
De�nir obstáculos burocráticos;
Dar subsídio ao produto nacional, para que �que mais
barato que o importado;
Colocar tarifas sobre os produtos importados.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
É o registro mensal das transações entre residentes e não residentes do país. Contabilizanão só transações do
governo, mas principalmente das empresas e cidadãos. As contas são feitas em dólares. 
As alterações no câmbio, embora visem primordialmente equilibrar as contas externas, tendem a trazer repercussões
sobre outras variáveis. Assim, para obter resultados desejados, em relação à balança comercial, os governos
tradicionalmente adotam políticas para incentivar as exportações e reduzir as importações, independentemente das
variações que venham a ocorrer na taxa de câmbio. 
No Brasil, tais medidas incluem a concessão de �nanciamentos subsidiados por meio dos bancos o�ciais e de
incentivos �scal. 
CRESCIMENTO ECONÔMICO
É a evolução quantitativa da produção de bens e serviços de uma determinada economia, dividida pelo número de
indivíduos que formam a população do país, a chamada renda (ou produto) per capita.
COMO ACONTECE O CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO NO LONGO
PRAZO?
A teoria econômica inicia essa explicação apresentando uma função de produção agregada (Y), que é dependente do
estoque de capital (K), da quantidade de mão de obra (L) e do conhecimento tecnológico disponível (T), que
matematicamente pode ser representada como Y = f(K,L,T). 
O estoque de capital (K) representa a capacidade produtiva de uma economia, isto é, a quantidade de bens e serviços
que ela pode produzir a cada período de tempo. 
A força de trabalho (L) é determinada pelo crescimento da população. Quanto maior a população, maior a força de
trabalho. 
O nível de conhecimento tecnológico (T) depende de todo progresso técnico disponível até os dias de hoje.
Já sabemos que o crescimento econômico em longo prazo
ocorre devido ao aumento contínuo dos fatores de
produção: capital, trabalho e tecnologia. Agora, vamos
entender o que é desenvolvimento econômico.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O desenvolvimento econômico vai além de um aumento na quantidade de bens e serviços produzidos, em temos
absolutos ou per capita, em um determinado período. Portanto, na análise do desenvolvimento econômico, incluem-se
as mudanças de caráter quantitativo e qualitativo. 
De acordo com Gremaud (op.cit., 2006), para que se
caracterize o desenvolvimento econômico, não basta se
detectar o crescimento econômico, se naquele período de
crescimento econômico também se evidenciam:
Desse modo, para analisar o desenvolvimento de um país é necessário obter não só indicadores de crescimento
econômico, como a taxa de crescimento do PIB e do PIB per capita, mas por outros indicadores que re�itam mudanças
na qualidade de vida da população de uma economia. Os principais indicadores sociais atualmente são o Índice de Gini
e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Vamos descrever cada um a seguir.
ÍNDICE DE GINI
É o instrumento comumente utilizado para medir o grau de concentração de renda de um país. Por meio dele, é
possível comparar os diferentes graus de concentração de renda entre países. 
O índice de Gini mostra a diferença entre a renda dos mais pobres e dos mais ricos de um mesmo país e varia em uma
escala de zero a 1. 
• O valor zero representa a situação de igualdade, ou
seja, todos têm a mesma renda.
• O valor 1 está no extremo oposto, isto é, uma só
pessoa detém toda riqueza.
Desse modo, quanto mais próximo de zero, menor será a concentração de renda e desigualdade. Quanto mais próximo
da unidade, maior será a concentração de renda, mostrando que tal nação tem uma desigualdade de renda muito
elevada. Quando um país se encontra nesse último cenário, a maior parte da população recebe a menor parte da renda. 
Veja o grá�co a seguir, com a evolução do índice de Gini ao longo dos anos na sociedade brasileira. 
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)
Unindo-se o conceito de produto per capita com indicadores sociais, tenta-se avaliar o bem-estar de uma população ou
o seu grau de desenvolvimento social. 
A ONU criou um índice que agregou alguns indicadores sociais com o produto per capita. Esse índice é o IDH que vem
sendo elaborado desde o início da década de 1990 e construído para mais de 170 países.
O IDH é um índice que vai de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido o país é considerado. O índice é a
média aritmética de três indicadores: 
Um indicador de renda (produto interno bruto per capita); 
Um indicador que procura captar a saúde da população
(longevidade: a expectativa de vida da população ao
nascer); 
Um indicador que retrata as condições educacionais no
país (uma média ponderada da taxa de alfabetização dos
adultos e da matrícula nos ensinos fundamental, médio e
superior).
 
Fonte: http://veja.abril.com.br/brasil/idh-brasil-sobe-mas-indice-cresce-cada-vez-mais-devagar/
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO
O governo, parte necessária do processo de desenvolvimento, deve, por seu lado, desenvolver o aparato institucional e
os instrumentos de política �scal e econômica que lhe permitem lidar com os desa�os do desenvolvimento. 
Vimos que, ao longo da história, de um jeito ou de outro, o Brasil prospera, e não poderia ser de outro jeito, dada a
riqueza do país, mas não existe destino já de�nido. 
Já foi mostrado que o padrão de vida da sociedade depende de sua capacidade de produzir bens e serviços, e que sua
produtividade depende dos fatores de produção: do capital físico, do capital humano, dos recursos naturais e do
conhecimento tecnológico. 
ENTRETANTO, O QUE OS FORMULADORES DE POLÍTICAS PODEM FAZER PARA ESTIMULAR O AUMENTO DO PRODUTO
POR TRABALHO, QUE TRAZ EFEITOS POSITIVOS SOBRE A RENDA E A CONTÍNUA MELHORIA DO PADRÃO DE VIDA DA
SOCIEDADE?
GLOBALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Já estudamos a importância do Estado no estímulo ao crescimento econômico e na promoção do desenvolvimento,
certo?
Na realidade, observando os processos de desenvolvimento das principais economias atuais - como o Japão, a
Alemanha, a França, a própria Inglaterra, berço da revolução industrial e os Estados Unidos, veri�camos que, em
diversos momentos, principalmente no início dos seus respectivos processos de industrialização, o Estado
desempenhou um papel crucial. 
As doutrinas econômicas, no entanto, não são unânimes em de�nir um tamanho para o Estado, em relação ao setor
privado, nem no grau de intervenção na economia. 
A QUESTÃO DO DESENVOLVIMENTO
As decisões tomadas pelas maiores economias têm forte in�uência sobre os países menos desenvolvidos. A
condução do sistema político e econômico mundial, arranjados nos subsistemas de comércio, de pagamentos, entre
outros, exerce forte in�uência sobre as economias locais.
O desenvolvimento, que impõe a necessidade de reformas continuadas no Estado brasileiro, mostra-se complexa,
como vimos, não se resolvendo apenas de um ponto de vista “técnico”. 
A questão passa, necessariamente, pela construção de um arranjo político que não tem, a priori, uma direção a ser
seguida. 
OBJETIVO
O objetivo genérico de desenvolvimento econômico e social requer que se o de�na, antes de tudo. 
Os objetivos de desenvolvimento tecnológico, da elevação educacional do povo, do fortalecimento das instituições, da
preservação ambiental, da a�rmação de uma cultura brasileira, da distribuição de renda, entre tantos outros, devem
surgir do debate democrático.
1. A Política Monetária pode ser entendida como um conjunto de instrumentos que o governo utiliza para:
Arrecadação (política tributária) e controle de suas despesas (política de gastos).
Controlar a quantidade de moedas e títulos públicos em circulação.
In�uenciar a capacidade de importação e exportação do país e, ainda, estímulos ou desestímulos as exportações e importações
por meio de incentivos.
Formação direta de renda.
Formação indireta de renda.
Justi�cativa
2. Como se pode utilizar a Política Monetária para controlar a in�ação?
Redução do estoque de moeda em circulação.
Aumento do estoque de moeda em circulação.
Diminuição do gasto público.
Aumentoda carga tributária.
Aumento do Gasto Público.
Justi�cativa
3. Como se pode utilizar a Política Fiscal para controlar a in�ação?
Redução do estoque de moeda em circulação.
Aumento do estoque de moeda em circulação.
Diminuição do gasto público.
Aumento da carga tributária.
A�rmativas c e d estão corretas.
Justi�cativa
4. Veri�que os dados apresentados a seguir. 
Tomando-se por base esses indicadores sociais e econômicos, é correto a�rmar que:
Desses países, apenas dois têm economia desenvolvida.
Os países 1 e 5 devem estar situados na Europa Ocidental.
O país 4 encontra-se em uma fase de recessão.
Os países 2 e 3 devem possuir um sistema econômico socialista.
O país 5 é o único que possui uma economia desenvolvida.
Justi�cativa
5. A distribuição de salários pagos em uma empresa pode ser analisada destacando-se a parcela do total da massa
salarial que é paga aos 10% que recebem os maiores salários. Isso pode ser representado na forma de um grá�co
formado por dois segmentos de reta, unidos em um ponto P, cuja abscissa tem valor igual a 90, como ilustrado na
�gura. 
No eixo horizontal do grá�co, tem-se o percentual de funcionários, ordenados de forma crescente pelos valores de
seus salários, e no eixo vertical tem-se o percentual do total da massa salarial de todos os funcionários. 
O índice de Gini que mede o grau de concentração de renda de um determinado grupo, pode ser calculado pela razão
𝐴/(𝐴+𝐵) , em que A e B são as medidas das áreas indicadas no grá�co. 
A empresa tem como meta tornar seu índice de Gini igual ao do país, que é 0,3. Para tanto, precisa ajustar os salários,
de modo a alterar o percentual que representa a parcela recebida pelos 10% dos funcionários de maior salário em
relação ao total da massa salarial. 
Para atingir a meta desejada, o percentual deve ser:
40%.
20%.
60%.
30%.
70%.
Justi�cativa
6. Nos grá�cos a seguir, estão indicadas mudanças que afetaram a sociedade brasileira em um período que inclui os
Governos Militares (1964-1985) e o restabelecimento do regime democrático de 1985 aos dias de hoje. Analisando o
primeiro grá�co (PIB per capita entre 1960 e 2013) e o segundo grá�co (desigualdade de renda associada ao
coe�ciente de Gini, para o período de 1960 a 2012), conclui-se que os Governos Militares favoreceram,
respectivamente, a ocorrência de: 
Redução da pobreza e estabilização do de�cit público.
Diminuição do poder aquisitivo e incremento da dívida externa.
Crescimento da riqueza nacional e elevação da concentração de renda.
Expansão do desenvolvimento econômico e elevação da remuneração salarial.
Desenvolvimento econômico.
Justi�cativa
Glossário
SOCIEDADE
Quando se fala sociedade, não contabilizamos as moedas que estão em poder do governo.

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