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PROJETO INTEGRADOR II 2ª POSTAGEM CONCLUIDO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
POLO DE ANANINDEUA – CURSO DE CIENCIAS CONTABEIS
PROJETO INTEGRADOR II 
CONSULTORIA GERENCIAL APLICADA A UMA FARMÁCIA COMERCIAL EM BELÉM DO PARÁ
TUTORA EaD FRANCIELI VIVIANI MASSONI
TUTORA PRESENCIAL 
30 de NOVEMBRO DE 2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
POLO DE ANANINDEUA – CURSO DE CIENCIAS CONTABEIS
PROJETO INTEGRADOR II 
PLANO DE CONTROLADORIA 
TUTORA EaD EYONIR BARBOSA
TUTORA PRESENCIAL 
30 de NOVEMBRO DE 2017
SUMÁRIO
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................5 
2. MODELO DE GESTÃO E O PROCESSO DE GESTÃO .........................................8-10 
3. A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA NAS ORGANIZAÇÕES .........10-11 
4. EVA – Economic Value Added (VALOR ECONÔMICO ADICIONADO) ............11-13 
5. INFORMAÇÕES ANALÍTICAS NECESSÁRIAS PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: ANÁLISE SWOT. .............................................................................13-14
6. PLANO DE CONTROLADORIA.....................................................................................14
6.1. Caracterização da Empresa............................................................................................14
6.2- A Visão e Missão da Empresa Extrafarma...................................................................15
6.3- Controle interno ..............................................................................................................16
6.4- Gestão financeira ............................................................................................................18
6.5- Planejamento orçamentário ...........................................................................................18
6.6- Controle de processos .....................................................................................................18
6.7- Contabilidade gerencial ..................................................................................................19
6.8- Contabilidade de custos ..................................................................................................19
6.9- Análise de balanços .........................................................................................................19
6.10- Controle e gestão de pessoas ........................................................................................20
6.11- A empresa farmácia Extrafarma investe em controladoria empresarial?.............. 20
7. BALANCED SCORECARD (CONTROLE DE METAS ESTRATÉGICAS) ............20 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................22 
ANEXOS .................................................................................................................................25 
RESUMO 
A Controladoria é uma atividade que recebe contribuições da Contabilidade, e da Administração, sendo responsáveis por informações e decisões assim sucedidas pelos operantes. Teoricamente ela pode ser dividida em controladoria administrativa e controladoria contábil, mais na prática essa especialidade é mais compatível com a contabilidade administrativa. Ela foi criada para se ter mais objetividade quando se trata de questões administrativas e contábil, pois ela age diretamente e simplificadamente nos objetos burocráticos que essa Categoria exige. É uma ferramenta primordial nos tempos de hoje, em meio a tantas emendas criadas diariamente. Nos últimos 10 anos, as organizações começaram a depender cada vez mais de informações adequadas que permitisse a tomada de decisão mais eficaz. No entanto, nas empresas, era comum a falta de integração entre as áreas, o que dificultava o desenvolvimento e a inteira ligação entre os gestores empresariais, pois não pode haver ciência sem um modelo adequado de percepção e representação da realidade.
Palavras-chave: Controladoria; Práticas de Controladoria; Comércio; Empresas.
1 INTRODUÇÃO 
A Controladoria tem como objetivo orientar as decisões e ações da empresa, por tanto a mesma tem função primordial na direção da mesma, além de direcionar a implantação dos sistemas de informação, motivação, coordenação, avaliação, planejamento e acompanhamento.
A literatura especializada identifica no exercício da controladoria funções mais tradicionais, abrangendo principalmente a contabilidade geral e a auditoria, e enfoques predominante gerencias, centrados na gestão dos sistemas de informação, de avaliação de desempenhos e resultados e na análise e síntese macroeconômica e financeira.
O controller é considerado frequentemente como executivo encarregado da contabilidade geral, abrangendo custos, auditoria, impostos, seguros e estatísticas, ampliando essas funções, num enfoque mais gerencial, promovendo mecanismos de controle, sem, entretanto ser o responsável pelo controle da organização.
Assim considerado a Controladoria como principal detentora da visão sistemática da empresa, a sua função excede a simples gestão do sistema de informações, como defendido por vários autores, assumindo o papel de gestora principal das empresas para otimização do seu resultado.
O papel do controller e da Controladoria, partindo de uma função predominantemente de controle financeiro e de auditoria, incorporou funções, cada vez mais amplas, de suporte gerencial de controle de empresas pelos seus gestores. É nesse contexto que se insere a Controladoria, voltada à promoção da otimização global do resultado das empresas, atuando como órgão que reduz os conflitos entre diversas áreas concorrentes.
Todas as empresas deveriam implantar a Controladoria, pois esta desempenha um importante papel no êxito empresarial, tendo como missão gerar informações relevantes para a tomada de decisão no âmbito da organização.
Mais com tudo isso que a controladoria já vem proporcionando a empresa, ela ainda sente falta de algo a mais, buscando uma forma de pensar no futuro. Dando assim surgimento da controladoria estratégica, uma atividade integrada para o processo decisório, que envolve um aprofundamento nos negócios verificando as tendências do comércio que dia a dia vem crescendo nas empresas farmacêuticas. 
O aumento da complexidade na organização das empresas, o maior grau de interferência governamental por meio de políticas fiscais, a diferenciação das fontes de financiamentos das atividades, a percepção das necessidades de consideração dos padrões éticos na condução dos negócios e, principalmente, a demanda por melhores práticas de gestão, criando a necessidade de um sistema contábil mais adequado para um controle gerencial mais efetivo, têm sido, entre outras, algumas das razões para que a responsabilidade com o gerenciamento das finanças da empresa, tenha aumentado de importância dentro do processo de condução dos negócios.
Desta forma, a separação entre a função contábil e a função financeira foi um caminho lógico a ser tomado e, nesse período, ocorreu o nascimento e o desenvolvimento de uma função diferenciada de Controladoria.
Segundo Mossimann, Alves e Fisch (1993):
(...) a Controladoria consiste em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica. Pode ser visualizada sob dois enfoques:
a) como um órgão administrativo com uma missão, função e princípios norteadores definidos no modelo de gestão do sistema empresa;
b) como uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências.
O órgão administrativo Controladoria tem por finalidade garantir informações adequadas ao processo decisório, colaborando com os gestores na busca da eficácia gerencial.
Fonte: Cardoso, Ricardo. Controladoria.
A controladoria, com o suporte das informações contábeis e o apoio de uma visão holística, é responsável pela construção e manutençãodos sistemas de informações e gerenciamentos das empresas com o propósito de fornecer informações adequadas e confiáveis aos gestores conduzindo-os durante a gestão para a tomada de melhores decisões.
Dessa forma, é necessário que os profissionais dessa área possuam uma boa formação e conhecimento sobre gestão organizacional. O encarregado pela Controladoria na organização é chamado de Controller ou Controlador. Para o desempenho de suas funções, a Controladoria utiliza como metodologia o controle e o processo de planejamento e orçamento. Essa área é considerada um órgão de staff, ou seja, de assessoria e consultoria, fora da pirâmide hierárquica da organização. Seu campo de ação compreende as organizações. 
A Controladoria surgiu no início do século XX nas grandes corporações norte-americanas, com a finalidade de realizar rígido controle sobre todos os negócios das empresas relacionadas, subsidiárias e/ou filiais.
Controladoria e o processo de Gestão Organizacional – Sendo uma área que tem como função suprir a necessidade de informações para a tomada de decisão, a Controladoria necessita de uma metodologia eficiente, eficaz e também dinâmica e que não seja onerosa para a organização. Essa metodologia denomina-se processo de controle onde as organizações são abordadas de uma forma sistêmica. O processo de controle, como modelo de gestão, diz respeito as atividades desenvolvidas pela controladoria e que são necessárias para a coleta de informações. As informações geradas são provenientes de um monitoramento e controle do desempenho de toda a empresa, bem como de seus setores.
Tendo em vista que o papel das organizações é atender bem seus clientes e lhes prestar um bom serviço ou lhes oferecer um bom produto a fim de atender suas necessidades, o controle do desempenho organizacional se faz necessário. Dessa maneira as empresas precisam de uma gestão de qualidade. Esse é o foco da controladoria: gestão.
A empresa deve fazer constantemente uma análise e acompanhamento do seu ambiente de atuação. Deve também controlar suas ações tanto anteriormente quanto posteriormente visando um bom desempenho. Segundo a autora Clara Pellegrinello, a controladoria visa o planejamento, controle e execução. Como já foi citado, seu papel também é fornecer informações adequadas para a tomada de decisões fazendo uso dos diversos sistemas de informação.
A controladoria permite que os setores de administração e o contabilidade possam ter uma maior integração visando uma melhora na gestão e também na geração das informações que serão úteis para os gestores no processo decisório.
Além disso, a controladoria busca integrar todas as áreas da empresa para otimizar seus resultados econômicos.
2 MODELO DE GESTÃO E PROCESSO DE GESTÃO
Com o intuito de facilitar a compreensão de nossos usuários sobre as atividades realizadas no Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim/CFF), a seguir são apresentados a missão, a visão e os valores por nós defendidos e aplicados na rotina.
Missão – Prover informações sobre medicamentos, fundamentadas nas melhores evidências científicas, aos profissionais de saúde, visando a promoção de práticas terapêuticas seguras, eficazes e de melhor custo benefício à sociedade. Garantindo a satisfação total do cliente por meio de atendimento qualificado promovendo a saúde e o bem-estar de todos, visando aprimorar os serviços prestados à população.
Visão – Tornar-se centro de referência sobre informação de medicamentos em âmbito nacional e internacional. Ser reconhecida como uma das grandes REDES DE FARMÁCIAS de nossa região, conhecer e atender as necessidades dos clientes observando à ética, oferecendo produtos de excelência e contribuindo na assistência à saúde.
Valores da empresa Extrafarma – Ética, beneficência, imparcialidade, transparência, legalidade, excelência, publicidade.
Atuamos com espírito de servir aos nossos clientes
Cultivamos relações de parcerias internas e externas de longo prazo
Buscamos excelência em varejo, com atendimento humanizado, fazendo mais e melhor a cada dia.
Somos uma equipe de alto desempenho
Valorizamos simplicidade e humildade
Agimos como empreendedores e donos da empresa
Somos orientados para resultados
Foram abertas 71 lojas em 2016, o dobro do ano anterior.
O ano de 2016 marcou o nascimento de uma nova Extrafarma. Além da nova identidade visual, a sexta maior rede de farmácias do país e com mais de 5,7 mil funcionários revisou seu posicionamento por meio do estabelecimento de quatro grandes iniciativas estratégicas.
A primeira delas é a experiência diferenciada de compra que oferece a seus clientes. Para isso, foi feito investimento em um novo modelo de loja, mais moderno, iluminado e com gôndolas mais baixas para permitir uma melhor sinalização e visualização pelos clientes de todas as categorias de produtos. Também foi realizada uma revisão completa dos processos de loja, proporcionando uma melhor experiência de compra aos nossos clientes.  
A segunda iniciativa estratégica é incrementar a excelência operacional. Foram lançados programas para promover ganhos de produtividade em todas as áreas da empresa, como, por exemplo, a construção de um novo centro de distribuição no Pará, mais moderno e com maior capacidade de armazenamento.
A expansão acelerada é a terceira iniciativa estratégica da rede. Em 2016, foram abertas 71 lojas, o dobro do ano anterior, encerrando o ano com 315 unidades. O crescimento foi também geográfico, com a entrada em novos estados do Norte e Nordeste, como Tocantins, Paraíba e Pernambuco, bem como o adensamento nos demais mercados onde a Extrafarma já estava presente. Para 2017, a rede planeja um ritmo de abertura de lojas ainda mais acelerado.  
Por fim, pessoas como diferencial competitivo. Para manter a qualidade de atendimento em uma trajetória de expansão acelerada da rede, foi realizado um trabalho de fortalecimento das lideranças e equipe (saiba mais sobre o trabalho de formação em Gestão de Pessoas).
NÚMERO DE LOJAS, RECEITA BRUTA E EBITDA.
5,7 mil pessoas fazem parte da Extrafarma, o maior negócio em número de funcionários do Ultra.
Com a mudança da marca, o Clube Extrafarma também foi relançado com mais opções de resgate e maior facilidade na troca de pontos, aumentando a percepção de valor do programa pelos clientes. Em dezembro de 2016, havia 5,6 milhões de participantes no programa. A cada R$ 1 em compras, o cliente acumula um ponto que, depois, pode ser trocado por produtos, descontos, por Km de Vantagens da Ipiranga ou por pontos de outro programa de premiação.
APOIO LOCAL A ARTISTAS
Em 2016, a Extrafarma apoiou a Cow Parade Belém 400 anos, na capital paraense. É a primeira vez, nos nove anos da exposição, que ela aconteceu na região Norte do país e contou com 50 esculturas de vacas estilizadas por artistas locais. Além do aspecto cultural, a ação também tem viés social, já que o valor arrecadado com o leilão das obras será destinado a instituições da cidade, segundo escolha da Extrafarma. 
3 A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA NAS ORGANIZAÇÕES
 
A auditoria interna é uma das mais importantes ferramentas para o controle administrativo. A ausência de controles adequados para empresas de estrutura complexa a expõe a inúmeros riscos, frequentes erros e desperdícios.
A necessidade das empresas investirem em desenvolvimento tecnológico, aprimorar seus controles, reduzir custos, tornando mais competitivo os seus produtos, faz com que necessitam de um grande volume de recursos. 
A problemática vem com a expansão das organizações no mercado e o desconhecimento de seus administradores da necessidade auxílio da auditoria interna para obtenção de informações corretas da situação patrimonial e financeira da empresa, deixa de captar recursos juntos a terceiros, como empréstimos bancários ou abrindo seu capital social para novos investidores para investimento das mesmas.
 	Objetivando demonstrar os recursos que a organizaçãoobtém com auxílio da auditoria interna para evitar prejuízos irrecuperáveis e consiga recursos financeiros com qualidade e precisão das informações prestadas. 
Auditoria interna vem sendo comentada desde 1949 no Brasil logo, que contadores identificaram sua ligação com controles internos e controles contábeis. Os autores que mais abordaram sobre auditoria e auditoria interna foi Willian Attie e Marcelo Almeida.
Utilizando um modelo de aplicação baseado em dados de uma empresa real sobre a importância da auditoria interna, a fundamentação teórica foi elaborada através de pesquisa bibliográfica, subsidiadas em livros de auditoria e sites de órgãos contábeis já publicados sobre auditoria e auditoria interna.
Segundo Attie, a contabilidade é a ciência que estuda, informa, retrata e demonstra aos seus usuários (investidores, clientes, proprietários, financiadoras, etc.), a situação patrimonial da empresa. Ciência esta formadora de uma especialização denominada auditoria, que tem como base uma ferramenta de controle da própria contabilidade.
A auditoria surgiu então da necessidade de confirmação por parte dos investidores e proprietários, dos valores retratados no patrimônio das empresas que possuíam ou as que pretendiam realizar seus investimentos, principalmente com o grande crescimento econômico-financeiro e com o aparecimento das grandes empresas que são representadas em vários países. Dessa especialização surgiu uma ramificação que foi chamada de auditoria interna. A auditoria interna é a tarefa designada a avaliar de forma independente, dentro de uma entidade, os controles contábeis, financeiros e de outros tipos, no sentido.
ExtrafGESTÃO
4 EVA – Economic Value Added (VALOR ECONÔMICO ADICIONADO) 
O Eva surgiu há mais de duas décadas, um método para medir o desempenho e os resultados das empresas.
O objetivo principal de todas as empresas deve ser maximizar os lucros, devem organizar-se para desenvolver e dirigir os negócios para continuarem a gerar lucros e fazer crescer a sua atividade. Foi por este motivo que surgiu o método do EVA e o MVA, são dois indicadores que visam reunir o maior número de índices para fornecer informações que permitam determinar a riqueza criada pela empresa em determinado período. Ambas procuram mensurar o lucro econômico dentro das suas fórmulas.
O Eva define-se como a recompensa do investidor depois de remunerados todos os fatores de produção, incluindo o custo do capital que o mesmo investiu, é a resposta à necessidade de medidas de desempenho que expressem a adequada criação de riqueza duma empresa este método incorpora todo o custo do capital investido e permite aos investidores avaliarem o retorno do seu investimento. 
Deve variar conforme a hierarquia empresarial, a empresa deve identificar o Eva de cada secção para que os trabalhadores recebam de acordo com as suas responsabilidades, a incorporação da aplicação Eva na análise real do valor obtido pelas empresas e organizações, visto que o Eva é um indicador financeiro, hoje em dia é muito comum utilizar este método por parte dos administradores financeiros, pela estabilidade e confiabilidade que os investidores e os acionistas transmitem. 
Sabe-se que as empresa devem selecionar os projetos a serem desenvolvidos dentre aqueles que registrem Valor Líquido Presente positivo, o que significa uma taxa de interna de retorno superior ao custo do capital total aplicado.
No entanto, é comum a utilização de taxas de retorno inadequadas, obtidas a partir dos resultados contábeis das instituições, e, que, na verdade, não produzem estimativas fidedignas da verdadeira taxa de retorno gerada pelo investimento. No exemplo a seguir apresentado demonstramos como a taxa de retorno do investimento, obtida a partir dos dados contábeis, é um indicador inadequado para se calcular o efetivo rendimento do capital aplicado. Assim, considere-se um investimento inicial da ordem de R$ 2 milhões, por um período de 5 anos, que venha a gerar um resultado bruto anual de R$ 550 mil, cuja Taxa Interna de Retorno é de 19,04%. Sabe-se, também, que esse investimento vai gerar um valor de depreciação anual da ordem de R$ 400 mil durante os cinco anos. Se calcularmos o retorno a partir do resultado contábil ao final de cada ano, teremos os seguintes resultados:
	
	Ano 1
	Ano 2
	Ano 3
	Ano 4
	Ano 5
	Fluxo de caixa
	Investimento
	2.000.000
	
	
	
	
	Lucro bruto 
	550.000
	550.000
	550.000
	550.000
	550.000
	Saída/entrada de caixa
	(1.450.000)
	550.000
	550.000
	550.000
	550.000
	
	Depreciação
	(400.000)
	(400.000)
	(400.000)
	(400.000)
	(400.000)
	Resultado operacional
	150.000
	150.000
	150.000
	150.000
	150.000
	
	Posição de Balanço
	
	
	
	
	
	Ativo no início do período 
	2.000.000
	1.600.000
	1.200.000
	800.000
	400.000
	Ativo no final do período 
	1.600.000
	1.200.000
	800.000
	400.000
	Zero
	
	Taxas de Retorno 
	
	
	
	
	
	Retorno do Investimento (%)
	7,50m3
	39,38
	12,50
	18,75
	37,50
	
	Taxa interna de Retorno (%) 
	19,04
	19,04
	19,04
	19,04
	19,04
Desse modo, é de real importância que na análise de qualquer projeto de investimento seja estabelecido o Custo Médio Ponderado do Capital – CMPC, o qual, no sistema EVA, serve de balizamento para análise da efetiva geração de riquezas, e que essa taxa seja comparada à que represente o retorno financeiro efetivo do investimento efetuado. Essa prática permite que se escolham com segurança os projetos que devem ser aprovados e aqueles aos quais os administradores financeiros devem se opor. Assim, seriam aceitos os projetos capazes de gerar valores positivos do EVA, ou que, pelo menos, não impliquem geração de valores negativos do EVA, pois estes proporcionariam destruição de riquezas.
5 INFORMAÇÕES ANALÍTICAS NECESSÁRIAS PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: ANÁLISE SWOT
O termo SWOT é um acrônimo das palavras Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats que significam respectivamente: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. A Análise SWOT, também é conhecida e amplamente aplicada no Brasil, pelo nome Análise FOFA ou FFOA.
A Análise SWOT é um sistema relativamente simples de detalhamento que visa posicionar ou verificar à posição estratégica de uma determinada empresa em seu ramo de atuação e devido sua simplicidade e abrangência metodológica pode ser utilizada para fazer qualquer tipo de análise de cenário ou ambiente, desde a criação de uma pequena empresa à gestão de uma multinacional.
O Planejamento oferece a oportunidade de se realizar um momento de reflexão, de pesquisa e de troca de ideias, possibilitando maior entendimento sobre quais as motivações e os valores a serem praticados. É muito importante saber qual o seu ponto de partida e ter claro o objetivo a ser alcançado.  A seguir são sugeridos alguns itens a serem considerados na hora de se fazer um bom planejamento:
Ter consciência de suas forças e fraquezas.
Análise de oportunidades e ameaças. (Conhecer o mercado de atuação, o perfil do público alvo, quais os custos, quais os riscos e possíveis ações mitigadoras, etc.…)
Estabelecer a visão de longo prazo – aonde se pretende chegar/ qual o sonho a ser alcançado.
Metas – 1 ano/ 5 anos/ 10 anos.
Realizar planejamentos anuais (com revisões trimestrais ou semestrais) – traçando aprimoramento de rota. Exemplo: a dinâmica do cenário econômico e a necessidade de melhorias constantes.
Para ilustrar esses conteúdos, é possível lembrar-se de casos recentes de empreendedores que acertaram e falharam no seu planejamento. Um deles, a fim de viabilizar a produção de uma nova linha de produtos, firmou parcerias com diversos compradores para que eles investissem na sua plantação e contornou um sério problema de caixa que tinha na época. No outro caso, o empreendedor foi obrigado a fechar uma segunda loja porque não havia respaldo jurídico no contrato de locação que possuía naquele imóvel – assim ele perdeu seu investimento inicial. São duassituações que nos mostram a importância de lidar com todos os possíveis riscos do seu planejamento e como podemos sempre tirar um aprendizado das experiências. 
E se vier a pergunta: Ok, mas tenho “medo”, “e se der errado”?  Considerando recentes contatos com microempreendedores e conversas sobre este tema, verificamos que estas perguntas também são muito comuns, e como incentivadores da realização de bons planejamentos que somos, podemos responder a estas perguntas, somando o encorajamento necessário através da união de forças! Buscar conhecimento, aprender com os mais experientes, ver iniciativas semelhantes, trocar experiências e se capacitar são dicas que reduzirão riscos de fracasso e auxiliarão que boas iniciativas aconteçam!
A Associação Aventura de Construir trabalha constantemente atendendo de forma gratuita microempreendedores e pessoas que pretendem abrir novos negócios, através de capacitações, assessorias e facilitação ao acesso ao microcrédito produtivo. Faça um contato conosco! Se ainda não conhece nossos serviços, entre em contato conosco.
6 PLANO DE CONTROLADORIA
6.1. Caracterização da Empresa.
	A empresa pesquisada está localizada no Pará, na cidade de Belém, a Avenida Almirante Barroso no Bairro do Marco, que atende ao mercado nacional e conta com a participação de várias entidades e institutos de pesquisa. Existe na organização uma parceria direcionada ao desenvolvimento de pesquisas. A parceria é realizada entre as Universidades Federais de Belém, São Luiz do Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia, além de interagir com os maiores centros em pesquisa farmacêutica. A empresa Farmácia Extrafarma, vem se destacando no cenário brasileiro por sua excelência empresarial, fundada em 1960 por Pedro Lazera, iniciou suas atividades como uma distribuidora de medicamentos no Estado do Pará. Em 1971, deu início às atividades como distribuidora farmacêutica independente. A Companhia possui vários departamentos/setores que contribuem no processo estratégico farmacêutico da companhia conforme relacionado abaixo:
 • Almoxarifado; 
• Setor de manipulação de sólidos; 
• Setor de sólidos; 
• Setor de líquidos; 
• Setor de semissólidos; 
• Setor de embalagem e expedição; 
• Departamento de controle da qualidade – crucial na análise da matéria-prima, medicamentos e embalagem; 
• Departamento de garantia de qualidade – que é responsável pelas inspeções feitas na fábrica, verificando se todos os funcionários estão cumprindo com tudo que é imposto pelos procedimentos (higiene até a segurança no trabalho) acompanha o setor dos lotes e estabilidade. 
	Atualmente, dois grandes projetos estão sendo desenvolvidos: um para o tratamento do câncer (parceria entre a indústria e a Escola Paulista de Medicina); e uma pílula anticoncepcional masculina já entregue para análises finais do Ministério da Saúde. A empresa mantém em Caruaru um centro de pesquisa e desenvolvimento, com um excelente controle de qualidade. 
6.2- A Visão e Missão da Empresa Extrafarma.
	Possui a seguinte declaração de visão: “Ser a indústria farmacêutica brasileira líder na pesquisa e inovação tecnológica”. Sua declaração de missão é: “Contribuir efetivamente com a vida produzindo medicamentos para a saúde. Pesquisar e desenvolver o melhor possível na direção do progresso humano e social”. Segundo a empresa, o seu sucesso é medido pelo sucesso dos clientes, acionistas, comunidades e pessoas. Desta forma, a empresa se apoia nos seguintes valores para consecução de seus objetivos: 
Integridade: os seus colaboradores precisam ser honestos e responsáveis nos relacionamentos com clientes, fornecedores, colegas, acionistas e comunidade, uma vez que o alicerce da empresa é a integridade; 
Responsabilidade social: a empresa se compromete a trabalhar de forma a promover a segurança, a saúde e o bem-estar dos indivíduos e a preservação do meio ambiente;
 Cliente: a empresa se compromete em ser o fornecedor e a marca preferida em cada um dos mercados que atende e em todas as regiões em que atuar;
 Excelência: a empresa se compromete em fornecer produtos que atendam ou excedam as necessidades de seus clientes. Perseguirá, incansavelmente, a melhoria contínua e a inovação em tudo o que fizer para criar significativa vantagem competitiva;
 Pessoas: cada empregado terá oportunidades iguais em um ambiente de trabalho que estimule a comunicação e o envolvimento, ao mesmo tempo em que será recompensado e reconhecido por realizações individuais e em equipe, considerando que elas são a chave do sucesso da empresa; 
Lucratividade: a empresa está empenhada em obter retornos financeiros que permitirão o desenvolvimento sustentável e adicionarão valor aos acionistas.
 
O processo de gestão é o elemento condutor sobre o qual foi estruturada a obra. Isso deixa claro o papel da Controladoria dentro de toda a empresa e nas etapas que envolvem o planejamento, a execução e o controle das atividades empresariais. O foco do trabalho é o processo de criação de valor por meio da correta mensuração dos resultados da empresa e das atividades de negócio.
Além dos temas considerados clássicos em Controladoria, o texto apresenta outros tópicos mais avançados, como balanced scorecard, indicadores-chave de desempenho, introdução ao gerenciamento do risco, modelos de decisão para o planejamento operacional e execução dos eventos econômicos, política de redução de custos e análise de geração de lucros. 
6.3- Controle interno: 
	Os sistemas planejados oferecem significativos benefícios ao controle interno da organização. Grande parte dos problemas existentes na empresa está relacionada à área interna. Se não existirem procedimentos de controle interno a serem seguidos, podem ocorrer erros frequentes involuntários, ocasionando numerosos desperdícios em todos os departamentos. Bio (1996, p. 131) nos explica que o controle interno pode ser traduzido como sendo o conjunto de políticas operacionais, procedimentos e definições na estrutura organizacional, operados por pessoal capacitado, para garantir que as informações sejam fidedignas e para estimular a eficiência nas operações. Com este entendimento, percebe-se que os sistemas de controle interno não se referem apenas a algumas funções específicas, mas sim, a todos os aspectos das operações, envolvendo todo e qualquer subsistema de informações de uma empresa. Com o desenvolvimento dos equipamentos eletrônicos de processamento de dados, o controle interno das instituições deve dispensar, cada vez mais, atenção aos meios eletrônicos de processamento de dados, os quais possibilitarão a eficiência do sistema de informações, disponibilizando-as o mais precisamente possível, facilitando, desta forma, a eficácia do funcionamento interno da empresa.
	A partir de informações obtidas junto ao controller da empresa, foi possível verificar que a empresa Farmácia Extrafarma tem claramente definido seus objetivos, traçados sob a forma de missão e visão da organização. Percebe-se também grande preocupação da entidade com os componentes dos ambientes organizacionais, principalmente o operacional, no âmbito dos clientes e fornecedores; e interno, destacando-se a atenção dada à capacitação de seu pessoal e os investimentos na produção. Diante destas observações foi possível analisar, segundo a matriz de Swot, os pontos fortes, os pontos fracos, as ameaças e as oportunidades da empresa. Finalmente, se objetivou com esse Projeto evidenciar como o planejamento estratégico pode ser útil no processo decisório, identificando, a partir da visão e missão da entidade e das ações empreendidas, possíveis gargalos e suas respectivas correções, melhorando o desempenho de empresas inseridas no setor farmacêutico. 
	A farmácia Extrafarma participa de um grupo que compartilha conhecimentos, desenvolvimento e relacionamento entre médicos das áreas de obstetrícia e ginecologia – Clube Gino, grupo que enfatiza a consciência de investir em pesquisa e desenvolvimento por parte da organização. 
	O atual ambiente empresarial,caracterizado principalmente pelo aumento da concorrência e da sofisticação dos consumidores, é uma variável determinante para a sobrevivência das empresas fazendo com que suas atuações estejam voltadas para a gestão estratégica, na tentativa de adquirir vantagem competitiva. Nessas condições é preciso definir claramente os objetivos a serem alcançados, implementar ações e, principalmente, avaliar se essas estratégias estão direcionadas para o atendimento das metas traçadas, num contínuo processo de aperfeiçoamento e ajuste, maximizando os resultados no processo decisório. 
	Percebe-se que o planejamento estratégico dentro das empresas vem ganhando cada vez mais relevância, se tornando uma variável decisiva para o sucesso empresarial. O planejamento estratégico é uma metodologia de posicionamento da empresa frente ao seu mercado, definindo os caminhos que a empresa irá seguir, tendo por base os objetivos e metas do negócio que servem de alicerce para a implantação de todas as suas ações. Assim, é preciso analisar e avaliar continuamente o ambiente no qual as entidades estão inseridas buscando identificar tendências, bem como empreender ações que conduzam para a consecução dos objetivos declarados. Esta pesquisa buscou verificar a utilização do planejamento estratégico em uma empresa pernambucana especializada na fabricação de medicamentos, baseando-se nos conceitos da Matriz de Swot, base das ferramentas estratégicas disponíveis aos gestores. 
6.4- Gestão financeira
O primeiro e mais procurado modelo de controladoria empresarial é voltado para a gestão financeira, de modo que os gerentes e diretores consigam ver com clareza como estão às finanças da referida empresa para, a partir daí, traçar estratégias adequadas.
A gestão financeira visa analisar se as operações estão funcionando de maneira correta, para que os investimentos tenham retorno e a empresa continue no caminho do crescimento sustentável. Quando falamos em momentos de crise, principalmente como a que estamos vivenciando no Brasil, a controladoria de gestão financeira torna-se fundamental estrategicamente para o seu negócio, visto que é necessário reduzir custos e aumentar a receita.
6.5- Planejamento orçamentário
A controladoria voltada para o planejamento orçamentário permite traçar com mais precisão os investimentos da empresa, minimizando as possibilidades de gastos exorbitantes que podem prejudicar o bom funcionamento do caixa empresarial.
A necessidade de prever e controlar o orçamento é benéfica, não apenas para a empresa, mas também para os gestores, que podem, antecipadamente, prever seus projetos e processos, sem que haja a necessidade de aprovação a cada novo custo, ou seja, as aprovações orçamentárias acabam sendo mais rápidas e menos onerosas.
6.6- Controle de processos
A controladoria de processos é uma das mais importantes ferramentas a serem utilizadas pelas organizações porque, quando há otimização, o desempenho da empresa é afetado diretamente, reduzindo os custos e alcançando a excelência operacional.
Por meio de ferramentas para análise de procedimentos e eliminação de desperdícios que podem ser produtivos, de tempo, estoque e beneficiamento de matéria-prima, há intensificação da eficiência do trabalho, melhora no controle das operações e aumento da rentabilidade.
6.7- Contabilidade gerencial
O principal objetivo da contabilidade gerencial é a redução dos riscos de falência das organizações, pois aponta as ações estratégicas e os planejamentos efetivos que devem ser seguidos pelos gestores, desde a supervisão do plano contábil da empresa, dos assuntos referentes a impostos até a aquisição de ativos fixos e variáveis, e demais trabalhos pertinentes ao contador.
Nessa modalidade de controladoria, a contabilidade gerencial visa planejar e organizar o sistema gerencial da organização para que os fatos que ocorrem no universo contábil e financeiro sejam corretamente comunicados aos tomadores de decisão.
6.8- Contabilidade de custos
A controladoria voltada para a contabilidade de custos tem o objetivo de entender e acompanhar os gastos produtivos por meio de registro contábil das operações da empresa. Por meio do levantamento desses dados, é possível dar apoio à tomada de decisão dos gestores quando o assunto é preço de venda, por exemplo.
A contabilidade de custos deve prever um ponto de equilíbrio para cada preço de produto, ou seja, é necessário que o produto gere lucro para a empresa. Para estabelecer cada custo são necessárias análises específicas que determinarão a formação do preço de venda e o posicionamento de mercado.
6.9- Análise de balanços
A controladoria empresarial utiliza as análises de balanço para que a empresa tenha bons resultados financeiros. Trata-se de um dos apoios da contabilidade gerencial e tem por objetivo acompanhar os indicadores escolhidos de maneira efetiva, entendendo qual a verdadeira situação da empresa, incluindo desde o seu patrimônio até as movimentações das operações contábeis, servindo então como apoio nos processos decisórios.
Os controllers responsáveis pela análise dos balanços utilizam diversos cálculos aplicados ao patrimônio da empresa, norteando os tomadores de decisão para a formação de alternativas melhores a fim de que a empresa continue no caminho do crescimento. Trata-se, portanto, de importante respaldo para a tomada de decisão dos gestores.
6.10- Controle e gestão de pessoas
A controladoria voltada para a gestão de pessoas é também uma importante estratégia que pode ser empregada pelas organizações porque, hoje, os bons profissionais são muito importantes para a continuidade do trabalho, para a motivação da equipe e para a rentabilidade das empresas.
A gestão de pessoas visa ofertar aos gestores informações imparciais sobre as relações de trabalho, de modo que haja melhor aproveitamento da mão de obra na empresa e para que esses tomadores de decisão possam pensar em estratégias voltadas para recrutamento e seleção, treinamentos, plano de cargos e salários, por exemplo.
6.11- A empresa farmácia Extrafarma investe em controladoria empresarial?
Como deu para perceber, a controladoria empresarial tornou-se ferramenta fundamental para quem deseja se destacar no mercado e conquistar espaços na mente dos consumidores. Por isso, seu investimento torna-se algo necessário para as organizações que desejam crescer em longo prazo de maneira sustentável.
Apostando nas estratégias de controladoria e obtendo mais êxito em suas decisões empresariais, otimizando processos, reduzindo custos e motivando as pessoas. 
7- BALANCED SCORECARD (CONTROLE DE METAS ESTRATÉGICAS) 
No ambiente empresarial, estratégia é uma forma de pensar no futuro, uma atividade que deve estar atrelada ao processo decisório das organizações e que envolve o profundo conhecimento do negócio e das tendências.
Em definição a estratégia trata de um conjunto deliberado de ações orientadas para o desenvolvimento de vantagens competitivas e o seu mantimento, claro. Essa competitividade é a capacidade de a empresa formular, implementar e divulgar estratégias concorrenciais que lhes permita manter ou ampliar, de maneira durável, uma posição sustentável no mercado.
A controladoria existe nas empresas com o principal objetivo de facilitar aos administradores o desenvolvimento e a implementação da estratégia comercial.
A controladoria é essencial para o planejamento a longo prazo de qualquer tipo de organização, tendo ou não fins lucrativos. Fatores que exigem um gerenciamento mais eficiente e eficaz na atual realidade do mercado, tais como: a competitividade no mundo dos negócios, crescente preocupação com a ecologia e os aspectos sociais dentre outros. A contribuição da controladoria se dar através de um papel preponderante, apoiando e produzindo subsídios para os diversos gestores no planejamento e controle das atividades operacionais, comerciais, financeiras, administrativas, etc., por meio da manutenção de um sistema de informaçõesque permita integrar as várias funções e especialidades.
Contabilidade Gerencial e Aspectos Estratégicos – As decisões estratégicas são tomadas e formuladas para um período usualmente longo e não têm características repetitivas.
Os sistemas de informações contábeis e gerenciais são delineados e implementados para atender aos níveis operacionais e táticos. O Planejamento Estratégico é formado, em seu alto nível, por metas mais qualitativas do que financeiras. Em busca de novos avanços, a contabilidade se tornou muito limitada por conta de atividades rotineiras, como a escrituração contábil e fiscal, dando apenas balanços e fluxos de caixas sem explicações. Devido a essa carência de explicação surgiu a controladoria dando uma visão melhor, condenando os orçamentos de diversas áreas da empresa para viabilizar e otimizar as aplicações dos conceitos da gestão econômica. Coordenando os sistemas de informações podendo disponibilizar simulações de diversas alternativas para tomada de decisão, gerando resultados econômicos favoráveis a empresa.
A Controladoria Estratégica tem desempenhado um papel extremamente relevante dentro das organizações, dando auxilio a controladoria ela tem o objetivo de obter maior eficiência e eficácia com o seu planejamento estratégico. Com o processo de análise, planejamento e controle, ela avalia os processos e desenvolver planejamentos estratégicos, formulando estratégias vantajosas, diferenciadas e sustentáveis para a organização. Juntamente com o planejamento estratégico e o BSC (Balanced Scorecard) consequentemente iremos obter resultados de extrema relevância para as organizações, se tornando um método de grande importância na gestão econômica da empresa, podendo obter crescimento, e estabilidade em grandes negociações no mercado tão concorrido. Essas são grandes melhorias para empresa do futuro, com ferramentas e métodos inovadores, dando estabilidade e segurança em expandir seus negócios em curto e longo prazo de forma duradoura no mercado.
Com a Controladoria Estratégica e o controle de metas estratégicas (Balanced Scorecard) buscarei informações para saber qual a importância e diferencial para as empresas que já obtém a controladoria implementada.
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS
	Quadro 1: Funções da controladoria 
Funções 
	
Descrição
	Planejamento 
	Estabelece um projeto integrado de operações de curto e longo prazo de acordo com metas e objetivos propostos pela empresa, que pode ser revisto e analisado caso seja necessário. 
	Controle 
	Assegura uma comparação dos resultados. 
	Relatório 
	Possibilita planejar, examinar e interpretar os resultados atingidos e transcrever para a gerência que os utilizam para o processo decisório. 
	Contabilidade 
	Mantém as transações financeiras organizadas nos livros comerciais, escriturando todas as contas da empresa e fornecer informações essenciais para que a gerência tenha acesso ao planejamento e controle de uma forma adequada. 
	Demais Responsabilidades 
	Promove o relacionamento com investidores, órgãos reguladores, auditores externos, responsáveis pela tributária e programas de segurança, entre outros. 
Fonte: Adaptado de Brito (2003).
	Quadro 2: Diferença entre as três etapas do planejamento 
 Tipo de Planejamento 
	Discriminação 
	Estratégico 
	Tático 
	Operacional 
	Prazo 
	Cinco anos ou mais 
	Cinco anos 
	Menos de cinco anos 
	Amplitude 
	Ampla 
	Restrita 
	Muito restrita 
	Riscos 
	Maiores 
	Menores 
	Mínimos 
	Flexibilidade 
	Menor 
	Maior 
	Maior 
Fonte: Adaptado de Oliveira (2007)
	
Quadro 3: Etapas do controle 
Etapas 
	
Definição 
	Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho 
	“Nessa primeira etapa planejam-se e se estabelecem os objetivos.” 
	Avaliação do desempenho 
	“Nessa etapa verifica-se se os objetivos estão sendo alcançados e quais medidas corretivas podem ser feitas.” 
	Comparação do desempenho com o objetivo ou padrões 
	“Pode-se comparar o que foi planejado com o que vem realizando no momento em que os fatos estão acontecendo, como uma espécie de monitoramento, ou após finalizar as operações, assim a comparação com o planejado dá-se ao final de cada período realizado.” 
	Ação corretiva 
	“É uma ação administrativa, onde procura-se manter o desempenho de acordo com o que foi planejado, ela visa assegurar que tudo seja feito exatamente de acordo com os objetivos estabelecidos.” 
Fonte: Adaptado de Chiavenato e Sapiro (2003, p. 373)

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