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TRIBUTOS RETIDOS NA FONTE Professora : Maria Inês Oliveira sigestaotreinamento@yahoo.com.br Mar | 2015 TRIBUTOS RETIDOS NA FONTE Módulo I – Retenção IRRF, PIS,COFINS e CSLL – Serviços Prestados por Pessoa Jurídica Módulo II – Retenção do ISS Módulo III – Retenção do INSS (11%) – Serviços Prestados por Cessão de Mão de Obra ou Empreitada Módulo IV – Tratamento a ser seguido quando efetuamos “Adiantamentos” a outras Pessoas Jurídicas, por conta de prestação de serviço Módulo V – Trabalhar os Casos Práticos Módulo I Retenção IRRF, PIS, COFINS E CSLL Serviços Prestados por Pessoa Jurídica O QUE É RETENÇÃO NA FONTE? Ato de Reter Conservação de alguma coisa em seu poder Começo ou Início de alguma coisa Retenção na Fonte |Definição O Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF ou IRF - é uma obrigação tributária principal em que a pessoa jurídica ou equiparada, está obrigada a reter do beneficiário da renda, o imposto correspondente, nos termos estabelecidos pelo Regulamento do Imposto de Renda. Retenção na Fonte |Obrigação O sistema de retenção do Imposto de Renda na Fonte tem as seguintes características: 1 – Atribuição a fonte pagadora do rendimento ou encargo de determinar a incidência; 2 – Esta mesma fonte pagadora calcula o imposto devido pelo beneficiário do rendimento; 3 – Dedução do Imposto do rendimento a ser pago; 4 – Recolhimento mediante documento específico e; Regimes de retenção exclusiva na fonte ou antecipação do devido no ajuste anual. Retenção na Fonte |Exclusiva ou Antecipação A retenção exclusiva na fonte Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva é reservada para receitas que são tributadas uma única vez, não se sujeitando a recálculo na declaração de ajuste anual, como ocorre com os rendimentos tributáveis. O imposto é considerado definitivo, ou seja, a declaração não gera restituição de tributos recolhidos sobre esse tipo de rendimento. Principais rendimentos com tributação exclusiva na fonte: - 13º salário, Sorteios, concursos, loterias, prêmios, juros de capital próprio, pagamento a beneficiário não identificado. Retenção na Fonte |Exclusiva ou Antecipação Antecipação do devido Quando a incidência na fonte tiver a natureza de antecipação do imposto a ser apurado pelo contribuinte, a responsabilidade da fonte pagadora pela retenção e recolhimento do imposto extingue-se, no caso de pessoa física, no prazo fixado para a entrega da declaração de ajuste anual, e, no caso de pessoa jurídica, na data prevista para o encerramento do período de apuração em que o rendimento for tributado, seja trimestral, mensal estimado ou anual. Retenção na Fonte |Falta de Retenção Antes da data da Declaração Constatada a falta de retenção do imposto, que tiver a natureza de antecipação, antes da data fixada para a entrega da declaração serão exigidos da fonte pagadora o imposto, a multa de ofício (75%) e os juros de mora. Após a data da declaração Verificada a falta de retenção após as datas fixadas para entrega das declarações, a responsabilidade pelo pagamento do valor principal do imposto passará a ser do contribuinte. Da fonte pagadora serão exigidos apenas a multa de ofício (75%) e os juros de mora isolados, calculados desde a data prevista para recolhimento do imposto que deveria ter sido retido até a data fixada para a entrega da declaração. Retenção na Fonte |Falta de Retenção Fonte Pagadora Assumir o Ônus do Imposto Art. 722 RIR/99. A fonte pagadora fica obrigada ao recolhimento do imposto, ainda que não o tenha retido (Decreto-Lei nº. 5.844, de 1943, art. 103). Nesse caso, a fonte pagadora deve arcar com o ônus do imposto, reajustando a base de cálculo, conforme determina o art. 725 do RIR/1999, a seguir transcrito. "Art. 725. Quando a fonte pagadora assumir o ônus do imposto devido pelo beneficiário, a importância paga, creditada, empregada, remetida ou entregue, será considerada líquida, cabendo o reajustamento do respectivo rendimento bruto, sobre o qual recairá o imposto, ressalvadas as hipóteses a que se referem os arts. 677 e 703, parágrafo único (Lei nº. 4.154, de 1962, art. 5º. e Lei nº. 8.981, de 1995, art. 63, § 2º)." Parecer Normativo nº 01/2002 Aquilo que foi transformado numa obrigação para alguém Retenção na Fonte |Falta de Recolhimento A retenção do imposto de renda na fonte sem o correspondente recolhimento aos cofres públicos caracteriza crime tributário conforme art. 2º da Lei 8.137/90, adiante reproduzido: Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: I - ... II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos; Entende-se que, se a fonte pagadora deixar de reter o valor do IRF e não o recolher, não está caracterizado o crime de apropriação indébita, estando o sujeito passivo apenas sujeito a sanção administrativa (multa e juros sobre o valor não retido). Retenção na Fonte |Decisão Judicial – não retenção do imposto - responsabilidade Fonte Pagadora com Decisão Judicial Estando a fonte pagadora impossibilitada de efetuar a retenção do imposto em virtude de decisão judicial, a responsabilidade desloca-se, tanto na incidência exclusivamente na fonte quanto na por antecipação, para o contribuinte, beneficiário do rendimento, efetuando-se o lançamento, no caso de procedimento de oficio, em nome deste. Retenção na Fonte |Decisão Judicial – não retenção do imposto - responsabilidade Prestador de serviço com Decisão Judicial Nas hipóteses de liminar em mandado de segurança ou em ação cautelar, de tutela antecipada em ação de outra natureza, ou de decisão de mérito determinando a não-retenção da antecipação ou do imposto de renda exclusivo na fonte, que se constituem em lei para o caso concreto, deixa legalmente de existir a obrigação acessória da fonte pagadora, independentemente da tributação ser exclusiva ou por antecipação. (Cabe solicitar ao prestador cópia do mandado). IRRF – Serviços Prestados por Pessoas Jurídicas IRRF |Serviços Prestados por Pessoa Jurídica Esta matéria se encontra prevista entre os artigos 647 ao 652 do Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99, aprovado pelo Decreto 3.000, de 26/03/1999, além das normas esparsas que serão analisadas. As regras que serão analisadas aplicam-se, inclusive, nos pagamentos efetuados por órgãos da administração pública estadual, municipal e distrital (que serão tratadas em outro tópico). IRRF |Hipótese de Incidência A primeira questão a ser analisada em relação à retenção do IR se refere às hipóteses de incidência (aspecto material), uma vez que “não” são todos os serviços sujeitos a retenção. A incidência do imposto não se limita a questões formais, “é necessário buscar a materialidade dos fatos”. Além de analisar contratos, é preciso identificar exatamente o serviço que foi prestado. Da leitura da legislação, é possível inferir que desde 1º de fevereiro de 2004 estão sujeitos à retenção do IRF os seguintes serviços prestados por pessoa jurídica a outras pessoas jurídicas: IRRF |Hipótese de Incidência Caso o serviço prestado não se enquadre em nenhuma dessas hipóteses, não haveráretenção do imposto de renda. O que importa na análise é o “efetivo enquadramento do serviço”, e não a qualificação do prestador. Limpeza, conservação, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão de obra Mediação de negócios Propaganda e publicidade Serviços prestados por cooperativas de trabalhos e associações profissionais ou assemelhadas Serviços caracterizadamente de natureza profissional Serviços profissionais IRRF |Fato Gerador O fato gerador é o aspecto temporal da incidência do IRRF. Conforme prevê a legislação, o Imposto de Renda deverá ser retido por ocasião do “pagamento” ou “crédito” do serviços prestado. Ocorrida qualquer uma delas deverá ser feita a retenção. O que a Receita Federal entende pelas expressões: “pagamento” – Significa a disponibilização efetiva dos recursos financeiros ao beneficiário “crédito” – Significa o lançamento contábil do serviço prestado na escrituração do tomador dos serviços. (ADI nº 08/2014) Parecer Normativo CST-121/73 e Decisão de consulta 87/2001 SRRF 1ªRF IRRF |Fato Gerador Portanto, basta que haja a prestação do serviço para que nasça a obrigatoriedade de se fazer a retenção do imposto de renda. Pagamento ao longo de vários meses Em um serviço que será “pago em vários meses”, a retenção do imposto já deverá ser efetuada na data de sua contabilização. Regra geral, a retenção do imposto será efetuada, portanto, considerando a data da emissão do correspondente documento fiscal, que deve coincidir com a data da prestação do serviço. De acordo com o ADI nº 8/2014, na data do crédito, lançamento contábil. IRRF |Reajustamento da Base de Cálculo Por questões comerciais, a fonte pagadora pode assumir o ônus do imposto devido pelo beneficiário. Ou seja, ao invés de descontar a parcela relativa à retenção, a fonte pagadora efetua o pagamento ao beneficiário sem qualquer desconto. Ou seja, a importância paga ou creditada será considerada “líquida”, como se a retenção houvesse sido realizada sobre uma base de cálculo a maior. A despesa é dedutível. Fundamentação: art. 725 do RIR/99; art.64 da IN-1.500/14 (PF) Parecer Normativo CST 2, de 1980; IRRF |Reajustamento da Base de Cálculo Exemplo Fórmula de reajustamento RR = RP / (1-T) Sendo: RR – rendimento reajustado RP – rendimento pago, correspondente à BC antes do reajustamento T – alíquota correspondente Valor do Serviço R$ 50.000,00 Fonte pagadora deveria reter 1% de IRRF R$ 500,00 Devendo pagar o montante líquido de R$ 49.500,00 IRRF |Reajustamento da Base de Cálculo Aplicando essa fórmula ao exemplo temos: RR = 50.000,00 / (1- 0,01) RR = 50.000,00 / 0,99 RR = 50.505,05 Imposto 1% = 505,05 O valor de R$ 50.505,05 passará a ser a BC reajustada sobre a qual deverá ser aplicada a alíquota de 1% para o recolhimento da retenção não efetuada. Observe que a fonte pagadora ao invés de recolher R$ 500,00, deverá recolher o montante de R$ 505,05. IRRF |Casos de Dispensa É dispensada a retenção do imposto: 1) de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais), incidente na fonte sobre rendimentos, apurado a cada pagamento ou crédito de rendimentos; portanto, a dispensa de retenção ocorre quando, em cada pagamento ou crédito, o imposto resultar em valor igual ou inferior a R$ 10,00 (Solução de Consulta nº 149/00 - 8ª RF). Por meio da Lei nº 11.941 de 2009, art. 30, foi determinado que o Poder Executivo poderá elevar para até R$ 100,00 (cem reais) o limite para fins de dispensa da retenção do IR. Ainda não foi exercida. IRRF |Casos de Dispensa 2)Também será dispensada a retenção quando a prestadora dos serviços for optante pelo SIMPLES NACIONAL, LC 123 de 2006. Exceção a esta regra se faz aos rendimentos e ganhos líquidos auferidos pelas pessoas jurídicas do Simples em aplicações de renda fixa ou variável, cuja incidência do imposto na fonte será definitiva. 3) Por fim, não haverá retenção do IR no caso de prestação de serviços por pessoa jurídica imune ou isenta do IR. 4) Os condomínios e edifícios, por não terem personalidade jurídica, não estão obrigados à reter IR enquanto tomadores do serviço. Fundamento: arts.155 e 724 do RIR/99; IN SRF nº 23/86, item II; art. 1º da IN RFB nº 765/2007. IRRF |Casos de Dispensa A dispensa de valor igual ou inferior a R$ 10,00 é uma faculdade ou uma vedação à retenção? Como o próprio nome diz, é uma “dispensa” e não uma proibição. Assim, se a fonte pagadora optar por sempre reter, ainda que o valor seja inferior, não estará infringindo nenhuma regra legal. O prestador não será prejudicado, já que vai poder aproveitar o valor retido. De qualquer forma, essa alternativa “não é a mais recomendável”, deve constar a informação da DIRF, sem contar os possíveis problemas comerciais na relação com o prestador. IRRF |Base de Cálculo Como regra o valor a ser retido corresponde à multiplicação de uma base de cálculo por uma determinada alíquota. A base de cálculo para retenção do IR é o total pago ou creditado, “sem nenhuma dedução”. Nesse sentido, nem mesmo despesas reembolsadas, previstas em contrato, podem ser deduzidas do montante a ser utilizado no cálculo do imposto. IRRF |Base de Cálculo SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 12 de 07 de Marco de 2006 -------------------------------------------------------------------------------- ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF EMENTA: Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte, à alíquota de um por cento, o total de rendimentos, inclusive a título de “reembolsos” de custos e despesas, pagos ou creditados por pessoas jurídicas, a outras pessoas jurídicas civis ou mercantis, por locação de mão-de-obra. IRRF |Base de Cálculo SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 12 de 07 de Marco de 2006 -------------------------------------------------------------------------------- ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ EMENTA: Para fins de determinação da base de cálculo do IRPJ devido por empresa de locação de mão-de-obra, integra a receita bruta o valor total da respectiva nota fiscal de prestação de serviços, inclusive os “reembolsos” de custos e despesas. IRRF |Destaque do imposto no documento fiscal A legislação do imposto de renda, “não” prevê a obrigatoriedade de menção no documento fiscal de dados relativos à retenção na fonte. Cabe ao tomador do serviço analisar se retenção deverá ser efetuada ou não. Existe uma decisão em Processo de Consulta (Solução de Consulta nº 223/01 – SRRF da 8ª RF), no sentido de que caberá a prestadora de serviço destacar o imposto a ser retido na nota fiscal. “Tal decisão, no entanto, não encontra respaldo legal”. IRRF |Destaque do imposto no documento fiscal Se já constar a informação no documento fiscal, o tomador do serviço fica obrigado a efetuar a retenção? Não. Da mesma forma que o tomador é obrigado a analisar a obrigatoriedade de retenção ou não com base no serviço que foi prestado, quando da ausência de tal informação, o fato dela estar presente, por si só, não obriga o tomador a efetuar a retenção. Todavia, havendo tal indicação, se faz mais recomendável efetuá-la, uma vez que isto não traz prejuízo a ninguém e evitará possíveis questionamentos do fisco. IRRF |Prazo de Recolhimentoa) na data da ocorrência do fato gerador, no caso de: Rendimentos atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior; Pagamentos a beneficiários não identificados; b) até o 3o (terceiro) dia útil subseqüente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores, no caso de: Juros sobre o capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; Prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e Multa ou qualquer vantagem, de que trata o art. 70 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996; IRRF |Prazo de Recolhimento c) até o último dia útil do mês subseqüente ao encerramento do período de apuração, no caso de rendimentos e ganhos de capital distribuídos pelos fundos de investimento imobiliário; e d) até o último dia útil do 2o (segundo) decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, nos demais casos; (Redação dada pela Lei nº 11.933, de 2009). Dia 20 do mês seguinte da retenção. IRRF |Local do Recolhimento / Centralização Local do Recolhimento O recolhimento do imposto deverá ser feito em agente arrecadador do local onde se encontrar o estabelecimento responsável pela retenção. Recolhimento Centralizado Serão efetuados, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, o recolhimento do imposto retido na fonte sobre quaisquer rendimentos (Lei n º 9.779, de 1999, art. 15). No caso de pessoa jurídica com sede no exterior, a centralização deve ser efetuada no estabelecimento em nome do qual foi apresentada a Declaração do Imposto de Renda. IRRF |Alíquota As importâncias pagas por pessoa jurídica a outras pessoas jurídicas estão sujeitos à retenção na fonte à alíquota de 1% ou 1,5% conforme o tipo de serviço prestado: ALÍQUOTA ESPÉCIE DE SERVIÇO PRESTADO POR PESSOA JURÍDICA Código 1,0% Limpeza, conservação, segurança, vigilância, locação de mão- de-obra. 1708 1,5% Serviços caracterizadamente de natureza profissional 1708 Comissões e Corretagens 8045 Serviços de Propaganda e Publicidade 8045 Serviços prestados por Cooperativas de trabalho e associações profissionais ou assemelhadas 3280 Factoring 5944 IRRF – “Auto Retenção” e Dedução da Base de Cálculo IRRF |Auto retenção e dedução da BC Existem alguns tipos de serviços que fogem a regra de retenção e de dedução de valores da BC do imposto. As exceções, se referem aos serviços de: Propaganda e Publicidade Art.651 RIR/99 Auto Retenção O imposto deve ser retido e recolhido pela própria agência de propaganda e “não” pelo tomador do serviço. De qualquer forma a fonte pagadora é responsável solidária neste processo. A agência de propaganda efetuará o recolhimento do imposto englobando todas as importâncias relativas a um mesmo período de apuração, devendo informar, ainda, o valor do imposto na DCTF. IRRF |Auto retenção e dedução da BC A agência de propaganda deverá entregar ao anunciante(tomador do serviço), anualmente o “comprovante de Rendimento” e o tomador deverá declarar a agência em sua DIRF. Base de Cálculo Poderão ser deduzidas da base de cálculo as importâncias repassadas pelas agências de propaganda a empresa de rádio, televisão, jornais, publicidade ao ar livre (“outdoor”), cinema e revistas. O valor que incidirá a retenção são aqueles que ficará com a própria agência. IRRF |Auto retenção e dedução da BC Comissões e Corretagens Auto retenção Regra geral, estão sujeitas à retenção do imposto na fonte à alíquota de 1,5% as importâncias pagas ou creditadas por PJ a outras PJ a título de comissões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela representação comercial ou pela mediação de negócios. Existem situações, entretanto, que determinam que o recolhimento do IRRF seja efetuado pelo próprio beneficiário, de forma semelhante ao que ocorre com as agências de propaganda e publicidade. Instrução Normativa SRF nº 153/1987 IRRF |Auto retenção e dedução da BC São as seguintes comissões e corretagens que se inserem nessa regra (recolhimento pelo beneficiário) a) colocação ou negociação de títulos de renda fixa; b) operações realizadas em Bolsas de Valores e em Bolsas de Mercadorias; c) distribuição de emissão de valores mobiliários, quando a pessoa jurídica atuar como agente da companhia emissora; d) operações de câmbio; e) vendas de passagens, excursões ou viagens. f) administração de cartão de crédito; g) prestação de serviços de distribuição de refeições pelo sistema de refeições- convênio. h) prestação de serviços de administração de convênios. Portanto, as PJ’s que pagarem ou creditarem as referidas comissões ficam desobrigadas de efetuar a retenção do imposto. IRRF |Auto retenção e dedução da BC Base de Cálculo Poderão ser deduzidas da base de cálculo as importâncias repassadas de parte da comissão relativa a determinada operação. Ato Declaratório Normativo CST nº 9/86 – Refeição Convênio “ ........a alíquota prevista no artigo acima citado incide somente sobre a corretagem ou comissão cobrada pelas pessoas jurídicas prestadoras desses serviços, desde que o valor correspondente esteja expresso de forma destacada e detalhada na (nota fiscal de serviços, sem o que a incidência se fará sobre o valor total da referida nota.) IRRF |Auto retenção e dedução da BC Informe de Rendimento Nestes casos, o beneficiário do rendimento também fica obrigado a fornecer à fonte pagadora, até o dia 31 de janeiro de cada ano, documento comprobatório com indicação do valor do rendimento auferido e do Imposto de Renda recolhido, relativo ao ano-calendário anterior. Fundamentação: Instrução Normativa SRF nº 153/1987; art. 16 da Instrução Normativa RFB nº 983/2009. IRRF “Cooperativa de Trabalho” IRRF |Retenção pelo tomador e dedução da BC Cooperativas de Trabalho e associações profissionais ou assemelhadas – Retenção pelo tomador Art.652 RIR/99 Considera-se Cooperativa de Trabalho a sociedade constituída por trabalhadores para o exercício de suas atividades laborativas ou profissionais com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação, renda, situação socioeconômica e condições gerais de trabalho. Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte à alíquota de 1,5% as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhadas, relativas a serviços pessoais que lhes forem prestados por associados destas ou colocados à disposição. (Lei n º 8.541, de 1992, art. 45, e Lei n º 8.981, de 1995, art. 64). IRRF | Retenção pelo tomador e dedução da BC O imposto retido será compensado pelas cooperativas de trabalho, associações ou assemelhadas com o imposto retido por ocasião do pagamento dos rendimentos aos associados (Lei n º 8.981, de 1995, art. 64, § 1 º). O imposto retido na forma deste artigo poderá ser objeto de pedido de restituição, desde que a cooperativa, associação ou assemelhada comprove, relativamente a cada ano-calendário, a impossibilidade de sua compensação, na forma e condições definidas em ato normativo do Ministro de Estado da Fazenda. (Lei n º 8.981, de 1995, art. 64, § 2 º ). Não deverão ser incluídos na BCde retenção os valores relativos a taxa de administração, por exemplo 1) Deverão ser discriminadas em faturas, as importâncias relativas aos serviços pessoais prestados à pessoa jurídica por seus associados e as importâncias que corresponderem a outros custos ou despesas. 2) No caso de cooperativas de transportes rodoviários de cargas ou passageiros, o imposto na fonte incidirá sobre: a) 40% do valor correspondente ao transporte de cargas; b) 60% do valor correspondente aos serviços pessoais relativos ao transporte de passageiros. 3) Na fatura deverão ainda ser discriminadas as parcelas tributáveis e parcelas não tributáveis. IRRF |Retenção pelo tomador e dedução da BC IRRF |Cooperativa de Trabalho ADI RFB Nº 6/2007 - Ato Declaratório Interpretativo RECEITA FEDERAL DO BRASIL - RFB nº 6 de 24.05.2007 D.O.U.: 25.05.2007 Dispõe sobre a não-incidência do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) sobre as importâncias decorrentes da prestação a terceiros de serviços oferecidos por cooperativa, os quais resultem do esforço comum dos seus associados. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - SUBSTITUTO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 3º da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e no art. 182 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), e o constante no processo nº 10880.007544/2003-49, declara: Art. 1º As importâncias decorrentes da prestação a terceiros de serviços oferecidos por cooperativa, os quais resultem do esforço comum dos seus associados, não se sujeitam à incidência de Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). Art. 2º As importâncias de que trata o art. 1º, quando pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhadas, relativas a serviços pessoais que lhes forem prestados por associados destas ou colocados à disposição, estão sujeitas à incidência do imposto de renda na fonte, à alíquota de um e meio por cento, conforme previsto no art. 45 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, com a redação dada pelo art. 64 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995. CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO IRRF “Factoring” IRRF |Retenção pelo tomador e dedução da BC Factoring Por factoring entende-se a prestação continua e cumulativa de: assessoria mercadológica e creditícia seleção de riscos gestão de crédito acompanhamento de contas a receber assessoria para compra de matéria-prima organização da contabilidade controle do fluxo de caixa orçamento de custos entre outros serviços conjugados com a aquisição de créditos resultantes de vendas mercantis ou de prestação de serviços das empresas clientes, realizadas a prazo. IRRF |Retenção pelo tomador e dedução da BC Sujeitam-se ao desconto do imposto de renda, à alíquota de 1,5% as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a título de prestação de serviços a outras pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber. A retenção será aplicada, todavia, somente sobre o valor da comissão paga pela prestação de serviços "ad valorem", que remunera os serviços prestados. (Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 10/2007). IRRF |Retenção pelo tomador e dedução da BC SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA Nº 4 de 30 de Abril de 2007 -------------------------------------------------------------------------------- ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF EMENTA: EMPRESAS DE FACTORING . SERVIÇOS DE ASSESSORIA CREDITÍCIA, MERCADOLÓGICA, GESTÃO DE CRÉDITO, SELEÇÃO E RISCOS, ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A PAGAR E A RECEBER. RETENÇÃO NA FONT E Os pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, estão sujeitos à retenção na fonte do Imposto de Renda, inclusive quando o serviço for prestado por empresas de factoring. Em relação às empresas de factoring , somente a comissão de prestação de serviços “ad valorem”, que remunera os serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos e administração de contas a pagar e a receber se sujeita à retenção na fonte do Imposto de Renda, enquanto a receita decorrente da diferença entre o valor de face do título e o valor pago por este na data da operação (fator de compra) não se sujeita à referida retenção, tendo em vista não se caracterizar remuneração decorrente da prestação de serviços. IRRF |DARF IRRF |Informe de Rendimento O contribuinte poderá deduzir do montante do tributo devido as parcelas que lhes foram retidas. Para comprovar a retenção sofrida foi criado o comprovante de rendimentos, onde são discriminados os rendimentos auferidos e as retenções efetuadas. Pela importância dessa obrigação acessória, foram aprovados diversos atos disciplinando o seu cumprimento. IRRF |Informe de Rendimento Beneficiário pessoa jurídica A fonte pagadora deverá fornecer, à pessoa jurídica beneficiária, comprovante de retenção do imposto de renda que indique: a) o nome empresarial e o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da fonte pagadora e do beneficiário; b) o mês da ocorrência do fato gerador e os valores em reais, inclusive centavos, do rendimento bruto e do imposto de renda retido; c) o código utilizado no DARF (com 4 dígitos) e a descrição do rendimento. Na hipótese de pessoa jurídica com filiais, as informações relativas ao nome empresarial e ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) a serem informadas no Comprovante, serão as do estabelecimento matriz. Fundamentação: art. 2º da Instrução Normativa SRF nº 119/2000. IRRF |Informe de Rendimento Modelo do comprovante O comprovante deverá ser impresso na cor preta, em papel branco, no formato 210 x 297 mm, com as características do modelo anexo à Instrução Normativa SRF nº 119/2000, devendo conter, no rodapé, o nome e o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ da empresa que os imprimir. A impressão e comercialização do comprovante independem de autorização. IRRF |Informe de Rendimento É possível o preenchimento do comprovante de rendimento pela DIRF (Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte). Sua disponibilização por meio desse programa é, inclusive, recomendada para evitar possíveis divergências entre a declaração entregue ao Fisco e o comprovante fornecido ao beneficiário do rendimento. Porém, é importante mencionar que quando a DIRF é gravada, os dados do comprovante não são gravados juntamente com a declaração. Por este motivo, quando se importa uma declaração gravada, os dados do comprovante não são importados. Fundamentação: art. 5º da Instrução Normativa SRF nº 119/2000. IRRF |Informe de Rendimento Comprovante eletrônico A fonte pagadora que optar pela emissão do comprovante por meio de processamento automático de dados poderá adotar modelo diferente do estabelecido, desde que contenha todas asinformações nele previstas, dispensada assinatura ou chancela mecânica. É permitida a disponibilização por meio da Internet para a pessoa jurídica que possua endereço eletrônico, ficando dispensado, neste caso, o fornecimento da via impressa. De qualquer forma, o beneficiário pode solicitar, sem ônus, o fornecimento da via impressa do comprovante. Fundamentação: art. 6º e 7º da Instrução Normativa SRF nº 119/2000. IRRF |Informe de Rendimento Prazo de fornecimento O comprovante deverá ser fornecido, em uma única via, até o último dia útil do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente àquele a que se referirem os rendimentos informados. Fundamentação: art. 7º da Instrução Normativa SRF nº 119/2000. IRRF |Informe de Rendimento Não fornecimento ou inexatidão das informações A fonte pagadora de rendimentos, o administrador de fundos de investimento ou a pessoa jurídica intermediadora de recursos financeiros que deixar de fornecer ao beneficiário, dentro dos prazos previstos, ou fornecer com inexatidão o Informe/Comprovante fica sujeito ao pagamento de multa de R$ 41,43 (quarenta e um reais e quarenta e três centavos) por documento. Nesse caso, o contribuinte deve comunicar o fato à unidade local da Receita Federal de sua jurisdição, para as medidas legais cabíveis. À fonte pagadora que prestar informação falsa sobre rendimentos ou imposto retido na fonte, será aplicada multa de 300% (trezentos por cento) sobre o valor que for indevidamente utilizável como redução do imposto de renda a pagar ou aumento do imposto a restituir ou a compensar, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais. Retenção de Órgãos Públicos IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos IRPJ/CSLL/PIS/COFINS - Retenção na fonte - Recebimentos de órgãos públicos federais, empresas públicas, sociedades de economia mista, dentre outros Desde 1º de janeiro de 1997, os órgãos da administração federal direta, as autarquias e as fundações federais efetuam a retenção na fonte do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS e da Contribuição para o PIS/PASEP sobre os pagamentos a pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral, inclusive obras. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Abrangência das retenções As retenções serão efetuadas sobre qualquer forma de pagamento, inclusive os pagamentos antecipados por conta de fornecimento de bens ou de prestação de serviços, para entrega futura. As pessoas jurídicas amparadas por isenção, não incidência ou alíquota zero devem informar esta condição no documento fiscal, inclusive o enquadramento legal, sob pena de, se não o fizerem, se sujeitarem à retenção do imposto de renda e das contribuições sobre o valor total do documento fiscal, no percentual total correspondente à natureza do bem ou serviço. Fundamentação: arts. 1º, 2º e 38 da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos O recolhimento será efetuado mediante a utilização dos seguintes códigos de receita: 6256 - no caso de IRPJ 6228 - no caso de CSLL 6243 - no caso de Cofins 6230 - no caso de PIS/Pasep IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Conceitos Para os fins de aplicações dos percentuais de retenção, considera-se: a) serviços prestados com emprego de materiais, os serviços contratados com previsão de fornecimento de material, cujo fornecimento de material esteja segregado da prestação de serviço no contrato, e desde que discriminados separadamente no documento fiscal de prestação de serviços; b) construção por empreitada com emprego de materiais, a contratação por empreitada de construção civil, na modalidade total, fornecendo o empreiteiro todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais incorporados à obra. Não serão considerados como materiais incorporados à obra, os instrumentos de trabalho utilizados e os materiais consumidos na execução da obra. Fundamentação: §§ 7º e 9º do art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Destaque dos valores a serem retidos no documento fiscal A pessoa jurídica fornecedora do bem ou prestadora do serviço deverá informar no documento fiscal o valor do imposto de renda e das contribuições a serem retidos na operação. Fundamentação: § 6º do art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Tratamento dos valores retidos Os valores retidos poderão ser deduzidos, pelo contribuinte. A IN 1.540/2015 alterou o art.9º da IN-1.234/12 a regra do tratamento, criando obrigatoriedade de apresentar (PER/DCOMP). IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos CAPÍTULO VI DO TRATAMENTO DOS VALORES RETIDOS Art. 9 º Os valores retidos na forma desta Instrução Normativa poderão ser deduzidos, pelo contribuinte que sofreu a retenção, do valor do imposto e das contribuições de mesma espécie devidos, relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção. Art. 9º O valor do imposto e das contribuições sociais retidos será considerado como antecipação do que for devido pelo contribuinte em relação ao mesmo imposto e às mesmas contribuições e poderá ser compensado ou deduzido pelo contribuinte que sofreu a retenção, observando-se as seguintes regras: (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.540, de 5 de janeiro de 2015) IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos I - o valor retido relativo ao IR somente poderá ser deduzido do valor do imposto apurado no próprio mês da retenção; (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.540, de 5 de janeiro de 2015) II - na hipótese em que o valor do IR retido na fonte seja superior ao devido, a diferença poderá ser compensada com o imposto mensal a pagar relativo aos meses subsequentes; (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.540, de 5 de janeiro de 2015) III - os valores retidos na fonte a título de CSLL, Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins somente poderão ser deduzidos com o que for devido em relação à mesma espécie de contribuição e no mês de apuração a que se refere a retenção; (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.540, de 5 de janeiro de 2015) IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos IV - os valores retidos na fonte a título de CSLL, Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins que excederem ao valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB; (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.540, de 5 de janeiro de 2015) PERDCOMP Vejamos a orientação da IN-1.300/12 para o Pis e a Cofins. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos IN-1300/2012 Seção III Da Restituição da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins Retidas na Fonte Art. 12 . Os valores retidos na fonte a título da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, quando não for possível sua dedução dos valores a pagar das respectivas Contribuições no mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB. § 1 º Fica configurada aimpossibilidade da dedução de que trata o caput quando o montante retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês. § 2º Para efeito da determinação do excesso de que trata o § 1º, considera-se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados nesse mês. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos IN-1300/2012 § 3º A restituição poderá ser requerida à RFB a partir do mês subsequente àquele em que ficar caracterizada a impossibilidade de dedução de que trata o caput § 4º A restituição de que trata o caput será requerida à RFB mediante o formulário Pedido de Restituição ou Ressarcimento, constante do Anexo I a esta Instrução Normativa. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Tratamento dos valores retidos O valor a ser deduzido, correspondente ao IRPJ e a cada espécie de contribuição social, será determinado pelo próprio contribuinte mediante a aplicação, sobre o valor do documento fiscal, da alíquota respectiva, constante das colunas 02, 03, 04 ou 05 da Tabela de Retenção (Anexo I) Fundamentação: art. 9º Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Prazo de recolhimento Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF): a) pelos órgãos da administração federal direta, autarquias e fundações federais que efetuarem a retenção, até o 3º dia útil da semana subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço; b) pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades, até o último dia útil da quinzena subsequente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bem ou prestadora do serviço. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Prazo de recolhimento c) nos casos de pagamento efetuados às cooperativas de trabalho e às associações de profissionais ou assemelhadas, o prazo para recolhimento será até o último dia do primeiro decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador, sob código de arrecadação 3280 - Serviços Pessoais Prestados por Associados de Cooperativas de Trabalho. Os Códigos do DARF para recolhimento são os constantes do Campo 7 da Tabela de Retenção (mencionado em slide anterior). Fundamentação: art. 26, art. 7º, §§ 3º e 4º do art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012; art. 35 da Lei nº 10.833/2003 (com a alteração dada pelo art. 74 da Lei nº 11.196/2005). IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Hipóteses em que não haverá retenção (Imunidades, isenções e não incidências) Não serão retidos os valores correspondentes ao imposto de renda e às contribuições aqui tratadas, nos pagamentos efetuados a/para: a) templos de qualquer culto; b) partidos políticos; c) instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532/1997; d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e às associações civis, a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532/1997; IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Não haverá retenção e) sindicatos, federações e confederações de empregados; f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; g) conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas (OAB, CREA, CRM, CFC, etc.); h) fundações de direito privado e as fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público; i) condomínios edilícios; j) a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e às Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei nº 5.764/1971; k) pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, somente em relação as receitas próprias; l) pessoas jurídicas exclusivamente distribuidoras de jornais e revistas; m) Itaipu binacional; IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Não haverá retenção n) empresas estrangeiras de transporte; e o) órgãos da administração direta, autarquias e fundações do Governo Federal, Estadual ou Municipal, observado, no que se refere às autarquias e fundações, os termos dos §§ 3º e 4º do art. 150 da Constituição Federal. p) efetuados sob a forma de suprimento de fundos, de que tratam os arts. 45 a 47 do Decreto nº 93.872/1986, com a redação dada pelos Decretos nº 3.639/2000 e pelo Decreto nº 5.026/2004; q) de prestações relativas à aquisição de bem financiado por instituição financeira; r) efetuados às entidades fechadas de previdência complementar, no que se refere à receita decorrente de aluguéis e da venda de bens imóveis destinados ao pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e resgates; IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Não haverá retenção s) de aquisição de gasolina, gás natural, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, querosene de aviação e demais derivados de petróleo e gás natural, além de álcool, biodiesel e demais biocombustíveis, quando efetuados pelas empresas públicas, sociedades de economia mista, e demais entidades t) título de seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores. u) a título de adiantamentos efetuados a empregados para despesas miúdas de pronto pagamento, até o limite de cinco salários mínimos, quando o pagamento for feito por empresas públicas, sociedades de economia mista, e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. Fundamentação: parágrafo único do art. 34 da Lei nº 10.833/2003; art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012 IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Não haverá retenção v) Nos pagamentos efetuados a Pessoa jurídica amparada por medida judicial X) Nos pagamentos efetuados para Pessoa jurídica sediada ou domiciliada no exterior Nos casos abaixo ”não” haverá a retenção do PIS/PASEP e COFINS Não será devida a retenção da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, cabendo, nessa hipótese, a retenção do IR e da CSLL (Cód,8767): a) a título de transporte internacional de cargas efetuados por empresas nacionais b) aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, c) pela aquisição no mercado interno de alguns produtos d) pela aquisição de veículos e embarcações destinados ao transporte escolar para a educação básica nas redes estadual, e) de máquinas e veículos, exclusivamente autopropulsados Fundamentação: art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012 art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012 IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Declaração As entidades instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos e as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico deverão apresentar à unidade pagadora, declaração, na forma do Anexo II ou III, da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012, conforme o caso, em duas vias, assinadas pelo seu representante legal. As empresas optantes pelo Simples Nacional deverão apresentar à unidade pagadora, declaração, na forma do Anexo IV, da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012, em duas vias, assinadas pelo seu representante legal. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Dispensa de Retenção 1. Fica dispensada a retenção de valor inferiora R$ 10,00 (dez reais), exceto na hipótese de Darf eletrônico efetuado por meio do SIAFI. 2. Atente-se ainda, que os itens relativos à aquisição de combustíveis aplicam-se somente a órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal Fundamentação: § 6º,art. 3º , 19 da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012; §§ 5º, 6º e 7º do art. 64 e art. 67 da Lei nº 9.430/1996. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Existem algumas normas específicas conforme determina a Instrução Normativa 1.234/2012, dentre elas destacamos: Propaganda e Publicidade Nos pagamentos referentes a serviços de propaganda e publicidade a retenção será efetuada em relação à agência de propaganda e publicidade e a cada uma das demais pessoas jurídicas prestadoras do serviço, sobre o valor das respectivas notas fiscais. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Propaganda e Publicidade Nesse caso, a agência de propaganda deverá apresentar, à unidade pagadora, documento de cobrança, do qual deverão constar, no mínimo: a) o nome e o número de inscrição no CNPJ de cada empresa emitente de nota fiscal, listada no documento de cobrança; b) o número da respectiva nota fiscal e o seu valor. No caso de diversas notas fiscais de uma mesma empresa, os dados a que se refere a letra "a" poderão ser indicados apenas na linha correspondente à primeira nota fiscal listada. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Propaganda e Publicidade O valor do imposto e das contribuições retido será compensado pela empresa emitente da nota fiscal, na proporção de suas receitas, devendo o comprovante anual de retenção ser fornecido em nome de cada empresa beneficiária. A retenção implica na dispensa da retenção do imposto de renda na fonte de que trata o art. 53, inciso II, da Lei nº 7.450/1985. Fundamentação: art. 16 da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012 IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Normas especiais para pagamentos Operações com cartões de crédito ou de débitos Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação de serviços efetuados por meio de cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou entidade pagadora sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidas, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destas ao órgão ou entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços. Fundamentação: art. 10 da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Normas especiais para pagamentos Pagamentos em atraso Em caso de pagamentos com acréscimos de juros e multas por atraso no pagamento, a retenção deverá incidir sobre o valor da nota fiscal incluídos os acréscimos. Fundamentação: art. 2º, §11 da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012. IRRF |Recebimentos com retenção de Órgãos Públicos Infrações e penalidades Aplicam-se, subsidiariamente, à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep, as penalidades e demais acréscimos previstos na legislação do IR, nas hipóteses de não retenção, falta de recolhimento, recolhimento após o vencimento do prazo sem o acréscimo de multa moratória, de falta de declaração e nos de declaração inexata. Fundamentação: art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.234/2012. Retenção das Contribuições CSL, PIS e COFINS Retenção 4,65% |Introdução A retenção na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL), da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep foi instituída pela Lei nº 10.833/2003 , com as alterações das Leis nºs 11.196/2005 e 11.727/2008. E a Instrução Normativa SRF nº 459/2004 dispõe da retenção. A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) regulamentou a retenção dessas contribuições, as quais incidem nos pagamentos efetuados bem como nos pagamentos antecipados por conta de prestação de serviços para entrega futura, pelas pessoas jurídicas de direito privado a outras pessoas jurídicas pela prestação dos serviços. O valor a ser retido de CSLL, PIS e COFINS corresponde à multiplicação da alíquota de 4,65% : 1% para CSLL 0,65% para PIS e 3% para COFINS - separadamente) sobre a base de cálculo. Retenção 4,65% |Incidência Prestação de serviços de: Art.1º - limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e locação de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, (§2º, IV) bem como pela remuneração de serviços profissionais (serviços listados no art.647 do RIR/99). Entendem-se como serviços: Retenção 4,65% |Incidência As retenções serão efetuadas sem prejuízo da retenção do IRRF das pessoas jurídicas sujeitas a alíquotas específicas previstas na legislação do Imposto de Renda e aplicam-se também aos pagamentos efetuados por: Devem efetuar a retenção as : a)associações, inclusive entidades sindicais, federações, confederações, centrais sindicais e serviços sociais autônomos; b) sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas; c) fundações de direito privado; ou d) condomínios edilícios (edifícios). Retenção 4,65% |Incidência (1)As retenções aqui tratadas não se aplicam: a) às entidades da administração pública federal de que trata a Lei nº 10.833/2003 , art. 34, bem como a órgãos, autarquias e fundações dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e b) aos pagamentos efetuados pelos fundos de investimento autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários. (2) A retenção sobre os serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos e administração de contas a pagar e a receber aplica-se até mesmo quando esses serviços forem prestados por empresa de factoring. (Lei nº 10.833/2003 , art. 30; Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.151/2011 , art. 1º ) Retenção 4,65% |Dispensa de Retenção É dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00. No caso de a pessoa jurídica possuir filiais e qualquer dos estabelecimentos, quer seja a matriz ou filial, efetuar pagamento à mesma pessoa jurídica, no mesmo mês, pela prestação dos serviços previstos no art. 30 da Lei nº 10.833/2003 , o cálculo das contribuições sociais a serem retidas deverá ser feito pelo total dos rendimentos efetivamente pagos no mês, independentemente de o fato ocorrer na matriz ou na filial, devendo, neste caso, adotar os seguintes procedimentos: a) a cada pagamento a ser efetuado pela matriz ou filial, no mês, à mesma pessoa jurídica, deverão ser somados os valores pagos por todos os estabelecimentos e deverá ser efetuada a retenção sobre o valor total, desde que ultrapasse o limite de R$ 5.000,00; Retenção 4,65% |Dispensa de Retenção b) havendo mais de um pagamento à mesma pessoa jurídica, no mesmo mês, deverão ser somados, para fins de cálculo das contribuições a serem retidas, os valores pagos por todas as dependências da pessoa jurídica, que já sofreram retenção, e deverá ser deduzido o valor retido anteriormente, retendo-se apenas a diferença. Caso a retenção efetuada seja superior ao valor a ser pago, ela se daráaté o limite do valor. Observa-se, todavia, que o recolhimento das retenções deverá obrigatoriamente ser centralizado na matriz, como também a entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), conforme estabelecido no art. 2º, I, da Instrução Normativa RFB nº 1.216/2012. (Lei nº 10.833/2003 , art. 31, § 3º; Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 1º, § 3º e 4º; Solução de Consulta Cosit nº 7/2013 ) Retenção 4,65% |Dispensa de Retenção Pagamento realizado no mês de JAN/2015 Matriz 05/01 Filial 1 15/01 Filial 2 20/01 Filial 3 27/01 Total Pago no mês Retenção 4,65% R$ 1.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 500,00 R$ 5.500,00 R$ 255,75 Ocorre o fato Gerador Matriz 05/01 Filial 1 15/01 Filial 2 20/01 Filial 3 27/01 R$ 5.000,00 R$ 0,00 R$ 10,00 R$1.500,00 Retenção R$302,71 (-) 10,00 = R$292,71 Retenção R$ 232,96 – Limitado a R$ 10,00 Retenção 4,65% |Base de Cálculo As contribuições devem ser retidas sobre a importância total por ocasião do pagamento, ao beneficiário, do rendimento. Não é admitida a exclusão da parcela relativa ao Imposto Sobre Serviços (ISS), mesmo que esteja destacada na nota fiscal de serviços emitida pela pessoa jurídica beneficiária do rendimento. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 2º, caput) Retenção 4,65% |Alíquota O valor da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep deve ser determinado mediante a aplicação do percentual de 4,65% sobre o montante a ser pago, correspondente à soma das alíquotas : 1% CSL 3% da Cofins e 0,65% do Pis (Lei nº 9.430/1996 , art. 67; Lei nº 10.833/2003 , art. 31, § 1º; Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 2º, § 1º) Retenção 4,65% |Informação no documento fiscal A empresa prestadora dos serviços deve informar, no documento fiscal, o valor correspondente à retenção das contribuições da CSL, Cofins e Pis incidentes sobre a operação. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 1º, § 10). A obrigatoriedade do destaque das retenções no corpo da nota fiscal se aplica também à retenção da parcela destinada à Previdência Social (Instrução Normativa RFB nº 971/2009 , art. 126, e Lei nº 8.212/1991 , art. 31 , § 1º). Para melhor evidenciação das retenções realizadas, sugerimos o destaque também do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) na nota fiscal, embora não exista disposição legal expressa nesse sentido. Retenção 4,65% |Retenção das Contribuições Totais ou parciais No caso de pessoa jurídica ou de receitas beneficiárias de isenção ou de alíquota zero de uma ou mais das contribuições ou, ainda, no caso de pessoa jurídica amparada pela suspensão total ou parcial da exigibilidade de crédito tributário nas hipóteses a que se refere o art. 151, II, IV e V, da Lei nº 5.172/1966 ( Código Tributário Nacional - CTN) ou por sentença judicial transitada em julgado determinando a suspensão do pagamento de qualquer das contribuições de que trata este tópico, a retenção ocorrerá mediante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção, pela alíquota zero ou pela suspensão. (Lei nº 10.833/2003 , art. 31, § 2º; Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , arts. 2º, §§ 2º e 3º e 10) Retenção 4,65% |Não se aplica a retenção Não será exigida a retenção da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS- Pasep na hipótese de pagamentos efetuados a: a) empresas estrangeiras de transporte de valores; b) pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, em relação às suas receitas próprias. (1) Para fins de dispensa da retenção, as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional devem apresentar, a cada pagamento, declaração, em 2 vias assinadas pelo seu representante legal, à pessoa jurídica que efetuar a retenção. Essa declaração deve ser elaborada na forma da Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , Anexo I, o qual foi substituído pela Instrução Normativa RFB nº 791/2007 . A 1ª via da declaração, arquivada pela pessoa jurídica responsável pela retenção, ficará à disposição da RFB, e a 2ª via deverá ser devolvida ao interessado, como recibo. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 3º; Instrução Normativa RFB nº 765/2007 , art. 4º ) Retenção 4,65% |Não se aplica a retenção Não será exigida retenção da Cofins e da contribuição para o PIS- Pasep, cabendo somente a retenção da CSL, nos pagamentos: a) a título de transporte internacional de valores efetuado por empresas nacionais; b) aos estaleiros navais brasileiros, nas atividades de conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré- registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº 9.432/1997 . (Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 4º) Retenção 4,65% |Não se aplica a retenção Não será exigida a retenção da CSL sobre os pagamentos efetuados às sociedades cooperativas, em relação aos atos cooperados, exceto às cooperativas de consumo de que trata a Lei nº 9.532/1997 , art. 69 (art.69 As sociedades cooperativas de consumo, que tenham por objeto a compra e fornecimento de bens aos consumidores, sujeitam- se às mesmas normas de incidência dos impostos e contribuições de competência da União, aplicáveis às demais pessoas jurídicas). (Lei nº 10.833/2003 , art. 32, I; Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 5º) Retenção 4,65% |Prazo de Pagamento As contribuições retidas sobre os pagamentos devem ser recolhidas de maneira centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica que efetuar a retenção, até o último dia útil da quinzena subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora dos serviços. (Lei nº 10.833/2003 , art. 35; Lei nº 11.196/2005 , art. 74) Retenção 4,65% |DARF O preenchimento do Darf deve ser efetuado com o CNPJ do estabelecimento matriz da pessoa jurídica tomadora dos serviços sujeitos à retenção. Para o recolhimento das contribuições, o Darf deve ser preenchido em 2 vias, indicando-se, no campo 04, o código nas seguintes situações: a) na hipótese de pessoa jurídica contribuinte da CSL, da Cofins e da contribuição para o PIS-Pasep, mediante a utilização do código 5952; b) no caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção ou suspensão, total ou parcial, na forma da legislação específica de uma ou mais contribuições, o recolhimento das contribuições não alcançadas pela isenção ou suspensão será efetuado mediante a utilização dos seguintes códigos: b.1) 5987 para a CSL; b.2) 5960 para a Cofins; b.3) 5979 para o PIS-Pasep. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 10) Retenção 4,65% |Cartão de Crédito Nos pagamentos pela prestação de serviços efetuados por meio de cartões de crédito ou débito, a retenção deve ser efetuada pela pessoa jurídica tomadora dos serviços sobre o total a ser pago à empresa prestadora dos serviços, e o pagamento deve ser realizado pelo valor líquido, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento dos valores retidos à pessoa jurídica tomadora dos serviços. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 8º) Retenção 4,65% |Retenções tratamento tributário Os valores da CSL, da Cofins e do PIS-Pasep retidos são considerados como antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas contribuições. Os valores retidospoderão ser deduzidos, pelos beneficiários dos pagamentos, das contribuições devidas de mesma espécie, relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção. O valor a deduzir, correspondente a cada espécie de contribuição, será determinado mediante a aplicação, sobre o valor bruto do documento fiscal, das alíquotas respectivas às retenções efetuadas. (Lei nº 10.833/2003 , art. 36; Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 7º) Retenção 4,65% |Restituição / Compensação Caso não seja possível deduzir os valores retidos na fonte a título da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, dos valores a pagar das respectivas contribuições no mês de apuração, estes poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB, observando-se que: a) fica configurada a impossibilidade da dedução quando o montante retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês; b) para efeito da determinação do excesso mencionado na letra "a", considera-se contribuição a pagar no mês da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados naquele mês; c) a restituição poderá ser requerida à RFB a partir do mês subsequente àquele em que ficar caracterizada a impossibilidade de dedução. (Lei nº 11.727/2008 , art. 5º , caput e §§ 1º e 2º; Decreto nº 6.662/2008 , art. 1º ) Retenção 4,65% |Comprovante Anual As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção das contribuições de que trata este procedimento devem fornecer comprovante anual de retenção à pessoa jurídica beneficiária do pagamento, até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente, informando, relativamente a cada mês em que houver sido efetuado o pagamento, conforme modelo constante na Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , Anexo II: a) o código de retenção; b) a natureza do rendimento; c) o valor pago antes de efetuada a retenção; e d) o valor retido. O comprovante anual poderá ser disponibilizado pela Internet à pessoa jurídica beneficiária do pagamento que possua endereço eletrônico. (Instrução Normativa SRF nº 459/2004 , art. 12) Tratamento Contábil Das Retenções Tratamento Contábil IRRF e Contribuições Retenção IR e Contribuições|Tratamento Contábil Os valores retidos serão considerados como antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas retenções. Desta forma as contribuições retidas na pessoa jurídica prestadora do serviço, assumem características de um direito a ser compensável, e assim sendo será classificado no Ativo Circulante como tributos a recuperar. Na pessoa jurídica tomadora do serviço, que tem a obrigatoriedade de reter e recolher as contribuições devidas sobre o valor do serviço a ser pago, as retenções serão tratadas como uma obrigação, e assim será classificado no Passivo Circulante como Tributos a recolher. Retenção IR e Contribuições|Tratamento Contábil Exemplo: Empresa "A" emitiu Nota Fiscal de prestação de serviços para seu cliente, empresa "B", com os seguintes dados: Valor da Nota Fiscal R$ 1.000,00 Retenções: CSLL: 1% = R$ 10,00 COFINS: 3% = R$ 30,00 PIS = 0,65% = R$ 6,50 IRRF = 1,0% = R$ 10,00 Total das Retenções: R$ 56,50 Valor Líquido a Receber: R$ 1.000,00 – R$ 56,50 = R$ 943,50 Retenção IR e Contribuições|Tratamento Contábil 1) Contabilização na pessoa jurídica "A" - prestadora do serviço: a) Pelo registro da Nota Fiscal: D - Clientes (Ativo Circulante) R$ 943,50 D – CSLL a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 10,00 D – COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 30,00 D – PIS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 6,50 D – IRRF a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 10,00 C - Receitas de Serviços (Resultado) R$ 1.000,00 b) Pelo recebimento do valor do cliente: D – Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante) C - Clientes (Ativo Circulante) R$ 943,50 c) Pela compensação das contribuições retidas com o valor devido: D- CSLL a Recolher (Passivo Circulante) C - CSLL a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 10,00 Retenção IR e Contribuições|Tratamento Contábil 1) Contabilização na pessoa jurídica "A" - prestadora do serviço: D – COFINS a Recolher (Passivo Circulante) C - COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 30,00 D – PIS a Recolher (Passivo Circulante) C - PIS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 6,50 D –IRRF a Recolher (Passivo Circulante) C - IRRF a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 10,00 Retenção IR e Contribuições|Tratamento Contábil 2) Tratamento contábil na empresa "B" - tomadora do serviço: a) Pelo registro da Nota Fiscal: D - Despesas Administrativas (Resultado) R$ 1.000,00 C – Contribuições Retidas a Recolher (Passivo Circulante) R$ 56,50 C - Fornecedores (Passivo Circulante) R$ 943,50 b) Pelo pagamento do valor ao fornecedor: D - Fornecedores (Passivo Circulante) C – Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante) R$ 943,50 c) Pelo recolhimento das contribuições retidas: D - Contribuições Retidas a Recolher (Passivo Circulante) C - Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante) R$ 56,50 Atraso no Recolhimento Retenção IR e Contribuições|Atraso no Recolhimento Acréscimos Moratórios - Multas e Juros As retenções aqui tratadas não recolhidas nos prazos previstos, serão acrescidas de multa de mora, calculada à taxa de trinta e três centésimos por cento, por dia de atraso, calculada a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento, até o dia em que ocorrer o seu pagamento. O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a vinte por cento. Sobre esses débitos, ainda incidirão juros de mora calculados à taxa SELIC a partir do primeiro dia do mês subsequente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês do pagamento. Fundamento: art. 61 da Lei nº 9.430/1996. Resumo Relação dos Serviços Alcançados Módulo II Retenção ISS Serviços Prestados por Pessoa Jurídica Interpretação da Lista de Serviços Anexa a LC 116/03 ISS|Interpretação da Lista de Serviços LC 116/03 – 40 itens e diversos sub-itens • interpretação dos sub-itens deve ser de acordo com o item Taxativa na vertical e exemplificativa na horizontal “Embora taxativa, em sua enumeração, a lista de serviços admite interpretação extensiva, dentro de cada item, para permitir a incidência do ISS sobre serviços correlatos àqueles previstos expressamente.” STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp 121428 RJ 1997/0014040-7 Responsabilidade Tributária ISS|Responsabilidade Tributária A responsabilidade tributária é a situação prevista em lei cuja obrigação de recolher o tributo é transferida do prestador de serviços para o tomador ou intermediário do serviço. No art. 6º da LC 116/03 fixa que os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa. Somente quando o imposto é devido no local da execução do serviço. ISS|Responsabilidade Tributária No Município do Rio de Janeiro, os responsáveis tributários encontram-se listados no art.7º do RISS/RJ Decreto 10.514/91. Atentar que nos casos dos incisos I, II, IV, VIII, IX, XIII, (exceto transporte de valores) e bem como alínea "a" do XXII, XXIII e alíneas "a", "b" e "d" do XXIV, todos do art. 7º do RISS/RJDecreto 10.514/91, o tomador ou intermediário será responsável pelo imposto esteja o prestador estabelecido na cidade do Rio de Janeiro ou em outro município ISS|Responsabilidade Tributária- Regras Específicas Prestador estabelecido na cidade do Rio de Janeiro ou em outro município Incisos do art. 7º do Decreto 10.514/91 I os construtores, os empreiteiros principais e os administradores de obras relativas aos serviços descritos nos subitens 7.02, 7.05 e 7.15 da lista do art. 1º, pelo imposto relativo aos serviços prestados por subempreiteiros, exclusivamente de mão-de-obra II os administradores de obras relativas aos serviços descritos nos subitens 7.02, 7.05 e 7.15 da lista do art. 1º, pelo imposto relativo à mão-de-obra, inclusive de subcontratados, ainda que o pagamento dos serviços seja feito diretamente pelo dono da obra ou contratante; IV os titulares de direitos sobre prédios ou os contratantes de obras e serviços, se não identificarem os construtores ou os empreiteiros de construção, reconstrução, reforma, reparação ou acréscimo desses bens, pelo imposto devido pelos construtores ou empreiteiros; V os locadores de máquinas, aparelhos e equipamentos instalados, pelo imposto devido pelos locatários estabelecidos no Município e relativo à exploração desses bens; VI os titulares dos estabelecimentos onde se instalarem máquinas, aparelhos e equipamentos, pelo imposto devido pelos respectivos proprietários não estabelecidos no Município, e relativo à exploração desses bens; ISS|Responsabilidade Tributária – Regras Específicas Prestador estabelecido na cidade do Rio de Janeiro ou em outro município Incisos do art. 7º do Decreto 10.514/91 VII os que permitirem em seus estabelecimentos ou domicílios exploração de atividade tributável sem estar o prestador de serviço inscrito no órgão fiscal competente, pelo imposto devido sobre essa atividade; VIII os que efetuarem pagamentos de serviços a terceiros não identificados. pelo imposto cabível nas operações; IX os que utilizarem serviços de empresas, pelo imposto incidente sobre as operações, se não exigirem dos prestadores documento fiscal idôneo; XI as empresas administradoras de cartões de créditos, pelo imposto incidente sobre o preço dos serviços prestados pelos estabelecimentos filiados, localizados no Município quando pagos através de cartão de crédito por elas emitidos; XII as companhias de aviação, pelo imposto incidente sobre as comissões pagas às agências de viagens e operadoras turísticas, relativas às vendas de passagens aéreas; ISS|Responsabilidade Tributária – Regras Específicas Incisos do art. 7º do Decreto 10.514/91 XIII (Exceto transporte de valores) os bancos e demais entidades financeiras, pelo imposto devido sobre os serviços a eles prestados pelas empresas de guarda e vigilância, de transporte de valores e de conservação e limpeza de imóveis; XIV as empresas imobiliárias, incorporadoras e construtoras pelo imposto devido sobre as comissões pagas às empresas corretoras de imóveis; XV as empresas que explorem serviços de planos de saúde ou de assistência médica e hospitalar através de planos de medicina de grupo e convênios, pelo imposto devido sobre serviços a elas prestados por: a) empresas que agenciem, intermediem ou façam corretagem dos referidos planos junto ao público; b) hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, de patologia, de eletricidade médica e assemelhados, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres; c) bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e congêneres; d) empresas que executem remoção de doentes; XVI as empresas seguradoras pelo imposto devido sobre as comissões das corretoras de seguro e sobre os pagamentos às oficinas mecânicas, relativos ao conserto de veículos sinistrados; ISS|Responsabilidade Tributária – Regras Específicas Incisos do art. 7º do Decreto 10.514/91 XVII as empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos permitidos, inclusive apostas, pelo imposto devido sobre as comissões pagas aos seus agentes, revendedores ou concessionários; XVIII as operadoras turísticas pelo imposto devido sobre as comissões pagas a seus agentes e intermediários; XIX as agências de propaganda pelo imposto devido pelos prestadores de serviços classificados como produção externa; XX as empresas proprietárias de aparelhos, máquinas e equipamentos instalados em estabelecimentos de terceiros sob contrato de co-exploração, pelo imposto devido sobre a parcela da receita bruta auferida pelo co-explorador; XXI as empresas de reparos navais pelo imposto devido pelos respectivos subempreiteiros ou fornecedores de mão-de-obra; XXII os hospitais e clínicas privados, pelo imposto devido sobre os serviços a eles prestados: a) por empresas de guarda e vigilância e de conservação e limpeza de imóveis; b) por laboratórios de análises, de patologia e de eletricidade médica e assemelhados, quando a assistência a seus pacientes se fizer sem intervenção das empresas das atividades referidas no inciso XV; c) por bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e congêneres, ISS|Responsabilidade Tributária – Regras Específicas Incisos do art. 7º do Decreto 10.514/91 XXIII os estabelecimentos particulares de ensino, pelo imposto devido sobre os serviços a eles prestados pelas empresas de guarda e vigilância e de conservação e limpeza de imóveis; XXIV as empresas de rádio e televisão, pelo imposto devido sobre os serviços a elas prestados por empresas de: a) guarda e vigilância; b) conservação e limpeza de imóveis; c) locação e leasing de equipamentos; d) fornecimento de cast de artistas e figurantes; e) serviços de locação de transporte rodoviário de pessoas, materiais e equipamentos. XXV as pessoas jurídicas administradoras de bingos e quaisquer outras modalidades de jogos, apostas ou sorteios pelo imposto devido por suas contratantes, pessoas físicas ou jurídicas, autorizadas a explorar tais atividades XXVI as concessionárias de serviços públicos de telecomunicações, pelo imposto incidente sobre a cota repassada às empresas administradoras ou promotoras de apostas ou sorteios; ISS|Responsabilidade Tributária São atribuídos também aos tomadores, a responsabilidade tributária quando: I) o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação tenha iniciado no exterior do País; II) a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003 . Quando o prestador não for localizado no Município do Rio de Janeiro, o Responsável Tributário será sempre o tomador do serviço. ISS|Responsabilidade Tributária O responsável tributário, tem que descontar do prestador do serviço, a parcela referente ao imposto devido e efetuar o seu recolhimento no prazo previsto em regulamento . O responsável fica obrigado ao pagamento do imposto, mesmo que não tenha efetuado a sua retenção (desconto). Outro fator importante para a retenção do ISS é o de que deve haver previsão de retenção na Lei do Município, caso não haja previsão não é devida a retenção. ISS|Responsabilidade Solidária É a espécie de responsabilidade que, descumprida a primeira regra obrigacional
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