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A História do SUS- SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

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Ana TaniAa Lopes Sampaio
 
O SUS E AS POLÍTICA DE SAÚDE NO BRASIL
 
Ana TaniAa Lopes Sampaio
a evolução histórica das políticas de saúde está relacionada diretamente a evolução político-social e econômica da sociedade brasileira, não sendo possível dissociá-los;
2. a lógica do processo evolutivo sempre obedeceu à ótica do avanço do capitalismo na sociedade brasileira, sofrendo a forte determinação do capitalismo a nível internacional;
3. a saúde nunca ocupou lugar central dentro da política do estado brasileiro, sendo sempre deixada no periferia do sistema, tanto no que diz respeito a solução dos grandes problemas de saúde que afligem a população, quanto na destinação de recursos direcionados ao setor saúde.
Para analisarmos a história das políticas de saúde no país faz-se necessário a definição de algumas premissas importantes:
Ana TaniAa Lopes Sampaio
ANTES DE 1988
Na década de 70 o país apresentava um modelo hegemônico: médico assistencial-privatista(modelo). Mas é também neste período que surgem os alicerces político-ideológicos para o surgimento do movimento pela Reforma Sanitária.
até metade dos anos 60, praticou-se como modelo hegemônico de saúde o sanitarismo campanhista (modelo), de inspiração militar, que visava o combate às doenças através de estruturas verticalizadas e estilo repressivo de intervenção.
Revisando
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Em março de 1986, acontece em Brasília a VIII Conferência Nacional de Saúde, um dos eventos político-sanitários mais importantes:
 
Como resultado central da VIII CNS, tivemos o estabelecimento de um consenso político que permitiu a conformação do projeto da Reforma Sanitária, caracterizado por três aspectos principais:
 o conceito abrangente de saúde
saúde como direito de cidadania e dever do Estado
 a instituição de um Sistema Único de Saúde.
Ana TaniAa Lopes Sampaio
A Reforma sanitária Brasileira surgiu originalmente enquanto um ideário de um grupo de intelectuais que somados a segmentos de representação da sociedade elaboraram o texto o qual foi aprovado como marco de luta na 8ª Conferência nacional de saúde em 1986. Estas entidades representativas dos gestores, profissionais da saúde e movimentos sociais se articularam conseguindo influenciar o processo da reforma constitucional que legalizou na Constituição Brasileira de 1988 (CF/88) o texto aprovado na 8ª Conferência Nacional de Saúde que garante que “Saúde é um Direito de Todos e um Dever do Estado”. MODELO – ATENÇÃO À SAÚDE
INÍCIO OFICIAL DA REFORMA SANITÁRIA NO BRASIL
8ª Conferência nacional de saúde em 1986.
Constituição Brasileira de 1988
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – CF 1988
Constituição Federal 1988 – art. 196 ao 200
O Capítulo da Saúde 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 197. São de relevância públicas ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – CF 1988
Constituição Federal 1988 – art. 196 ao 200
O Capítulo da Saúde 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – CF 1988
Constituição Federal 1988 – art. 196 ao 200
O Capítulo da Saúde 
Parágrafo único. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recurso do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
Ver art. 194 e 195  Seguridade Social
Ana TaniAa Lopes Sampaio
SUS, de caráter público, formado por uma rede regionalizada, hierarquizada e descentralizada, com direção única em cada esfera de governo, e sob controle da sociedade. Os serviços privados, conveniados e contratados, passam a ser complementares e subordinados às diretrizes do Sistema Único de Saúde.
Revisando
Ana TaniAa Lopes Sampaio
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE
Linha do Tempo da Saúde: Uma viagem pela História das Políticas de Saúde no Brasil
1990  Lei n.º 8 080 - de 19/9/1990, "Lei Orgânica da Saúde" REGULAMENTOU o Sistema Único de Saúde. 
Lei n.º 8 142 - de 28/12/1990, dispôs sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde.
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – LOS
Lei Orgânica da Saúde
Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – LOS
Lei Orgânica da Saúde
Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990
DIREITOS E DEVERES
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
 
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. 
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. 
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – LOS
Lei Orgânica da Saúde
Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990
CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE 
Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. 
 Em consonância com o que preconiza a OMS. 
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – LOS
Lei Orgânica da Saúde
Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
        I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
        II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
        III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;IV - igualdade da assistência (equidade) à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
        V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
        VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; 
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – LOS
Lei Orgânica da Saúde
Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990
Art. 7º (continuação)
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
        VIII - participação da comunidade;
        IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
        a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
        b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
        X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
        XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
        XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
        XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
Ana TaniAa Lopes Sampaio
PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Contextualização pelos Sanitaristas sobre Doutrina e Organização do SUS
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – Lei 8.142/90
Lei Orgânica da Saúde
Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
 Produto de intensa mobilização política da sociedade brasileira.
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – Lei 8.142/90
Lei Orgânica da Saúde
Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990
Artigo 1° - O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.
§ 1° - A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. TEM CARÁTER CONSULTIVO.
§ 2° - O Conselho de Saúde, em CARÁTER PERMANENTE E DELIBERATIVO, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – Lei 8.142/90
Lei Orgânica da Saúde
Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990
FINANCIAMENTO
§ 1° - Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no artigo 35 da Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos.
 Incentivos com base em critério per capita.
ANA TANIA LOPES SAMPAIO
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Sistema Único de Saúde – SUS
Base Legal do SUS – Lei 8.142/90
Lei Orgânica da Saúde
Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990
FINANCIAMENTO
Artigo 4° - Para receberem os recursos, de que trata o artigo 3° desta Lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n. 99.438, de 7 de agosto de 1990;
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do artigo 33 da Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990;
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.
Parágrafo único - O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Normas Operacionais do SUS
Base Legal do SUS – NOB
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Normas Operacionais do SUS
Base Legal do SUS – NOB
Norma Operacional Básica do SUS 01/93
Editada pela portaria GM/MS n° 545, de 20 de maio de 1993)
 
Objetivo:
Formalizou os Princípios Aprovados na 9ª Conferência Nacional de saúde (realizada em 1992), que teve como tema central “a municipalização é o caminho” e desencadeou um amplo processo de municipalização da gestão com habilitação dos municípios nas condições de gestão criadas (incipientes, parcial e semiplena).
Destaque
Cria transferência regular e automática (fundo a fundo) do teto global da assistência para municípios em gestão semiplena;
AIH limitada e recurso de cobertura ambulatorial - RCA
Habilita municípios como gestores;
Define o papel dos Estados de forma frágil, mas esses, ainda assim, passam a assumir o papel de gestor do sistema estadual de saúde;
São constituídas as Comissões Intergestores Bipartite (de âmbito estadual) e Tripartite (nacional) como importantes espaços de negociação, pactuação, articulação, integração entre gestores.
(OBS.: Lei 8689/ 1993 - Extinção do INAMPS, criação do SNA e PC trimestral)
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Normas Operacionais do SUS
Base Legal do SUS – NOB
Norma Operacional Básica do SUS 01/96
Editada em 5 de novembro de 1996 por meio da portaria GM/MS n° 2203).
 
Objetivo:
A NOB/SUS 01/96 promoveu um avanço no processo de descentralização, criando novas condições de gestão para os municípios pela saúde de seus cidadãos e redefinindo competências de Estados e Municípios as origens e o processo de implantação do SUS.
Destaque
Transfere aos municípios habilitados como Plena da Atenção Básica, os recursos financeiros com base per capita, criando o PAB (Piso Assistencial Básico) repassado fundo a fundo de formar regular e automática;
Reorganiza a gestão dos procedimentos de média complexidade ambulatorial (Fração Ambulatorial Especializada - FAE);
Reorganiza a gestão dos procedimentos de Alta Complexidade/Custo (APAC);
Incorpora as ações de Vigilância Sanitária, criando O Incentivo para as ações básicas de Vigilância Sanitária;
Incorpora as ações de Epidemiologia e Controle de doenças;
Promove a reorganização do modelo de atenção, adotando-se como estratégia principal a ampliação de cobertura do Programa de saúde Da Família e Programa de Agentes Comunitários de Saúde, com a criação de Incentivo financeiro;
Define a elaboração da Programação Pactuada e Integrada (PPI);
Define as responsabilidades, prerrogativas e requisitos das Condições de Gestão Plena da Atenção Básica e Plena de sistema Municipal de Saúde para os municípios, e Avançada do Sistema Estadual e Plena de Sistema Estadual para os estados.
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Normas Operacionais do SUS
Base Legal do SUS – NOAS
Norma Operacional de Assistência à Saúde NOAS SUS 01
Instituída pela portaria GM/MS n° 95, de 26 de janeiro de 2001). 
Objetivo:
O objetivo da NOAS/SUS 01/01 é “promover maior eqüidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis de atenção”. Institui o Plano Diretor de regionalização da assistência em cada Estado e no Distrito Federal, baseado nos objetivos de definição de prioridades de intervenção coerentes com a necessidade da população garantia deacesso dos cidadãos a todos os níveis de atenção à saúde.
Destaque
A NOAS/SUS 01/01 estabeleceu as responsabilidades, requisitos e prerrogativas dos gestores , as origens e o processo de implantação do SUS municipais e estaduais. 
A partir de sua publicação os municípios puderam se habilitar em duas condições: Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada e Gestão Plena de Sistema Municipal de Saúde. 
Os Estados puderam se habilitar em duas condições: Gestão Avançada do Sistema Estadual e Gestão Plena de Sistema Estadual.
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Normas Operacionais do SUS
Base Legal do SUS – NOAS
Norma Operacional de Assistência à Saúde NOAS SUS 02
instituída pela portaria GM/MS n°373, de 27 de fevereiro de 2002).
Objetivo:
É o resultado dos encaminhamentos estabelecidos na reunião da Comissão Intergestores Tripartite realizada em 22 de novembro de 2001. Foi firmado um acordo entre o CONASS e CONASEMS contemplando propostas relativas ao comando único sobre os prestadores de serviços de média e alta complexidade e fortalecimento da Gestão dos Estados sobre as referências intermunicipais, notadamente no que diz respeito à explicitação e mecanismos de acompanhamento dos recursos federais, referentes ao atendimento da população não-residente que busca atendimento no município de referência.
Destaque
Estabeleceu que o Limite Financeiro da Assistência de cada Estado, assim como do DF no que couber, independente de sua condição de gestão, deverá ser programado e apresentado da seguinte forma:
Relação de todos os municípios da UF, independentemente da sua condição de gestão;
Condição de gestão do município ou nível de governo responsável pelo comando único de média e alta complexidade;
Parcela de recursos financeiros para o atendimento da população residente sob gestão municipal;
Parcela e recursos financeiros para atendimento das referências intermunicipais;
Parcela d recursos financeiros para atendimento da população residente sob gestão estadual;
Outros recursos sob gestão estadual, alocados nos municípios ou na SES;
Limite Financeiro Global da UF, somas dos itens C,D,E e F.
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Normas Operacionais do SUS
Base Legal do SUS – NOAS
 Quadro Resumo das Normas
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Gestão do SUS
Colegiado de Gestores
ENTIDADES DE REPRESENTAÇÃO DOS GESTORES:
As entidades de representação dos gestores têm tido um papel importante nas Comissões Intergestores Bipartites e Tripartite, conformando-as como um espaço consistente de negociação, pactuação, articulação e integração entre os gestores.
São elas: CONASS e CONASEMS.
 No âmbito municipal/estadual, tem-se o COSEMS.
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Gestão do SUS e Instâncias de Pactuação e deliberação
Saúde Pública
Quadro Resumo:
*Surge com o advento do Pacto pela Saúde
Ana TaniAa Lopes Sampaio
NOB 01/93
NOB 01/96
NOAS 01/02-2002
Pacto pela Saúde 2006
NOB 01/91
Portarias /Instruções Normativas/Pacto
Ana TaniAa Lopes Sampaio
PACTO PELA SAÚDE
Linha do Tempo da Saúde: Uma viagem pela História das Políticas de Saúde no Brasil
2006  PACTO PELA SAÚDE
Assinado o Pacto de Gestão, documento que estabelece as responsabilidades sanitárias de cada ente federado (União, estados e municípios). Uma das principais ações é a definição de diretrizes para a gestão do SUS - descentralização, regionalização, financiamento, pactuação entre municípios e regulação, entre outros. 
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Pactos pela Vida, 
em Defesa do SUS
e de Gestão
PACTO PELA SAÚDE
Ana TaniAa Lopes Sampaio
atenção integral à saúde do idoso; 
o controle do câncer de colo de útero e de mama; 
a redução da mortalidade materna e infantil; 
o fortalecimento da atenção básica; 
a promoção da saúde; e 
o reforço de ações para o controle das doenças emergenciais e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza
PACTO PELA VIDA
6 PRIORIDADES EM 2006
Prioridades básicas em saúde que os três entes federados devem perseguir, com metas e indicadores para avaliação anual.
Ana TaniAa Lopes Sampaio
 Port. GM/MS nº 2.669 de 03 de novembro de 2009
I - atenção à saúde do idoso; 
II - controle do câncer de colo de útero e de mama; 
III - redução da mortalidade infantil e materna; 
IV - fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária, influenza, hepatite e Aids; 
V - promoção da saúde; 
VI - fortalecimento da atenção básica; 
VII - saúde do trabalhador; 
VIII - saúde mental; 
IX - fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas com deficiência; 
X - atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência; e 
XI - saúde do homem. 
PACTO PELA VIDA
11 PRIORIDADES A PARTIR DE 2009
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Discutir nos conselhos as estratégias para implantação 
Priorizar espaços com a sociedade civil para realizar as ações previstas
PACTO EM DEFESA DO SUS
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Sistemas isolados Solidariedade
Definição das responsabilidades sanitárias constituindo espaços de co-gestão e resgatando o apoio entre os entes num processo compartilhado
PACTO DE GESTÃO DO SUS
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Definição das responsabilidades por eixos
Maior transparência para o controle social
Todos são gestores plenos na sua responsabilidade
Superação das habilitações em formas de gestão
RESPONSABILIDADE SANITÁRIA
Ana TaniAa Lopes Sampaio
 Contêm:
as responsabilidades sanitárias do gestor
os objetivos e metas do Pacto pela Vida 
Os indicadores de monitoramento e avaliação dos Pactos;
TERMOS DE COMPROMISSO 
DE GESTÃO
TCG
MUNICIPAL
TCG
ESTADUAL
TCG
DO DF
TCG
FEDERAL
Ana TaniAa Lopes Sampaio
expressa a formalização do Pacto nas suas dimensões.
Processo de assinatura negociado
Enquanto não assina o Termo valem as prerrogativas atuais – NOB 96/NOAS
TERMOS DE COMPROMISSO DE GESTÃO
TCG
MUNICIPAL
TCG
ESTADUAL
TCG
DO DF
TCG
FEDERAL
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Resposabilidades Gerais  atenção à saúde e organização da rede de cuidados;
Regionalização - busca pela definição de recortes regionais de assistência à saúde (Regiões de Saúde) a partir das realidades locais e não considerando apenas um desenho nacional único. A organização da Região de Saúde deve favorecer a ação cooperativa e solidária entre os gestores e o fortalecimento do controle social; 
Planejamento - eixo estruturante da relação entre os gestores. Busca pela pactuação tripartite das bases funcionais para construir um sistema de monitoramento e avaliação, bem como promover a participação social e a integração intra e inter-setorial; 
RESPONSABILIDADES (6 EIXOS)
Ana TaniAa Lopes Sampaio
 Regulação - a regulação dos prestadores de serviços deve ser preferencialmente do município conforme o desenho da rede de assistência pactuada entre os gestores e os termos de compromisso de gestão; 
Participação e Controle Social - comprometimento dos gestores em: apoiar a estruturação dos conselhos de saúde, conferências, movimentos socais e a capacitação dos conselheiros; estimular a participação dos cidadãos nos serviços de saúde; apoiar a implantação de ouvidorias nos estados e municípios;
Gestão do Trabalho - Desenvolver ações voltadas para a adoção de vínculos de trabalho que garantam os direitos sociais e previdenciários dos trabalhadores de saúde, promovendo a adequação dos vínculos, nas três esferas de governo, com apoio técnico e financeiro aos municípios, pelos estados e União, conforme legislação vigente; 
Educação na Saúde - considera a educação permanente como parte essencial da política de formação e desenvolvimento dos trabalhadores para a qualificação do SUS. 
  ESTAS DUAS ÚLTIMAS FORAMREUNIDAS NUMA SÓ EM 2010.
RESPONSABILIDADES (6 EIXOS)
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Atenção Básica
Componente Fixo
Componente Variável
Média e Alta Complexidade da Assistência
Vigilância em Saúde
Componente Vigilância Epidemiológica e Ambiental
Componente Vigilância Sanitária
 Foram modificados em 2009 para: VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA
FINANCIAMENTO FEDERAL (EM 2006 5 BLOCOS)
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Assistência Farmacêutica
Componente Básico
Componente Estratégico
Componente Medicamentos de Dispensação Excepcional
Organização dos serviços de assistência farmacêutica
 Foram modificados em 2009 para: Componentes Básico, Especializado e Estratégico (Port. 2981 e 2982/2009)
FINANCIAMENTO FEDERAL (5 BLOCOS EM 2006)
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Gestão - componentes
Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria
Planejamento e Orçamento
Programação
Regionalização
Participação e Controle Social
Gestão do Trabalho
Educação na Saúde
Incentivo à implementação de políticas específicas
FINANCIAMENTO FEDERAL (5 BLOCOS EM 2006)
Ana TaniAa Lopes Sampaio
Investimento na Rede de Serviços de Saúde 
Criado pela Portaria Nº 837, de 23 de abril de 2009 
"Art. 4°............................................................................
VI - Investimentos na Rede de Serviços de Saúde." 
Parágrafo único. Os recursos financeiros a ser transferidos por meio do Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde de que trata o inciso VI deste artigo destinar-se-ão, exclusivamente, às despesas de capital. (NR)
 Despesas de Capital 
Obras (construção, reforma e ampliação) e Equipamentos (mobiliário, veículos, instrumentais)
Ex: UBS, UPA, SAMU,...
FINANCIAMENTO FEDERAL (NOVO BLOCO  6º)
Ana TaniAa Lopes Sampaio
 E AGORA?
Linha do Tempo da Saúde: Uma viagem pela História das Políticas de Saúde no Brasil
PERGUNTARAM AO DALAI LAMA: O que mais te surpreende na humanidade?
E ele respondeu:
 “Os Homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
 E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
 E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido”
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