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Competências e Bens no Direito Ambiental

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Direito Ambiental 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
1 
www.cursoenfase.com.br 
Sumário 
1. Primeiras disposições .......................................................................................... 2 
2. Competências constitucionais e bens ................................................................. 2 
2.1. Competência legislativa ................................................................................ 2 
2.2. Competência fiscalizatória ............................................................................ 6 
2.3. Competência material exclusiva da União ..................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Ambiental 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1. Primeiras disposições 
A disciplina de direito ambiental, apesar de ser antiga, poucos alunos estudaram. É 
uma disciplina interdisciplinar sendo estudada com direito constitucional, administrativo, 
penal e civil, então é necessário ter um conhecimento bem expansivo do direito para se 
dominar o direito ambiental como um todo. Nesse curso, serão abordados pontos 
específicos. 
Primeiramente, serão estudadas as competências presentes na CF/88. A professora 
sugere que, se o aluno quiser estudar os princípios antes de começar o direito ambiental, 
que comece com Noções de Sustentabilidade, pois os princípios serão estudados nas aulas 
de Noções de Sustentabilidade, portanto, a matéria não está incompleta. 
Também será estudada responsabilidade civil, administrativa e penal, assim como os 
crimes ambientais. Têm muitas jurisprudências e novidades na legislação. 
Na data da gravação dessa aula, 06/06/2017 a professora comenta sobre a PEC da 
Vaquejada, uma superação legislativa em relação à jurisprudência do STF, que será mais 
discutido adiante, e será cobrado em provas de direito constitucional e ambiental, pois trata-
se de direito material. 
Existem outras questões sobre licenciamento ambiental, Novo Código Ambiental, 
dentre outros pontos sempre cobrados em prova. 
 
2. Competências constitucionais e bens 
2.1. Competência legislativa 
A competência é concorrente entre os entes da federação. A União poderá editar 
uma norma geral e os Estados, DF e Municípios suplementarão a legislação conforme bem 
entender os seus anseios regionais e locais, respectivamente. Há uma jurisprudência recente 
do STF nesse sentido em relação aos municípios. 
O art. 24 trata da competência da União, Estados e DF, enquanto o art. 30 trata dos 
Municípios: 
 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente 
sobre: 
 
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos 
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
 
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
Direito Ambiental 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de 
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
 
A prova de Delegado do Pará pela banca FUNCAB indagou sobre a questão do art. 30, 
I e II/CF. Era uma questão que tratava de licenciamento ambiental (LC 140/2011 – delimita 
sobre os entes da federação -, com resoluções do CONAMA, que é o órgão deliberativo e 
edita norma do SISNAMA). Quando o município (assim como os estados) edita uma norma, 
deve observar as resoluções do CONAMA. Isso porque o CONAMA está na esfera federal e, 
se o município editar uma norma contrária, estará dotada de ilegalidade, sendo 
inconstitucional. 
Essa questão de prova perguntava se o município poderia editar uma norma 
dispensando licenciamento ambiental, contrariando uma resolução do CONAMA. 
Logicamente, não pode acontecer. Vamos verificar que os estados possuem normas em 
relação à audiência pública no licenciamento ambiental que preveem, inclusive, outros entes 
que podem solicitar a audiência pública, não apenas aqueles que estão previstos na 
resolução do CONAMA pertinente, como por exemplo, em São Paulo, em que podem 
pleitear audiência pública deputados estaduais e federais, e então, temos outro rol de 
legitimados que nos traz uma possibilidade maior para que seja realizada audiência pública. 
Assim, não se extingue a audiência pública por meio de uma lei estadual, pelo contrário, é 
alargado o rol para que seja viável mais ainda pleitear, e que ela seja realizada para a 
concessão de uma licença ambiental. 
O mesmo em relação aos municípios. Podemos ter uma norma que proteja mais o 
meio ambiente do que uma norma federal, mas o contrário, não pode. Assim, é importante 
saber que o município não pode editar uma norma que dispense o licenciamento ambiental 
quando for contrária à resolução do CONAMA. 
 
 
 
Direito Ambiental 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
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Os municípios podem legislar sobre Direito ambiental desde que o façam 
fundamentadamente. Com base nesse entendimento, a Segunda Turma negou provimento a 
agravo regimental. A Turma afirmou que os Município podem adotar legislação ambiental 
mais restritiva em relação aos Estados-Membros e à União. No entanto, é necessário que a 
norma tenha a devida motivação. STF, ARE 748206 AgR/SC, rel Min. Celso de Mello, 
julgamento em 14.3.2017. 
 
Esse julgado é bastante recente e, infelizmente, foi anulado por conta de alguns 
problemas formais, mas não em relação à matéria. O STF decidirá novamente em relação ao 
que foi tratado nesse julgado, que será nesse mesmo sentido, apesar de sua anulação. O 
fundamento continua a valer. 
O STF entendia que os municípios podem adotar normas mais restritivas do que as 
Estaduais e Federais, mas a inovação se encontra quando afirma que é necessário que a 
norma tenha a devida motivação. O município deve fundamentar o motivo de editar uma 
norma mais restritiva, explicando porque a sua norma beneficia mais do que a norma 
federal. 
O art. 24 nos traz que a competência é concorrente para legislar sobre florestas, caça, 
pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do 
meio ambiente e controle da poluição; proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, 
turístico e paisagístico; responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens 
e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 
O meio ambiente não é só a planta ou o animal, mas sim como um todo, inclusive o 
meio ambiente do trabalho. Existem algumas espécies como o meio ambiente cultural com a 
proteção do patrimônio histórico. Isso quer dizer que, se há pichação de um patrimônio 
histórico tombadoou mesmo que não seja tombado, mas um bem declarado importante 
para aquela cultura, estará praticando um crime ambiental. O meio ambiente cultural é 
espécie de meio ambiente. 
O meio ambiente natural é o da planta e do animal; o meio ambiente do trabalho 
trata das relações trabalhistas, tanto que o MPT pode entrar com ação civil pública em 
relação a esse tipo de meio ambiente, de modo que também é possível litisconsórcio entre o 
MPT, MPE e MPU, dentre outros. 
É importante verificar sobre a presença do consumidor no inciso VIII. 
Acontece que nós utilizaremos bastante o CDC em relação à ação civil pública 
ambiental. Temos que a lei da ação civil pública ambiental e o CDC formam um 
microssistema processual coletivo. Essas ponderações serão feitas mais adiante. 
Direito Ambiental 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
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Devemos saber que o meio ambiente, assim como o consumidor, deve ser 
considerado como um ente hipossuficiente, por isso temos alguns aspectos em relação ao 
CDC, como inversão do ônus da prova, desconsideração da pessoa jurídica em relação a 
teoria menor, dentre outros. 
 
O STF julgou inconstitucional lei municipal que proíbe, sob qualquer forma, o 
emprego de fogo para fins de limpeza e preparo do solo no referido município, inclusive para 
o preparo do plantio e para a colheita de cana-de-açúcar e de outras culturas. Entendeu-se 
que seria necessário ponderar, de um lado, a proteção do meio ambiente obtida com a 
proibição imediata da queima da cana e, de outro, a preservação dos empregos dos 
trabalhadores que atuem neste setor. No caso, o STF entendeu que deveria prevalecer a 
garantia dos empregos dos trabalhadores canavieiros, que merecem proteção diante do 
chamado progresso tecnológico e da respectiva mecanização, ambos trazidos pela pretensão 
de proibição imediata da colheita da cana mediante uso de fogo. STF. Plenário. RE 
586224/SP, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 5/3/2015. Fonte: Dizer o direito 
 
A questão em relação à lei municipal é constitucional de acordo com o art. 24/CF, 
porém a lei objeto do julgado proibia a queimada no cultivo da cana. Pode-se notar que, 
proibir a queimada pode ser um tanto radical, sendo necessário se fazer uma ponderação de 
valores: 
 Proteger o meio ambiente é bom, mas e as relações empregatícias e os boias-
frias? 
Se nós tivéssemos essa vedação em relação à queima da palha da cana-de-açúcar 
depois da colheita, haveria o desemprego de várias pessoas. Assim, o STF entendeu pela 
inconstitucionalidade dessa lei de um ente municipal que dispõe sobre esse sentir graças a 
uma ponderação de valores. 
De acordo com o julgado, não é que o ente municipal esteja vedado a dispor numa lei 
específica sobre a matéria de direito ambiental, mas é necessário ponderação quando 
ocorre um choque de princípios na Constituição Federal. 
Algumas bancas, como a CESPE, adoram cobrar jurisprudência, então é necessário 
estar atento para os julgados. 
Voltando ao artigo 24, em relação às águas, energias, jazidas, minas e outros recursos 
minerais, a competência será PRIVATIVA DA UNIÃO. São bens que estão em poderia de um 
Estado, então, a União é proprietária dessas jazidas, minas e outros recursos. A União realiza 
sempre licitações para conceder a exploração a consórcios e empresas para explorar aquele 
Direito Ambiental 
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recurso natural que é de sua propriedade. Aqui, temos a competência privativa de legislar da 
União, assim como as atividades nucleares de qualquer natureza. 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
 
2.2. Competência fiscalizatória 
Ela é comum entre os entes da federação. Pode ser que o IBAMA conceda a licença 
para determinado empreendedor, mas aquele empreendimento está, por exemplo, no RJ 
que, através de seu órgão ambiental, pode chegar a verificar as condicionantes da licença 
ambiental deferida, o ambiente do trabalho, o tratamento da água, dentre outros. Nada 
impede que outro órgão ambiental possa fiscalizar e lavrar um auto de infração. 
Temos a LC 140/2011 que nos traz as competências dos entes (ver aula de 
licenciamento ambiental). O seu art. 17 diz que não poderá haver bis in idem em relação a 
autos de infração. 
Imagine que temos o Rio São Francisco e um empreendedor instalou um 
empreendimento às margens do rio e a licença de operação foi pleiteada ao Ibama que a 
deferiu. O Ibama deveria fiscalizar. Porém, o órgão ambiental do estado recebeu uma 
denúncia de descumprimento das condicionantes da licença obtida. O órgão ambiental do 
estado da Alagoas deve fiscalizar assim que toma ciência. O estado fiscaliza e nota o 
descumprimento de determinadas condicionantes de licença deferida. Assim, é lavrado um 
auto de infração em face ao empreendimento sendo instaurado o procedimento 
administrativo oportunizando ampla defesa e contraditório. 
O Ibama descobre que esse auto foi lavrado. O servidor do Ibama presencia que 
aquelas condicionantes estão sendo realmente descumpridas e também lavra um auto de 
infração. 
O art. 17 da LC 140/2011 fala que, não podendo haver bis in idem só pode prevalecer 
um auto de infração. Isso porque a competência fiscalizatória é comum entre os entes da 
federação. 
Em relação ao auto, um deve prevalecer em face do outro. 
 Então, qual deles deve seguir? 
Vai prevalecer o auto de infração daquele órgão que deferiu a licença ambiental não 
importando se foi o segundo a fiscalizar e lavrar o auto de infração. 
Direito Ambiental 
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Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios: 
 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e 
cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
 
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros 
bens de valor histórico, artístico ou cultural; 
 
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
 
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; 
 
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração 
de recursos hídricos e minerais em seus territórios; 
 
2.3. Competência material exclusiva da União 
Art. 21. Compete à União: 
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de 
desenvolvimento econômico e social; 
 
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios 
de outorga de direitos de seu uso; (Regulamento) 
 
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer 
monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a 
industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos osseguintes princípios e condições: 
 
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins 
pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; 
 
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de 
radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) 
 
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de 
radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 49, de 2006) 
 
Direito Ambiental 
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d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006) 
 
Compete exclusivamente à União. Isso faz parte do meio ambiente como um todo. 
Em relação ao inciso XIX, não é tão relevante à nossa prova. Temos um plano de 
gerenciamento de recursos hídricos que traz a questão de comitês de bacias hidrográficas, 
agência nacional de águas. 
A outorga terá o prazo máximo de até 35 anos, mas sempre será onerosa porque 
temos o princípio do usuário pagador. Por ele, aquele que utiliza de água ou de qualquer 
recurso natural, deve pagar um valor a título de indenização e conscientização. No DF, por 
exemplo, presencia-se uma crise hídrica muito crítica, havendo rumores de que haverá um 
acréscimo de valor na tarifa da água para que seja estimulado o consumo consciente para o 
meio ambiente ser preservado. Assim, toda outorga será onerosa, porém existem algumas 
dispensas, por exemplo, núcleos populacionais insignificantes a depender do plano de bacia 
hidrográfica. 
O inciso XXIII se relaciona tanto aos minérios quanto ao enriquecimento de 
processamento.

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