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Desafio Contabéis 8 série Empresa Modelo S (1)

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
CURSO DECONTABILIDADE
8ª SÉRIE 
ALUNO A – RA 
DESAFIO PROFISSIONAL:
EMPRESA MODELO S.A
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA
ALUNO A – RA 
ALUNO B – RA 
DESAFIO PROFISSIONAL:
 EMPRESA MODELO S.A
Desafio Profissional - apresentado à Anhanguera Educacional, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas: Auditoria, Controladoria E Sistemas De Informações Gerenciais, Contabilidade Avançada II, Instituições Financeiras E Mercado De Capitais, Perícia, Arbitragem E Mediação. 
Tutor (a) à distância: 
Cidade
2017
6
 
 
 
 
 
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO............................................................................................................04 
	PASSO 1.......................................................................................................................05
	PASSO 2......................................................................................................................06
	PASSO 3.......................................................................................................................07
	PASSO 4.......................................................................................................................14
	PASSO 5.......................................................................................................................14
	CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................15
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................16
 
INTRODUÇÃO
O conhecimento e a aplicabilidade das normas e rotinas necessárias às atividades de auditoria e perícia, são imprescindíveis para especificar os impactos das deficiências recorrentes em algumas empresas. Para tanto, o conhecimento do funcionamento do sistema de controle interno baseado no modelo COSO torna-se uma ferramenta primordial neste caso.
Delimita-se então, que anexa a questão acima está o processo de tomada de decisão, a maior gravidade e a incerteza em relação ao futuro, mas esta pode ser reduzida com um bom modelo de decisão na sua concepção e alimentada com informações autênticas, adequadas, a fim de oferecer um resultado propicio e aceitável acerca de uma decisão.
 Com auxílio das ferramentas da auditoria interna por sua vez pretende responder as expectativas dos gestores sobre os riscos internos da instituição, observando, aconselhando e esclarecendo os responsáveis envolvidos, possibilitando a implantação de novas ações corretivas e necessárias para o bom andamento dos negócios. Atualmente a auditoria interna constitui uma função de apoio a gestão, podendo o gestor recorrer para realizar verificações nas rotinas de trabalho e na confirmação da consistência física e técnica.
Esta pesquisa restringe-se ao estudo do papel da auditoria interna para a melhoria dos controles internos de uma organização. De forma geral ou especifica os objetivos de um trabalho de pesquisa consistem em ser os passos que se deve seguir para conseguir responder o problema proposto.
Segundo o estudioso na área Dmitruk (2004), o objetivo é linha de chegada da pesquisa, mostrando a contribuição que o trabalho vista atingir, mas é possível ter seu objetivo alcançado se todas as fases da pesquisa forem vencidas.
PASSO 1 
O objetivo geral da Auditoria Interna é avaliar e prestar ajuda a alta Administração e desenvolver adequadamente suas atribuições, proporcionando-lhes análises, recomendações e comentários objetivos, acerca das atividades examinadas.
O auditor interno deve, portanto, preocupar-se com qualquer fase das atividades da empresa na qual possa ser de utilidade à Administração. Para conseguir o cumprimento deste objetivo geral de serviços à administração, há necessidades de desempenhar atividades tais como:
- Revisar e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação dos controles contábeis, financeiros e operacionais.
- Determinar a extensão do cumprimento das normas, dos planos e procedimentos vigentes.
- Determinar a extensão dos controles sobre a existência dos ativos da empresa e da sua proteção contra todo tipo de perda.
- Determinar o grau de confiança, das informações e dados contábeis e de outra natureza, preparados dentro da empresa.
- Avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o cumprimento das respectivas responsabilidades.
- Avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização.
 
PASSO 2 
O planejamento da perícia é a etapa do trabalho pericial na qual o Perito-Contador ou o Perito-Contador Assistente estabelecem os procedimentos gerais dos exames a serem executados no Processo Judicial, Extrajudicial ou Arbitral para o qual foi nomeado, indicado ou contratado pelas Partes, elaborando-o a partir do exame do objeto da Perícia. 
A Empresa Modelo S.A, de acordo com a amostra analisada pela Auditoria Interna, necessita contratar o serviço de uma perícia contábil extrajudicial. 
O planejamento das atividades da perícia a ser efetuada é essencial para a coordenação de trabalhos entre os peritos. Planejar o trabalho pericial é ordenar os procedimentos técnicos a serem desenvolvidos pelo perito para obter os elementos que permitam oferecer o laudo pericial contábil.
O planejamento da perícia é a etapa do trabalho pericial que antecede as diligências, pesquisas, cálculos e respostas aos quesitos, na qual o perito do juízo estabelece a metodologia dos procedimentos periciais a serem aplicados, elaborando-o a partir do conhecimento do objeto da perícia. O perito, na fase do planejamento, com vistas a elaborar a proposta de honorários, deve:
avaliar os riscos decorrentes das suas responsabilidades e todas as despesas e custos inerentes;
ressaltar que, na hipótese de apresentação de quesitos suplementares, 	poderá estabelecer 	honorários complementares.
 Na Perícia, como em qualquer atividade, se trabalha com margens de risco, embora na Perícia o risco tem mais significação, pois pode levar a uma opinião errônea, produzindo prova falsa, como lesão ao direito de terceiros. O Perito não pode errar, e para isto deve se precaver de todas as formas possíveis Especificam-se aqui os Procedimentos da Perícia
Exame - é a análise de livros, registros das transações e documentos.
Vistoria - é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial.
Indagação - é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia.
Investigação - é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.
Procedimentos da Perícia
Arbitramento - é a determinação de valores, quantidades ou a solução de controvérsia por critério técnico científico.
Mensuração - é o ato de quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações.
Avaliação - é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas.
Certificação - é o ato de atestar a informação trazida ao laudo ou parecer pelo Perito.
PASSO 3 
O COSO (The Comitee of Sponsoring Organizations) é uma entidade sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios financeiros através da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa. 
Analisando esta questão na Empresa Modelo S.A tem-se as recomendações do COSO são tidas como referência para controles internos. Por controle interno, o COSO entende como sendo todo processo conduzido pela diretoria, conselheiros, ou outros empregados de uma companhia, no intuito de prover uma razoável garantia com relação ao cumprimento das metas de organização.
Segundo o Coso, controleinterno é um processo. Este processo é constituído de 5 elementos, que estão inter-relacionados entre si, e presentes em todo o controle interno. Os 5 elementos são:
Ambiente de Controle
Avaliação e Gerenciamento dos Riscos
Atividade de Controle
Informação e Comunicação
Monitoramento
Segue agora, de forma detalhada os 5 elementos refletidos na EMPRESA MODELO S.A:
Primeiro Elemento: Ambiente de Controle na Empresa Modelo S.A:
Ambiente de controle é a consciência de controle da entidade, sua cultura de controle. Ambiente de controle é efetivo quando as pessoas da entidade sabem quais são suas responsabilidades, os limites de sua autoridade e se têm a consciência, competência e o comprometimento de fazerem o que é correto da maneira correta. Ou seja: os funcionários sabem o que deve ser feito? Se sim, eles sabem como fazê-lo? Se sim, eles querem fazê-lo? A resposta não a quaisquer dessas perguntas é um indicativo de comprometimento do ambiente de controle.
Ambiente de controle envolve competência técnica e compromisso ético; é um fator intangível, essencial à efetividade dos controles internos.
A postura da alta administração desempenha papel determinante neste componente. Ela deve deixar claro para seus comandados quais são as políticas, procedimentos, Código de Ética e Código de Conduta a serem adotados. Estas definições podem ser feitas de maneira formal ou informal, o importante é que sejam claras aos funcionários da organização. O exemplo “vem de cima”: quem dá o tom de controle da entidade são seus principais administradores.
Dicas
O ambiente de controle é mais efetivo na medida em que as pessoas tenham a sensação que estão sendo controladas;
Certifique-se que os funcionários conhecem suas responsabilidades e a função de seus serviços;
Verifique se há um plano adequado de treinamento;
Verifique se os funcionários sabem qual o padrão de conduta e ética a serem seguidos;
Verifique se são tomadas as ações corretivas disciplinares devidas, quando o funcionário não agir de acordo com os padrões de conduta e comportamento esperados ou de acordo com as políticas e procedimentos recomendados.
 
Segundo Elemento: Avaliação e Gerenciamento dos Riscos na Empresa Modelo S.A:
As funções principiais do controle interno, como vimos, estão relacionadas ao cumprimento dos objetivos da entidade. Portanto, a existência de objetivos e metas é condição “sine qua non” para a existência dos controles internos. Se a entidade não tem objetivos e metas claros, não há necessidade de controles internos.
Uma vez estabelecidos e clarificados os objetivos, deve-se:
identificar os riscos que ameacem o seu cumprimento; e
tomar as ações necessárias para o gerenciamento dos riscos identificados.
Avaliação de riscos é a identificação e análise dos riscos associados ao não cumprimento das metas e objetivos operacionais, de informação e de conformidade. Este conjunto forma a base para definir como estes riscos serão gerenciados.
Os administradores devem definir os níveis de riscos operacionais, de informação e conformidade que estão dispostos a assumir. A avaliação de riscos é uma responsabilidade da administração, mas cabe à Auditoria Interna fazer uma avaliação própria dos riscos, confrontando-a com a avaliação feita pelos administradores. A identificação e gerenciamento dos riscos é uma ação proativa, que permite evitar surpresas desagradáveis.
Identificação dos riscos
Risco é a probabilidade de perda ou incerteza associada ao cumprimento de um objetivo. Para cada objetivo proposto deve ser feito um processo de identificação dos riscos.
Como auxílio neste processo de identificação dos riscos, sugerimos que o auditor responda as perguntas abaixo, para cada objetivo elencado, anotando as respostas que representarem uma ameaça possível:
O que pode dar errado?
Como e onde podemos falhar?
O que deve dar certo?
Onde somos vulneráveis?
Quais ativos devemos proteger?
Temos algum ativo líquido ou de uso alternativo?
Como podemos ser roubados ou furtados?
Como poderiam interromper nossas operações?
Como sabemos se nossos objetivos foram (ou não) alcançados?
Quais informações são as mais importantes ?
Onde gastamos mais dinheiro?
Como faturamos e cobramos nossas vendas?
Quais decisões requerem mais análise?
Quais atividades são mais complexas?
Quais atividades são mais regulamentadas?
Quais são nossas maiores exposição ao risco legal?
Análise dos Riscos
Uma vez identificados os riscos, devemos avaliá-los, levando em conta os seguintes aspectos:
qual a probabilidade (frequência) dos riscos ocorrerem?
em caso de ocorrer, qual seria o impacto nas operações, considerando os aspectos quantitativos e qualitativos?
verifique, em sua opinião, quais ações seriam necessárias para administrar os riscos identificados.
Dicas
Certifique-se que a entidade tenha uma missão clara, e que as metas e objetivos estejam formalizados
Avalie os riscos a nível de dependência e setor
Avalie os riscos a nível de processo
Elabore um papel de trabalho para cada atividade relevante, priorize as atividades e processos mais críticos e aquelas que podem ser melhoradas.
Terceiro Elemento: Atividades de Controle na Empresa Modelo S.A:
São aquelas atividades que, quando executadas a tempo e maneira adequados, permitem a redução ou administração dos riscos. As atividades de controle compreendem o que, na sistemática de trabalho anterior à do COSO, era tratado como controle interno. Podem ser de duas naturezas: atividades de prevenção ou de detecção. As principais atividades de controle, e suas respectivas naturezas, são:
a) – Alçadas (prevenção): são os limites determinados a um funcionário, quanto a possibilidade deste aprovar valores ou assumir posições em nome da instituição. Exemplos:
Estabelecimento de valor máximo para um caixa pagar um cheque
Estabelecimento dos tetos assumidos por um operador de mercado para cada horizonte de investimento
Estabelecimento de alçada operacional para o Comitê de Crédito de uma agência.
b) – Autorizações (prevenção): a administração determina as atividades e transações que necessitam de aprovação de um supervisor para que sejam efetivadas. A aprovação de um supervisor, de forma manual ou eletrônica, implica que ele (ou ela) verificou e validou a atividade ou transação, e assegurou que a mesma está em conformidade com as políticas e procedimentos estabelecidos. Os responsáveis pela autorização devem verificar a documentação pertinente, questionar itens pouco usuais, e assegurarem-se de que as informações necessárias à transação foram checadas, antes de darem sua autorização. Jamais devem assinar em branco ou fornecerem sua senha eletrônica
c) – Conciliação (detecção): é a confrontação da mesma informação com dados vindos de bases diferentes, adotando as ações corretivas, quando necessário
d) – Revisões de Desempenho (detecção): Acompanhamento de uma atividade ou processo, para avaliação de sua adequação e/ou desempenho, em relação às metas, aos objetivos traçados e aos benchmarks, assim como acompanhamento contínuo do mercado financeiro (no caso de bancos), de forma a antecipar mudanças que possam impactar negativamente a entidade. Exemplos:
monitoração do comportamento de usuários de cartões de crédito (lugares inusitados, produtos diferentes etc.)
monitoração e questionamento de flutuações abruptas nos resultados de agências, produtos, carteiras próprias e de terceiros
monitoração de valores realizados e orçados em unidades, com o objetivo de identificar dificuldades/problemas
acompanhamento da concorrência, visando o lançamento de novos produtos
e) – Segurança Física (prevenção e detecção): os valores de uma entidade devem ser protegidos contra uso, compra ou venda não-autorizados. Um dos melhores controles para proteger estes ativos é a segurança física, que compreende controle de acessos, controle da entrada e saída de funcionários e materiais, senhas para arquivos eletrônicos, ‘call-back’ para acessos remotos, criptografia e outros. Incluem-se neste controle os processosde inventário dos itens mais valiosos para a entidade (p.ex., conferência de numerário)
f) – Segregação de Funções (prevenção): a segregação é essencial para a efetividade dos controles internos. Ela reduz tanto o risco de erros humanos quanto o risco de ações indesejadas. Contabilidade e conciliação, informação e autorização, custódia e inventário, contratação e pagamento, administração de recursos próprios e de terceiros, normatização (gerenciamento de riscos) e fiscalização (auditoria) devem estar segregadas entre os funcionários
g) – Sistemas Informatizados (prevenção e detecção): controles feitos através de sistemas informatizados dividem-se em dois tipos:
controles gerais: pressupõe os controles nos centros de processamentos de dados e controles na aquisição, desenvolvimento e manutenção de programas e sistemas. Exemplos: organização e manutenção dos arquivos de back-up, arquivo de log do sistema, plano de contingência;
controles de aplicativos: são os controles existentes nos aplicativos corporativos, que têm a finalidade de garantir a integridade e veracidade dos dados e transações. Exemplos: validação de informações (checagem das informações com registros armazenados em banco de dados).
h) – Normatização Interna (prevenção): é a definição, de maneira formal, das regras internas necessárias ao funcionamento da entidade. As normas devem ser de fácil acesso para os funcionários da organização, e devem definir responsabilidades, políticas corporativas, fluxos operacionais, funções e procedimentos.
As atividades de controle devem ser implementadas de maneira ponderada, consciente e consistente. Nada adianta implementar um procedimento de controle, se este for executado de maneira mecânica, sem foco nas condições e problemas que motivaram à sua implantação. Também é essencial que as situações adversas identificadas pelas atividades de controles sejam investigadas, adotando-se tempestivamente as ações corretivas apropriadas.
Quarto Elemento: Informação e Comunicação na Empresa Modelo S.A:
A comunicação é o fluxo de informações dentro de uma organização, entendendo que este fluxo ocorre em todas as direções – dos níveis hierárquicos superiores aos níveis hierárquicos inferiores, dos níveis inferiores aos superiores, e comunicação horizontal, entre níveis hierárquicos equivalentes.
A comunicação é essencial para o bom funcionamento dos controles. Informações sobre planos, ambiente de controle, riscos, atividades de controle e desempenho devem ser transmitidas à toda entidade. Por outro lado, as informações recebidas, de maneira formal ou informal, de fontes externas ou internas, devem ser identificadas, capturadas, verificadas quanto à sua confiabilidade e relevância, processadas e comunicadas às pessoas que as necessitam, tempestivamente e de maneira adequada.
O processo de comunicação pode ser formal ou informal. O processo formal acontece através dos sistemas internos de comunicação – que podem variar desde complexo sistemas computacionais a simples reuniões de equipes de trabalho – e são importantes para obtenção das informações necessárias ao acompanhamento dos objetivos operacionais, de informação e de conformidade. O processo informal, que ocorre em conversas e encontros com clientes, fornecedores, autoridades e empregados é importante para obtenção das informações necessárias à identificação de riscos e oportunidades.
Dicas
Informação e comunicação são conceitos simples. No entanto, comunicar e conseguir informações com as pessoas, de maneira prática e tempestiva, é sempre um desafio. Quando o auditor estiver preenchendo um PT sobre uma atividade ou processo, é importante avaliar a qualidade dos sistemas e fluxos das informação pertinentes na dependência auditada. 
 
Quinto Elemento: Monitoramento na Empresa Modelo S.A:
O monitoramento é a avaliação dos controles internos ao longo do tempo. Ele é o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não.
O monitoramento é feito tanto através do acompanhamento contínuo das atividades quanto por avaliações pontuais, tais como auto-avaliação, revisões eventuais e auditoria interna.
A função do monitoramento é verificar se os controles internos são adequados e efetivos. Controles adequados são aqueles em que os cinco elementos do controle (ambiente, avaliação de riscos, atividade de controle, informação & comunicação e monitoramento) estão presentes e funcionando conforme planejado. Controles são eficientes quando a alta administração tem uma razoável certeza:
Do grau de atingimento dos objetivos operacionais propostos;
De que as informações fornecidas pelos relatórios e sistemas corporativos são confiáveis; e
Leis, regulamentos e normas pertinentes estão sendo cumpridos.
PASSO 4 
Considerando que a Empresa em questão não está com sua situação regularizada, pois não fez uso do método de equivalência patrimonial, esta necessita de um olhar diferenciado.
Diante disto, frisa-se que há situações que, em face de prejuízos acumulados apurados pela coligada ou controlada, o valor de seu Patrimônio Líquido passe a ser negativo, acarretando um “Passivo a Descoberto” (quando o Balanço Patrimonial passa a apresentar valor total com obrigações para com terceiros superior ao dos ativos).
 Nesta situação, o procedimento contábil, na investidora, é registrar normalmente a equivalência patrimonial, diminuindo-se o valor do investimento, até que este esteja “zerado”, não se registrando, portanto, qualquer parcela a título de investimento negativo.
 Mas, para fins de controle, pois o investimento não deve ser baixado (a não ser que a respectiva participação seja integralmente alienada ou liquidada), sugere-se criar uma conta redutora da conta investimento respectivo, de forma que o valor contábil do investimento seja anulado. 
Considerando os dados oferecidos, os 20% das ações da Cia Sandstone correspondem a R$ 1.200.000,00 contemplando os 80% de R$ 9.600.000,00. Somando R$18.000.000,00.
PASSO 5
 
Pontua-se que com ou sem finalidade lucrativa, as BVs se constituem como pessoas jurídicas de direito privado, funcionando mediante autorização da CVM e prestando serviço público. Segundo explica Fábio Ulhôa Coelho:
Como entidades, não se enquadram, evidentemente, na categoria dos órgãos públicos, ou seja, não integram a administração pública, direta ou indireta. Seu objeto social consiste, substancialmente, em manter local ou sistema adequado à realização de operações de compra e venda de títulos ou valores mobiliários. O pregão realizado diariamente propicia um grande número de negociações, sendo que a manutenção e a organização do pregão constitui, dessa forma, um serviço público de interesse imediato ou mediato de todos os agentes econômicos e da própria sociedade. A BV exerce sobre os seus membros o poder de disciplinar, no interesse da coletividade dos investidores e operadores do mercado de capitais. (COELHO, 2009, p. 75)
As negociações realizadas em uma BV compreendem a transferência de titularidade do valor mobiliário, do vendedor para o comprador, sendo, portanto, negociações de caráter secundário. (COELHO, 2009, p. 76)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Contador é frequentemente visto como um profissional que apenas trazem impostos para os empresários pagarem, toda vez que alguém procura o serviço de um Contador, não procura por qualidade, e sim por preço, buscando verificar qual realiza o serviço mais barato e consegue tirar ou driblar mais os impostos para os empresários não pagarem.
Com essa visão presente em praticamente todo o País, percebido como gerador de impostos, o Contador não consegue exercer uma das suas melhores funções, que é o auxílio na sintetização das informações para a tomada de decisões da empresa.
Assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma desmistificação do Contador, trazendo conceitos, definições e análises que podem fazer a diferença na orientação dos micro e pequenos empresários, desde a constituição até o prolongamento da vida útil deste tipo deempresas.
Em geral, os micro e pequenos empresários não buscam auxílio dos Contadores porque acreditam que não precisam deste tipo de serviço, por várias justificativas: ou é muito caro, ou não sabem o que o profissional pode fazer, ou acham que o profissional os está enganando, etc.
Entretanto, entendemos que os Contadores são profissionais tão importantes quanto os Administradores. Um Administrador não pode ser um Contador, mas todo Contador pode ser um Administrador de excelente qualidade, pois tendo visão do negócio, pode gerar relatórios com informações que auxiliem nas decisões da empresa, seja ela de compra de bens móveis e imóveis, tomada de empréstimos de terceiros ou integralização de sócios, dentre outros assuntos tão importantes para a empresa praticar um princípio básico que é a Continuidade.
A partir dos fatos, queremos evidenciar o profissional Contador como um profissional altamente capacitado capaz de administrar melhor a empresa, desde sua constituição até na tomada de decisões, o que pode ser fundamental para a sobrevivência da empresa nesse mercado atual tão agressivo e concorrido.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares 
Nacionais: História, Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997. 
 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução nº 1, de 2 de fevereiro de 2004. Institui as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em administração, bacharelado. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces01_04.pdf>. Acesso em: 30 mar. 
2017. 
 
BRASIL. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Disponível em: <www.unesco.org/new/pt/brasilia/>. Acesso 01 abr. 2017. 
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. Disponível em: <www.crc-
ce.org.br/fiscalizacao/informacoes-importantes/pericia-contabil/>. Acesso em 02 abr. 2017. 
 
PORTAL 	DE 	CONTABILIDADE. 	Disponível 	em: <www.portaldecontabilidade.com.br/obras/manualauditoriainterna.htm>. Acesso em 02 abr. 2017. 
 
PORTAL DE AUDITORIA. Disponível em: <portaldeauditoria.com.br/coso-
gerenciamento-de-riscos-corporativa-estrutura-integrada/>. Acesso em 02 abr. 2017. 
 
PORTAL DE AUDITORIA. Disponível em: <https://portaldeauditoria.com.br/cosogerenciamento-de-riscos-corporativa-estrutura-integrada/>. Acesso em 02 abr. 2017. 
 
UNESCO. Educação um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Brasília: 2010. Disponível em:<http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000046001000047000/000046258.pdf>. Acesso em 27 jun. 2013. 
 
INÁCIO, Vinícius Fernandes. Desafio profissional de ciências contábeis: auditoria, controladoria e sistemas de informações gerenciais, contabilidade avançada II, instituições financeiras e mercado de capitais, perícia, arbitragem e mediação. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 11 p. Disponível em: 
<www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em: 6 abr. 2017.

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