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GGeessttããoo ddee PPrroojjeettooss Módulo II Parabéns por participar de um curso dos Cursos 24 Horas. Você está investindo no seu futuro! Esperamos que este seja o começo de um grande sucesso em sua carreira. Desejamos boa sorte e bom estudo! Em caso de dúvidas, contate-nos pelo site www.Cursos24Horas.com.br Atenciosamente Equipe Cursos 24 Horas 2 Sumário Unidade 3 - Planejamento e Prática ...............................................................................3 3.1 Reconhecendo talentos para formação da equipe .................................................4 3.2 Como transmitir informações ..............................................................................4 3.3 Distribuições de tarefas e processos gerenciais ....................................................8 3.4 Áreas de Conhecimento da Gestão de Projetos .................................................. 11 3.5 Caminho Crítico – Rede Pert / CPM.................................................................. 23 3.6 Baseline ou Linha de Base................................................................................. 25 Unidade 4 – Execução e Conclusão............................................................................. 26 4.1 Resumo de Planejamento................................................................................... 28 4.2 Fator Humano ................................................................................................... 29 4.3 Tipos de Estrutura ............................................................................................. 30 4.4 Matrizes de Responsabilidades .......................................................................... 31 4.5 Cálculo das datas do projeto .............................................................................. 32 4.6 Histograma de recursos ..................................................................................... 32 4.7 Execução do Projeto.......................................................................................... 34 4.8 Controle do Projeto ........................................................................................... 34 4.9 Diagramas da Gantt ........................................................................................... 36 4.10 Dimensões do projeto a serem controladas....................................................... 36 4.11 Distribuições de responsabilidades de controle ................................................ 39 4.12 Gerentes de controle ........................................................................................ 40 4.13 Balanced Scorecard (BSC) .............................................................................. 41 4.14 Encerramento de Contratos.............................................................................. 42 4.15 Relatórios de Conclusão .................................................................................. 43 4.16 Arquivos do Projeto......................................................................................... 48 4.17 Fechamento do Projeto .................................................................................... 50 4.18 O gerenciamento define o sucesso do projeto................................................... 50 4.19 Razões para o gerenciamento de projetos......................................................... 51 4.20 Não relaxe na última etapa do projeto.............................................................. 52 Anexo ......................................................................................................................... 56 3 Unidade 3 - Planejamento e Prática Colocar em prática um projeto, não é tarefa muito fácil, exige muitas habilidades e conhecimentos dos envolvidos. Na teoria tudo parece muito simples, mas a verdade é que um projeto demanda muita responsabilidade, comprometimento e técnica. O gerente de projetos precisa ter inúmeras habilidades, dentre elas um poder de comunicação eficiente, capaz de direcionar uma equipe harmoniosamente. Saber delegar tarefas e reconhecer talentos em um grupo é o segredo que assegura o bom funcionamento e planejamento do processo. Conhecer as nove áreas de conhecimento que envolve a gestão de projetos para o planejamento é outro fator importante e que deverá ser levado a sério pelo gestor. Por isso, o Cursos 24 horas preparou esse módulo com intuito de trabalhar um pouco os fatores práticos de um projeto, necessários para o planejamento e gerenciamento, considerando todos os deveres e obrigações do profissional de projetos. 4 3.1 Reconhecendo talentos para formação da equipe O grande diferencial nos projetos, que os torna rentáveis ou não, está na equipe que irá executá-lo. A formação da equipe é uma tarefa complicada para o gestor de projetos, e uma missão cercada de responsabilidades, porque garante o sucesso ou o insucesso da prática. Na fase da concepção e iniciação do projeto, o gestor mantinha o controle da situação e se quisesse, poderia fazer tudo sozinho, porém, no momento de colocar em prática e fazer as coisas acontecerem, é fundamental o apoio de outros profissionais. Como já estudamos, delegar tarefas não é uma atividade muito simples e exige um pouco de habilidade e conhecimento por parte do gerente de projetos. Formar uma equipe de profissionais então exige o dobro de habilidade e o triplo em conhecimento, especialmente em recursos humanos. Lidar com pessoas, mediar conflitos, gerenciá-las é um processo árduo, mas extremamente necessário. O gestor precisa estar atento a cada comportamento, para verificar quais os melhores profissionais para fazer parte da sua equipe. E ainda, fazer uma análise de talentos, para que cada pessoa se responsabilize pela atividade que mais conhece ou mais tenha habilidade para executar. 3.2 Como transmitir informações Perceba que durante todo o curso, estamos falando muito sobre equipe, delegação de tarefas, gerente de projetos. 5 São as pessoas que farão com que o projeto tenha ou não bons resultados. Para que a equipe trabalhe unida, seguindo o mesmo caminho em busca do objetivo principal do projeto, é preciso que todas as informações cheguem até ela de maneira simplificada, mas compreensiva. É necessário que os conflitos sejam mediados e que os problemas que surgirem sejam resolvidos imediatamente. Não pode haver na equipe um escolhido ou um rejeitado, todos devem ser tratados iguais apesar de terem importâncias diferentes no projeto. Para que tudo isso se torne realidade, é imprescindível o uso de uma ferramenta muito popular e bastante utilizada no mundo dos negócios, a comunicação. Falhas na comunicação provocam conflitos, separação da equipe e perca de produtividade, consequentemente garantem o fracasso de qualquer projeto. Para melhor compreensão da necessidade de comunicação, verifique através do gráfico a seguir, em relação às principais habilidades do gestor de projetos: 6 Das exigências de habilidades do profissional de gestão de projetos muitas delas têm a ver com a comunicação, por exemplo, liderança, habilidades gerenciais, administrativas, organizacionais, relação com RH, políticas e articulações. Sem a comunicação é impossível realizar um projeto, é impossível trabalhar. Podemos afirmar que a comunicação é a ferramenta mais importante utilizada por qualquer gerente em qualquer área de atuação. A interação da equipe e do gestor do projeto é dependente da comunicação,por isso é essencial que essa habilidade também seja desenvolvida pelo gerenciador de projetos. Existem alguns métodos/tipos eficazes de comunicação que aproximam a equipe e tornam o andamento do projeto mais objetivo e eficiente. Vejamos quais são, através do quadro abaixo: 7 Mensagem Certeira: A mensagem é endereçada apenas às pessoas certas. Mensagem Direta: Falar diretamente com o interessado, sem usar intermediário. Mensagem Objetiva: Explicar e detalhar o resultado esperado. Mensagem Clara: Saber o que esta dizendo e transmitir a mensagem. Mensagem Precisa: Não utilizar duplo sentido na mensagem transmitida. Mensagem Completa: Falar tudo que necessário mesmo o que parece ser óbvio, pois para a outra parte poderá não ser. Mensagem Redundante: Repetir a mensagem de diferentes formas e quantas vezes forem necessárias; Mensagem Controlada: Solicitar que o outro demonstre que compreendeu a mensagem; Mensagem Ágil: Transmitir a mensagem que precisa ser transmitida, sem rodeios; Saber o que realmente quer e aonde quer chegar, pensar positivamente e antecipar os problemas que podem acontecer, são fatores determinantes na interação da equipe. O medo de magoar, parecer rude, perder o emprego, deixar de ser competente, de ser humilhado e muitos outros que as pessoas tendem a enfrentar na comunicação, devem ser abolidos da equipe, e cabe ao gerente de projetos transmitir essa mensagem aos integrantes, de modo que todos compreendam a necessidade da comunicação, para o desenvolvimento satisfatório do projeto. 8 3.3 Distribuições de tarefas e processos gerenciais Recapitulando... O gerenciamento de projetos é realizado através de processos que utilizam habilidades, conhecimentos e ferramentas técnicas de gerenciamento. Para que um projeto seja bem sucedido, a equipe precisa levar em consideração alguns fatores: � Seleção de processos adequados, necessários para atender os objetivos do projeto; � Utilização de técnicas definidas para que os planos de ação atendam aos requisitos exigidos pelo projeto; � Balanceamento de possíveis conflitos de escopo; tempo; custo; qualidade; recursos e riscos. É necessário que as atividades da equipe sejam divididas e organizadas para atender a todos os processos gerenciais do projeto, sendo eles: � Processo de iniciação: onde o projeto é iniciado, o termo de abertura e a descrição básica do escopo é elaborada; � Processo de planejamento: onde o escopo será identificado, definido e amadurecido. Na medida em que o planejamento for desenvolvido os riscos, conflitos, premissas e falhas deverão ser percebidos e solucionados. � Processo de execução: Onde os recursos e pessoas deverão ser coordenados e integrados e as atividades realizadas. 9 � Processo de monitoramento e controle: Onde a execução do projeto deverá ser acompanhada, para que possíveis problemas sejam identificados e solucionados. � Processo de encerramento: Onde uma fase ou todo projeto será finalizado formalmente. Para saber ao certo qual pessoa deverá fazer parte de cada grupo de processo, precisam ser analisadas suas habilidades. Conhecendo as habilidades exigidas do gestor de projetos, é possível ter uma ideia de quais conhecimentos e habilidades são necessárias encontrar em cada grupo e em toda equipe de trabalho: Habilidades técnicas: Conhecimento pleno na área de atuação. Habilidades da administração: O gestor precisa ter conhecimento das práticas de gestão em geral e deve possuir habilidades interpessoais ou comportamentais, como liderança, comunicação, negociação e solução de problemas. Consequentemente é importante que alguns integrantes da equipe, senão todos, tenham ao menos um pouco de conhecimento nessas áreas. Habilidades de gerenciamento: Muitos pensam que essa habilidade precisa ser exclusivamente do gestor. Sim, o gestor precisa ser um bom gerente, ter conhecimentos e práticas em gerência de projetos, saber realmente gerenciar um projeto e uma equipe. 10 Mas é importante que possa contar com o auxílio de algum de seus integrantes, para gerenciar cada grupo de atividades. Habilidades de comunicação: Saber comunicar-se é imprescindível, tanto pela parte do gestor quanto de sua equipe, mas saber falar não significa ser um bom profissional. Além de se comunicar, os integrantes precisam saber ouvir e persuadir. Habilidades organizacionais: O gerente de projetos precisa ser campeão em planejamento e estabelecimento de objetivos e análises. E sua equipe deverá ser especialista em respeitar o planejamento e cumprir para com todas as atividades estabelecidas, capazes de identificar e buscar a solução das falhas que surgirem no decorrer do processo. Habilidades de relacionamento: Humildade, empatia, ética, motivação são mais do que habilidades exigidas da equipe de gestão de projetos. São características fundamentais para o bom desempenho do projeto. O gerente deverá estar a todo tempo cooperando e interagindo com a equipe, para que se respeitem e consigam manter a harmonia do grupo, trabalhando sempre unidos em busca dos objetivos. Habilidades de liderança: Muito exigida do gerente de projetos, a liderança torna o processo agradável, sem que o rumo se perca e tempo e dinheiro sejam desperdiçados. Se possível, um ou mais dos integrantes da equipe, podem destacar-se, caso tenham essa habilidade, para auxiliar o gestor nesse processo. 11 Habilidades internas: Também é uma característica que todos os envolvidos no projeto devem apresentar principalmente aqueles que ficaram responsáveis pelo acompanhamento do processo. São elas: flexibilidade, criatividade, paciência e persistência. Identificando as habilidades e analisando a conduta de cada pessoa, é possível distribuir as atividades e as responsabilidades na equipe de modo eficiente que venha a contribuir para o bom desempenho do projeto e o sucesso do gerenciamento por parte do gestor. 3.4 Áreas de Conhecimento da Gestão de Projetos De acordo com o que já foi mencionado nesse curso, são nove as áreas de conhecimento da gestão de projetos necessárias para que um projeto venha a ser elaborado, planejado, executado e de sucesso. Estudaremos cada uma dessas áreas detalhadamente, a partir desse tópico. INTEGRAÇÃO É a primeira das nove áreas de conhecimento da gestão de projetos. O gerenciamento da integração consiste em ter certeza de que todas as áreas e elementos do projeto estão integrados, assegurando que as necessidades do projeto serão atingidas ou superadas. Esse processo pode ser divido do seguinte modo: � Desenvolvimento do termo de abertura do projeto: emissão do documento que formaliza um projeto ou uma fase do projeto. 12 Fonte: Guia PMBOK 3º edição � Desenvolver a declaração do escopo preliminar do projeto: documentação das características e limites do projeto, produtos e serviços e métodos de aceitação e controle. Fonte: Guia PMBOK 3º edição � Desenvolver plano de gerenciamento do projeto: define ações necessárias para coordenar, definir e integrar planos auxiliares em um plano de gerenciamento. 13 Fonte: Guia PMBOK 3º edição � Monitorar e controlar o trabalho do projeto: monitoramento do processo tomando ações preventivas ou corretivas para controlar o seu desempenho. Fonte:Guia PMBOK 3º edição � Encerramento do projeto: execução de ações de encerramento previstas no plano de gerenciamento. 14 Fonte: Guia PMBOK 3º edição Veja modelo de PLANO DE PROJETO em anexos. ESCOPOS DO PROJETO É outra área de conhecimento e seu objetivo é garantir que o projeto inclua todo trabalho necessário para o sucesso do projeto. Permitindo que somente o necessário seja utilizado, sem reduções e sem excessos. Essa área divide-se em: � Iniciação: É o processo de reconhecimento do projeto, onde o termo de abertura ou Project Charter é emitido e atribui ao gerente de projeto a autoridade para utilizar os recursos disponíveis no projeto. � Planejamento: Processo de elaboração do documento de declaração do escopo, onde as entregas das fases do projeto são controladas e os limites de trabalho estabelecidos; � Detalhamento: é feita a divisão dos subprodutos principais do projeto constantes na declaração, para que haja obtenção precisa nos cálculos e controle de custo, recursos humanos e tempo. 15 � Verificação: Processo de aprovação do escopo por parte dos responsáveis envolvidos no projeto. � Controle de mudanças: Processo que controla e avalia os fatores que geraram mudanças, permitindo que as mudanças necessárias sejam efetuadas e benéficas ao projeto. Fonte: Guia PMBOK 3º edição Veja modelos referentes a esse tópico em ANEXOS. O QUE É E COMO UTILIZAR A EAP EAP significa Estrutura Analítica de Projetos ou em inglês WBS – Estrutura analítica do Trabalho. A EAP é estruturada em árvore exaustiva, hierárquica e utilizada para evidenciar o que é realmente necessário para a execução de um projeto, desmembrando as fases e facilitando a realização das tarefas. Para que a EAP seja elaborada é necessário que as informações relevantes do projeto sejam consideradas, porém, o excesso de informações pode atrapalhar as análises. Através da EAP serão programadas as atividades do projeto, a agenda, o gerenciamento de riscos, a distribuição de tarefas etc. Por isso, é um processo fundamental para o sucesso da execução do projeto. 16 Para construção da EAP é importante seguir uma regra de elaboração, denominada 8-80, onde as etapas do projeto devem obedecer ao mínimo de 8 horas e o máximo de 80. Outra regra importante a ser obedecida é em relação aos elementos e aos níveis de profundidade da EAP. Onde devem ser considerados de 100 a 200 elementos e de 3 a 4 níveis de profundidade, ultrapassando esses números é necessário criar subprojetos. Quanto mais itens possuir a EAP, menor será o tempo de análise, o que será benéfico ao projeto que tem data preestabelecida para ser concluído. Um dos princípios mais importantes na elaboração da EAP é a regra dos 100%. O Practice Standard for Work Breakdown Structures (Second Edition), publicado pelo Project Management Institute (PMI) define a regra 100% como: A Regra 100% estabelece que a WBS inclui 100% do trabalho definido pelo escopo do projeto e captura todas as entregas – internas, externas, intermediárias – de forma ao trabalho estar completo, incluído o gerenciamento do projeto. A regra dos 100% é um dos mais importantes princípios que guia o desenvolvimento, decomposição e avaliação da WBS. A aplicação desta regra vale para todos os níveis na hierarquia: a soma de todos o trabalho dos níveis "filhos" deve ser igual a 100% do trabalho representado pelo "pai" e a WBS não deve incluir qualquer trabalho que saia do escopo existente do projeto, isto é, ele não pode incluir mais do que 100% do trabalho(...) É importante lembrar-se que a regra dos 100% também se aplica ao nível de atividades. O trabalho representado pelas atividades de cada pacote deve produzir 100% do trabalho necessário para completar o trabalho do pacote. (p. 8) Veja alguns passos para elaboração de uma EAP. (1) No primeiro nível da estrutura colocar o nome do projeto; (2) No segundo nível colocar as fases que definem o ciclo de vida do projeto; (3) No terceiro nível identificar os resultados que deverão ser entregues; (4) Desmembrar cada elemento da EAP subdividindo os resultados em partes menores; (5) Analisar e modificar a EAP até que todos os envolvidos concordem com o planejamento; (6) Alguns detalhes são importantes na elaboração da EAP: (7) Cada elemento deve representar um resultado tangível e de possível verificação; (8) Os resultados principais devem ser incluídos e estarem explícitos na EAP; 17 (9) Resultados principais devem estar claramente definidos e ser desmembrados até o nível de detalhes que possibilite o gerenciamento da entrega; (10) O desmembramento não pode ser demasiado para que o custo de controle seja positivo em relação ao detalhamento; (11) Cada elemento da EAP deve contribuir para o elemento “pai”; (12) Ao descer um nível da EAP a soma dos resultados dos subordinados deve ser igual ao resultado “pai”; (13) Um elemento não pode ter somente um “filho”; (14) E um elemento “filho” pode ter apenas um “pai”; (15) Os principais resultados importantes ao gerenciamento devem ser inclusos na EAP. PRAZOS DO PROJETO É a área de conhecimento da gestão de projetos que determina a conclusão do projeto obedecendo ao prazo estabelecido. Pode ser dividida em: � Definir atividades: define e documenta todas as atividades do projeto, em forma de lista de tarefas determina a entrega dos subprodutos presentes na EAP. � Sequência das atividades: identifica e documenta as atividades de forma que possam ser verificadas datas de conclusões realistas, elaborando-se um cronograma. O produto desse processo é o PERT. � Estimativa de recursos da atividade: determinação dos recursos físicos e respectivas quantidades utilizadas quando cada recurso estiver disponível; 18 � Estimativa de duração: utilizam métodos para estimar a duração das atividades, como simulações, analogia, modelos matemáticos, avaliações, entre outros. � Desenvolvimento do cronograma: nessa fase o cronograma do projeto é elaborado, contendo as diversas atividades a serem executadas, as datas de início e término de cada uma, dando origem ao cronograma final e ao plano de gerenciamento do tempo. � Controle do cronograma: acompanha as mudanças de cronograma para verificar se serão benéficas ao projeto. Fonte: Guia PMBOK 3º edição Verifique os modelos referentes a esse tópico em ANEXOS. RECURSOS E ORÇAMENTO DO PROJETO Área de conhecimento em gestão de projetos, que visa garantir que o projeto será concluído obedecendo ao orçamento previsto. Pode ser dividida em: 19 � Estimativa: visa estimar o custo dos recursos necessários para desenvolvimento do projeto. � Orçamentação: aloca os custos globais aos pacotes de trabalho, determinando uma linha de custos para medição de performance do projeto. � Controle: Analisa e controla os fatores que podem gerar mudanças nos custos, garantindo que estas sejam benéficas para o projeto. Veja o modelo em ANEXOS. QUALIDADE Essa área de conhecimento visa garantir que o projeto será concluindo obedecendo aos parâmetros de qualidade definidos. Pode ser dividida em: � Planejamento: Identifica os padrões de qualidade exigidos pelo projeto e os meios de satisfazê-los. � Realizar a Garantia: Estabelece meios para garantir que a qualidade exigida pelo projeto seja obedecida. � Realizar o Controle: Monitoram os recursos destinados à qualidade para ver se atende aos requisitos definidos no projeto. Trabalha com diferentes técnicas, como inspeção, cartas de controle, diagramas, amostrase outros. 20 RECURSOS HUMANOS NO PROJETO Área que garante que os recursos humanos do projeto estão sendo utilizados com o maior nível de aproveitamento possível. Pode ser dividida em três processos: � Planejamento: identifica e documenta a hierarquia dos envolvidos no projeto, bem como suas responsabilidades. (plano de gerenciamento de equipe) � Montagem da equipe: objetiva disponibilizar os recursos humanos necessários para a execução das atividades do projeto. � Desenvolvimento: visa utilizar e criar técnicas de aproveitamento de pessoal, aumentando a capacidade das partes envolvidas e as contribuições individuais de cada um. � Gerenciar: acompanha o desempenho da equipe, fornecendo feedback, resolvendo problemas e coordenando mudanças. Fonte: Guia PMBOK 3º edição 21 COMUNICAÇÃO Como já estudamos a comunicação é uma área de conhecimento da gestão de projetos importantíssima, porque garante todo processo e gerenciamento do projeto. Coleta, dissemina, armazena e descarta informações. Pode ser divida em: � Planejamento: determina a necessidade das informações envolvidas no projeto e o nível de importância de cada uma. � Distribuição: visa tornar as informações disponíveis para toda equipe. � Desempenho: Coleta e dissemina informações relevantes a performance do projeto, para que possam ser analisadas e comparadas com os objetivos propostos no projeto. � Gerenciar as partes interessadas: gerenciamento das comunicações para satisfação das necessidades do envolvidos e resolução e conflitos. Fonte: Guia PMBOK 3º edição 22 RISCOS Essa área do conhecimento tende a identificar analisar e responder aos riscos do projeto. Pode ser dividida em: � Planejamento: visa planejar as atividades correspondentes ao gerenciamento de riscos do projeto. � Identificação: visa identificar os riscos que podem afetar as características ou o projeto. � Análise: Pode ser qualitativa, consiste na avaliação de probabilidades das ocorrências de risco e suas consequências em relação ao projeto. E quantitativa, tem como objetivo a análise numérica dos riscos e suas consequências. � Planejamento de resposta: soluções em relação aos riscos encontrados nas análises qualitativas e quantitativas. � Controle: monitora o processo, com objetivo de rastrear riscos já identificados e identificar novos riscos. AQUISIÇÕES Essa área de conhecimento tende a determinar se todos os produtos e serviços requisitados para o projeto serão disponibilizados. � Planejar compras e aquisições: identifica as necessidades do projeto, pode ser através de contratação de produtos e serviços fora da organização do projeto. Visa responder as questões, o que, quanto, onde encontrar? 23 � Planejar contratações: prepara os documentos necessários para aquisição e outros necessários para avaliação dos fornecedores. � Solicitar respostas de fornecedores: busca obter propostas dos fornecedores e/ou potenciais fornecedores do projeto. � Selecionar fornecedores: seleciona as propostas dos fornecedores para então definir com o qual terá contratos concretizados. � Administração dos contratos: garante que o fornecedor cumprirá com as cláusulas propostas; � Encerramento: verifica e documenta os resultados por fases ou prazos de um contrato, visando concretizar o fechamento. 3.5 Caminho Crítico – Rede Pert / CPM Caminho crítico significa um conjunto de tarefas ligadas a outras tarefas, únicas ou não, que não podem ter margem de atraso. Matematicamente, uma tarefa é crítica quando o tempo da tarefa é igual ao tempo que a tarefa pode ter sem alterar a data final do projeto. O caminho crítico é a sequência de atividade que deverão ser concluídas nas datas estabelecidas para que o projeto não atrase no final. Quando o prazo do projeto é estendido, possivelmente isso aconteceu devido ao atraso de uma dessas atividades do caminho crítico. Compreender essa sequência é importante para que você saiba onde existe flexibilidade. 24 Esse método está relacionado diretamente ao planejamento do tempo, visando minimizar o tempo de duração total do projeto, estabelecendo novos requisitos de recursos. Essa técnica conhecida como PERT ou as redes PERT/CPM, são técnicas de planejamento e controle de projetos. Através de escalações de atividades é possível montar gráficos e analisar o planejamento do projeto. Conheça as principais vantagens dessa técnica: � Facilidade de compreensão das fases do projeto e do projeto como um todo; � Análise, acompanhamento e verificação das atividades; � Mostra a coerência técnica do projeto; � Compreensão da lógica interna do projeto; � Auxilia na execução e controle do projeto. Esse método permite calcular o tempo de duração do projeto e também das atividades que precisam de atenção especial, para que não atrasem o andamento do processo. Como vimos no início desse tópico, esse conjunto de atividades capazes de atrasar todo projeto são denominadas caminho crítico. 25 3.6 Baseline ou Linha de Base A linha de base dá-se quando um projeto está pronto para ser iniciado ou a maioria dos seus atributos já estão estabelecidos. Esses tributos deverão ser mantidos, para que haja a avaliação do andamento do projeto, como: � Pontualidade: se o projeto teve início na data estabelecida, se as atividades estão sendo executadas dentro do tempo previsto, se houve avanço ou retardo na execução das tarefas. Desta forma, a manutenção do projeto pode ser mantida, procurando cumprir o que foi estabelecido no planejamento. A comparação entre o PREVISTO e o REALIZADO, nos indicará resultados que poderão ser avaliados tanto para o bom andamento do projeto quanto para ser utilizado em projetos semelhantes, minimizando os desvios. Essa comparação, objetivada pela BASELINE, favorece a criação de uma curva S, que representada graficamente poderá ser utilizada como técnica de planejamento ou controle. A curva S representa em gráficos, o resultado de acumulações das distribuições percentuais, parciais relativas a determinados fatores de produção, como mão de obra, equipamentos e materiais. Essa análise possibilita uma verificação da aplicação dos recursos e orçamentos no projeto. 26 Unidade 4 – Execução e Conclusão Ufa! Quanto conhecimento você adquiriu até aqui, não é mesmo? Uma infinidade de informações, todas sobre projetos. Posso garantir que você já não é o mesmo de quando iniciou esse curso. Se esse foi seu primeiro contato com esse assunto, com certeza se surpreendeu ao ver o quanto o projeto é importante para a empresa e o quanto o gestor é fundamental para o sucesso do projeto. Nos módulos anteriores, estudamos a ligação do projeto com a empresa, a concepção do projeto, a prática e agora estudaremos a execução e a conclusão. Após o término desse módulo, você se tornará um conhecedor de projetos e caso ainda não tenha desenvolvido, poderá começar a desenvolver habilidades para trabalhar na área. Não necessariamente como gestor de projetos, pois essa área é bastante ampla e especial. Ampla porque alcança um número significativo de envolvidos e interessados no processo de desenvolvimento de projetos. E especial, porque todos têm projetos. Sejam eles pessoais ou profissionais. Estar capacitado para transformar uma ideiaem projeto já é benéfico, imagine então estar apto para desenvolver, planejar e concluir um projeto? Através deste curso, você adquiriu conhecimentos suficientes para gerenciar seus projetos pessoais ou profissionais, para fazer parte de uma equipe de projetos e não para ser um gestor de projeto. 27 É claro que existem muitas publicações referentes a esse assunto e uma série de outros cursos de aperfeiçoamento que poderão ajudar ainda mais na aplicação das técnicas aqui estudadas. O profissional de projetos não pode parar nunca. Atualizar-se e aperfeiçoar-se é quase como que uma obrigação de rotina. Como você aprendeu no curso, os projetos devem ser o sucesso das organizações e não só devem como podem ser o sucesso da sua vida. Convido-te para um desafio. Inicie agora mesmo um projeto, seja ele pessoal ou profissional. Coloque em prática tudo que aprendeu e perceba a diferença. PROJETOS SÃO SONHOS QUE TÊM DIA DEFINIDO PARA SE REALIZAR. Não importa se seus sonhos são pequenos e fáceis de serem conquistados ou se eles são grandes e parecem difíceis de serem realizados. Você aprendeu que é possível transformá-lo em projeto, planejá-lo e agora aprenderá que é possível executá-lo e concluí-lo. Regra básica do nosso curso “não perca tempo, recursos disponíveis e qualidade”. Quanto antes iniciar, antes finalizará e obterá resultados. Com tudo que aprendeu até esse momento e com o que ainda irá aprender nesta unidade, tenho certeza, sua vida e seus projetos jamais serão os mesmos. Você esta preparado para a última etapa do nosso curso? 28 Então, vamos começar! 4.1 Resumo de Planejamento No Módulo anterior, estudamos a parte prática do projeto e a parte principal antecedente a execução, o planejamento. Planejar é como permitir que as coisas se ajustem no decorrer do projeto, delegar as tarefas para que todos tenham suas funções bem definidas, organizar as ideias e soluções, avaliar os riscos, estabelecer metas, listar as atividades e definir o tempo de execução de cada uma. As atividades normalmente executadas no processo de planejamento são: � Documentar os papéis e responsabilidades de cada equipe; � Estabelecer os métodos de comunicação entre os integrantes; � Desenvolver a avaliação e análise dos riscos; � Estabelecer métodos de controle e garantia de qualidade; � Desenvolver o orçamento do projeto e o método de controle dos custos e recursos empregados; � Estabelecer procedimentos para o gerenciamento de mudanças; � Estabelecer procedimento para gerenciamento do escopo, cronograma, custo, qualidade e diferentes recursos do projeto; � Definir mecanismos para monitoramento das mudanças organizacionais, como: Utilizar método de “não surpresas”, dizendo 29 ao pessoal o que cada um deverá fazer, como fazer e até quando fazer; � Fornecer treinamento contínuo para a equipe ou sempre que necessário; � Estar preparado para fazer ajustes. 4.2 Fator Humano Como foram mencionadas inúmeras vezes no curso, o fator humano no projeto é fundamental e precisa assim como outras áreas ser gerenciado, monitorado e, quando necessário, modificado. Lidar com pessoas não é tarefa fácil, pois cada uma possui uma particularidade: necessidade, desejo, vontade, aspirações, motivações, comprometimento em diferentes fases, modos de se relacionar, temperamento, conduta e caráter. Todas essas particularidades devem ser monitoradas, gerenciadas e priorizadas para garantir o sucesso do projeto. Em uma equipe, essas particularidades tendem a potencializar-se, ora para melhor, ora para pior. Por isso, a formação da equipe é tão importante e necessita de atenção especial desde o início. Profissionais como o patrocinador, o gerente do projeto, os gerentes funcionais e os especialistas se envolvem no projeto desde o início. É certo que essas pessoas irão se relacionar durante todo o desenvolvimento do projeto e por isso, deverão interagir harmoniosamente para que os resultados finais sejam positivos e satisfatórios para todos. 30 Mas nesse grupo, a preocupação poderá diminuir, pois o que garante esse relacionamento eficaz durante todo projeto são os conhecimentos e habilidades profissionais dos envolvidos. 4.3 Tipos de Estrutura As estruturas são importantes para o gerenciamento do fator humano no projeto, são elas: Estrutura funcional: São agrupadas no mesmo ambiente, pessoas que executam atividades referentes à mesma área técnica, por exemplo, departamento de marketing, departamento financeiro, departamento jurídico etc. Existe a necessidade de que todos os integrantes tenham conhecimento na área e saibam utilizar os recursos com eficiência. Estrutura Geográfica: São agrupadas no mesmo ambiente, pessoas que executam atividades referentes à mesma área geográfica, por exemplo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Brasília etc. Estrutura por processo: São agrupadas no mesmo ambiente, pessoas que executam atividades referentes a uma fase do processo produtivo, por exemplo, departamento de Recursos Humanos, Departamento de tecnologia etc. A exigência principal é que todos os integrantes sejam especialistas para que a interação e a troca de informações sejam proveitosas, ou seja, para que todos falem a mesma língua técnica. 31 Estrutura por clientes: São agrupadas no mesmo ambiente, pessoas relacionadas com o mesmo cliente, por exemplo, departamento de marketing. Estrutura por produtos: São agrupadas no mesmo ambiente, pessoas relacionadas com o mesmo produto ou serviço, por exemplo, departamento de desenvolvimento de produtos. 4.4 Matrizes de Responsabilidades A matriz de responsabilidades é utilizada como instrumento para implantação da estrutura matricial, apoiando a divisão do trabalho. Antes da implementação do projeto é necessário que algumas perguntas sejam feitas e respondidas. � Como deverá ser feita a divisão do trabalho e a distribuição de responsabilidades? � Como fazer essa divisão de modo que não se perca o foco do projeto? � Como explicar de maneira fácil e compreensível essa divisão? As respostas dessas perguntas formarão a matriz de responsabilidades, que ajudará o gestor a dividir corretamente as atividades entre os participantes de forma que todos compreendam. 32 4.5 Cálculo das datas do projeto Projeto planejado, equipe formada e agora? Precisamos saber ao certo quanto tempo o projeto durará. Para chegarmos a essa resposta é necessário que a equipe de projeto monte uma rede de atividades a partir das precedências estabelecidas, com a base para cálculo das datas de início e conclusão de cada atividade, bem como, para o início e fim do projeto. Também deverão ser verificados quais os mecanismos serão empregados. O cálculo das datas de início e término das atividades e do projeto são fatores importantíssimos para o sucesso do projeto. Identificar as atividades críticas é uma das vantagens desse processo. Identificar a atividade crítica ou caminho crítico é um meio de se preparar para o futuro. Com a informação da data de início e término dessas atividades podemos calcular a folga dessas atividades. A folga é a diferença entre a data início e a data de término da atividade. Reconhecendo-a as chances de movimentar o cronograma quando necessário poderá aumentar e favorecer toda equipe e todo processo. 4.6 Histograma de recursos Além do tempo,outro fator importante no projeto são os recursos. O histograma tem o objetivo de nos mostrar a distribuição desses recursos ao longo da execução do projeto. 33 Através do histograma é possível verificar os momentos em que a utilização desses recursos foram maiores e os momentos que foram menores. Possibilitando a distribuição uniforme desses valores, que gera enormes benefícios ao projeto. NIVELAMENTOS DE RECURSOS O nivelamento de recursos minimiza os conflitos do projeto. Através do histograma e do Gantt inicial é possível visualizar o uso de recursos em relação ao tempo e distribuí-los ou adequá-los melhor no projeto, através do deslocamento das atividades que não são críticas no tempo, utilizando a folga e diminuindo as necessidades de recurso. Na maioria das vezes, utiliza-se essa técnica quando os recursos não são suficientes. Os setores deverão estar nivelados para adequação dos recursos, para que setores sem recurso sejam apoiados pela sobra de recursos dos demais setores. Em algumas situações nota-se que existia recurso para suprir todo projeto, só bastava nivelá-los. Em outros casos, porém os recursos são mesmo limitados e deverão ser adequados às atividades de modo que se obtenha o menor tempo crítico possível. Existem casos ainda de existirem recursos para vários projetos executados ao mesmo tempo. Nessa situação mais ampla o numero de variáveis a serem manipuladas é maior. Poderiam por exemplo ser consideradas as seguintes variáveis: � Considerar � Trabalhar 34 � Diminuir � Acelerar 4.7 Execução do Projeto A execução é a prática do planejamento. O que torna o projeto vivo, pois nenhum resultado é obtido somente tendo-o planejado. É nessa fase que os resultados começam a surgir e podemos notar se o trabalho executado anteriormente e o planejamento foram positivos. É certo que se o projeto foi bem planejado a execução será perfeita e somente trará bons resultados. Na fase da execução é natural que as tensões aumentem e as técnicas de mediação de conflitos, estudadas anteriormente, tenham que ser colocadas em prática. Afinal, é nessa etapa que as coisas terão que acontecer. Obedecer à regra de controle e acompanhamento é fundamental nessa fase do projeto, pois quanto antes os problemas e conflitos forem identificados, antes poderão ser resolvidos. 4.8 Controle do Projeto Já estudamos algumas técnicas de controle, mas controlar o projeto é tão importante que devemos utilizar de diferentes meios de acompanhamento e análises para garantir o sucesso do projeto. 35 A atividade principal do gestor ou do responsável pelo controle é identificar o que deve ser constantemente monitorado. Todos aqueles documentos, cartas, diagramas e anotações elaborados na fase de planejamento, passarão a ser importantes nessa fase. As informações obtidas nesses documentos é que devem ser levadas em consideração no monitoramento do projeto. Avalie o que de mais importante foi mencionado nesses documentos, podem aparecer mais critérios dignos de observação, mas tente sintetizar ao máximo, para que o real objetivo seja atendido. Mantenha em mãos a sua rede de atividades, Gantt, histograma de recursos, curvas de custos e de progresso técnico. Observe cada um desses demonstrativos e com base nas informações constantes procure identificar o que é importante para ser controlado em seu projeto. Compreenda que será impossível controlar tudo. O controle em excesso pode tornar o projeto confuso, transtornado e levar tudo ao fracasso. Por isso, a tarefa do gestor nessa fase é identificar aquelas atividades que pertencem ao caminho crítico, os gargalos ou aquelas que demandam bastantes recursos, ou seja, as atividades especiais do projeto. Lembre-se que outros fatores precisam ser controlados durante a execução, a qualidade, o escopo e os riscos. Para que não fique tão complicado, o gestor poderá delegar tarefas de controle a outros especialistas envolvidos na execução ou na supervisão das atividades. O período de controle, os registros de identificações, as mudanças, análises e informações relevantes da fase de controle, deverão ser avaliados e determinados pelo gestor, que planejou e conhece bem todo projeto. 36 Sabemos que o controle é eficaz, quando conseguimos obter informações precisas e rápidas sobre o andamento do projeto. Impedindo que o projeto tome rumos diferentes no decorrer da execução e obedecendo as regras de qualidade, custo e tempo. Porém é importante saber que o controle só é válido para projetos que foram corretamente planejados. Projetos sem planejamento não necessitam de controle, até mesmo porque não há uma maneira fácil de efetuá-lo. 4.9 Diagramas de Gantt O diagrama de Gantt, desenvolvido pelo engenheiro social Henry Gantt, é um gráfico utilizado para demonstrar o avanço das fases do projeto. O intervalo de tempo que indica o início e o fim de cada etapa é demonstrado através de barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Esse gráfico é utilizado como uma ferramenta de controle de produção. Através dele podemos visualizar as tarefas de cada integrante da equipe e o tempo utilizado para que essas atividades sejam cumpridas, podendo assim avaliar o empenho de cada um, desde que associados a tarefa como uma necessidade de desempenho. Esse gráfico pode ainda possibilitar a análise de recursos necessários para a conclusão de cada atividade. O balanceamento (através da técnica EVM, por exemplo) de desempenho do projeto, através da medição relativa de tempo utilizado e o tempo faltante para conclusão da atividade em relação ao tempo previsto, através do diagrama de Gantt, permite saber o desempenho em relação a custo e prazo. 4.10 Dimensões do projeto a serem controladas O controle ideal deverá abranger todas as fases e dimensões do projeto, como tempo, qualidade, características técnicas, integração, escopo, custos, receitas. 37 Nessa etapa é que devem ser utilizadas as ferramentas como Pert/CPM, Gantt, ferramentas de controle de qualidade e diferentes gráficos de análise de mudanças, variações, orçamento, riscos etc. As dimensões principais do projeto que precisam ser controladas são: Desempenho: a) Surgimento de problemas técnicos; b) Recursos disponíveis insuficientes; c) Surgimento de problemas referente à qualidade; d) Mudanças de especificações técnicas; e) Erros de execução de atividades; f) Outros problemas ou falhas encontradas no desempenho do projeto. Custo: a) Necessidades de mais recursos; b) Aumento do escopo do projeto; c) Falha na estimativa inicial; d) Aumento de preços de recursos físicos; e) Falhas no orçamento; f) Outros problemas ou falhas relacionados ao custo do projeto. 38 Tempo: a) Necessidade de aumento de tempo para execução do projeto; b) Falhas no sequenciamento de atividades; c) Atraso na execução das atividades d) Atraso na entrega de recursos; e) Necessidade de trabalho duplo devido às falhas na qualidade ou mudanças técnicas; f) Falha nas estimativas iniciais; g) Outros problemas e falhas relativos ao tempo / prazos do projeto. É importante também que alguns riscos sejam analisados em relação às dimensões do projeto, sendo: Riscos de conclusão: Referem-se a possíveis situações que venham a ocorrer e possam impedir a conclusão do projeto, como aumento da taxa de inflação, custo maior do que o planejado etc. Riscos tecnológicos:Referem-se ao risco da tecnologia definida para o projeto não atenderem as expectativas iniciais ou os equipamentos adquiridos para a execução não renderem o solicitado inicialmente. 39 Riscos econômicos: Referem-se à demanda dos produtos e serviços não serem suficientes para gerar o lucro necessário / esperado. Riscos Políticos: Referem-se às decisões políticas ou planos econômicos tornarem o projeto inviável. 4.11 Distribuições de responsabilidades de controle A definição de responsabilidades dentro do projeto é quase que obrigatória, pois sem esse procedimento, as tomadas de decisão tendem a ser lentas e burocráticas, além de prejudiciais ao desempenho do projeto. A definição e hierarquização das responsabilidades, atribuindo ações e atividades a serem executadas dentro do projeto, proporcionam que o controle seja efetuado com eficiência e agilidade, garantindo que os objetivos e resultados prestabelecidos sejam alcançados. É necessário o emprego de técnicas de avaliação de pessoal, já estudadas nesse curso, para que o gerente de projetos consiga nomear pessoas certas para determinada responsabilidade. Ter profissionais de confiança, habilidosos, atenciosos e conhecedores da área de atuação é extremamente importante, para que nenhuma etapa do projeto fique de lado, principalmente no momento de monitoramento. 40 Vale lembrar que a empresa precisa ser monitorada tanto quanto o desempenho do projeto e das atividades executadas e que em muitas situações o próprio gestor precisa monitorar-se. É válido, que toda a equipe tenha consciência da importância do monitoramento ou controle da execução, para que essa tarefa seja exercida por todos inconscientemente, ou seja, sem desvio do foco principal e das atividades que esta realizando. 4.12 Gerentes de controle O ideal é que um profissional, conhecedor do projeto, altamente capacitado, responsável e comprometido, seja selecionado para coordenar todo processo de controle, tanto das atividades como dos fatores principais do projeto. O gerente do projeto deve monitorar o processo constantemente, direta ou indiretamente, analisar as distorções, solucionar os conflitos e se necessário replanejar o projeto. Em determinadas situações o gerente de projetos precisa se valer de alguns poderes, para tomar decisões, optar por ações corretivas ou até mesmo para influenciar na equipe ou em determinadas atividades que não estejam sendo desenvolvidas de acordo com o planejamento. Podemos classificar esses tipos de poderes em cinco: (1) Formal – quando alguém da alta administração confiou esse poder a ele. (2) Penal – quando é necessário aplicar algum tipo de punição a algum integrante da sua equipe. 41 (3) Recompensa – quando uma recompensa é oferecida à equipe ou a um integrante da equipe, por exemplo, uma promoção. (4) Especialista – quando o interlocutor possui habilidades, experiência ou conhecimentos necessários para cooperação do projeto; (5) Referência – quando o poder se dá porque as pessoas influenciadas por ele possuem forte identificação com quem o exerce. 4.13 Balanced Scorecard (BSC) Para exercer o controle sobre o desempenho de um projeto, é necessário o apoio de algumas ferramentas ou mecanismos que possibilitem a análise e monitoramento das fases do projeto. A definição dos indicadores de desempenho e de quais variáveis serão controladas, também é uma tarefa importante para que o monitoramento gere o resultado esperado. Uma ferramenta de apoio para essas definições é o Balanced Scorecard (BSC), que utiliza um método para medir o desempenho financeiro e não financeiro projeto. Também possibilita a medição relativa de processos internos e operacionais, de clientes, de aprendizado e inovação. Os indicadores operacionais devem apresentar medidas de desempenho relativas ao tempo de realização das atividades, níveis de qualidade e de recursos físicos utilizados, percentual de atividades realizadas, índices de produtividade e outros. Os indicadores financeiros devem representar o desempenho dos índices financeiros do projeto: fluxo de caixa, o retorno de investimentos, lucros, percentual de investimento recuperado e outros. 42 Os indicadores de aprendizado e inovação devem representar índices de mudança no projeto: quantidade de alterações efetuadas, número de sugestões dos envolvidos, quantas dessas sugestões foram utilizadas no projeto etc. Os indicadores de clientes devem medir a satisfação dos clientes relacionados ao projeto: comportamento do cliente em relação ao projeto, nível de satisfação, quantidade de reclamações, quantos novos clientes foram conquistados, quantidade de clientes mantidos etc. Apesar de essas perspectivas serem organizadas separadamente, a análise deverá ser conjunta para garantir a qualidade do monitoramento. Caso venham a ser analisados separadamente, os indicadores apontarão para o problema, mas não auxiliarão na solução dos mesmos. 4.14 Encerramento de Contratos O projeto chegou ao fim, e tudo que estava ligado a ele deverá ser encerrado, inclusive os contratos. Os documentos utilizados para encerrar os contratos são: o próprio contrato, mudanças efetuadas no contrato, documentações técnicas, informações sobre o desempenho do trabalho – entregas, relatórios de desempenho, documentos e comprovantes financeiros, resultados de inspeções, garantias, plano de gerenciamento de contrato (utilizado desde o início do projeto para controlar e acompanhar o desempenho dos produtos ou equipamentos ou serviços adquiridos) e outros. Nessa etapa todos os contratos estabelecidos para o projeto deverão ser encerrados e as atividades relacionadas que dão suporte ao encerramento formal administrativo do projeto devem ser identificadas. 43 A verificação de que todo trabalho foi finalizado corretamente e satisfatoriamente é obrigatória e a atualização dos registros de cada contrato deverá ser efetuada. As informações relevantes a cada um devem ser arquivadas para auxiliar em projetos futuros. Devem ser avaliados os termos e condições dos contratos, para que sejam especificados nos documentos de finalização emitidos pela empresa. Rescisões contratuais são situações especiais de encerramento que podem ter se originado da incapacidade de entrega dos produtos, estouro de orçamento, falta de recursos, falta de qualidade, falta ou atraso nos pagamentos ou outros. A rescisão pode ser emitida por qualquer das partes, que esteja insatisfeita. O encerramento é importante para que todos os passos, termos e condições dos contratos sejam registrados. As atividades e responsabilidades respectivas a cada membro da equipe, clientes e outros envolvidos no processo de encerramento, também devem ser especificadas nos documentos de encerramento. A execução de todas as atividades encerra todos os contratos ligados ao projeto. Depois de encerrado o contrato, toda documentação deverá ser arquivada junto com os demais documentos referente a esse projeto. 4.15 Relatórios de Conclusão Todo processo ou projeto que chega ao fim exige um relatório de conclusão, para que as informações não se percam. A documentação com os resultados tende a ser verificados frequentemente, por isso precisam ser bem estruturados e conter todas as informações relevantes do projeto. 44 Os relatórios de conclusão devem originar as informações da: Documentação de medida de desempenho: É toda documentação elaborada para analisar o desempenho do projeto.Documentação do produto Planos, especificações, documentação técnica, desenhos, instruções, arquivos eletrônicos e outros que se refiram ao produto do projeto. Memória do projeto Demais documentos, anotações, desenhos, documentos eletrônicos e outros que contenham informações referentes ao projeto em questão. O objetivo do relatório de conclusão é: Registrar os arquivos do projeto: Podem ser: a) As Built - demonstram como ficou o produto do projeto (construção, serviço ou outro). b) Memórias – técnicas de desenvolvimento, execução, evolução dos gastos e receitas e ajustes. c) Análise dos resultados e efetividades do projeto, principalmente em relação aos prazos, recursos, qualidade. 45 A aceitação formal Documento no qual o patrocinador ou cliente atesta a aceitação do produto. Podem ser ordens de compra ou outro que relacione o pagamento ao projeto. Registrar as lições aprendidas São as análises efetuadas no decorrer do processo: de erros, prazos, custos, especificações, escopo, riscos e também dos acertos. Existem reuniões efetuadas com a equipe e os envolvidos no projeto que visam identificar esses erros e acertos, são chamadas learning meetings. Porém precisam ser reuniões bastante planejadas para que consigam ser bem conduzidas, pois trarão à tona diversas situações do projeto, que podem gerar possíveis ataques entre a equipe que tentará se defender dos erros cometidos no processo. Fugindo do foco principal da reunião que é levantar informações referentes às lições aprendidas no projeto. As informações obtidas nessas reuniões devem ser compor a documentação final do projeto. Para que no final do projeto possa haver informações adequadas e úteis, é importante que desde o início do projeto, as reuniões, decisões e direções, sejam documentadas. O relatório final tem por objetivo registrar todos os acontecimentos do projeto inclusive seu fechamento. Esses relatórios serão úteis para relembrar as lições aprendidas, principalmente para auxiliar em novos projetos. 46 O diagnóstico final nos possibilitará identificar as falhas ocorridas, os acertos, riscos, o comprometimento da equipe, bem como, ajudará a lembrar quem foi a equipe que trabalhou em determinado projeto e quais as atividades executadas, por quem, quando, quanto custaram, quando iniciaram e quando terminaram. Aprimorando assim os conhecimentos da próxima equipe, no novo projeto. Relatório de desempenho Devem considerar: � O relatório parcial do projeto, sendo fase e iteração; � Relatório de Status do projeto: tempo utilizado para execução, dificuldades em relação ao tempo, em que estágio o projeto se encontra e outros referente ao status; � Relatório final do projeto: técnicas utilizadas, mudanças efetuadas, riscos enfrentados, lucros e resultados obtidos, desempenho da equipe, lições aprendidas etc. Relatório final do projeto Deve ser elaborado constando as seguintes informações sobre o projeto: � Introdução; � Escopo (do sistema); � Melhorias do processo; � Avaliação do planejamento; � Sugestões de melhorias para o processo de planejamento; 47 � Fatores que causaram desvio do planejamento; � Pontos positivos; � Pontos negativos; � Situação atual do sistema; � Avaliação dos Custos; � Análise de custo x beneficio; � Referências; � Relatório de Status e homologação. Relatório de Homologação Deve considerar: � Introdução; � Participantes; � Cronograma; � Validação das análises e atividades; � Validação do produto; � Problemas e soluções encontrados; � Aceitação do produto, ambiente e parecer do cliente; 48 � Referências. Relatório de Status Deve-se considerar: � Escopo; � Recursos de pessoal; � Recursos financeiros; � Riscos; � Progresso técnico; � Problemas técnicos; � Marcos de referência; � Avaliação completa do planejamento x execução. 4.16 Arquivos do Projeto O arquivo do projeto é necessário para que todas as informações e documentos referente à execução do mesmo sejam registradas para consultas posteriores. Os documentos importantes de serem localizados para esse arquivo ser eficiente são: � Documentos referentes às atividades do projeto; 49 � Planos emitidos, como gerenciamento, aquisição, controle etc.; � Escopo; � Cronogramas; � Análises; � Gráficos; � Relatórios de desempenho; � Registro de riscos; � Agenda; � Calendários; � Planejamento; � Contratos; � Documentos de Pessoal; � Documentos referente às lições aprendidas; � E outros que se refiram ao projeto. 50 4.17 Fechamento do Projeto O encerramento do projeto é a fase onde as lições aprendidas devem ser coletadas, é quando o encerramento de todas as atividades deverá ser formalizado. Guardar informações como um resumo das entregas dos produtos e serviços, análises de desempenho individual da equipe, das atividades executadas e do projeto podem trazer benefícios futuros para a empresa, para equipe e como para o profissional – gestor de projetos. É fundamental que dentre essas informações estejam destacados os desvios que foram identificados em relação ao planejamento, os riscos enfrentados, as falhas e problemas identificados e claro, as soluções para cada situação. O término do projeto é considerado como uma vitória, e provavelmente dará início a um novo projeto, que consequentemente cercado da experiência e conhecimentos adquiridos com a execução deste projeto, tenderá a ser mais produtivo. Valorizar a equipe pode ser um ato honroso e benéfico para os demais projetos que virão a ser executados. Quando dado por encerrado toda juntada de informações e documentos referentes ao projeto devem ser efetuadas, esses papéis devem ser arquivados para comprovação da execução, registro e consultas futuras. 4.18 O gerenciamento define o sucesso do projeto O gerenciamento de projetos proporciona a estrutura e metodologias necessárias para que o projeto chegue ao fim satisfatoriamente. É apenas um dos fatores que garante um projeto bem sucedido, mas é o principal deles. 51 Estar a todo instante administrando os conflitos, encontrando soluções para os problemas, identificando os riscos, planejando as execuções e monitorando o processo e a equipe não são tarefas fáceis, como já estudamos nesse curso. É justamente para isso que o profissional de gestão de projetos se especializa na área. Para conseguir desenvolver técnicas e habilidades suficientes para tornar as atividades de gerenciamento eficazes e ágeis. Gerenciar um projeto é fundamental, e todas as empresas precisam adotar esse princípio, para que obtenham cada vez mais resultados positivos na conclusão de seus projetos. 4.19 Razões para o gerenciamento de projetos � Elaborar um programa de gestão de arquivos envolve inúmeros setores das organizações e diversas disciplinas que precisam agir em conjunto através da abordagem do gerenciamento de projetos; � Os gerentes de projetos que adotam o processo de gestão de arquivos terão inúmeros procedimentos, ferramentas e técnicas a disposição para coordenar, gerenciar e controlar projetos; � O gestor poderá utilizar técnicas de mudança comportamental dentro de um modelo de gerenciamento em beneficio da equipe, evitandoas resistências e conflitos quando forem deparados a novas regras e situações. 52 4.20 Não relaxe na última etapa do projeto Projeto planejado, executado, chegou a hora de finalmente terminá-lo. Mas terminar não significa deixar de gerenciar. A etapa final do projeto é tão importante e depende tanto do gerenciamento quanto as demais etapas já estudadas. O gerente de projetos e a equipe tendem a estar exaustos nessa fase do processo, mas devem ser coerentes e aceitar que a finalização do processo de execução é tão importante quanto a própria execução. Considere alguns dos procedimentos abaixo: Fornecedor externo: É importante que todas as entregas, inclusive as parciais, estejam definidas desde o princípio, melhor ainda que essas definições encontrem-se relatadas no contrato. Na finalização, certifique-se de que tudo foi atendido conforme negociado no início e que nada ficou sem ser entregue e/ou cumprido. Essa regra também é valida para prestadores de serviços. Quando o projeto chegar ao fim, certifique-se de tudo que está definido no contrato foi efetuado e que não existe pendência alguma, em relação a nenhuma cláusula do contrato, por menor que seja. Aceite Parcial: Esse método é prático e evita o acúmulo de tarefas no final do projeto e também a identificação de surpresas justo na conclusão do projeto. Busque os aceites dos responsáveis ou cliente, de acordo com o término de cada atividade ou processo, logo que terminem, não sendo necessário aguardar até o fim da execução, para correr atrás dos aceites e aprovações. 53 Histórico: É a memória do projeto. A organização de toda documentação formando um conjunto de informações e documentos relativos ao projeto, compondo uma espécie de biblioteca para consultas futuras. Dicas para captar inúmeras informações e considerações finais em relação ao projeto Creio que você compreendeu a importância de registrar cada item do projeto, cada situação, seja ela boa ou ruim. Durante a execução de um projeto, muitas novidades surgem novas ideias, soluções, bem como, novos problemas, riscos, conflitos, falhas etc. Nem sempre o gerente de projetos fica sabendo de tudo que acontece, por isso, é fundamental escolher bem a equipe com a qual irá trabalhar e capacitá-las para recolher essas informações. Hoje, já existem treinamentos para que a equipe compreenda a importância de cada passo e de cada desvio, durante a elaboração, planejamento, execução e conclusão do projeto. Uma dica bastante interessante para que o gestor consiga reunir o maior numero de informações possíveis, é interagir com a equipe, que se responsabilizou pelos diferentes processo do projeto. Podemos chamar essa “nova técnica” de Feedback. É a junção de opiniões, experiências, informações, soluções, métodos e outros respectivos ao projeto em questão. Essa coleta de “feedback” pode ser efetuada de diferentes modos: 54 � Através de uma reunião final com a equipe de projetos e os demais envolvidos; � Através de documento / formulários padronizados, onde todos os integrantes devem preencher com as informações solicitadas pelo gestor. � Através da elaboração de uma caixinha, onde todos os envolvidos devem depositar suas opiniões, sugestões, experiências e outros. � Através de entrevista individual com cada integrante da equipe e demais envolvidos; 55 Encerramento do Curso Estamos encerrando nosso Curso de Gestão de Projetos. Espero que tenha gostado dos conteúdos aqui apresentados. Assim que se sentir preparado, realize a avaliação referente a este módulo para que possa ter acesso ao seu certificado, ele será entregue pelos correios em 6 a 8 dias depois do término do curso. Torcemos para que este curso lhe ajude a desenvolver um ótimo trabalho e o auxilie em seu futuro profissional. 56 Anexo I - Modelo / Exemplo de Planejamento de Projeto. TERMO DE ABERTURA 1.0 Dados Básicos do Projeto 1.1 Nome do Projeto 1.2 Objetivo do Projeto 1.3 Justificativa do Projeto 1.4 Data de Autorização e Data de Inicio 1.5 Gerente do Projeto 1.6 Informações para Contato 2.0 RESUMO DO ESCOPO DO PROJETO 2.1 Escopo: 2.2 Principais Fases do Projeto: 3.0 ESTRATÉGIA PARA CONDUÇÃO DO PROJETO 57 4.0 CRONOGRAMA BÁSICO E CUSTOS 4.1 Cronograma 4.2 Custos 5.0 RECURSOS NECESSÁRIOS E PERFIL 5.1 Recursos HUMANOS do projeto (equipe de projeto). RECURSOS PERFIL ALOCAÇÂO 5.2 Recursos facilitadores e validadores. RECURSO PERFIL 6.0 MATRIZ DE PAPÉIS E RESPONSABILIDADES PAPÉIS E RESPONSABILIDADES 7.0 CONTATOS ESCOPO 8.0 WBS (Work Breakdown Structure) 58 9.0 PLANO DA GERÊNCIA DO ESCOPO 9.1 Procedimento para Alterações de Escopo 9.2 Reuniões de Projeto para Alinhamento QUALIDADE 10.0 QUALIDADE 10.1 Qualidade do Processo 10.2 Qualidade do Produto ANÁLISE DE RISCOS 11.0 ANÁLISE DE RISCOS Risco Probabilidade Impacto Planejamento Ação PLANO DE COMUNICAÇÃO 12.0 PLANO DE COMUNICAÇÃO Documento Responsável Elaboração Meio Distribuição Destinatário/ Departamento Data/ Periodicidade Nível da Critica Prazo para Decisão 59 II – Modelo de Plano de Projetos PLANO DE PROJETO Projeto: <Nome do Projeto> Documento: Plano de Projeto – PP Autor: <Nome do Autor> <E-mail> Gerente de Projetos: <Nome do Gerente de Projeto> <E-mail> Data de Criação: <Data> Preparado por: <Nome do responsável pela elaboração desse documento> Aprovado por: <Nome do responsável pela aprovação desse documento> Versão: <Versão atual do documento> Data: <Data Atual> SUMÁRIO Lista dos tópicos do documento informando as respectivas páginas. SUMÁRIO DE VERSÕES Versão Data Status Responsável 1.1 16/04/2010 Alterações João HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES Versão Data Modificado por Comentários 0.1 09/04/2010 Adriana Emissão do documento 1.0 13/04/2010 Eduardo Aprovação do documento 1.1 18/04/2010 Mauricio Alteração Objetivo Descrever os objetivos do documento. Objetivos, Metas e Escopo Gerais do Projeto Resumir os objetivos, metas e escopos gerais do projeto 60 Objetivo Detalhado do Projeto Detalhar os objetivos e escopo do projeto. Matriz de Responsabilidades e Organograma do Projeto Mostrar a matriz de responsabilidades, contendo nomes, cargos, atividades específicas e o organograma funcional do projeto. Estudo Técnico da Solução do Projeto Apresentar um estudo sobre a solução do projeto. WBS do Projeto Apresentar os elementos de trabalho. Cronograma geral do Projeto Apresentar a lista de atividades do projeto, com a respectiva duração. Dependência entre as atividades Estimativas das Durações das Atividades Recursos alocados para as Atividades Principais Marcos do Projeto Estimativas de Custos das Atividades, Orçamentodo Projeto e Fluxo de Caixa Mencionar custos e orçamentos e gastos com o projeto. Necessidades de Contratação e Treinamento de Pessoal 61 Preencher caso haja necessidade de contratação ou treinamento de pessoal no decorrer do projeto. Avaliação do Desempenho Avaliação do Desempenho do Projeto Apresentar valores para análise. Principais Obstáculos do Projeto Relatar os principais obstáculos do projeto Lista de Pendências Apresentar tabela contendo: - Descrição da pendência - Proprietário da pendência - Data prevista para resolução Observações Frequência de Avaliação e Atualização do Plano de Projeto Mencionar o período para avaliação e atualização do projeto. Controle de Mudanças Mencionar o modo que as mudanças ocorrerão. Anexos E-mails, documentos, memorandos e outros utilizados para comprovar o que foi mencionado no documento. 62 III – Modelo de Documento de declaração de escopo DDE – Documento de Declaração de Escopo Projeto: <Nome do Projeto> Documento: Documento de Declaração do Escopo – DDE Autor: <Nome do Autor> <E-mail> Gerente de Projeto: <Nome do Gerente de Projeto> <E-mail> Data de Criação: <Data> Preparado por: <Nome do responsável pela elaboração desse documento> Aprovado por: <Nome do responsável pela aprovação desse documento> Versão: <Versão atual do documento> Data: <Data Atual> SUMÁRIO Lista dos tópicos do documento informando as respectivas páginas. SUMÁRIO DE VERSÕES Versão Data Status Responsável 1.1 16/04/2010 Alterações João HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES Versão Data Modificado por Comentários 0.1 09/04/2010 Adriana Emissão do documento 1.0 13/04/2010 Eduardo Aprovação do documento 1.1 18/04/2010 Mauricio Alteração SUMÁRIO EXECUTIVO Mencionar aqui informações que deverão ser utilizadas como critérios para tomadas de decisão. 63 Objetivo do projeto Descrever os objetivos do projeto. Justificativa do Projeto Descrever a justificativa do projeto. Escopo de Fornecimento Apresentar o trabalho a ser desenvolvido ao longo do projeto. Equipe do Projeto Vincular cada membro da equipe a sua função. Metas de Projeto Informar o plano de entrega das atividades do projeto, levando em consideração os fatores custo, tempo e qualidade. Alterações de Escopo Citar as alterações efetuadas no escopo do projeto. Restrições Orçamento Descrever o tipo de orçamento utilizado no projeto. Prazo Mencionar o prazo para conclusão do projeto, caso tenha multas contratuais por atraso, deverá ser mencionado aqui. Desenvolvimento Tecnológico Mencionar utilização de recursos tecnológicos no projeto. 64 Jurídica e Normativa Preencher caso haja necessidade de adequação a normas jurídicas Sociocultural Preencher caso haja implicações sócias culturais com os resultados do projeto. Premissas Autonomia de Gestão Descrever se o projeto tem autonomia de gestão como centro de custos, receitas e estruturas gerenciais. Câmbio Preencher caso haja variações cambiais relevantes ao desenvolvimento do projeto. Exclusividade do Gerente de Projeto Preencher caso o gerente de projeto precisa efetuar trabalho exclusivo para esse projeto, não podendo participar de outros enquanto da duração desse. Anexos e-mails, documentos, memorandos e outros utilizados para comprovar o que foi mencionado no documento. 65 IV – Modelo de Plano de gerenciamento do escopo PGE – Plano de Gerenciamento do Escopo Projeto: <Nome do Projeto> Documento: Plano de Gerenciamento do Escopo – PGE Autor: <Nome do Autor> <E-mail> Gerente de Projetos: <Nome do Gerente de Projeto> <E-mail> Data de Criação: <Data> Preparado por: <Nome do responsável pela elaboração desse documento> Aprovado por: <Nome do responsável pela aprovação desse documento> Versão: <Versão atual do documento> Data: <Data Atual> SUMÁRIO Lista dos tópicos do documento informando as respectivas páginas. SUMÁRIO DE VERSÕES Versão Data Status Responsável 1.1 16/04/2010 Alterações João HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES Versão Data Modificado por Comentários 0.1 09/04/2010 Adriana Emissão do documento 1.0 13/04/2010 Eduardo Aprovação do documento 1.1 18/04/2010 Mauricio Alteração Objetivo Descrever os objetivos do documento. 66 Processos para gerenciamento de escopo Mencionar aqui os processos de gerenciamento do escopo que serão adotados. Frequência de Avaliação e Atualização do Escopo Citar o período com que o escopo do projeto será avaliado e atualizado. Priorização das mudanças de escopo Mencionar os critérios de mudanças e suas prioridades e respostas. Controle de Mudanças Mencionar o modo que as mudanças ocorrerão. Anexos V – Modelo de Plano para gerencia de tempo PGT – Plano de Gerenciamento de Tempo Projeto: <Nome do Projeto> Documento: Plano de Gerenciamento de Tempo - PGT Autor: <Nome do Autor> <E-mail> Gerente de Projetos: <Nome do Gerente de Projeto> <E-mail> Data de Criação: <Data> Preparado por: <Nome do responsável pela elaboração desse documento> Aprovado por: <Nome do responsável pela aprovação desse documento> Versão: <Versão atual do documento> Data: <Data Atual> SUMÁRIO Lista dos tópicos do documento informando as respectivas páginas. 67 SUMÁRIO DE VERSÕES Versão Data Status Responsável 1.1 16/04/2010 Alterações João HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES Versão Data Modificado por Comentários 0.1 09/04/2010 Adriana Emissão do documento 1.0 13/04/2010 Eduardo Aprovação do documento 1.1 18/04/2010 Mauricio Alteração Objetivo Descrever os objetivos do documento. Processos para gerenciamento do tempo Apresentar processos adotados para o gerenciamento do tempo. Frequência de Avaliação e Atualização do Tempo Citar o período com que o projeto será avaliado e atualizado. Priorização das mudanças de tempo Mencionar os critérios de mudanças e suas prioridades e respostas. Controle de Mudanças Mencionar o modo que as mudanças ocorrerão. Anexos E-mails, documentos, memorandos e outros utilizados para comprovar o que foi mencionado no documento. 68 VI – Modelo de PGC – Plano de Gerenciamento de Custo PGC – Plano de Gerenciamento de Custo Projeto: <Nome do Projeto> Documento: PGC – Plano de Gerenciamento de Custo Autor: <Nome do Autor> <E-mail> Gerente de Projetos: <Nome do Gerente de Projeto> <E-mail> Data de Criação: <Data> Preparado por: <Nome
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