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FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 1 AULA PRÁTICA – ESTUDO DOS OSSOS DO MEMBRO TORÁCICO Base da descrição - Bovino 1 OSSO ESCÁPULA osso plano de contorno triangular que compõem a cintura do membro torácico apresenta duas faces: lateral (voltada para o plano de delimitação lateral); e medial (voltada para o plano sagital mediano) apresenta três bordas: cranial (A) – limite do osso voltado para o pescoço; caudal (B) – limite do osso voltado para o abdome; e dorsal (C) – limite do osso voltado para a coluna vertebral apresenta três ângulos: cranial (D) – ponto de encontro das bordas cranial e dorsal, caudal (E) – ponto encontro das bordas caudal e dorsal; e ventral (F) – corresponde a extremidade distal do osso a face lateral apresenta uma elevação óssea alongada longitudinal, a espinha da escápula (1) a espinha da escapula divide a face lateral da escápula em duas fossas: fossa supra-espinhal (2) – situada cranialmente à espinha (aloja o M. supra espinhal); e fossa infra-espinhal (3) – situada caudalmente à espinha (aloja o M. infra-espinhal) ao nível do terço médio da espinha da escápula encontra-se uma área rugosa, o túber da espinha da escápula (4) a extremidade distal da espinha da escápula é saliente e ponteaguda, e corresponde ao acrômio (5) – local de origem da parte acromial do M. deltoide. OBSERVAÇÃO: a numeração adotada acima está conforme apresentado nas FIGURAS 1 e 2 FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 2 o ângulo ventral da escápula apresenta um escavação, a cavidade glenóide (8) na borda cranial, ao nível do ângulo ventral e dorsalmente à cavidade glenóide, encontra-se uma eminência óssea, o tubérculo supra-glenoidal (9) – local de origem do M. bíceps braquial. medialmente, no tubérculo supra-glenoidal destaca-se uma pequena eminência óssea, o processo coracóide (10) – local de origem do M. coracobraquial colo da escápula (12) porção estreitada da escápula (no sentido craniocaudal) dorsal ao ângulo ventral a borda dorsal da escápula é ocupada por lâmina de cartilagem, a cartilagem da escápula (13) em geral, na face medial em sua porção distal próximo a borda caudal encontra-se um orifício, o forame nutrício pode ser subdividido em: terço proximal, terço médio e terço distal FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 3 ESTUDO COMPARATIVO DOS OSSOS DO MEMBRO TORÁCICO (estudo comparativo em relação ao ruminante) 1 OSSO ESCÁPULA 1.1 Equino ausência do acrômio da espinha da escápula o tubérculo supraglenoidal é bem evidente a fossa subescapular é mais ampla e mais profunda 1.2 Suíno as fossas supra e infraespinhais são proporcionais a espinha da escápula é alta e apresenta no seu terço médio, terminando próximo ao colo, sem apresentar um acrômio característico o túber da espinha é proeminente e direcionado para a fossa infraespinhal 1.3 Canino a espinha da escápula estende-se quase que por toda extensão do osso, sendo que sua altura se acentua no sentido próximo-distalmente fossas supra e infra-espinhais profundas e proporcionais não apresenta um túber da espinha característico o acrômio é bastante largo e se projeta em um processos hamato (1) presença do tubérculo infra-glenoidal (2) – elevação rugosa presente na borda caudal dorsal ao ângulo ventral (corresponde ao local para origem do M. tríceps braquial) FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 4 Base da Foto – Equinos FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 5 2 OSSO ÚMERO osso longo que compõem o esqueleto do braço apresenta quatro faces: cranial, caudal, lateral (A), e medial (B) pode ser subdividido em: terço proximal (C), terço médio (D), e terço distal (E) a extremidade proximal inclui a: cabeça do úmero (1) – elevação esférica achatada situada caudomedialmente, colo do úmero (2) – visível caudalmente, apresentando-se como uma linha que marca a transição da cabeça e tubérculos com o corpo, tubérculo maior (3) – elevação (massa) óssea proeminente disposta lateralmente, e tubérculo menor (4) – elevação óssea menor disposta medialmente na extremidade proximal e situado cranialmente à cabeça. entre os dois tubérculos existe uma escavação, denominada de sulco intertubercular (5) – aloja o tendão do M. bíceps braquial a parte média do úmero corresponde ao corpo do úmero (8). a extremidade distal do úmero, recebe denominação de côndilo (13) o côndilo do úmero é composto pelo: capítulo (14) – superfície articular lateral estreita; tróclea (15) – superfície articular medial e mais larga que o capítulo; fossa radial (16) escavação situada na face cranial; e fossa do olecrano (17) – escavação situada na face caudal mais profunda que a radial que aloja o olécrano ao nível do côndilo (extremidade distal), em suas faces lateral e medial, verifica-se a presença de duas eminências não articulares, o epicôndilo lateral (18) – lateral e mais proeminente que o medial (local de origem dos Mm. extensores do carpo e dos dedos); e o epicôndilo medial (19) – medial e menor que o lateral (local de origem dos Mm. flexores do carpo e dos dedos) ao nível do terço médio encontra-se o forame nutrício OBSERVAÇÃO: a numeração adotada acima está conforme apresentado nas FIGURAS 3 e 4 FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 6 ESTUDO COMPARATIVO DOS OSSOS DO MEMBRO TORÁCICO (estudo comparativo em relação ao ruminante) 2 OSSO ÚMERO 2.1 Equino presença de 2 (dois) sulcos intertuberculares, em consequência nota-se um tubérculo intermédio (1) 2.2 Suíno o sulco intertubercular é mais profundo a fossa do ólecrano é mais profunda, estando separada da fossa radial por um delgada lâmina óssea 2.3 Canino o tubérculo maior é proporcionalmente menos desenvolvido e com superfície mais lisa o tubérculo menor é muito discreto a extremidade distal mostra um capítulo pouco evidente e uma tróclea profunda para articulação com a ulna FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTODE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 7 Base da Foto – Equinos FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 8 f FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 9 3 OSSOS RÁDIO E ULNA são ossos longos que compõem o esqueleto do antebraço. 3.1 Osso Rádio osso mais volumoso e cranial dos ossos do antebraço apresenta duas faces: cranial (A) e caudal apresenta duas bordas: lateral (B) e medial (C) pode ser subdividido em: terço proximal (D), terço médio (E) e terço distal (F) a extremidade proximal é denominada de cabeça do rádio (1) marcando a transição entre a cabeça do rádio e o corpo do rádio (2) – parte média do osso, temos o colo do rádio (3) ao nível da cabeça do rádio se encontra a face articular para o úmero (capítulo e tróclea do úmero) ao nível da tróclea do rádio, medialmente, encontra-se um prolongamento denominado de processo estilóide do rádio(8) ao nível da tróclea do rádio em sua face cranial encontra-se dois sulcos rasos limitados por três cristas, sendo que o sulco lateral aloja os tendões do Mm. extensor do dedo III e extensor comum dos dedos, e o sulco medial aloja o tendão do M. extensor radial do carpo OBSERVAÇÃO: a numeração adotada acima está conforme apresentado nas FIGURAS 5 e 6 3.2 Osso Ulna osso menos volumoso e caudal dos ossos do antebraço apresenta três faces: lateral, medial e cranial apresenta três bordas: lateral (G), medial (H) e caudal (I) pode ser subdividido em: terço proximal (J), terço médio (K) e terço distal (L) a extremidade proximal compreende: o olécrano (9) – porção do osso ulna que se projeta em sentido proximal e caudalmente, cuja extremidade proximal apresenta uma área rugosa, o túber do olécrano (10) – local de inserção do M. tríceps braquial; a extremidade proximal da incisura troclear apresenta uma projeção óssea pontiaguda, o processo ancôneo (13) a extremidade distal da incisura troclear apresenta duas projeções ósseas: lateralmente (processo coronóide lateral – 14) e medialmente (processo coronóide medial – 15) o terço médio do osso ulna corresponde ao corpo da ulna (16) a extremidade distal do osso ulna é denominada de cabeça da ulna (19) a qual apresenta uma projeção óssea em sentido distal, o processo estilóide da ulna (20), que se articula com o osso ulnar do carpo. OBSERVAÇÃO: a numeração adotada acima está conforme apresentado nas FIGURAS 5 e 6 FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 10 FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 11 ESTUDO COMPARATIVO DOS OSSOS DO MEMBRO TORÁCICO (estudo comparativo em relação ao ruminante) 3 OSSOS RÁDIO E ULNA 3.1 Equino a ulna é menos desenvolvida terminando e fundindo-se ao nível do terço médio do rádio ausência do processo estilóide 3.2 Suíno o osso rádio é proporcionalmente mais curto e estreito, sendo mais largo apenas na extremidade distal o osso ulna é o osso mais desenvolvido do antebraço, sendo mais longa e mais pesada que o rádio com o corpo bastante encurvado o olécrano se mostra bastante proeminente, constituindo muitas vezes, mais de um terço de todo o osso o processo estilóide é evidente 3.3 Canino FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 12 os dois ossos do antebraço são relativamente longos e articulam entre si de modo a permitir um ligeiro movimento o osso ulna é mais desenvolvido que o osso rádio, mas diminui de volume no seu segmento distal, ela cruza o corpo do osso rádio num trajeto mediolateral o túber do olécrano é sulcado e sustenta três proeminências das quais a caudal é mais desenvolvida Base da Foto – Equinos FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 13 4 OSSOS DO CARPO são ossos curtos que juntamente com o osso metacárpico III e IV, as falanges proximal, média e distal e os ossos sesamóides proximais e distais constituem o esqueleto da mão os ossos do carpo são em número de 6 ossos dispostos em duas fileiras, as fileiras proximal e distal a fileira proximal é composta por 4 ossos, a saber, no sentido mediolateral: osso radial do carpo (3), osso intermédio do carpo (4), osso ulnar do carpo (5) e osso acessório do carpo (6) a fileira distal é composta por 2 ossos, a saber, no sentido mediolateral: osso cárpico II e III (7) e osso cárpico IV (8) o osso cárpico I é ausente nos ruminantes a superfície dorsal do carpo é plana, entretanto, a palmar é côncava constituindo o sulco do carpo (A) – aloja os tendões dos Mm. Flexores OBSERVAÇÃO: a numeração adotada acima está conforme apresentado na FIGURA 8 FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 14 FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 15 ESTUDO COMPARATIVO DOS OSSOS DO MEMBRO TORÁCICO (estudo comparativo em relação ao ruminante) 4 OSSOS DO CARPO 4.1 Equino apresenta 7 (sete) a 8 (oito) ossos cárpicos, dispostos em duas fileiras fileira proximal, no sentido medial-lateral: ossos radial do carpo, intermédio do carpo, ulnar do carpo e acessório do carpo fileira distal, no sentido medial-lateral: ossos cárpico I, cárpico II, cárpico III e cárpico IV o osso cárpico I pode estar ausente 4.2 Suíno apresenta 8 (oito) ossoscárpicos, dispostos em duas fileiras fileira proximal, no sentido medial-lateral: ossos radial do carpo, intermédio do carpo, ulnar do carpo e acessório do carpo fileira distal, no sentido medial-lateral: ossos cárpico I (menor), cárpico II, cárpico III e cárpico IV (maior) OBSERVAÇÃO: Observar figura 4 do estudo comparativo 4.3 Canino está constituído por 7 (sete) ossos cárpicos dispostos em duas fileiras fileira proximal, no sentido medial-lateral: ossos intermediorradial (os ossos radial do carpo e intermédio do carpo se fundem em um único osso), ulnar do carpo e acessório do carpo fileira distal, no sentidomedial-lateral: ossos cárpico I, cárpico II, cárpico III e cárpico IV. presença de um pequeno osso sesamóide do carpo (osso sesamóide para o M. extensor oblíquo do carpo) OBSERVAÇÃO: Observar figura 5 do estudo comparativo FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 16 Base da Foto – Equinos 5 OSSO METACARPO nos ruminantes apenas 1 osso metacárpico é completamente desenvolvido, o osso metecárpico III e IV, osso resultado da fusão, ainda no período fetal, dos ossos metacárpico III e metacárpico IV nos ruminantes há, ainda, um outro osso metacárpico, o osso metacárpico V, osso pequeno, rudminentar e estiloide (ponteagudo) 5.1 Osso Metacárpico III e IV osso metacárpico III e IV é um osso longo apresenta duas faces: dorsal e palmar apresenta duas bordas: lateral (A) e medial (B) pode ser subdividido em: terço proximal (C), terço médio (D) e terço distal (E) OBSERVAÇÃO: a numeração adotada acima está conforme apresentado na FIGURA 9 FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 17 ESTUDO COMPARATIVO DOS OSSOS DO MEMBRO TORÁCICO (estudo comparativo em relação ao ruminante) 5 OSSO METACARPO 5.1 Equino apresenta 3 (três) ossos metacárpicos: II,III e IV o osso metacárpico III é o mais desenvolvido dos três o IIº e IVº metacarpianos são menores e se articulam na face palmar com o metacarpo III, atingindo o seu terço distal o osso metacarpo III apresenta na sua extremidade distal apenas uma tróclea para articulação com a falange proximal e ossos sesamóides proximais, uma vez que esta espécie só apresenta o IIIº dedo desenvolvido 5.2 Suíno apresenta 4 (quatro) ossos metacárpicos: II, III, IV e V o osso metacárpico I está ausente os ossos metacárpicos III e IV são os mais desenvolvidos e sustentam os dedos principais (III e IV) os ossos metacárpicos II e V são menores e sustentam os dedos acessórios (II e V) FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 18 OBSERVAÇÃO: Observar figura 4 do estudo comparativo 5.3 Canino estão presentes os ossos metacárpicos I, II, III, IV e V OBSERVAÇÃO: Observar figura 5 do estudo comparativo Base da Foto – Equinos 6 FALANGES são os ossos que juntamente com os ossos sesamóides proximais e distais constituem o esqueleto dos dedos o ruminante apresenta quatro dedos, sendo que o dedos III e o dedo IV são os dedos completamente desenvolvidos, e o dedo II e o dedo V (também denominados de paradígitos) são dedos rudimentares que apresentam um ou dois pequenos ossos que não se articulam como os ossos da mão cada dedo apresenta: uma falange proximal, uma falange média, uma falange distal, dois ossos sesamóides proximais e um ossos sesamóide distal FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 19 FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 20 ESTUDO COMPARATIVO DOS OSSOS DO MEMBRO TORÁCICO (estudo comparativo em relação ao ruminante) 6 FALANGES 6.1 Equino a falange proximal é proporcionalmente mais longa a falange média apresenta uma largura maior em relação ao comprimento a falange distal apresenta uma face articular para articulação com a falange média e osso sesamóide distal respectivamente, uma face parietal que contata com a parede da úngula e uma face solear, contatada com a sola da úngula e utilizada para apoio na sua maior parte 6.2 Suíno semelhantes às falanges dos ruminantes as falanges dos dedos II e V são menores as falanges distais não apoiam no solo 6.3 Canino todos os dedos apresentam 3 (três) falanges com exceção do dedo I que apresenta apenas 2 (duas) falanges, sendo mais curto e normalmente não toca no solo por ocasião da locomoção do animal as falanges distais tem uma morfologia semelhante à garras (presença da crista ungueal e processo ungueal – vide figura 5) FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 21 FACULDADE MAX PLANCK DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Geral dos Animais Domésticos Página 22 7 OSSOS SESAMÓIDES são ossos curtos que possuem forma ovóide que se relacionam com face palmar das articulações metacarpofalângica e interfalângica distal os ruminantes possuem dois ossos sesamóides proximais para cada dedo ao nível da articulação metacarpofalângica e um osso sesamóide distal para cada dedo ao nível da articulação intefalângica distal ESTUDO COMPARATIVO DOS OSSOS DO MEMBRO TORÁCICO (estudo comparativo em relação ao ruminante) 7 OSSOS SESAMÓIDES 7.1 Equino os ossos sesamóides proximais se articulam com o metacarpo III e base da falange proximal, são em número de dois, apresentando uma morfologia arrendada já o osso sesamóide distal, conhecido como osso navicular apresenta uma forma laminar para se adaptar às superfícies articulares das falanges média e distal respectivamente 7.2 Suíno os dedos II e V nem sempre apresentam ossos sesamóides especialmente os ossos sesamóides distais 7.3 Canino cerca de 9 (nove) ossos sesamóides palmares proximais estão presentes, sendo 1 (um) no dedo I e 2 (dois) em cada um dos demais dedos os sesamóides palmares distais normalmente permanecemcartilaginosos é frequente ainda observar 4 (quatro) ossos sesamóides dorsais dispostos entre o metacarpo e falange proximal dos dedos II, III, IV, enquanto que nódulos cartilaginosos podem ser encontrados em posição semelhante entre as falanges proximal e média dos mesmos dedos.
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