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marco@uri.com.br Página 1 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio Objetivos • Estabelecer a conceituação e os elementos básicos de Mecânica dos Fluidos. • Possibilitar a identificação e a manipulação algébrica dos princípios básicos de Mecânica dos Fluidos. Equações básicas A análise de qualquer problema em mecânica dos fluidos começa, necessariamente, seja de modo direto ou indireto, com declarações das leis básicas que regem o movimento dos fluidos. As leis básicas, aplicadas a qualquer fluido, são: • A conservação da massa. • A segunda lei de Newton para o movimento. • O princípio da quantidade de movimento angular. • A primeira lei da termodinâmica. • A segunda lei da termodinâmica. Nem todas as leis básicas são necessárias para resolver qualquer problema. Por outro lado, em muitos deles é necessário relações adicionais como a equação de estado. Definição Fluido: Quando uma tensão de cisalhamento é aplicada, veja Figura 1: • O fluido se deforma continuamente. • O sólido se deforma, mas não continuamente. Figura 1. Deformação de sólido e de fluido. • O fluido existe nos estados termodinâmicos: líquido, vapor ou gás. Fluido como contínuo: • Os fluidos são compostos de moléculas em constante movimento. • 1 mol de gás contém 1023 moléculas, não é possível simular a trajetória de cada molécula. No entanto é possível medir os efeitos macroscópicos de muitas moléculas: velocidade, pressão, temperatura, etc. • O conceito do contínuo é a base da mecânica dos fluidos clássica, deixando de lado o comportamento individual das moléculas. • O conceito falha quando a trajetória livre das moléculas se torna da mesma ordem de grandeza da dimensão significativa do problema. marco@uri.com.br Página 2 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio � Consequência da hipótese de contínuo: cada propriedade tem um valor definido continuamente em todo o espaço (x,y,z), em particular o ponto C do espaço, veja Figura 2. Figura 2. Fluido como contínuo. Figura 3. Massa específica. Massa específica: A massa específica num ponto (x0, y0, z0) é então definida como: ' mlim δ∀→δ∀ δρ ≡ δ∀ Peso específico: É definido como sendo o peso por unidade de volume. gγ ≡ ρ Fluidos compressíveis: f (T, p)ρ = • Ar • N2 • O2 • Gás Natural • Vapor d’água Fluidos incompressíveis: cteρ ≅ • Água • Petróleo (Gasolina, diesel, etc.) Unidades no Sistema Internacional: Massa (M) – quilograma Tempo (T) – segundo Comprimento (L) – metro Temperatura (θ) - kelvin Grandezas secundárias: Área (L2) m2 Volume (L3) m3 Velocidade (LT-1) m/s Aceleração (LT-2) m/s2 Pressão ou Tensão (ML-1T-2) Pa=N/m2 Velocidade angular (T-1) s-1 Energia (ML2T-2) J=N.m Potência (ML2T-3) W=J/s Densidade (ML-3) kg/m3 Viscosidade (ML-1T-1) kg/m.s Calor específico L2T-2θ-1 m2/s2.K marco@uri.com.br Página 3 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio Cinemática: Métodos de descrição: Referencial Lagrangeano: • Acompanha elementos de massa identificável. • Na mecânica dos fluidos, acompanhar o movimento de cada partícula, muitas vezes, torna-se impraticável. Lagrangeano: Segue a trajetória das partículas com identidade fixa, Figura 4. Figura 4. Referencial Lagrangeano. No instante t=t0, ( )0r t a i bj= +� �� x x(a,b, t)= y y(a,b, t)= Velocidade da partícula: dx u dt = , dy v dt = Referencial Eulereano: • Focaliza a atenção sobre as propriedades do escoamento num determinado ponto do espaço como função do tempo. • As propriedades do campo do escoamento são descritas como funções das coordenadas espaciais e do tempo. Eulereano: Descreve o que ocorre em diferentes posições do campo do escoamento, veja Figura 5. Figura 5. Referencial Eulereano. O campo de velocidade é uma função de sua posição no espaço e no tempo. Utilizando um instrumento no ponto (x0, y0) ele vai registrar a velocidade: 0 0u u(x , y , t)= 0 0v v(x , y , t)= No caso de regime permanente, a velocidade no ponto (x0, y0) será sempre constante. No entanto, se você mudar o instrumento para o ponto (x1, y1) você obterá um novo valor de velocidade. Campo de velocidade: • Num dado instante, o campo de velocidades, V � , é uma função das coordenadas espaciais (x, y, z) e do tempo (t) – referencial Euleriano: V V(x, y, z, t)= � � • Ou em termos das suas componentes: marco@uri.com.br Página 4 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio ˆ ˆ ˆV ui vj wk= + +� onde (u, v, w), também dependem de x, y, z e t. Linhas de corrente: São tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo. Isto é, num dado ponto, a tangente a linha de corrente é paralela ao vetor velocidade naquele ponto. Figura 6. Linha de corrente. Pela semelhança de triângulos tem-se a definição matemática das linhas de corrente: dx dy u v = • Como as linhas de corrente são sempre tangentes à velocidade, não pode haver escoamento normal a elas. • Linhas de corrente nunca se cruzam, do contrário haveria extinção ou produção de massa no interior do escoamento. Classificação dos escoamentos: • Escoamento interno: escoamentos completamente envoltos por superfícies sólidas. • Escoamento externo: escoamentos sobre corpos imersos num fluido. • Escoamento laminar: a estrutura do escoamento é caracterizada pelo movimento suave em lâminas ou camadas. • Escoamento turbulento: a estrutura do escoamento é caracterizada por movimentos tridimensionais aleatórios de partículas fluidas, em adição ao escoamento médio. Ocorre alta dissipação de energia. • Escoamento uniforme: v 0 s ∂ = ∂ � • Escoamento não uniforme: v 0 s ∂ ≠ ∂ � • Escoamento permanente: As propriedades em cada ponto do campo (x, y, z) não mudam com o tempo: v 0 t ∂ = ∂ � , p 0 t ∂ = ∂ • Escoamento transitório: As propriedades em cada ponto do escoamento mudam com o tempo: v 0 t ∂ ≠ ∂ � , p 0 t ∂ ≠ ∂ marco@uri.com.br Página 5 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio • Escoamento 1D, 2D e 3D: Um escoamento é uni, bi ou tri-dimensional em função do número de coordenadas espaciais necessárias para se especificar o campo de velocidade. Todos os escoamentos são 3D. Alguns casos podem ser aproximados para 1D ou 2D. Viscosidade dinâmica (absoluta), µµµµ: • Fluidos newtonianos apresentam uma relação linear entre a tensão e a taxa de deformação, veja Figura 7. Figura 7. Fluidos newtonianos. • Fluidos não newtonianos não apresentam uma relação linear entre a tensão e a taxa de deformação. Ex: Pasta de dente e tinta. Várias relações empíricas têm sido propostas para modelar as relações observadas entre tensão e deformação para fluidos não newtonianos. A relação mais geral é: n yx duk dy τ = Onde o expoente, n, é chamado de índice de comportamento do escoamento, e o coeficiente, k, o índice de consistência. Esta equaçãoreduz-se à lei de Newton para a viscosidade para n = 1 com k = µ. n > 1, fluido dilatante, n < 1, fluido pseudo-plástico. • Um fluido que se comporta como um sólido até que uma tensão limítrofe, seja atingida, e subsequentemente apresenta uma relação linear entre tensão e taxa de deformação, é denominado plástico de Bingham, ou ideal. NOTA: A viscosidade é uma propriedade do fluido e tem natureza escalar. � Nossa fórmula de trabalho: yx du dy τ = µ Viscosidade cinemática, ν:ν:ν:ν: A viscosidade cinemática é definida por ν que é dada pela relação entre a viscosidade dinâmica (absoluta) e a massa específica: µ ν = ρ Unidades de viscosidade: � Viscosidade dinâmica, µµµµ:::: • N.s/m2 • Kg/m.s • 1 Poise = 0,1 kg/m.s marco@uri.com.br Página 6 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio � Viscosidade cinemática, ν:ν:ν:ν: • m 2/s • 1 Stokes = 0,00001 m2/s Viscosidade dinâmica de fluidos comuns: Figura 8. Temperatura x Viscosidade. � Com o aumento da temperatura: • Viscosidade dos líquidos diminui. • Viscosidade dos gases aumenta. Número de Reynolds: Escoamento interno: VD VDRe ρ= = µ ν Escoamento externo: VL VLRe ρ= = µ ν A natureza (laminar ou turbulento) é determinada pelo valor do número de Reynolds. • Escoamento interno em um tubo é laminar para Re 2300≤ . • Escoamento externo sobre uma placa plana é laminar para 5Re 5 10≤ × . marco@uri.com.br Página 7 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio Objetivos • Complementar os conceitos fundamentais de Mecânica dos Fluidos. • Definir e trabalhar com a equação que nos possibilite determinar o campo de pressão dentro de um fluido estático. Conceitos: • Tensão; • Taxa de deformação; • Viscosidade. Campo Escalar, Vetorial e Tensorial: • Variáveis escalares: Pressão, Temperatura, Energia, Entalpia, Concentração, dependem da posição no espaço e no tempo. (Tensor de ordem zero). • Variáveis vetoriais: Velocidade, Vorticidade, Força, Quantidade de Movimento, dependem da posição, do tempo e da direção. (Tensor de ordem um). • Variáveis tensoriais: Tensão e Taxa de Deformação no fluido, dependem da posição, do tempo, da direção e da área. (Tensor de ordem dois). Campo de Tensão: � Tensão é uma força de superfície: atua nas fronteiras do meio em contato direto. � Para defini-la é necessário especificar: • Intensidade, • direção e • área onde ela atua. Tensões Normais e Cisalhantes: Figura 1. Direções dos vetores. n n nn A 0 n Flim Aδ → δ σ = δ e n t nt A 0 n Flim Aδ → δ τ = δ • O primeiro índice indica a área onde a tensão atua e o segundo índice a direção. • A tensão nnσ atua numa área cuja normal é paralela ao vetor n� e cuja direção também é paralela ao vetor n � . • A tensão ntτ atua numa área cuja normal é paralela ao vetor n� e cuja direção é paralela ao vetor t � . Tensão em um ponto: • 9 componentes • 3 normais • 6 tangenciais marco@uri.com.br Página 8 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio xx xy xz yx yy yz zx zy zz σ τ τ τ σ τ τ τ σ Figura 2. Tensão em um ponto. Taxa de Deformação: � Fenômeno Local, de um ponto em relação a sua vizinhança ( y)δ . Figura 3. Taxa de deformação. t = 0, pontos M e N alinhados e l 0δ = t = tδ , ponto M’ deslocou lδ em relação M Qual é a taxa de variação do ponto N em relação ao ponto M, isto é, como α varia com o tempo? Para um instante tδ , a deformação entre M e M’ dada por α é: l arctan y δδα = δ Logo a taxa de deformação é: ( ) ( ) ( ) 2t 0 l / y l / td 1 ulim dt t y y1 l / y∆ → δ δ δ δα δ = ⋅ ≅ ≡ δ δ δ+ δ δ onde uδ é a variação relativa da velocidade entre os pontos M e M’. Dessa forma, a taxa de deformação pode ser escrita como: d du dt dy α = Taxa de Deformação: • Taxa de deformação é um conceito relativo, quer dizer, ela representa a taxa de um dado ponto relativo à sua vizinhança; • Ela pode variar ponto a ponto no escoamento; • Tal como a tensão, a taxa de deformação de um ponto fluido possui natureza tensorial; Dxy = du/dy. Para determiná-la é necessário o conhecimento do campo de velocidades e suas derivadas. marco@uri.com.br Página 9 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio Relação entre Tensão e Taxa de Deformação: du dy τ = µ onde µ é a viscosidade dinâmica (N.s/m2). Movimento com Cisalhamento Simples: • Ocorre onde a taxa de deformação, du/dy, é constante; logo o perfil de velocidade é linear: u(y) = ay+b e a tensão é constante, veja Figura 4; • Na prática isto ocorre quando camadas planas de fluido deslizam uma sobre a outra; Figura 4. Movimento com cisalhamento simples. • Casos (a), (b) e (c) tem duas placas espaçadas h e deslizando com velocidade U0 relativa entre si; • A taxa de deformação é constante e igual a |du/dy| = U0/h; ela depende apenas do movimento relativo entre um ponto e outro. Estática dos Fluidos: � Estática dos Fluidos trata do estado de forças atuantes no fluido na ausência de movimento relativo entre as partículas. � Qual é a consequência da ausência de movimento relativo no fluido? • Fluido é uma substância que se deforma continuamente sob a ação de tensões de cisalhamento; • Não havendo cisalhamento não há deformação e, portanto não há movimento relativo. � Resta saber a natureza das tensões normais. O que acontece com o tensor das tensões? • Na ausência de movimento relativo, não há cisalhamento. • As nove componentes se reduzem a apenas três tensões normais que estão na diagonal principal: xx yy zz 0 0 0 0 0 0 σ σ σ O que mais pode acontecer com o tensor das tensões? • A soma das tensões da diagonal de qualquer tensor é invariante, isto é: xx yy zz cteσ + σ + σ = . marco@uri.com.br Página 10 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio • Invariante significa que o sistema de coordenadas pode sofrer qualquer transformação linear (girar ou transladar) que a soma é sempre a mesma. Pode-se dizer então que a soma: xx yy zzσ + σ + σ é isotrópica, isto é, qualquer que seja a direção dos eixos coordenados ortogonais ela é sempre a mesma. Conclusões Importantes: • No fluido estacionário xx yy zzσ = σ = σ . • p é a pressão estática do fluido ou pressão mecânica: ( )xx yy zzp / 3= σ + σ + σ • Como o fluido está estacionário, ela também coincide com a pressão termodinâmica. Forças de Superfície: • Forças de superfície agem na superfície do elemento. Um exemplo são as tensões. Em particular a pressão é um agente de força de superfície, veja Figura 5.Figura 5. Força de superfície. Forças de Volume ou de Campo: • Enquanto que as tensões normais (pressão) agem na superfície de um elemento existem forças que agem em todo elemento ou volume de fluido, veja Figura 6; • A gravidade é um exemplo; todo o volume de fluido está submetido à mesma aceleração da gravidade, i.e., à força peso; Figura 6. Força de campo. marco@uri.com.br Página 11 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio Equilíbrio entre Forças de Superfície e Forças de Campo: • Para o fluido estar sem movimento relativo é necessário que a resultante das forças de superfície, SF � e de campo, BF � , seja nula. Figura 7. Equilíbrio entre forças de superfície e forças de campo. O Elemento de Fluido: • Um elemento infinitesimal de fluido com dimensões dx, dy e dz, de densidade ρ e massa dm é apresentado na Figura 8: Figura 8. Elemento infinitesimal de fluido. A Força de Campo (Peso): A força de campo gravitacional é dada por: BdF g.dm g. .d= = ρ ∀ � � � onde: g� é a aceleração da gravidade local; ρ é a densidade do fluido; d∀ é o volume elementar do fluido. Sabendo ainda que o volume pode ser escrito como: d dxdydz∀ = pode-se reescrever a equação da força de campo gravitacional: BdF g. .dxdydz= ρ � � A Força de Superfície (Compressão): • Considere que p seja a pressão no centro do volume. Ela exerce uma força por unidade de área nas seis faces. • A pressão sempre age na forma de uma força de compressão. • A força exercida por p na direção x é representada na Figura 9: marco@uri.com.br Página 12 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio Figura 9. Força exercida por p na direção x. A Força de Superfície (pressão): • As componentes da força exercida pela pressão são obtidas a partir da contribuição de cada face do volume: S ˆ ˆ ˆi kj p p pdF dxdydz pdxdydz x y z ∂ ∂ ∂ = − + + = −∇ ∂ ∂ ∂ � • O gradiente de pressão é interpretado como sendo a força de superfície por unidade de volume que atua num volume infinitezimal. A Segunda Lei de Newton: • Um referencial inercial observa o elemento de fluido estacionário e sem movimento relativo; a somatória das forças atuantes sobre ele é nula: ( )B SdF dF 0 g p dxdydz 0+ = → ρ −∇ =� � � • Como o volume é arbitrário, é necessário que: p g 0−∇ + ρ =� A Equação da Hidrostática: p g 0−∇ + ρ =� Esta é uma equação vetorial. Ela possui três componentes: x pdireção : x g 0 x ∂ → − + ρ = ∂ y pdireção : y g 0 y ∂ → − + ρ = ∂ z pdireção : z g 0 z ∂ → − + ρ = ∂ Equações de equilíbrio para um referencial cartesiano: • Considerando a gravidade alinhada com o eixo z no sentido negativo, temos que: x yg g 0= = e zg g= − . • A pressão não varia nas direções x e y. Portanto ela é constante nestas direções: p p 0 x y ∂ ∂ − = − = ∂ ∂ • A pressão varia linearmente na direção z. Ela diminui à medida que z aumenta. p g 0 z ∂ − − ρ = ∂ ( )p z gz C= −ρ + Obs.: Relações válidas para ρ constante. marco@uri.com.br Página 13 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio Variação da Pressão: Figura 10. Variação da pressão. • Considerando os sentidos do eixo z 0> e de ‘g’, vamos observar da expressão: ( )p z gz C= −ρ + • p diminui em relação a C para z > 0; • p aumenta em relação a C para z < 0. Força Peso = Força ‘Pressão’: • Considerando fluido incompressível; A gravidade alinhada com o eixo z no sentido negativo tem-se que: Figura 11. Pressão exercida por uma coluna de fluido com altura h. ( )Ap p .A gh.A− = ρB ou ( )Ap p gh− = ρB • A diferença de pressão é equivalente a pressão exercida por uma coluna de fluido com altura h. Corolário: ∆p não depende da área e só varia com a altura z. Pressão: absoluta, manométrica e vácuo: Figura 12. Pressão. Análise da variação de pressão: Fluidos com densidade constante: • A pressão estática é função do ponto; • Ela só varia na direção onde atua a gravidade; • Para um mesmo fluido ela é expressa pelo produto da distância h, densidade ρ e g: marco@uri.com.br Página 14 Revisão de Mecânica dos Fluidos Prof. Marco Antonio ( )2 1p p gh h− = ρ = γ Medição da Pressão: Manômetros tubo em U: Figura 13. Manômetro em U. Regra: mesmo fluido e mesma altura apresenta mesma pressão porque a pressão só varia com z. 2 3p p= 2 A 1 1p p h= + γ 3 atm 2 2p p h= + γ A 1 1 atm 2 2p h p h+ γ = + γ man A atm 2 2 1 1p p p h h= − = γ − γ ( )man A atm 2 2 1 1p p p g h h= − = ρ − ρ Medição da Pressão: Manômetro Diferencial: Figura 14. Manômetro Diferencial. 2 3p p= ( )A B 3 3 2 2 1 1p p h h h− = γ + γ − γ ( )A B 3 3 2 2 1 1p p g h h h− = ρ + ρ − ρ
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