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Caso Concreto 1 O professor Antônio José começou a aula de Direito Civil III com a seguinte afirmação: - A vontade é um dos principais elementos para a formação dos contratos. Deve ser valorizada. Porém dentro de toda a lógica normativa que envolve os deveres e obrigações contratuais. Assim o contrato se tornou um instituto funcionalizado, isto é, uma vez não cumprida a sua função, não possui efeitos jurídicos. Nesse contexto a autonomia de vontade das partes dentro da relação negocial existente está condicionada ao cumprimento da função social. A seguir, o professor colocou as seguintes perguntas no quadro: a) Quais as condições de validade do contrato? O contrato possui suas condições de validade enunciadas no art. 104 do Código Civil de 2002, sendo necessário: Agente capaz; Objeto lícito, possível, determinado ou determinável; Forma prescrita ou não defesa em lei. b) O que significa e qual a relevância da autonomia da vontade das partes numa relação contratual? O princípio da Autonomia da Vontade consiste no poder das partes de estipular livremente, como melhor lhes convier, mediante acordo de vontades, a disciplina de seus interesses, suscitando efeitos tutelados pela ordem jurídica, envolvendo, além da liberdade de criação do contrato, a liberdade de contratar ou não contratar, de escolher o outro contratante e de fixar o conteúdo do contrato. Possui grande relevância pois rege nossa liberdade contratual, de poder contratar com quem desejar, da forma que desejar, desde que nos termos da lei. c) O que vem a ser a função social do contrato? Função social do contrato é a preocupação que todo contrato deve possuir com a sociedade, pois seus efeitos atingem também a terceiros. A principal consequência jurídica da função social dos contratos é a ineficácia de relações que acaba por ofender interesses sociais, a dignidade da pessoa.
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