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CASO CONCRETO I

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Centro Universitário Estácio de Sá- Unidade Moreira Campos
Professor: Dantas
Aluno: Edilson da Silva Almeida
Direito Penal II – Caso Concreto I
Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor.
CARLOS, funcionário público de um determinado Ente Federativo, auxiliado por seu irmão SÉRGIO, vendedor autônomo, no dia 14 de janeiro de 2016, apropriou-se, em proveito de ambos, de alguns Notebooks pertencentes à repartição pública em que se achava lotado, os quais eram utilizados, diariamente, para a realização de suas tarefas administrativas. Levado o fato ao conhecimento da autoridade policial, instaurou-se o competente inquérito, restando indiciados CARLOS e SÉRGIO, sendo o primeiro como incurso no art. 312, caput, e o segundo no art. 168, ambos do Código Penal. Pergunta-se: Está correta tal classificação?
Resposta: Errado, pois de acordo com a teoria monista, adotada no Brasil, os dois responderão pelo mesmo crime. Existe a pluralidade de pessoas, o liame subjetivo, relevância causal e a unidade de crime (um só crime). A responsabilidade é igual para os dois tendo em vista o concurso de pessoas, conforme o Art. 29 que diz o seguinte “Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”. Logo, os dois responderão pelo crime de peculato furto, de acordo com o Art. 312 que é: apropriar-se o funcionário publico de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou devia-lo em proveito próprio ou alheio. A pena é a reclusão de 2 a 12 anos e multa. 
QUESTÕES OBJETIVAS
1) A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta. (TRE-PI 2016 ? CESPE)
a) As circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo que o partícipe delas não tenha conhecimento.
b) Em se tratando de peculato, crime próprio de funcionário público, não é possível a coautoria de um particular, dada a absoluta incomunicabilidade da circunstância elementar do crime. (salvo quando elementares do creme).
c) A determinação, o ajuste ou instigação e o auxílio não são puníveis. (se o crime não chega, pelo menos a ser tentado).
RESPOSTA: d) Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a pena aplicada poderá ser diminuída de um sexto a um terço. (Art. 29, §1º)
e) No caso de um dos concorrentes optar por participar de crime menos grave, a ele aplicada a pena referente a este crime, que deverá ser será aumentada mesmo na hipótese de não ter sido previsível o resultado mais grave. (na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave).
2) Sobre a participação em sentido estrito, é correto afirmar que: (Polícia Civil - PA / 2016).
a) adota-se, no Brasil, a teoria da acessoriedade máxima.
b) o auxílio material é ato de participação em sentido estrito, ao passo em que a instigação é conduta de autor.
c) assume a condição de participe aquele que executa o crime, salvo quando adotada a teoria subjetiva.
Resposta: d) não há participação culposa em crime doloso. 
e) na teoria do domínio do fato, participa é a figura central do acontecer típico.

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