Buscar

Flebotomíneos: Vetores das Leishmanioses

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Flebotomíneos 
Qual é a importância parasitológica dos flebotomíneos? 
São os vetores das leishmanioses! 
Quem são os Flebotomíneos? 
• Ordem Diptera 
• Subordem Nematocera 
• Família Psychodidae 
• Subfamília Phlebotominae 
 (hematófafgos) 
 
 
Classe Insecta 
Subfamília Phlebotominae 
• Vetores do Velho Mundo (África, Europa, Ásia) 
Gênero: Phlebotomus 
 
• Vetores do Novo Mundo (América) 
 Gênero: Lutzomyia (+450 espécies, +30 vetoras)
 
 
Aspecto geral dos flebotomíneos 
Subfamília Phlebotominae 
 (hematófagos) 
Corpo coberto de cerdas: característica da família Psychodidae 
Alimentação em adultos 
Fêmeas . Repasto sanguíneo (as fêmeas são as vetoras) 
 
 . ciclo gonotrófico ovos 
 
 
Machos e Fêmeas - secreções açucaradas de afídeos (pulgões) 
 - nectar de flores 
- seiva de plantas 
Ciclo Biológico 
Ovo 
Larvas 
L1 – L4 
Pupa 
Adulto 
Criadouros de Flebotomíneos 
1) Características dos criadouros na América do Sul e na América Central 
- Solo rico em material orgânico de origem vegetal, em decomposição. 
 Pode conter fezes de animais (curtidas) 
- Umidade alta, porém com solo não encharcado 
- Temperatura: 25-28oC 
2) Localização dos criadouros em 
meio rural ou silvestre 
- Fendas de rochas 
- Base de troncos de árvores c/ raízes 
 tabulares 
- Troncos ocos de árvores 
- Solo de florestas, sob arbustos 
- Tocas de animais 
3) Localização dos criadouros em meio 
 urbano 
- Quintais muito arborizados e 
 sombreados 
- Terrenos baldios com mato e lixo 
- Locais de criação de animais 
 domésticos 
- Jardins? 
Ovos de flebotomíneos 
Lutzomyia longipalpis 
Larva: Lutzomyia longipalpis 
Pupa 
espiráculo 
exúvia 
Apêndices em formação 
(pernas, antenas, palpos, etc.) 
Flebotomíneos adultos 
Fêmea: Lutzomyia longipalpis 
Fêmea: Lutzomyia sp 
Fêmea: Lutzomyia sp 
Macho: Lutzomyia longipalpis 
Genitália externa do macho 
Dois conceitos importantes!!! 
Hospedeiro: 
Reservatório: 
É toda espécie que alberga um parasito 
É a espécie hospedeira na qual os 
vetores podem se infectar com facilidade 
(fonte de infecção) 
As leishmanioses, seus vetores, agentes etiológicos e reservatórios 
(no Brasil) 
leishmaniose visceral 
Doença Principais agentes 
 etiológicos 
Leishmania infantum 
 
(L. chagasi) 
Reservatórios 
Canídeos 
Alguns dos principais 
vetores 
Lutzomyia longipalpis 
leishmaniose cutânea 
ou tegumentar 
Leishmania amazonensis 
Leishmania braziliensis 
Roedores 
silvestres 
Lutzomyia umbratilis 
Lutzomyia flaviscutelata 
Lutzomyia migonei 
Lutzomyia whitmani 
Lutzomyia lintermedia 
O homem é mal reservatório tanto para a forma visceral quanto para a cutânea! 
Meio silvestre 
bem preservado 
Meio silvestre 
não muito 
preservado 
Sítios e 
fazendas 
Meio 
periurbano 
Meio 
urbano 
(BH, etc) 
1 
2 
3 
1) Espécies exclusivamente silvestres (não se adaptaram às modificações 
 antrópicas) 
2) Espécies que se desenvolvem em meio silvestre e que já se adaptaram 
 até em subúrbios 
3) Espécie (L. longipalpis) que se desenvolve em meio silvestre e que já 
 se adaptou em meio urbano 
Adaptação dos flebotomíneos aos diversos ambientes disponíveis 
Formas amastigotas Parasitam células do sistema mononuclear 
fagocitário (macrófagos e células semelhantes) 
Hospedeiros mamíferos 
Hospedeiros invertebrados (flebotomíneos) 
Formas promastigotas 
Vivem no interior do intestino dos flebotomíneos 
de onde são regurgitadas nos hospedeiros 
mamíferos durante a picada 
Amastigota 
Macrófago Vacúolo parasitário 
Na leishmaniose visceral 
• Nas vísceras (baço, fígado medula óssea etc.) 
 
• Na pele 
Na leishmaniose cutânea • Na pele (no local das lesões) 
FORA DOS VASOS 
SANGUÍNEOS! 
Roedores silvestres como reservatórios: leishmaniose cutânea 
Úlcera típica de leishmaniose cutânea 
Pessoas são maus reservatórios 
Canídeos como reservatórios: leishmaniose visceral 
Os canídeos possuem muitos 
parasitos sob a pele. 
 
 
É por isso que são bons 
reservatórios. 
Criança com leishmaniose visceral 
 
Reparem que não há lesões na pele 
(poucos parasitos sob a pele) 
 
As pessoas são maus reservatórios 
Picada e transmissão de leishmanioses 
Fêmea com 
peças bucais 
picadoras-sugadoras 
Alimentação em vaso: 
Solenofagia 
Peças bucais 
Vasos 
sanguíneos 
Epitélio 
Tecido 
conjuntivo 
Mosquitos e triatomíneos 
Peças bucais 
Tecido 
conjuntivo 
Epitélio 
Vasos 
sanguíneos 
Alimentação em “poço”: Telmatofagia 
Flebotomíneos 
Local picado por Lutzomyia longipalpis 
 Imediatamente após a picada Pouco depois da picada 
Eritrema causado pela vasodilatação 
Picadas de Lutzomyia longipalpis 
Tubo digestivo de Lutzomyia longipalpis 
divertículo 
intestino posterior 
intestino médio 
Ao contrário dos locais contendo água, que são 
fáceis de localizar, os potenciais criadouros dos 
flebotomíneos são em número muito maior. 
 
Tamanha possibilidade de escolha torna a 
procura pelas formas imaturas muito 
dificultosa!!! 
Controle dos flebotomíneos 
Controle dos flebotomíneos e das Leishmanioses 
Em meio Silvestre 
Em meio Rural ou Periurbano 
Controle do inseto: 
- Não há como controlar os flebotomíneos em meio silvestre 
Controle da leishmaniose tegumentar: 
- É possível evitar a transmissão da leishmaniose tegumentar, em meio silvestre, com 
 o uso de repelentes e roupas cobrindo as pernas e os braços (medidas pouco eficazes). 
- Vacinação contra leishmaniose tegumentar 
Controle do inseto: 
- Uso de inseticidas de ação residual nas paredes das casas e em qualquer construção 
que sirva de abrigo às formas adultas (galinheiros, chiqueiros, paiois, etc). 
Controle da Leishmaniose Tegumentar e Visceral: 
 - Controlar os flebotomíneos com o uso de inseticidas (ver explicação acima). 
 - Evitar construir casas próximo às matas 
 - telar janelas com tela de malha fina 
 - Evitar a exposição aos flebotomíneos ao entardecer 
 - Tratamento de animais domésticos e pessoas provavelmente não tem importância 
epidemiológica 
Em meio Urbano 
Controle do inseto (Lutzomyia longipalpis): 
-Uso de inseticidas de ação residual nas paredes da casa onde ocorreu algum caso de 
leishmaniose visceral (humana ou canina) e em qualquer construção que sirva de 
abrigo às formas adultas (galinheiros, chiqueiros, canis, etc). 
- Uso de inseticidas de ação residual nas casas vizinhas segundo explicado acima 
Controle da leishmaniose visceral: 
 - Controlar L. longipalpis com o uso de inseticidas (ver explicação acima). 
 - Sacrificar os cães doentes 
 - Tratamento de animais domésticos e pessoas provavelmente não tem importância 
epidemiológica 
 - Uso de coleira impregnada com piretroides 
- Vacinação

Outros materiais