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Sarcomastigophora •Subfilo Sarcodina (amebas) –Gênero Entamoeba •Subfilo Mastigophora (flagelados) –GênerosGiardia,Tritrichomonas, Leishmania eTrypanosoma(T. cruzie T. evansi),. Filo Apicomplexa •Ordem Eucoccidiida: gêneros Eimeria, Isospora, Toxoplasma, Sarcocystis, Cryptosporidium. •Ordem Piroplasmida: gênero Babesia Filo Ciliophora •Gênero Balantidium Sarcomastigophora Subfilo Sarcodina Amebas parasitas, comensais e de vida livre Locomoção por pseudópodos Classificação: Tipo de pseudópodo emitido Estrutura nuclear Caracterização bio-molecular –Gênero Entamoeba Entamoeba Hystolitica Hospedeiros: primatas (inclusive homem), roedores, canídeos, ruminantes, suínos, aves, répteis; Localização: ceco e cólon; Patogenicidade variável Infecção por ingestão de cistos presentes na água, alimentos, ... Trofozoíto Cisto Trofozoítos Forma ameboide 20-60 µm de diâmetro Núcleo com cromatina periférica homogeneamente distribuída Nucléolo central Endo e ectoplasma distintos Ciclo comensal Alimentam-se (por pinocitose ou fagocitose) de partículas nutricionais e bactérias presentes na luz intestinal. Reduzem o metabolismo quando alcançam a porção final do cólon – parede cística Reproduz-se por divisão binária FORMA Comensal ou minuta: 10-20 micra; Cistos 8-20 µm de diâmetro Até 4 núcleos Corpos cromatóides presentes Núcleos e nucléolos com mesmas características do trofozoíto São eliminados pelas fezes; resistentes no ambiente Desencistamento no intestino delgado e migração para o grosso. Logo que eclode são pequenas (forma metacística); logo se alimentam e crescem e se tornam trofozoítos Ciclo parasitário (“forma magna”): Trofozoítos crescem, se tornam muito ativos; Reproduzem-se por divisão binária, mas não formam cistos; Invasão da parede intestinal (enzimas proteolíticas) >> enterite em graus variáveis; ação lítica enzimática sobre células (hialuronidase). Trofozoítos alimentam-se de hemácias, células e restos celulares; Lesões de mucosa; Disseminação via hematogênica; Ciclos patogênico e comensal podem ocorrer concomitantemente. Trofozoítos invasivos medem 20-30 até 60 micra; só aparecem nas fezes qdo disenteria. Avidez por hemácias talvez esteja relacionado com a necessidade de obtenção de Ferro importante nos mecanismos respiratórios do parasito. Subfilo Mastigophora - Gênero Giardia Parasita duodeno e jejuno; Climas temperados; Causa interite branda intermitente e/ou aguda; Ação mecânica-irritativa-obstrutiva da mucosa; Atrofia das microvilosidades: absorção; Sua reprodução é por divisão binaria; Perto do íleo começa a formar parede cística Encistamento: trofozoíto fica globoso, perde disco suctorial e flagelos e secreta parede cística; Dentro do cisto os núcleos duplicam. Trofozoítos (forma ativa) Cistos (forma de resistência) Trofozoítos Cistos piriforme; elíptico; 15 X 8 µm; 12 µm de comprimento; dois núcleos; até 4 núcleos 4 pares de flagelos; Disco suctorial > ventosa - Gênero Tritrichomonas Tritrichomonas foetus DST que parasita vias genitais de bovinos e também já foi encontrado no intestinos de gatos A principal via de transmissão é genital, pela cópula. Outras vias: inseminação artificial, coleta de sêmen, instrumentos obstétricos. Causa infertilidade, morte embrionária, aborto, piometra... Endêmica em regiões onde o controle sanitário é deficiente; Assintomático no macho Não sobrevive muito no ambiente Falta de saneamento no manejo de reprodução; Prevenção: Controle reprodutivo de rebanhos; controle de qualidade de água Trofozoítos (único estágio evolutivo) Formato variável: piriforme, fusiforme ou arredondado; um núcleo; 8-18 µm de comprimentoX 4-9 µm largura; 3 flagelos anteriores; 1 flagelo posterior; axóstilo; Membrana ondulante; - Gênero Leishmania (tem as formas amastigota e promastigota) Heteroxeno Hospedeiro vertebrado e invertebrado (flebotomíneo) Causam infecção latente inaparente Miosite crônica fibrorante Formas patológicas: Formas cutâneas benignas – complexo mexicana Pápulas úlceras verrugas placas Formas cutâneas graves, cutâneo-mucosa – complexo brasilienses Formas viscerais – complexo denovani: principalmente fígado, baço e medula Amastigota Forma Amastigota: Parasita hospedeiro vertebrado É intracelular – macrófagos e SFM: conjunto de células com elevada capacidade para fagocitar e digerir materiais estranhos Formato ovalado 4 µm de diâmetro Sem flagelo Promastigota Promastigotas: parasita o vetor (invertebrado) É extracelular; Formato fusiforme; 15 µm comprimento; Sem membrana ondulante; Cinetoplasto na extremidade anterior do parasito A multiplicação das promastigotas no estômago do flebotomíneo obstrui a cavidade e o mosquito regurgita o protozoário para conseguir ingerir sangue; o faz diversas vezes inoculando o protozoário -Gênero Trypanosoma Transmitidos pelo coito: T. equiperdum: eqüídeos; único com transmissão pelo coito; Forma evolutiva: trípomastigota Localização: capilares da mucosa genital Caracterização clínica: edema de mucosas, infertilidade, dermatites; Transmitidos por vetores hematófagos: T. cruzi: homem, marsupiais, roedores, canídeos T. evansi: eqüídeos, bovídeos, canídeos, roedores; Trypanosoma cruzi ( Tripanomoníase americana ou Mal de Chagas) (tem a forma amastigota, epimastigota e tripomastigota) Parasita: vertebrados e invertebrados (triatomíneos – barbeiros) Reservatório: morcegos, roedores, marsupiais ... Doença crônica debilitante de caráter incurável Cardiopatias em adultos Pouca ocorrência de distúrbios digestivos em cães Amastigota ( pode ser de Leishmania também) Nos vertebrados: intracelular (miotrópicas e macrófago-trópicas) Formato ovalado 4 µm de diâmetro Sem flagelo FASE CRÔNICA da doença Epimastigota Nos vetores (barbeiros): extracelular (luz intestinal) Formato fusiforme retilíneo; Dimensões variáveis; Cinetoplasto junto ao núcleo; Forma um véu lateral – membrana ondulante Tripomastigota Nos vertebrados: extracelular (vasos sangüíneos) Fase AGUDA da doença Formato fusiforme em “C”ou “s” 2 µm de largura x 20 µm de comprimento Cinetoplasto na extremidade posterior Membrana ondulante por toda a lateral do parasito Trypanosoma evansi Parasita equídeos Transmissão por dípteros e morcegos hematófagos (Mal das cadeiras) Forma evolutiva: trípomastigota Caracterização clínica: emaciação progressiva sem alteração do apetite, anemia, acentuada debilidade dos membros posteriores; O fato dos bovinos poderem albergar o protozoário sem manifestar sintomas e estarem frequentemente em contato com equinos os torna os reservatórios mais importantes da doença. Suínos, ovinos e caprinos são susceptíveis à infecção e capazes de albergar o parasita por longos períodos, porém com recuperação espontânea .Dentre as espécies silvestres as capivaras foram recentemente encontradas parasitadas. Tripomastigota Formato fusiforme alongado (lancetado); 15-33 µm de comprimento; Cinetoplasto pouco evidente; Membrana ondulante bem desenvolvida por toda a lateral do parasito; Fica na circulação Filo Apicomplexa Sem organelas de locomoção; Se protege pela membrana da célula hospedeira Complexo apical – conjunto de organelas que invade a clélula hospedeira liberando enzimas, induzindo-a a realizar fagocitose, ao fazre isto, o protozoário fica envolto pela membrana da célula hospedeira, que lhe assegura a sobrevivência dentro da célula. Merozoítos (infectante) ocorrem dentro das células da mucosa intestinal( resultado da reprodução assexuada por esquizogonia) Taquizoítos ocorrem em células nervosas e musculares (se reproduz assexuadamente – endogenias ; cada indivíduo da origem a dois indivíduos) Bradizoitos ocorrem também em células nervosas e musculares ( se reproduz por endogenia lenta) Causa lise celular Reproduçao sexuada produz gametas– maturação – fecundação – zigoto – formação de parede cística – oocisto ( não infectante) – esporulação = Esporozoítos (infectantes) ATENÇÃO: OOCISTO ESPORULADO POSSUI ESPOROZOÍTOS EM SEU INTERIOR. PORÉM A FORMA DE ORGANIZAÇAO VARIA. Oocisto de Toxoplasma = 8 esporozoítos; 2 esporocistos com 4 esporozoítos cada Oocisto de Eimeria=8 esporozoítos; 4 esporocistos com 2 esporozoítos cada Oocisto de Cryptosporidium= só tem 4 esporozoítos, sem esporocistos. Classe Eporozoea Ordem Eucoccídiida Família Eimeridae Gêneros: Eimeria e Isospora - Gênero Eimeria Monoxenos; Esporulaçao no ambiente – vira infectante no ambiente; São específicos para a locomoção do parasito no hospedeiro; Parasitam aves, ruminantes, suínos Causam lesões, diarreias, perda de peso, anorexia – lise nas células da mucosa Reprodução no hospedeiro – intestino Assexuada – esquizogonia = merozoítos (Reprodução por fissão múltipla. O produto é uma população de células semelhantes denominadas merozoítos. A célula em processo de esquizogonia é chamada de esquizonte.) Sexuada – gametogonia (Processo de produção de gametas. Os merozoítos se diferenciam em células chamadas macrogametócito e microgametócito. Elas originam, respectivamente, os macrogametas (♀) e microgametas (♂). A fusão por fecundação resulta num zigoto, que é o único estágio diplóide. Todos os demais estágios dos coccideos são haplóides. Esporulação no ambiente = Após a fecundação, o zigoto encista (oocisto não esporulado), e sofre uma meiose seguida de mitose. A partir de então, ocorrem as divisões do núcleo e organelas (oocisto em processo de esporulação) e somente no final ocorre a citocinese. O produto é um estágio distinto (oocisto esporulado= INFECTANTE ) com os esporozoítos no interior. Oocistos esporulados Oocistos não-esporulados Formato elíptico a esférico ; Tamanho variável (depende da espécie):15-26 m por 17-41 m; Quando esporulado: 4 esporocistos com 2 esporozoítos no interior de cada esporocisto; - Gênero Isospora Coccidioses geralmente benignas, exceto por I. suis Principais espécies acometidas (especificidade parasitária): Suínos (I. suis), cães (I. canis, I. ohioensis), gatos (I. felis, I. rivolta). Também ocorrem em primatas e aves silvestres Localização: células do epitélio do intestino delgado e ocasionalmente no intestino grosso Oocistos em processo de esporulação Oocistos não esporulados Formato ovalado a esférico ; Tamanho variável (depende da espécie):15-36 um a 32-42 um; Quando esporulado: 2 esporocistos com 4 esporozoítos no interior de cada esporocisto Família – Sarcocystidae (heteroxenos; h.i. e h.d. são vertebrados) Gêneros – Sarcocystis, Toxoplasma, Neospora, Besnoitia, Hammondia, Cystoisospora -Gênero Toxoplasma Toxoplasma gondii Hospedeiros definitivos: Felidae Hospedeiros intermediarios: Reino Animal (mamíferos , inclusive homem e felídeos, aves e répteis); Zoonose mais difundida no mundo, tanto nos animais como no homem; Primo-infecção de fêmea prenhe: transmissão fetal com lesões no SNC: abortos (ovinos, suínos) natimortos, ninhadas fracas, problemas de coordenação-locomoção; Imunodepressão severa (FIV, AIDS): encefalites fulminantes; Hospedeiro Definitivo: ciclo intestinal > esquizogonia Hospedeiro Intermediário: ciclo extra-intestinal > endodiogenia nos tecidos Esporulação ambiente: 3-5 dias Pós-infecção (fase crônica): endodiogenia lenta com formação de bradizoítos. Infecção (fase aguda): endodiogenia rápida com formação de taquizoítos; Oocisto eclode no intestino e esporozoíto atravessa parede intestinal - Esporozoíto penetra na célula hospedeira - Com a resposta imune o pseudocisto secreta parede cística formando o cisto tecidual (com bradizoítos) Taquizoíto Cisto Formato piriforme (“banana”); Formato geralmente esférico; Média de 2 um x 4um; 20 a 200 um diâmetro; parede cística fina; Núcleo centralizado; Inúmeros bradizoítas no interior; Hospedeiro definitivo são vertebrados – ciclo intestinal – reprodução sexuada – oocisto – fezes Hospedeiro intermediário – ciclo extra intestinal – reprodução assexuada – cistos teciduais -Gênero Sarcocystis Hospedeiros definitivos: ciclo intestinal sexuado com formação de oocistos Hospedeiros intermediários: ciclo extra-intestinal assexuado com formação de cistos teciduais HD: somente ciclo gametogônico intestinal HI: somente ciclo esquizogônico tecidual Esporulação intestinal Esporocistos infectantes nas fezes Cisto Formato geralmente alongado; 20 um a 20 mm ou mais de diâmetro; parede cística espessa; inúmeros bradizoítas no interior; reprodução dos bradizoítos por endodiogenia lenta Família – Cryptosporiidae (monoxeno, esporulação no hospedeiro com retro-infecção) Gênero – Cryptosporidium Monoxeno; Cosmopolita Oocistos sem esporocisto (somente com parede cística do oocisto) Parasito intestinal que pode localizar-se em outros órgãos (vesícula biliar, ductos pancreáticos, esôfago, faringe, bursa de Fabricius) Causa inflamação e atrofia do epitélio Parasita mamíferos (inclusive o homem), aves, répteis, peixes Transmissão Fecal-oral Água: principal fonte de infecção Intimamente ligado às microvilosidades através de filamentos: intracelular mas extra-citoplasmático Ciclo de vida Os oocistos, de 4 a 5 µm, são ingeridos pelo homem através da água e dos alimentos contaminados. No intestino, os esporozoítos infectantes, de 3 µm, penetram nos enterócitos e, no seu interior desenvolvem-se por esquizogonia (ciclo assexuado) gerando merozoítos, de 5 a 7 µm. Estes podem realizar mais ciclos esquizogônicos ou passar para gametogonia (ciclo sexuado) levando à produção de oocistos, que são então eliminados nas fezes, contaminando o ambiente. (BARROS, et. al, op.cit.) Após uma série de replicações assexuadas, uma pequena proporção dos parasitas se diferencia em estágios sexuais, resultando na produção de micro e macro gametas que eventualmente se fundem para formar zigotos e novos oocistos. Dois tipos de oocistos são produzidos: oocistos com parede espessa, que são as formas de infecção encontradas no ambiente, e oocistos de parede fina, que são causa de autoinfecção. Oocisto de Cryptosporidium Formato esférico; 4-5 um diâmetro; 4 esporozoítos no interior; coram-se de vermelho pelo Ziehl-Nielsen modificado; Família – Babesiidae (heteroxenos, h. d. são vertebrados e h.i. são invertebrados) - Gênero Babesia Parasito heteroxeno: Hospedeiros definitivos: invertebrados Carrapatos: ciclo sexuado com formação de esporozoítos Hospedeiros intermediários: vertebrados Cães, bovinos, equinos: ciclo assexuado com formação de merozoítos Localização: intra-eritrocíticos. Dependendo da espécie, podem parasitar linfócitos, histiócitos, eritroblastos e outras células sanguíneas; Pequenas babesias: merozoítos com 1,0 m a 2,5 m. Maior ocorrência em vasos capilares; Grandes babesias: merozoítos com 2,5 m a 5,0 m. Maior ocorrência na circulação periférica; Ciclo biológico Babesia sp. Hospedeiro vertebrado Inoculação de esporozoítos fagocitose induzida nos eritrócitos trofozoítos reprodução merozoítos lise eritrócito e liberação de merozoítos que infectam novas células, repetindo o processo. . Causam Hemólise (principalmente nas grandes babesias); alterações vasculares (principalmente nas pequenas babesias). Hospedeiro invertebrado Ingestão de eritrócitos parasitados nas células intestinais: formação de gametas (corpos estrelares) fecundação zigoto (esporocineto) hemolinfa esporogonia esporozoítos diversos órgãos, ovários e glândula salivar Transmissão transestadial: infecção do carrapato num estágio e transmissão pelo estágio seguinte. Importante em espécies parasitadas por carrapatos heteroxenos. Transmissão transovariana: infecção do carrapato no estágio teleógina transmissão pela progênie. Importante em espécies parasitadas por carrapatos monoxenos.Morfologia Merozoítos: em forma de “gota; Trofozoítos jovens: arredondados, em forma de “anel”; Trofozoítos em desenvolvimento: formas indefinidas, amebóides. Babesia bigemina Babesia bovis Merozoítos: geralmente centralizados Merozoítos: geralmente na periferia do eritrócito no eritrócito e em “ângulo fechado”; e em “ângulo aberto”; 3-5 um de comprimento; GRANDES 1,5-2,5 um de comprimento; PEQUENOS Babesia canis Merozoítos globosos: geralmente centralizados no eritrócito e em “ângulo fechado”; 3-5 Um de comprimento; GRANDES Babesia equi Merozoítos geralmente centralizados no eritrócito podendo formar uma “cruz”; 2-3 Um de comprimento; PEQUENOS Filo Ciliophora - Gênero Balantidium É o maior protozoário parasito (até 150 µm); Cosmopolita, mas a doença é rara; Hospedeiros: suínos (comensal); Pode acometer roedores, primatas (inclusive o homem); Parasita intestino grosso (ceco): disenteria em graus variáveis; Comensal; Reprodução assexuada alternada com sexuada; Invasão da mucosa até a camada muscular;Hemorragia, ulceração, infecções secundárias; Sintomas: disentérico agudo: várias evacuação/dia; pode ter sangue; crônico (episódios de diarréia): menor ganho de peso do animal; Trofozoíto Cisto Formato piriforme/ovóide; Formato esférico; 90 x 60 um; 60 um diâmetro; alimentam-se de bactérias, fungos, ausência de citóstoma; protozoários, células, detritos, etc. Ausência de cilios; presentes na luz intestinal → assintomático
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