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Biologia, Organização e Espécies de Abelhas

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BIOLOGIA, ORGANIZAÇÃO 
E ESPÉCIES DE ABELHAS 
Disciplina: Tópicos Integradores 
Curso: Zootecnia - Unipam 
Prof. responsável: Msc. Luiz Fernando Rocha Botelho 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS - 
UNIPAM 
 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA 
9º PERÍODO 
As abelhas já existiam a pelo menos 50 milhões de anos antes que 
os primeiros apicultores da história, os egípcios, começaram a criá-las 
coma finalidade medicinal e alimentícia 
2.400 anos a.C., Os egípcios começaram a colocar as abelhas em 
potes de barro 
Abelhas eram sagradas para civilizações 
Símbolo de poder 
Registro em cartório herança 
INTRODUÇÃO 
BIOLOGIA DAS ABELHAS 
Classificação 
Zoológica 
Reino: Animália 
Phylum: 
Arthropoda 
Classe: Insecta 
Ordem: 
Hymenoptera 
Família: Apidae 
Gênero: Apis 
Espécie: Apis 
mellifera 
Subespécies 
Apis mellifera mellifera 
(Europeia) 
Apis mellifera lingustica 
(italiana) 
Apis mellifera carnica 
(Austria) 
Apis mellifera caucásica 
(Russia) 
Apis mellifera scutellata 
(Africana) 
Apis mellifera 
Medem de 10 a 11 mm de comprimento 
Abelha mais conhecida e utilizada comercialmente no 
mundo 
Nidificam tanto em recintos fechados como ao ar livre 
Possui diversidade de comportamento de acordo com 
a origem e a subespécie a que pertencem 
Também chamada de Apis mellifica  “fazer mel” 
 
 
No Brasil foram introduzidas por meio dos jesuítas, imigrantes europeus e 
pesquisadores à partir de 1800, visando produção de mel em larga escala 
 
A. M. Mellifera: (1839, Pe Antônio Carneiro) 
•Abelhas alemãs ou pretas 
•Grandes, tendência à agressividade, enxameação e propolizam moderadamente 
•Língua curta  dificuldades em coletar néctar de flores com corolas longas 
•Pouco resistentes a doenças e às mariposas da cera 
•Resistem bem ao inverno 
 
Apis mellifera (subespécies) 
A. M. Lingustica: (1870 – 1880, Frederico Hamneman) 
•Pêlos longos e amarelados 
•Menos vulneráveis às traças, mansas e enxameiam pouco 
•Apreciadas devido coloração e velocidade de construção de favos 
 
A. M. Carnica: (carniola) 
•Grande porte, anéis cinzas ou marrons no abdômen, pelos curtos e densos 
•Mansas, pouco propolizadoras, resistentes à doenças 
•Boa produção e maior tendências em enxamear 
•Lentas na construção de favos 
•Desenvolvem rapidamente na primavera 
 
 
Apis mellifera (subespécies) continuação... 
A. M. Caucasica: 
•Mansas, com quitina escura, manchas marrons nos primeiros segmentos 
•Produzem cera muito branca, muito propolizadoras 
 
A. M. Scutellata: abelhas africanas (1956, dr. Kerr) 
•Adaptaram – se muito bem às condições brasileiras 
•Menores, curto ciclo de desenvolvimento, 
•Maior agressividade 
•Maior frequência de enxameação e abandono do ninho 
•Operárias: trabalham maior nº de horas por dia 
•Rainhas: grande capacidade de postura 
Apis mellifera (subespécies) continuação... 
ABELHAS AFRICANIZADAS 
Africanas acidentalmente liberadas na natureza 
Cruzaram livremente na natureza com as 
demais raças introduzidas anteriormente no país 
 africanização 
Híbridos europeu / africano por seleção natural 
Presente em praticamente toda América do Sul, 
Central e atingindo vários estados norte americanos 
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA COLMEIA 
Obs: Numa colônia, em condições normais, existe uma rainha, 
cerca de 5.000 a 100.000 operárias e de 0 a 400 zangões 
ABELHA RAINHA 
Função de postura e ordem social 
Vôo nupcial: 3 a 5 dias 
2.500 a 3.000 ovos por dia 
Vive aproximadamente 3 anos 
Larva: 
Alvéolo 
modificado 
(realeiras) 
Alimentados com 
geleia real 
(proteína, vitamina 
e hormônio) 
Aparelho 
reprodutor bem 
desenvolvido 
ABELHA RAINHA 
Ordem social: feromônios 
Damas de companhia: 5 a 10 
Divisão do enxame e morte ou substituição da rainha: 
•Ovos recentemente depositados ou larvas recém postas (até 3 
dias) 
•A primeira destrói as demais realeiras 
•Mais de uma rainha: brigam até a morte 
•Enxameamento (divisão) ou permanência da rainha velha 
OPERÁRIAS 
IDADE FUNÇÃO 
1º ao 5º dia Realizam a limpeza dos alvéolos e de abelhas recém-nascidas 
6º ao 10º dia 
Abelhas nutrizes: cuidam da alimentação das larvas em desenvolvimento. 
Nesse estágio, elas apresentam grande desenvolvimento das glândulas 
hipofaringeanas e mandibulares, produtoras de geléia real 
11º ao 18º 
dia 
Produzem cera para construção de favos, quando há necessidade. Grande 
desenvolvimento das glândulas ceríferas. 
Recebem e desidratam o néctar trazido pelas campeiras, elaborando o mel 
19º ao 20º 
dia 
Defesa da colméia: apresentam os órgãos de defesa bem desenvolvidos, com 
grande acúmulo de veneno. 
Podem também participar do controle da temperatura na colméia 
21º dia até a 
morte 
Coleta de néctar, pólen, resinas e água, quando são denominadas campeiras 
ZANGÃO 
Indivíduos machos da colônia 
Função reprodutora  endófalo 
Larvas criadas em alvéolos maiores que as 
operárias 
Capacidade olfativa e asas maiores 
Musculatura de vôo mais desenvolvida 
Atraído a 5 km de distância 
Rompimento do endófalo na cópula 
ABELHAS NATIVAS NO BRASIL 
Caga fogo: (Oxitrigona tatiara) 
•Libera substâncias que podem provocar sérias 
queimaduras na pele 
•Seus hábitos não são higiênicos 
 
Iratim ou limão: (Lestrimelitta limão) 
•Especialista em pilhagem 
•Vive às custas do néctar colhido por outras 
espécies de abelha 
 
ABELHAS NATIVAS NO BRASIL (continuação...) 
Irapuá ou arapuá: (Trigona spinigeo) 
•Hábito de cortar botões de rosas e utilizarem na 
construção de seu ninho (pelota de barro no topo das 
árvores) 
•Enrola no cabelo 
•Mel de péssima qualidade devido hábito anti higiênico 
Borá ou vorá: (Tetragona clavipes) 
•Agressiva, ninho no topo das árvores com entrada 
ampla de própolis endurecida 
•Colônias grandes 
•Mel azedo e de difícil criação 
 
ABELHAS NATIVAS NO BRASIL (continuação...) 
Mamangava: (Bombus) 
•Abelhas solitárias, vivem em buracos de troncos 
podre 
•Grandes, peludas 
•Emitem zumbido forte 
•Polinizadora natural do maracujá 
•Resistente a frio intenso 
 
Uruçu: (Melipona nigra nigra) 
•Abelhas mansas 
•Vivem em colônia mediamente populosas 
•Às vezes diversas rainhas funcionais 
•Ninho em base de troncos 
Jataí: (Tetagonistica angustula) 
•Nativa do Brasil, boa opção aos meliponicultores 
•Bastante rústica, grande capacidade para fazer ninhos e sobreviver em 
diferentes ambientes, inclusive em zonas urbanas 
•Extremamente mansa e não possuem ferrão 
•Coloração amarelo-ouro 
•Fazem os ninhos, em diferentes cavidades, como tijolos, caixas de luz, 
etc... 
•Mel saboroso e suave, bastante procurado por suas propriedades 
medicinais 
•Além do mel, a jataí produz própolis, cera e pólen de boa qualidade 
•Menor produção, porém um litro desse mel pode chegar a 100 reais 
 
ABELHAS NATIVAS NO BRASIL (continuação...)

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