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E-book 
 
 
 
Dicas para Desenho Arquitetônico! 
 
 
Um e-book totalmente gratuito com assuntos pertinentes a 
projeto e desenho arquitetônico! 
 
 
São artigos publicados em nosso: 
 
 
BLOG DA ARQUITETA 
 
 
Seu uso é de livre distribuição. 
 
 
 
Compartilhe com os colegas! 
 
 
 
 
1º Edição 
 
 
Junho 2014 
 
 
 
 
 
INDICE 
APRESENTAÇÃO 
CAPÍTULO 1 - Dimensões e formatos do papel no desenho arquitetônico 
CAPÍTULO 2 - As escalas de um projeto arquitetônico 
CAPÍTULO 3 - O terreno como elemento da construção 
CAPÍTULO 4 - Plantas de situação 
CAPÍTULO 5 - Calculando a iluminação e a ventilação de um ambiente 
CAPÍTULO 6 - Como calcular o desenho de uma escada corretamente 
CAPÍTULO 7 - Como calcular a Inclinação de um Telhado. 
CAPÍTULO 8- Item de Segurança – Corrimão 
CAPÍTULO 9 - Como projetar dormitório adaptado para Idosos! 
CAPÍTULO 10 -Como projetar banheiros adaptados 
 
ATENÇÃO! 
Este material foi compilado e será atualizado assim que novos artigos forem sendo 
redigidos. 
Fique ligado nas novas edições! 
Bons estudos! 
Luciana Paixão 
Arquiteta 
E-book: Dicas de Projetos Arquitetônicos 
 Compilado por Luciana Paixão 
 
 
 
 
Visite nosso site: www.aarquiteta.com.br/loja 
 Conheça nosso blog: www.aarquiteta.com.br/blog 
Contato: loja@aarquiteta.com.br 
CAPITULO 01: Dimensões e formato do papel. 
 
Em todo escritório de desenho, seja aquele que somente executa trabalhos de arquitetura ou 
o que executa todas as espécies de desenho, e para melhor previsão de espaço, mobiliário e 
economia de material, surge a ecessidade de se istiruírem formatos e dimensões para o papel 
a ser utilizado. 
O formato escolhido éças normas é o retângulo harmônico , por ser realmente o que mais 
agrada à vista. 
 
O retângulo harmônico é obtido da seguinte forma: 
 
1) Traça –se um quadrado de lado qualquer. Seja o quadrado ABCD; 
2) Traça –se em seguida uma diagonal deste quadrado: AC, por exemplo; 
3) Fazendo – se centro em A, e com abertura igual à diagonal AC, traça–se um arco de 
circuferência que vai encontrar o prolongamento do lado AD em E. AE será o lado 
maior do retângulo harmônico e AB o lado menor. 
 
O conhecimento exato dos tamanhos usuais do papel e bastante importante para os 
desenhistas de arquitetura. 
 
O Dr. Portsmann, autor dos formatos adotados pelas Normas D. I. N. e universalmente usados, 
desenvolveu – os partindo do retângulo harmônico cuja superfície: X x Y = 1 m² 
 
Dessa maneira, o formato origem é um retângulo possuindo uma área próxima de 1 m², cujos 
lados guardam uma razão harmônica e são, respectivamente, X = 0,841 m e Y = 1,189 m 
 
 
 
 
E-book: Dicas de Projetos Arquitetônicos 
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A razão harmônica existente é igual a , resultado este que se obtém dividindo o lado 
maior da retângulo pelo lado menor. A série de dimensões resultantes é que dá origem à Série 
A (Série Principal de Formatos). 
 
Do formato origem AO vamos obter o imediatamente inferior, dobrando ao meio o retângulo 
origem, e assim por diante. 
 
Passamos agora à tabela abaixo que, sendo constantemente consultada, deverá ficar gravada 
na memória. 
 
Nesta tabela podemos verificar que os formatos A0, A1, A2, A3 e A4 são, pelas suas dimensões 
mais práticasm ou mais empregados em arquitetura. 
 
Traçamos uma margem de 10 mm para os formatos A0 a A3 e de 5 mm para o formato A4 e os 
subsequentes. 
 
Não se deve desenhar na margem do papel. 
A escolha de um desses formatos depende da escala em que vai ser executado o desenho da 
grandeza em que desejamos representá-lo. 
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Carimbo. 
 
O carimbo é utilizado em quase todos os escritórios técnicos com a finalidade de uniformizar 
as informações que devem acompanhar os desenhos. Os tamanhos e formatos dos carimbos 
obedecem à tabela dos formatos A. O carimbo pode ser desenhado ou executado em 
borracha para impressão. Recomenda – se que o carimbo impresso seja usado junto à 
margem, no canto inferior do papel . 
 
 
 
Essa colocação é necessária para que haja boa visibilidade quando os desenhos forem 
arquivados. 
 
O carimbo deve possuir os seguintes itens principais, ficando, no entanto, a critério do 
escritório, o acréscimo de outros ou a supressão de alguns: 
 
a) Nome do escritório, companhia, etc.; 
b) Título do projeto; 
c) Nome do arquiteto ou engenheiro; 
d) Nome do desenhista e data; 
e) Escalas; 
f) Local para a nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho; 
g) A assinatura do arquiteto ou do engenheiro e do responsável pela execução da obra 
que pode ser a de um engenheiro ou do próprio arquiteto; 
h) Nome do cliente. 
 
Fonte: L. OBERG 
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CAPITULO 2 – AS ESCALAS DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO 
Todo aquele que se dedica ao estudo de desenho técnico, seja qual for a especialidade, deve 
ter amplos conhecimentos sobre escalas e prática no seu emprego. 
A necessidade do emprego de uma escala na representação gráfica surgiu da impossibilidade 
de representarmos, em muitos casos, em grandeza verdadeira, certos objetos cujas dimensões 
não permitem o uso dos tamanhos de papel recomendados pelas Normas Técnicas. 
Nesses casos empregados escalas de redução; quando necessitamos obter representações 
gráficas maiores que os objetos utilizamos escalas de ampliação. 
Assim, os objetos podem ser desenhados com suas dimensões ampliadas, iguais ou reduzidas. 
No desenho de arquitetura geralmente só se usam escalas de redução a não ser em detalhes, 
onde parece algumas vezes a escala real. 
A escolha d uma escala deve ter em vista: 
1) Tamanho do objeto a representar; 
2) As dimensões do papel; 
3) A clareza do desenho. 
Cada uma dessas condições deve ser sempre respeitada, pois tem grande peso na boa 
apresentação do desenho. 
 
CÁLCULO DE UMA GRANDEZA EM ESCALA. 
 
ESCALAS GRÁFICAS 
 
Vejamos como representar em escala uma grandeza de 20 metros. Vamos supor que 
possuímos um papel de formado A3; isso é, 297 mm x 420 mm; sendo a maior dimensão 420 
mm e tendo ainda menos 20 mm de margem, teremos somente 400 mm úteis. 
 
Sabemos assim que podemos representar os 20 m por uma grandeza 5, 10, 20, 50 ou 100 
vezes menor que a realidade, e que no nosso caso temos um limite que é a dimensão do papel. 
 
Se a fizéssemos 10 vezes menor, teríamos 20 m representados por uma dimensão 10 vezes 
menor ou seja 2 m, o que não seria possível, pois o papel tem no máximo 400 mm ou 40 cm. 
 
Neste exemplo, a escala é redução e é representada por uma fração ordinária própria, cujo 
numerador é a unidade e o dominador é o número de vezes que vamos diminuir a grandeza 
real, isto é, 10. 
Temos assim, 1:10 ou 1/10. Lê – se escala 1 por 10. 
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Contato: loja@aarquiteta.com.brCada unidade de grandeza real é representada por outra dez vezes menor; 20 m serão 
representados por 2 m, 1 m ou 100 cm por 10 cm. 
 
Na escala de 1:50 (1 por 50) temos 1 m ou 100 cm reduzidos 50 vezes, ou seja, 2 cm; 20 m 
serão portanto 40 cm. 
 
Estamos vendo, que, quanto maior for o dominador, menos aparecerá a grandeza 
representada em escala. 
 
A escala real é representada (1:1), onde se lê 1 por 1. 
 
Para evitar constantes cálculos na conversão de medidas a uma determinada escala, é 
conveniente o uso de escalas gráficas. 
 
A construção de uma escala gráfica é uma coisa facílima. 
 
Vejamos: 
 
A escala escolhida é 1:50, muito utilizada nos desenhos de arquitetura. 
 
Temos: 
 
1 m ou 100 cm representados por uma grandeza 50 vezes menor, ou seja, 2 cm. 
 
Obtém – se este resultado com facilidade dividindo o numerador da fração pelo denominador: 
 
100/ 50 = 0,02 m 
 
Traça – se em seguida uma reta qualquer onde se marca um ponto 0 de origem e, a partir de 0 
para a direita arca – se, de 0,02 em 0,02 m, um pequeno traço. 
 
 
 
 
Cada 0,02 m vale 1 m. À esquerda da origem marcamos também 2 cm e dividimos em 10 
partes iguais, ou seja, de 0,002 m. 
 
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Como 2 cm valem 1 m, dividimos o metro em dez partes iguais, cada uma dessas partes valerá 
1 dm ou 10 cm; assim, cada 2 mm valerá na escala de 1:50, 10 cm 
 
Feita a escala gráfica, a sua utilização é intuitiva. 
 
Por exemplo: 
 
3,60 na escala de 1:50 são 3 divisões de escala iguais a 1 m mais 6 subdivisões da parte 
esquerda. 
 
ESCALAS USADAS NO DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
O desenho de arquitetura, por sua natureza, só utiliza escalas de redução. 
 
São as seguintes as escalas mínimas? 
 
a) 1:100 para plantas; 
b) 1:200 para coberturas; 
c) 1:500 para plantas de situação; 
d) 1:50 para as fechadas e cortes ou secções. 
e) 
A indicação da escala não dispensará a indicação de cotas. As cotas deverão ser escritas em 
caracteres claros e facilmente legíveis. 
 
 
RÉGUAS ESCALAS 
 
As réguas-escalas são de seção triangular e possuem gravadas em suas faces 6 escalas gráfica 
para cada caso. 
 
 
Réguas-escalas são de grande utilidade para o desenhista. 
 
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Devemos observar com cuidado a face da régua antes de utulizá0la, a fim de que não haja 
troca de escalas. 
 
Costumam ser pintadas de cores diferentes as partes indicadas pela seta a fim de que se possa 
identificar mais facilmente as escalas. 
 
Nota: As réguas-escalas não devem ser usadas no lugar dos esquadros ou das réguas 
comuns. 
 
ESCALAS NO SISTEMA INGLÊS DE MEDIDAS 
 
No sistema inglês de medidas devemos levar em conta o pé como unidade ( 1 feet = 1’ = 0,304 
8 m) e o seu submúltiplo, a polegada (1 inch = 1’’ = 2,54 cm). 
Sabemos que 1 pé tem 12 polegadas e que, a polegada por sua vez é dividida ½’’, ¼’’, 1/8’’,. ., 
1/64’’. 
 
No desenhos executados nos países onde é adotado o sistema inglês de medidas podemos 
observar que as escalas são designadas da seguinte maneira: ¼’’ = 1’’; lê –se: um quarto de 
polegada igual a um pé; 1/8’’ = 1. 
 
Adotando – se o raciocínio anterior, verificamos que a medida ¼’’, na escala ¼’’ = 1’, é 48 vezes 
menor e, por conseguinte, estamos representando a medida real 48 vezes menor que na 
realidade. 
 
A escala equivalente em nosso sistema de medidas seria 1:48 ou 1/48, muito semelhante à 
escala 1:50. 
 
Para a escala 1/8’’ = 1’’ chegamos a conclusão semelhante, racionando assim: 1 pé tem 12 
polegadas e uma polegada possui 8 oitavos; por seguinte, 1 pé possui 8x12 = 96 oitavos. Logo, 
1/8’’ da polegada é uma medida 96 vezes menor que o pé. Ora, se vamos representar as 
medidas de um objeto por outro 96 vezes menor que a realidade, estamos adotando a escala 
1:96 (ou 1/96) que muito se assemelha à escala 1:100. 
 
Nota: Existem réguas-escalas com escalas gráficas no sistema inglês de medidas. O aluno 
deve estudar esse sistema. 
 
O que acima foi dito permite interpretar plantas ou livros de assuntos de desenho escritos em 
inglês e que adotem o sistema inglês de medidas. 
 
Nota: Na Inglaterra já está em vigor o sistema decimal de medidas. 
FONTE: L. OBERG 
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CAPITULO 3 - O terreno como elemento de construção 
 
O terreno 
 
 Há uma relação bastante íntima entre a casa e o terreno em que será contruída, 
relação esta que também deve existir entre a casa e as demais existentes nas proximidades. 
 Há necessidade de estudar a sua massa provável em relacão ao terreno e às 
construções vizinhas. 
 
 Além dessas condições de ordem estética, deve-se considerar o seguinte: 
1) Localização; 
2) Dimensões e forma; 
3) Topografia; 
4) Orientação e isolação; 
5) Valor do terreno. 
 
Dimensões do terreno. São de grande importância as dimensões de um terreno, 
devido à influência que têm no planejamento de uma residência. 
 
 
 
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Um terreno situado numa zona delimitada pela municipalidade está sujeito a uma 
determinada taxa de ocupação e a construção no lote deve também obedecer aos 
princípios básicos de urbanismo. 
 
O planejamento das cidades-jardins vem resolvendo o problema dos terrenos de pequenas 
dimensões, pois são previstas grandes áreas livres em comum para o agrupamento de 
residências. 
 
Os terrenos largos apresentam vantagens sobre os estreitos, pois facilitam a distribuição 
dos diferentes compartimentos. 
 
O terreno como eleento da construção 
 
 Formas do Terreno. A forma retãngular é a mais comum; no entanto, não é a única 
que conduz a boas soluções. 
 Topografia. Os terrenos planos são muitas vezes preferidos por motivos de ordem 
econômica. 
 Esses terrenos nos permitem solução horizontal de todos os compartimentos. 
 
 Os terrenos acidentados permitem diferenças de nível de pisos, coberturas irregulares 
e, consequentemente, soluções interessantes. Entretanto, alguns preferem nivelar tais 
terrenos e estudá-los como se fossem planos. 
 
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 Quanto o terreno apresenta aclive em relação ao logradouro, o aproveitamento se faz 
de maneira mais fácil, utilizando-se a oarte da frente como dependência de comunicação 
direta com a via pública (FIG 6.5), além de possibilitar o escoamento das águas pluviais e 
dos esgotos sem o emprego de máquinas elevatórias. 
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 Os terrenos de declive em relação à frente principal são aproveitados para 
acomodações situadas em níveis abaixo da via pública (fig 6.6), embora tenham o 
incoveniente de obrigatoriedade de emprego de bombas para o esgotamento das águas 
servidas. 
 
De qualquer maneira, o levantamento topográfico precede os estudos iniciais do projeto. 
 
 Orientação. Não é fácil dizer-se, a priori, se um terreno é bom ou mau em relação às 
direções da rosados-ventos. Em princípio (salvo qualquer influência modificadora de 
microclimas), os quadrantes para onde se deve evitar aberturas de iluminação e ventilação 
dos compartimentos nobres são o Norte e o Oeste, pela isolação excessiva. É bom também 
que se saiba que (salvo certos microclimas), para a cidade do Rio de Janeiro, os ventos 
tempestuosos, vêm do quadrante Sudoeste e os dominantes chegam no Sueste 
 
 
 
 
Valor do terreno. 
 
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Casa e terreno devem manter um certo equilíbrio de valor. Um terreno de alto preço 
não comporta uma residência de baixo custo, e vice-versa. 
 
 A diferença de valor unitário da área de um loteamento, não levando em conta a 
valorização fortuita provocada pela escassez de lotes, pode ser calculada 
matematicamente, atribuindo-se porcentagens para cálculos de índices aos principais 
fatores estáveis que contribuem para valorização de um lote. Estes fatores são: distância 
em relação aos centros de irradiação (zonas comerciais, por exemplo), orientação, 
topografia, panorama, etc. 
 
Considerando esses fatores em conjunto, após ter cálculado o índice relativo a cada um, 
chegamos a conclusão que, atribuindo o valor mínimo ao menor, nos será fácil obter os 
valores dos lotes de índice compreendidos entre o máximo e o mínimo. 
 
O TERRENO COMO ELEMENTO DA CONSTRUÇÃO 
 
 Hoje em dia são tão variados os recursos e sistemas de fundações que quase não 
existem terrenos onde não possa ser levantada uma construção. Cabe à mecânica dos 
solos pronunciar-se sobre as possibilidades de cada tipo de terreno. 
O exame de laboratório das diferentes camadas do subsolo e de suas cargas admissíveis 
permitir-nos-á a escolha de um determinado sistema de fundações e determinará sua 
profundidade. O material escolhido para esses testes é obtido por meio de sondagens. 
 
Conforme o resultado desses exanes, podemos classificar os terrenos, para o 
lançamento de fundações, em: 
a) terrenos bons; 
b) Terrenos regulares; 
c) Terrenos maus. 
(Após a verificação por especialistas em subsolos.) 
 
TERRENO ARRUADO 
 É o terreno que tem uma das suas divisas coincidindo com o alinhamento do 
logradouro público ou de logradouro projetado. 
 Vila. É o conjunto de habitações independentes, em edifícios isolados ou não, e 
dispostos de modo a formarem ruas ou praças interiores, sem caráter de logradouro público. 
 Uma vila pode ter mais de uma entrada por logradouro público. 
 
FONTE: L.OBERG 
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CAPITULO 04 - Plantas de situação 
 
No projeto, quando executamos a planta de situação, somos obrigados a indicar a orintação do 
terreno e, consequentemente, a da construção. 
 
 A planta da situação deve conter: 
 
a) Dimensões do terreno – testada, profundidade e linha de fundos; 
b) Afastamentos frontal e laterais, recuo ou investidura. 
c) Linhas de contorno das construções existentes em lotes contíguos e sua numeração; se 
não houver numeração, assina-se a distância ao prédio ou à esquina mais próxima; 
d) Dimensões do passeio e do logradouro; 
e) Orientação. 
 
 
 
 
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Podemos observar na figura que, sendo o terreno de pequenas dimensões e já tendo sido 
escolhido pelo proprietário, a procura de uma orientação adequada para construção, bem 
como a localização da residência no terreno e dos compartimentos na residencia, torna-se 
difícil e quase impossível. 
 
 A localização da residência no terreno depende: 
 
a) Da topografia do terreno; 
b) Do gosto dos futuros ocupantes; 
c) Da zona onde se encontra o terreno e, consequentemente, das exigencias e que está 
sujeito. 
Um terreno em declive determina muitas vezes a localização da construção nas partes 
mal elevadas a fim de que os moradores desfrutem do panorama. 
 
Analisando o gosto dos ocupantes, somos muitas vezes levados a soluções que fogem 
a argumentos de ordem técnicas, e também não podemos afastar a hipótese da 
escolha do local a ser feita arbitrariamente pelo proprietário. 
Quanto às exisgências, estas quase sempre se relacionam a afastamentos mínimos 
obrigatórios e afastamentos laterais que concorrem para uma determinada localização 
da construção. 
 
A orientação dos compartimentos de finalidade a que servem. 
 
Os dormintórios que são compartimentos de permanência prolongada noturna, 
necessitam de boa orientação solar. O sol da manhã é sempre mais tolerado que o sol 
ta tarde. Os dormitórios devem, pois, de preferência, estar voltado para nascente. 
Outros fatores podem influir na sua localização. Pode haver necessidade de situá-los 
na parte dos fundos da casa em rua de trânsito intenso ou de localizá-lo em função de 
um panorama que merece ser desfrutado. O quadrante NE não é de todo 
desaconselhado para os dormitórios. Para nossa latitude e clima, o ideal no entanto é 
o compartilhamento possuir suas aberturas de iluminação e ventilação abertas para o 
ponto cardeal Sul. 
 
Concluímos que o fator mais importante na orientação é a insolação. Mas a insolação 
depende da latitude do lugar, das estações do ano, etc. 
Outros fatures, tais como clima e aeração, contribuem para a escolha de uma 
orientação adequada. 
 
Varandas, árvores, brise-soleils podem melhorar ou mesmo resolver em certos casos 
uma insolação incômoda. 
 
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Os compartimentos de permanência transitória não necessitam de estudos acurados 
em sua orientação, podendo mesmo ser orientados até para o quadrante Norte e o 
Oeste, que são de fato os mais inconvenienetes no que diz respeito à insolação das 
fechadas e interiores para nossa latitude (23°52’). 
 
As aberturas nos compartimento deverão ser escolhidas de modo a obter-se a melhor 
insolação possível, permitindo boa aeração e vista para exterior. 
 
 
 
FONTE: L.OBERG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPITULO 05 - Iluminação e ventilação 
 
VÃO DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO 
 
Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos abertura parao exterior. 
Essas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam a 
renovação de ar. Nos compartimentos destinados a dormitórios não será permitido o 
uso de material translúcido, pois é necessário assegurar nesse compartimento sombra 
e ventilação simultaneamente. 
 
As áreas dessas aberturas serão proporcionais às áreas dos compartimentos a 
iluminação e ventilar, e variáveis conforme o destino dos mesmos cômodos. 
 
As frações que representam as relações entre áreas de piso e de esquadrias que 
apresentamos são as mínimas, isto é, são as toleradas pelas posturas governamentais. 
Por isso, sempre que houver, possibilidades econômicas, os vão devem ter as maiores 
áreas possíveis. 
 
Dormitórios(local de permanência prolongada, noturna). A área das aberturas não 
deverá ser inferior a 1/6 da área do piso. 
 
Ex.: Um quarto de 3 m x 4m, possuí 12 m² de área, por seguinte, não poderá ter 
janelas cuja área seja menor que 1/6 de 12 m², ou seja, 2 m². 
 
Uma janela de 1 m de largura por 1,50 m de altura tem uma área de 1,50 m² o que é 
insuficiente no nosso caso, pois o mínimo é de 2 m² . 
 
Duas janelas resolveriam o caso, pois teríamos a área das aberturas igual a 3 m². 
 
Sala de estar, refeitórios, copa, cozinha, banheiro, WC etc. (locais de permanência 
diurna). A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/8 da área do piso. 
 
Essa relações será de 1/5 e 1/7, respectivamente, quando os vãos abrirem para áreas 
cobertas, alpendres, pórticos, vou varandas e não houver parede oposta e esses vãos a 
menos de 1,50 m do limite da cobertura dessas áreas. 
 
Essas relações só se aplicam às varandas, alpendres e maquises, cujas coberturas 
excedam a 1 m e desde que não exista paredenas condições indicadas. 
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As relações acima passarão a ¼ e 1/5, respectivamente, quando houver a referida 
parede a menos que 1,50 m do limite da cobertura, pórtico ou alpendre. 
 
As coberturas nos dormitórios que derem para áreas cobertas são consideradas do 
valor nulo para efeito de iluinação e ventilação. 
 
Em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinadas a ventilar e iluminar 
compartimentos com menor de 0,60 m². 
 
Também não serão considerados como iluminados e ventilados os pontos que 
distarem mais de 2 vezes o valor do pé direito quando o vão abrir para área fechada, e 
2 vezes e meia nos demais casos. 
 
A iluminação e a ventilção por meio de clarobóias serão toleradas em compartimentos 
desinados a escadas, copa, dispensa, oficina e armazém para depósito, desde que a 
área de iliminação e de ventiação efetiva seja igual à metade da área total do 
compartimento. 
 
Quando a iluminação do compartimento se verificar por uma só de suas faces, não 
deverá existir nessa face pano de parede que tenha largura maior que duas vezes e 
meia a largura da abertura ou a soma das aberturas. 
 
A cada compartimento, uma das vergas das aberturas, pelo menos, distará o teto, no 
máximo de 1/6 o pé direito desse compartimento, salvo no caso do sótão quando a 
vergas distam do teto no máximo 0,20 m . 
 
Quando houver bandeira, elas serão basculantes. 
 
As escadas serão iluminadas em cada pavimento por meio de janelas ou de vitrais 
rasgados o mais alto possível, que podem ser parcialmente fixos. 
 
Deixamos de fazer referência à iluminação e à ventilação indiretas e artificiais, porque 
constituem em sua maioria casos especiais. 
 
Podemos também verificar que a iluminação média horizontal corresponde a uma 
região situada a 1/3 da janela em relação à profundidade do compartimento e situada 
em um plano que passa a um metro de altura do piso. 
 
As janelas devem, se possível, ficar situadas no centro das paredes, por uma questão 
de equilibrio na composição do inteior. 
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Quando houver mais e uma janela em uma mesma parede, a distanci arecomendável 
entre elas deve ser menor ou igual a ¼ da largura da janela, a fim de que a iluminação 
se torne uniforme. 
 
Com janelas altas conseguimos iluminar melhor as partes mais afastadas da abertura. 
 
A altura de 0,30 m para as vargas ou a inexistência delas permite maior iluminação no 
sentido da profundidade. 
 
As oficinas bem iluminadas geralmente possuem janelas altas, de pequena altura de 
varga e de grande altura de peitoril. 
 
Os brise-soleil horizontal ou vertial, móvel ou fixo atenua a incidência dos raios solares 
sobre as fachadas. 
 
 
FONTE: L. OBERG 
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CAPITULO 6: Como calcular o desenho de uma escada corretamente? 
Quem nunca se estressou a calcular uma escada? Nada mais comprometedor na 
arquitetura do que uma escada mal calculada! 
Esse artigo veio bem a calhar, já que o cálculo de escadas gera muitas dúvidas em 
todos os profissionais. 
Entretanto, a partir do momento que entende-se o procedimento de cálculo fica muito 
fácil e você pode calcular qualquer escada, independente da sua forma. 
As escadas são compostas dos seguintes elementos: 
 Piso: é a superfície horizontal aonde pisamos com o nosso pé ao subir uma 
escada. São conhecidos também como degraus da escada; 
 
 Espelho: é a superfície vertical entre um piso (degrau) e outro. Aonde batemos 
com a ponta do nosso pé ao subir uma escada; 
 
 Patamar: é a superfície horizontal mais cumprida que os pisos (degraus). Servem 
como descanso ao subir uma escada que vence uma grande altura. Nem toda 
escada possui patamar; 
 
 Guarda-corpo: é o elemento vertical ao longo das escadas que serve de 
proteção para as pessoas não cairem da escada; 
 
 
 Corrimão: é um elemento presente no guarda-corpo da escada e serve para as 
pessoas apoiarem as mãos ao subir ou descer uma escada. 
 
 
 
 
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Veja os elementos na imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etapa 01: 
Cálculo do conforto da escada 
Para o cálculo do conforto de escadas (ao subir ou descer) utilizamos a Fórmula de 
Blondel que é uma relação entre o tamanho do piso e do espelho da escada. 
O piso de uma escada comum varia de 25cm a 30cm e o espelho de 16cm a 18cm. 
Vejam a fórmula e um exemplo abaixo: 
 
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Fórmula de Blondel: 2E + P = +/- 64cm 
onde: 
E = espelho 
P = piso 
Assim, se uma escada terá um piso = 28cm (mínimo exigido pelo Corpo de Bombeiros), 
qual será o seu espelho? 
2E + 28 = 64 
2E = 64 – 28 
2E = 36 
E = 18cm 
Ou seja, o espelho (E) da escada será de 18cm. 
 
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Essa foi a primeira etapa, nela definimos que a escada do exemplo terá um Piso (P) = 
28cm e um Espelho (E) = 18cm. Guarde esses valores porque vamos utilizá-los na Etapa 
02. 
Macete 02: os pisos (P) das escadas variam de 25cm a 50cm. As escadas comuns tem 
pisos entre 25cm e 30cm. O Corpo de Bombeiros geralmente indica um piso de 28cm 
no mínimo. 
Etapa 02: Cálculo da quantidade de pisos e espelhos 
Agora vamos determinar quantos pisos e quantos espelhos terá a nossa escada, a partir 
da Altura vertical que temos que vencer do primeiro para o segundo pavimento. 
Por exemplo, se a casa tem uma Altura (H) = 288cm do piso do 1 pavimento ao piso do 
2 pavimento, qual será o número de espelhos? 
Número de espelhos: 
Num. E = H/E 
Num. E = 288/18 
Num. E = 16 
Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 18cm de altura cada. 
onde: 
Num. E = número de espelhos 
H = Altura do 1 pavimento ao 2 pavimento. 
E = espelho 
Macete 03: Piso a Piso é a distância vertical do piso do primeiro pavimento ao piso do 
segundo pavimento. Não é o pé-direito. Pé direito é a distância de piso a laje. 
Por fim, nos resta calcular o número de pisos da escada. O número de pisos é o número 
de espelho menos 1, veja: 
 
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Número de pisos: 
Se o número de espelhos da nossa escada é 16, qual será o número de pisos? 15. 
Num. P = Num. E – 1 
Num. P = 16 – 1 
Num. P = 15 
Ou seja, a escada terá 15 pisos (degraus) de 28cm de comprimento. 
onde: 
Num. P = número de pisos 
Num. E = número de espelhos 
Resumo: 
Em resumo, a escada do exemplo terá: 
- 15 pisos com 28cm de comprimento; 
- 16 espelhos com 18cm de altura; 
- Para vencer uma distância vertical do piso do 1 pavimento ao piso do 2 pavimento de 
288cm. 
Veja um croqui da escada que tomamos como exemplo: 
 
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Largura das escadas: 
A largura mínima de uma escada de uma edificação residencial unifamiliar (escada de 
uma casa de dois ou três pavimentos, escada interna de uma cobertura de prédio) deve 
ser de 80cm. A escada de exemplo está com 100cm de largura, repare na imagem 
acima. 
A largura de escadas de edificações comerciais e residenciais multifamiliares (prédios) 
devem ser calculadas de acordo com a legislação do Corpo de Bombeiros de cada 
Estado brasileiro, geralmente 120cm. 
 
 
Esse é um tema mais complicado de absorver as informações, mas com atenção e 
treino fica fácil calcular qualquer tipo de escada. 
 
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Experimente agora calcular uma escada para vencer uma altura H=300cm (3 metros) 
em uma escada com piso de 30cm de largura. 
 1. Qual o tamanho do espelho? 
2. Qual o número de espelhos? 
3. Qual o número de pisos? 
Se você utilizar o passo a passo e chegar aos valores de: 
1. 16,66cm – 2. 18 espelhos – 3. 17 pisos, você acertou! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Pedreirão 
 
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CAPITULO 7 - Como Calcular a Inclinação de um Telhado. 
O objetivo de calcular a inclinação do telhado é para determinar qual será a altura da 
cumeeira, ou qual o comprimento do Pendural no caso de telhados de madeira. 
 
 
 
Devemos primeiro compreender que: o que determina a inclinação do telhado é o tipo 
de telha que será utilizada. As telhas podem ser de cerâmica (barro), concreto, 
fibrocimento, vidro, metálicas, galvanizadas, ecológicas (fibras naturais ou materiais 
reciclados) e de policarbonato. 
Macete 1: Assim, sempre que for construir um telhado, ou reformar um telhado que 
tenha a substituição das telhas, ou projetar um telhado e for especificar a inclinação, 
verifique as inclinações recomendadas pelo fabricante da telha. 
A inclinação dos telhados é medida em porcentagem ou percentual. 
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Estamos acostumados a ouvir: 
“O telhado tem inclinação de 10%” ou “O telhado tem inclinação de 30%”. 
Mas o que significa isto? 
10% é igual a 10/100, ou, 10 dividido por 100. Colocando-se a unidade centímetro (cm), 
temos: 
10% = 10cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal, o telhado sobe 
10cm na vertical. 
Vejam a figura: 
 
O mesmo raciocínio serve para o telhado com 30% de inclinação: 
30% é igual a 30/100, ou, 30 dividido por 100. Colocando-se a unidade centímetro (cm), 
temos: 
30% = 30cm/100cm ou seja: a cada 100cm (1 metro) na horizontal, o telhado sobe 
30cm na vertical. 
Vejam a figura: 
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Para finalizar esse assunto vamos fazer um exemplo: 
Calcular a altura da cumeeira de um telhado duas águas com 8,0 metros de largura e 
inclinação de 30%, indicada pelo fabricante da telha. 
Passo 1: Se o telhado terá 8,0m de largura e é duas águas, sua cumeeira estará no meio, 
a 4,0m da largura; 
Passo 2: Se o telhado tem inclinação de 30% = 30/100 = 30cm de altura a cada 1,0m de 
largura, logo, a cada 4,0 de largura temos: 120cm nos 4,0m de largura. 
Resposta: a cumeeira estará a uma altura de 120cm ou 1,20m. 
Na figura: 
 
Fonte: Pedreirão 
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CAPITULO 8 - Corrimão: Item de Segurança 
O corrimão, também denominado mainel, é uma barra de superfície lisa e 
arredondada que acompanha as laterais das escadas e rampas, auxiliando quem 
caminha por elas. É um apoio para o corpo, que traz mais equilíbrio e segurança ao 
subir e descer os desníveis. 
 
 
Corrimão instalado em escola e centro médico. 
 
Este item de segurança é utilizado principalmente por crianças, mulheres grávidas, 
pessoas com criança de colo, idosos e portadores de necessidades especiais . Sua 
instalação nem sempre é obrigatória, mas sua importância é evidente. 
 
 
Corrimão instalado dos dois lados de uma escada e em rampa. 
 
 
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Corrimão instalado em escola e centro médico. 
 
Este item de segurança é utilizado principalmente por crianças, mulheres grávidas, 
pessoas com criança de colo, idosos e portadores de necessidades especiais . Sua 
instalação nem sempre é obrigatória, mas sua importância é evidente. 
 
 
Corrimão instalado dos dois lados de uma escada e em rampa. 
 
Onde pode ser instalado? 
 Paredes: em corredores auxiliando no deslocamento (passagens); 
 Escadas: funcionando como apoio e segurança; 
 Rampas: auxiliando quem caminha e protegendo de quedas; 
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Detalhes 
Conforme a NBR 9077 (Saídas de Emergência em Edifícios), rampas e escadas devem 
ter corrimão. A NBR 9050, que contém normas sobre acessibilidade, também traz 
informações importantes sobre este item de segurança. Como muitas vezes o uso de 
guarda-corpos está relacionado com o uso de corrimãos, abordamos abaixo alguns 
detalhes deste outro item de segurança: 
 
Obrigatoriedade do Guarda-corpo 
Segundo a NBR 9077, toda saída de emergência, como corredores, mezaninos, 
escadas, rampas, etc., deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guarda-
corpos contínuos, sempre que houver qualquer desnível maior que 19cm. A altura 
de guardas internas deverá ser de 1,05m e em escadas internas a parede de 
proteção poderá ter 92cm de altura. Em locais com altura superior a 12m, o guarda-
corpo deverá ter 1,30m de altura no mínimo. 
 
 
 
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Obrigatoriedade do Corrimão 
Sua obrigatoriedade poderá ser verificada junto ao Departamento de Urbanismo da 
Prefeitura de cada cidade, já que as determinações podem sofrer variações de acordo 
com o município. Para ambientes comerciais você também poderá consultar o 
departamento responsável pela aprovação de projetos do Corpo de Bombeiros. 
 
Medidas do Corrimão 
Indicamos as medidas estabelecidas na NBR 9077 e na NBR 9050: 
 Diâmetro – Corrimão com Acessibilidade: seção circular com diâmetro entre 
3cm e 4,5cm (NBR9050) 
 Diâmetro: de 3,8cm a 6,5cm (NBR9077) 
 
 
4cm é a distância mínima em relação à parede. 
De acordo com a NBR 9077, o corrimão poderá ter até 6,5cm de diâmetro e altura 
entre 80 e 92cm. 
 Altura do corrimão: entre 80cm e 92cm. (NBR 9077) 
 Altura – Corrimão com Acessibilidade: deverá ter 92cm / para rampas deverá 
ter duas alturas: o inferior a 70cm de altura e o superior a 92cm de altura 
(medido da geratriz superior) 
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 Distância da parede ao corrimão (face interna): deverá haver um espaço livre 
mínimo de 4cm entre o corrimão e a parede (NBR 9050 e NBR 9077) 
 Distância da parede ao corrimão (face externa): poderá ser de no máximo 10cm 
(NBR 9077 e NBR9050) 
 
Formato do corrimão: o que é certo e errado. 
 Extensão (comprimento): seu prolongamento por 30cm antes e depois do final 
de escadas e rampas favorece a acessibilidade. 
 
 
Corrimão prolonga-se além do final da escada e rampa. A 1ª imagem também mostra 
um corrimão duplo, com alturas diferentes. 
Ergonomia 
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 Deve ser contínuo por toda a sua extensão (inclusive nos patamares de escadas 
e rampas) e livre de quaisquer obstruções; 
 Deve oferecer resistência a cargas pesadas em qualquer ponto da sua extensão; 
 Formato confortável e fácil de ser agarrado; sem arestas vivas. 
 
 
Ergonomia: o que é certo e errado. 
 Se ao lado da escada não houver uma parede é necessário longarinas ou 
balaustres para fechar o vão entre o piso e o corrimão. 
 
 
Acabamento das extremidades do corrimão: o que é certo e errado. 
 
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 Pode ser instalado um segundo corrimão abaixo do principal (este que segue as 
normas exigidas). O segundo corrimão passa a ser fundamental em locais 
com grande circulação de crianças (obrigatório para escolas), sendo a altura 
indicada de 70cm em relação ao piso. 
 
 
 
Um 2º corrimão é fundamental para locais com grande fluxo de crianças. 
Corrimão Intermediário 
 Muitas vezes é necessária a instalação de um corrimão intermediário, no meio 
de escadas e rampas, quando estas são muito largas. 
 NBR 9050 – Acessibilidade: Escadas ou rampas com largura superior a 2,40m 
precisam da instalação de um corrimão intermediário, o qual só deve ser 
interrompido quando o comprimento do patamar for superior a 1,40m. A 
distância mínima desta abertura deve ser de 80cm. 
 NBR 9077 – Saídas de Emergência: Escadas e rampas com largura superior a 
2,20m precisam de um corrimão intermediário, dividindo a escada ou rampa em 
duas partes de no mínimo 1,10m. Em locais utilizados por idosos e/ou 
deficientes físicos que precisam do apoio das duas barras, a distância poderá ser 
de 69cm entre os corrimãos. Escadas externas de caráter monumental e 
independente da largura poderão ter apenas corrimãos laterais. 
 
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Como escolher 
Você deverá estar atendo às exigências do seu município e poderá optar por diferentes 
modelos, de acordo com a sua decoração. O importante é valorizar a segurança e o 
conforto de quem utiliza os ambientes. 
Os materiais mais comuns utilizados para o corrimão são: madeira , ferro, aço inox, 
alumínio 
 
Modelos de corrimão: todos oferecem proteção lateral. 
 
Fonte: Clique Arquitetura 
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CAPITULO 9 - Como projetar dormitório adaptado para Idosos! 
O quarto é um dos ambientes mais utilizado pelo idoso. Deve, portanto, ser planejado 
para atender a todas as possíveis necessidades de quem permanece muito tempo 
neste local: dormir, descansar, ver televisão, escutar música, realizar atividades 
manuais como bordar e escrever. 
 
Suíte da Avó, por Gisela Carnasciali Miró. Casa Cor Paraná 2010. Fonte: Casa Abril 
- Elementos Construtivos 
 O quarto do idoso deve estar localizado no térreo com acesso fácil ao banheiro. 
Alguns detalhes construtivos podem ser planejados, facilitando o dia-a-dia e 
valorizando o conforto e a segurança: 
 Conforto Psicológico: As janelas devem valorizarbelas vistas: paisagens ou o 
movimento da cidade (para estimular os sentidos); 
 Conforto Físico: Esteja atento à orientação do quarto, o qual deve ser bem 
iluminado e ventilado. 
 
 
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- Layout do Quarto 
 Quanto mais completo e confortável, melhor: integre o espaço de dormir ao 
banheiro e se possível crie um pequeno estar, o qual poderá ter uma copa. 
 
Apartamento de um quarto, ROBSON 1997. Fonte: Quevedo. 
 
- Porta do Quarto 
 Mínimo 80cm de largura (90cm é melhor); 
 A maçaneta deve ser linear facilitando a abertura da porta (evitar modelos 
arredondados). Prefira o sistema de alavanca e com material aderente para que 
a mão não escorregue na hora de abrir. 
- Janela 
 Deve ser leve, com abertura para dentro do ambiente (evitando que o idoso 
tenha de se alongar para fechá-la) ou de correr; 
 Vidros com isolamento acústico para um sono mais tranquilo. 
- Circulação 
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 A circulação entre o Quarto e o Banheiro deve ser facilitada, sem qualquer 
objeto no caminho; 
 Caso exista um corredor entre estes dois ambientes, deve-se prever 
uma iluminação automática através do uso de sensores. 
- Móveis 
Escolha os móveis adequados para o quarto do idoso e tome os seguintes cuidados: 
 
- Cama 
 Deve ter cabeceira para permitir que a pessoa possa se encostar; 
 Sua altura deve permitir ficar sentado e apoiar os pés no chão facilitando o 
equilíbrio (evitando tonturas) – geralmente entre 45 e 65cm dependendo do 
idoso; 
 Para evitar que o cobertor caia no chão deve-se prendê-lo nos pés da cama; 
 Usar apenas um travesseiro para evitar possíveis sufocamentos; 
 Colchão e travesseiros devem estar de acordo com as necessidades de saúde da 
pessoa (como o peso); 
 Deve ter estrado robusto e resistente, pois muitos idosos se “soltam” quando 
vão se sentar; 
 Uma cama mais larga permite maior conforto e reduz as chances de acidentes 
à noite. 
- Mesa Lateral 
 A mesa lateral deve ter cantos arredondados; 
 Sua altura deve ser igual ou um pouco mais alta que a cama (aprox. 10cm); 
 Se possível deve ser fixada no chão ou na parede para que, caso a pessoa se 
apóie, ela não se mova; 
- Armários 
 Com luzes internas para facilitar a visualização; 
 Portas devem ser leves; 
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 Cabideiros devem ser baixos; 
 Gavetas devem ter trava de segurança; 
 Puxadores devem ser do tipo alça; 
 Corrediças tornam gavetas mais leves; 
 Prateleiras com alturas variáveis; 
 
Armários com altura máxima de 1,40 e 40cm para acesso inferior. 
Cabideiro desce e portas são de correr. – FRANK, 1998. Fonte: Quevedo. 
 
Estantes 
 Devem ser fixadas na parede para que não caiam caso o idoso se apóie nelas; 
 
- Poltrona 
 Deverá ser prevista uma poltrona para auxiliar vestir meias e sapatos; 
 Braços facilitam o descanso e também auxiliam quando o idoso for se levantar; 
 Deverá ter acento com tecido/almofada fofa, para que seja confortável; 
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 Poltronas reclináveis são ótimas para as horas de descanso; 
 Deve ficar encostada na parede, para não atrapalhar a circulação; 
 Deverá ter espaldar alto. 
 
Poltrona: possui um sistema elétrico que auxilia na inclinação, inclusive facilitando 
passar da posição sentada para em pé. Alguns modelos possuem aquecimento ou até 
mesmo função de massagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Ortobedding (empresa de Portugal). 
 
 
- Equipamentos Auxiliares 
Alguns itens podem ajudar muito na segurança dos idosos e no socorro em caso de 
acidentes: 
 Deve haver lanterna na gaveta para emergências; 
 Telefone e números de auxílio e campainha próximos da cama; 
 Relógio digital com números grandes; 
 Controle remoto de TV e ar condicionado. 
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-Decoração 
A decoração correta protege o idoso e lhe garante conforto (físico e psicológico) e 
autonomia. 
Atenção: nada de criar espaços semelhantes a hospitais! O quarto deve ser alegre e 
estimulante: 
 
 -Conforto Térmico 
Ar condicionado com controle remoto; 
Persianas e películas de proteção nos vidros; 
Pisos mais quentes, como os de madeira. 
 
-Iluminação 
Abundante e uniforme: tenha uma iluminação geral a qual pode utilizar lâmpadas 
fluorecentes para tornar o espaço bem claro; 
Opte por lampadas anti-ofuscante 
Interruptor em altura confortável 1,10m próximo à porta de entrada do quarto; 
Deve haver um interruptor próximo à cama para que não seja necessário se levantar 
para acender a luz (pode ser na própria cabeceira da cama); 
Interruptores com botões iluminados; 
Colocar tomadas numa altura de 46 a 50cm do chão, evitando um maior esfoço e risco 
de acidentes. 
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Uma opção é utilizar arandelas perto da cama para dispensar o uso de abajures e 
reduzir o número de objetos sobre a mesa de canto, tornando-a livre para copo de 
água, remédios e outros objetos úteis. Caso queria usar abajures, fixe-os na mesa. 
 
- Tapetes 
Evite o uso de tapetes, pois podem provocar quedas. Como carpetes podem provocar 
alergias, uma solução para proteger os pés próximo da cama é usar fitas adesivas para 
fixar o tapete no chão e opte por modelos de cerdas baixas. 
 
- Persiana 
Prefira persianas do que cortinas, pois acumulam menos pó; 
Opte por modelos que possuem sistema que facilita a abertura / fechamento. 
 
- Corrimão 
Pode ser instalado um corrimão ao lado da cama para facilitar na hora de levantar-se. 
 
-Guarda-Corpo 
Caso exista uma sacada no quarto do idoso, instale um guarda-corpo com altura entre 
85 e 90cm para permitir o apoio e evitar vertigens. Outra solução para evitar possíveis 
quedas é a instalação de redes de proteção 
 
- Materiais 
Evite vidros e materiais cortantes. 
 
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- Cores 
 Cores claras tornam o espaço mais iluminado; 
 Cores fortes pontuais garantem vida e alegria estimulando os sentidos; 
 Verde e azul são tranquilizantes; 
 Laranja e amarelo são energizantes e ótimas para estimular o apetite; 
 Muito branco pode estimular a tristeza.Suíte da Avó da Arquiteta Gisela Carnasciali Miró. Fonte: Blog Leite Quentee News 
 
 
 
 
 
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CAPITULO 10 - Aprenda a projetar banheiros adaptados! 
Banheiros adaptados atendem a quem utiliza cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos, 
próteses e também a quem precisa de apoio, como idosos e crianças. 
 
Considerações gerais: 
 Armários: mínimo 30cm do piso, deixando livre a extremidade inferior. Altura 
máxima 1,20m a partir do piso e puxadores e fechaduras entre 80 e 100cm; 
 Cabideiros devem ficar entre 80cm e 1,20m do piso, assim como registros; 
 Desnível máximo para o piso: 1,5cm (acima desta medida deve ser tratado 
como rampa); 
 Dispositivo de Sinalização de Emergência: poderá ser instalado perto do box ou 
da bacia a uma altura de 40cm do piso, para acionamento em caso de queda. 
 Apresentamos abaixo alguns modelos. O objetivo é transmitir noções 
básicas que auxiliam na colocação de barras de apoio, espelhos, bacias, pias e 
chuveiros. Para mais informações e vários detalhes adicionais consulte a NBR 
9050 ou um profissional especializado. 
 
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Módulo Básico 
 Dimensão: o ideal é 1,50m X 1,70m mas poderá medir 1,50m X 1,50m (media 
mínima e neste caso a porta deve ter 1m de largura – confira na NBR9050 
ilustrações); 
 
 Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de 
fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da 
extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm 
no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm 
da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a 
barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em 
relação à sua face externa) e deve extender-se no mínimo 30cm além do eixo 
da bacia em direção à parede lateral; 
 
 Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se 
garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja 
utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada 
deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar 
entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). 
Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada 
base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de 
5cm além do contorno da bacia; 
 
 Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou 
mecanismos de acionamento automático; 
 
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 Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta 
frontal da bacia; 
Modelo 2 (com pia) 
 Dimensão: 2,00 de largura X 1,70m (em um módulo de 1,50 x 1,70m também é 
possível inserir um lavatório no canto – para conferir o desenho acesse a 
NBR9050); 
 
 Barras laterais (posição horizontal): altura 75cm a partir do piso acabado 
(medidos pelo eixo de fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm 
a partir da extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância 
de 4cm no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 
7,5cm da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. 
Já a barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em 
relação à sua face externa) e deve extender-se no mínimo 30cm além do eixo da 
bacia em direção à parede lateral; 
 
 
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 Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se 
garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja 
utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa 
acoplada deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária 
deve ficar entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o 
assento). Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se 
for usada base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter 
mais de 5cm além do contorno da bacia; 
 
 Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou 
mecanismos de acionamento automático; 
 
 Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta 
frontal da bacia; 
 
 Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm 
de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de 
obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e a tubulação 
devem estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser 
acionada por alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no 
máximo a 50cm da face externa da pia; 
 
 Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do 
lavatório (obedecendo a altura deste); 
 
 Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda 
superior deve estar a no mín. 1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o 
espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve ser de no máximo 
1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado; 
 
 Acessórios junto ao lavatório (como saboneteiras e toalheiros): devem estar 
entre 80cm e 120cm do piso acabado 
 
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Modelo 2: bacia sanitária e pia. Projeção indica o espaço destinado à cadeira de rodas 
com aproximação frontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Modelo 3 (com pia e ducha) 
 Dimensão: 2,05 de largura X 2,40m (módulo desenvolvido pela equipe do Portal 
Clique Arquitetura, baseado na NBR9050); 
 
 Barras laterais: altura 75cm a partir do piso acabado (medidos pelo eixo de 
fixação), comprimento mínimo 80cm (deve avançar 50cm a partir da 
extremidade frontal da bacia), diâmetro entre 3,5 e 4,5cm e distância de 4cm 
no mínimo da parede, ou seja, a parte mais externa estará a, no mínimo, 7,5cm 
da parede. O eixo da bacia deverá estar a 40cm da face da barra lateral. Já a 
barra dos fundos deve estar a no máximo 11cm da parede dos fundos (em 
relação à sua face externa) e deve extender-se no mínimo 30cm além do eixo 
da bacia em direção à parede lateral; 
 
 Barras para o Boxe: na parede de fixação do banco deverá ser instalada uma 
barra vertical a 75cm do piso, com comprimento mínimo de 70cm e a uma 
distância de 85cm da parede lateral ao banco. Naparede lateral ao banco 
devem ser instaladas 2 barras de apoio, sendo uma vertical e outra horizontal 
(ou uma em “L”). Confira as medidas nos desenhos abaixo e para saber mais 
acesse a NBR9050 (link ao final do texto). 
 
 Bacia sanitária: melhor o modelo sem caixa acoplada. Caso tenha, deve-se 
garantir a instalação da barra de apoio dos fundos para evitar que a caixa seja 
utilizada como apoio. Neste caso a altura entre a face da barra e a caixa acoplada 
deve ser de no mínimo 15cm. A altura do assento da bacia sanitária deve ficar 
entre 43 e 45cm do piso acabado (medidas da borda superior, sem o assento). 
Considerando com o assento, a medida máxima de altura é 46cm. Se for usada 
base de alvenaria para erguer o vaso sanitário, esta base não deve ter mais de 
5cm além do contorno da bacia. 
 
 Válvula de descarga: altura máxima 1m e se possível com alavanca ou 
mecanismos de acionamento automático; 
 Papeleira: altura entre 50 e 60cm a partir do piso e a 15cm a partir da ponta 
frontal da bacia; 
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 Lavatório: deve ser suspenso e sua borda superior deve estar entre 78 e 80cm 
de altura em relação ao piso acabado, devendo a parte inferior ser livre de 
obstáculos e respeitar a altura livre mínima de 73cm; o sifão e a tubulação 
devem estar a no mínimo a 25cm da face externa da pia; a torneira deve ser 
acionada por alavanca ou dispor de acionamento automático e estar a no 
máximo a 50cm da face externa da pia; 
 Barra apoio lavatório: é necessária a instalação de barras de apoio ao redor do 
lavatório (obedecendo a altura deste); 
 
 Espelho: a base inferior deve estar no máx. a 90cm do piso e a altura da borda 
superior deve estar a no mín. 1,80m do piso acabado. Quando inclinar 10º o 
espelho em relação a parede a altura da borda inferior deve ser de no máximo 
1,10m e a borda superior de no mínimo 1,80m do piso acabado; 
 
 Acessórios junto ao lavatório (como saboneteiras e toalheiros): devem estar 
entre 80cm e 120cm do piso acabado. 
 
 Área de Transferência: deverá ser prevista uma área de transferência externa 
ao boxe, estendendo-se no mínimo 30cm além da parede onde o banco está 
fixado (veja a figura abaixo). Se houver porta no boxe esta não pode interferir 
na transferência da cadeirade rodas para o banco e deve ser de material 
resistente a impactos; 
 
 Boxe: a medida mínima é de 90 x 95cm; 
 
 Banco: deverá haver dentro do boxe um banco de apoio articulado ou 
removível, com cantos arredondados e superfície antiderrapante e 
impermeável. Comprimento mínimo 70cm, profundidade mínima 45cm e altura 
de 46cm em relação ao piso acabado; 
 
 Chuveiro: registros e misturadores devem ser do tipo alavanca, 
preferencialmente monocomando e instalados a 45cm da parede de fixação do 
banco e a 1m de altura em relação ao piso acabado. Deve haver ducha manual, 
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na qual deve haver o controle de fluxo da água e a ducha deve ser instalada a 
30cm da parede de fixação do banco a altura de 1m do piso acabado; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modelo 3: bacia sanitária, lavatório e ducha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Elevação apresenta medidas da instalação dos equipamentos. 
 
 
 
Exemplos de barras de apoio em inox e PVC. 
Banheira 
 Banco lateral: altura 46cm, 45cm largura, com parede atrás para apoio e com 
largura igual à da banheira (indicado em marrom na figura abaixo); 
 Banheira: altura 46cm do piso; 
 Registros: 30cm acima da linha da banheira, de preferência monocomando e 
acionado por alavanca; 
 Barras laterais: horizontais e verticais, 20cm acima da linha da banheira e com 
90cm de comprimento (em vermelho indicamos a barra vertical que está a 20cm 
da linha da banehiro e tem 90cm de comprimento). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilustração apresenta banheira e banco representado na cor cinza com suas medidas. 
Fonte: Clique Arquitetura. 
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1 
O QUE É PLANTA BAIXA 
 
Para se construir uma casa, escola, indústria, etc... é necessário que se faça, 
inicialmente, a elaboração de vários projetos como: arquitetônico, elétrico, 
hidráulico, estrutural, etc. 
O elemento que mais interessa no projeto de arquitetura é a planta baixa. Para 
entendê-la, veja o seu conceito: 
 
PLANTA BAIXA é a projeção que se obtém quando cortamos, 
imaginariamente, uma edificação com um plano horizontal paralelo ao 
plano do piso. 
 
A altura entre o plano cortante e o plano da base é tal, que permite ao referido 
plano cortar ao mesmo tempo: portas, janelas, basculantes e paredes. 
Normalmente esta altura é de 1,50 cm. 
Veja as imagens: 
 
 
Observe que, quando cortamos a edificação com o plano, olhamos para baixo: 
 
 
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2 
A representação desta casa em planta baixa será assim: 
 
 
 
Se a edificação possuir 2 ou mais pavimentos (andares), haverá uma planta 
baixa para cada um deles. 
 
Questões 
 
Verdadeiro (V) ou Falso (F) 
(__) Planta baixa é a projeção que se obtém quando cortamos, 
imaginiariamente, uma edificação com um plano vertical em relação ao plano do 
piso. 
(__) Planta baixa é a projeção que se obtém quando cortamos, 
imaginiariamente, uma edificação com um plano oblíquo em relação ao plano do 
piso. 
(__) Planta baixa é a projeção que se obtém quando cortamos, 
imaginiariamente, uma edificação com um plano horizontal e paralelo em relação 
ao plano do piso. 
(__) Planta baixa é a projeção que se obtém quando cortamos, 
imaginiariamente, uma edificação com um plano qualquer. 
 
 
 
Finalidades da planta baixa 
 
A planta baixa tem por finalidade mostrar claramente as divisões dos 
compartimentos, a circulação entre eles, suas dimensões e seu destino. 
As divisões dos compartimentos são, na maioria das vezes, feitas através de 
alvenaria (tijolos). Dizemos também: parede de tijolos. 
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3 
As dimensões dessas paredes variam em função da forma em que o tijolo é 
assentado. 
A representação das paredes é feita por meio de linhas paralels e o espaço 
entre as linhas corresponde à espessura das paredes (o que se desenha é o 
contorno externos das paredes): 
 
 
 
Na planta baixa do projeto de arquitetura essas linhas são do tipo grossa. 
 
TIPOS DE PAREDES 
 
Numa edificação temos basicamente 2 tipos de paredes: 
1. Paredes de meio tijolo (finas) 
2. Paredes de um tijolo (grossas) 
 
1 – Paredes de meio tijolo 
 
São representadas através de linhas paralelas e “próximas” uma da outra. 
Normalmente as paredes de meio tijolo são paredes divisórias da obra, ou seja, 
as paredes internas. 
Analisando esta parede na obra, observamos que o assentamento dos tijolos se 
dá da seguinte forma: 
 
 
 
Num projeto identificamos as paredes de meio tijolo através da observação de 
sua espessura. Geralmente essa medida é de 15 cm.Graficamente sua representação é conforme os desenhos abaixo: 
 
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4 
2 – Paredes de um tijolo 
 
Geralmente são as paredes externas em uma edificação. 
Para identificá-las basta observar a sua espessura, que neste caso é de 25 cm. 
O assentamento dos tijolos é feito conforme a imagem abaixo: 
 
 
No projeto são representadas da seguinte forma: 
 
 
 
Questões 
 
Verdadeiro (V) ou Falso (F) 
(__) Duas linhas paralelas afastadas com 15 cm representam parede de meio 
tijolo. 
(__) Duas linhas paralelas afastadas com 15 cm representam parede de um 
tijolo. 
(__) Duas linhas paralelas afastadas com 25 cm representam parede de meio 
tijolo. 
(__) Duas linhas paralelas afastadas com 25 cm representam parede de um 
tijolo. 
 
 
Em uma edificação as paredes podem ser: 
1. Altas 
2. À meia altura 
 
1 – Paredes altas 
 
Representam a totalidade das paredes. Sua altura é igual ao valor do pé direto 
(menor altura entre piso e teto) da edificação. 
 
 
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5 
A representação é feita assim: 
 
 
 
1 – Paredes à meia altura 
 
Normalmente são usadas em locais onde não há necessidade de paredes altas, 
como é o caso das paredes que dividem o box do banheiro. São pouco usadas, 
porém não deixam de ser importantes. 
Sua representação é a seguinte: 
 
 
Note que, quando existe a parede à meia altura, vem inscrita, junto a ela, a sua 
altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
Questões 
 
Analise o desenho e responda: 
 
Tipo de parede indicado pela letra A: 
Tipo de parede indicado pela letra K: 
Tipo de parede indicado pela letra I: 
Tipo de parede indicado pela letra C: 
Tipo de parede indicado pela letra F: 
Que letras indicam paredes de meio tijolo: 
Quantas paredes de um tijolo existem no projeto: 
 
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7 
ABERTURAS 
 
Cham-se de “vão” as aberturas existentes nas paredes de uma edificação. 
 
Essas aberturas são para São chamadas de 
Passagem livre Vão livre 
Portas Vão de porta 
Janelas Vão de janela 
Basculantes Vão de basculante 
 
A seguir, veja como esses vãos são representados em planta baixa. 
 
VÃO DE PORTAS 
 
É a abertura nas paredes destinada a receber a porta. 
As portas podem ser indicadas de várias maneiras, dependendo do tipo. 
As mais usuais são: 
1. Portas de Abrir 
2. Portas de Correr 
 
1 – Portas de Abrir 
 
Estas portas possuem dobradiças. O movimento delas é semi-circular. As portas 
de abrir podem vir representadas em 3 situações: 
 
DESCRIÇÕES PERSPECTIVAS REPRESENTAÇÃO 
Portas que ligam 
compartimentos com 
pisos no mesmo nível. 
 
Portas que ligam 
compartimentos com 
pisos em níveis 
diferentes. 
 
Portas que ligam 
compartimentos com 
pisos em níveis 
diferentes, contendo 
soleira. 
 
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8 
Chamamos de diferença de nível, a diferença existente entre um piso e outro. 
 
2 – Portas de Correr 
 
Estas portas não possuem dobradiças. O movimento delas é retilíneo. 
As portas de correr mais usuais são: 
 
DESCRIÇÕES PERSPECTIVAS REPRESENTAÇÃO 
Portas de correr 
aparentes. 
 
Portas de correr 
embutidas. 
 
 
 
No encontro de duas paredes existe, após o vão da porta, uma pequena 
“saliência” para fixação da mesma. Esta saliência denomina-se de Boneca – 
Boneca de Parede. Geralmente a distãncia entre o encontro das paredes e o 
começo do vão da porta é de 10 cm a 25 cm. 
 
Veja os exemplos: 
 
 
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9 
Algumas vezes, junto à representação das portas, encontram-se as seguintes 
indicações: 
 
 
 
Estas indicações referem-se às dimensões das portas, sendo o primeiro número 
referente à largura; e o segundo número referente à altura da porta. 
 
Questões 
 
A) Complete o quadro com as descrições das representações mostradas: 
REPRESENTAÇÃO DESCRIÇÃO 
A- 
 
 
 
B - 
 
 
A- 
 
 
 
B- 
 
 
 
 
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10 
B) Analise o desenho e responda às perguntas: 
 
 
1 – Que letras indicam portas de abrir? 
2 – Que letras indicam portas de correr? 
3 – Que letra indica porta de abrir situada em piso de mesmo nível? 
4 – Que letra indica porta de abrir em local de piso com soleira? 
5 – Que letra indica porta de correr aparente? 
6 – Que letra indica porta de correr embutida? 
 
 
 
 
 
 
 
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VÃO LIVRE 
 
O vão livre caracteriza-se pela ausência de portas. 
Vão livre é uma abertura que permite comunicação direta entre dois 
compartimentos. 
 
Exemplos: 
DESCRIÇÕES PERSPECTIVAS REPRESENTAÇÃO 
Vão livre entre 
compartimentos de 
mesmo nível. 
 
Vão livre entre 
compartimentos de níveis 
diferentes. 
 
 
 
VÃO DE JANELAS 
 
As janelas são elementos que se colocam nas paredes externas dos 
compartimentos. Seu principal objetivo é proporcionar iluminação e ventilação. 
A representação de janelas é consequência do conceito de planta baixa, pois o 
plano secante, que a fornece, secciona também as janelas. 
 
Veja: 
 
 
 
Existem vários tipos de janela, embora suas representações em planta baixa 
sejam muito semelhantes. As mais usuais são: 
1. Janelas de Abrir 
2. Janelas de Correr 
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1 – Janelas de Abrir 
 
Estas janelas possuem dobradiças. Seu movimento é semi-circular. Porém, em 
planta baixa este movimento não é representado. 
 
 
2 – Janelas de Correr 
 
Estas janelas não possuem dobradiças. Seu movimento é retilíneo. 
 
 
 
As dimensões de uma janela são indicadas da seguinte forma: 
 
 
VÃO DE BASCULANTES 
 
A representação em planta baixa e a indicação das dimensões são iguais ao das 
janelas de abrir. 
Os basculantes geralmente estão sempre situados em alturas superiores às das 
janelas. 
 
 
 
Os basculantes são usados normalmente em banheiros, cozinhas, copas (ou 
áreas de jantar) e lavanderias. 
Nos casos em que o basculante estiver situado junto ao teto, sua representação 
em planta baixa será assim: 
 
 
 
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Questões 
 
A) Complete o quadro com as descrições das representações mostradas: 
REPRESENTAÇÃO DESCRIÇÃO 
 
 
 
A- 
 
 
 
B- 
A- 
 
B- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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B) Analise o desenho e responda às perguntas: 
 
1 – Que letras indicam vão livre? 
2 – Que letras indicam vão livre entre compartimentos com pisos de níveis 
diferentes? 
3 – Quais as letras que indicam vão de janela? 
4 – Que letras indicam janela de abrir? 
5 – Que letras indicam basculantes? 
6 – Quais são as dimensões dos vãos livres? 
7 – Quais as dimensões das janelas de abrir? 
8 – Quais as dimensões dos basculantes? 
 
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C- Analise o desenho e responda às perguntas:

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