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*
Profa. Bete Shineidr
Universidade Estácio de Sá
*
A Avaliação Psicológica
 
CFP = processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretações de informações a respeito dos fenômenos psicológicos. 
 A Avaliação Psicológica é uma das atividades mais utilizadas no campo da Psicologia. 
 Ferramenta reconhecida e aplicada em campos como: 
*
Processos Seletivos
Orientação Vocacional
 
Reorientação Profissional;
Porte de Armas, além de exigido por lei, estabelece critérios do perfil psicológico do indivíduo, aferindo-se a uma estrutura de personalidade que o torna apto ou não à obtenção do porte de armas; 
*
Auxílio a Perícias Judiciais, como meio de demonstrar evidências, reconhecer e demonstrar registros psicológicos com veracidade dos fatos, procedidos de alterações que podem ser perceptivas, cognitivas e afetivas.
 Realização da Cirurgia Bariátrica (redução do estômago) e cirurgia plástica.
Obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), através de testagens que verificam a condição de um desempenho adequado no trânsito;
*
 
Obtenção de informações relevantes à intervenção e acompanhamento clínico em consultórios e instituições.
Pesquisa, tanto para a nova formulação de instrumentos como para a geração de informações pertinentes a um determinado tema investigado.
*
Para evitar uma utilização equivocada, o psicólogo deve orientar-se frente ao Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (SATEPSI), que descreve os testes devidamente regulamentados, denominando sua recomendação em diferentes áreas da Psicologia. 
Cabe ao psicólogo utilizar somente os testes incluídos na lista dos aprovados e cumprir a resolução que rege o código de ética da sua profissão. 
*
A avaliação psicológica é uma função privativa do psicólogo e, como tal, se encontra definida na Lei N.º 4.119 de 27/08/62 (parágrafo 1° do artigo 13). 
Avaliação, em Psicologia, 
	refere-se à coleta e interpretação 
	de informações psicológicas, 
	resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis que permitam ao Psicólogo avaliar o comportamento. (Resolução CFP N.º 012/00)
*
"O elenco de instrumentos psicológicos é bastante variado, incluindo testes psicológicos, questionários, entrevistas, observações situacionais, técnicas de dinâmica de grupo, dentre outros". (Resolução CFP N.º 012/00)
"Art. 1°- É atribuição do PSICÓLOGO a emissão de atestado psicológico circunscrito às suas atribuições profissionais e com fundamento no diagnóstico psicológico produzido. Parágrafo único - Fica facultado ao psicólogo o uso do Código Internacional de Doenças - CID, ou outros Códigos de diagnóstico, cientifica e socialmente reconhecidos, como fonte para enquadramento de diagnóstico." (Resolução CFP N° 015/96) 
*
Tendo em vista essas breves observações, fica claro que é fundamental a realização do psicodiagnóstico (ou da avaliação diagnóstica) antes do início de qualquer processo clínico que tratará da saúde mental (seja qual for a intervenção nessa específica área). Nesse sentido, todo psicólogo DEVE, conforme resolução CFP N.º 010/00, para exercer a psicoterapia:
 I - buscar constante aprimoramento; 
II - pautar-se em avaliação diagnóstica; 
III - esclarecer sobre o método e as técnicas utilizadas; 
IV - fornecer informações sobre o desenvolvimento da psicoterapia;
 V - garantir a privacidade das informações da pessoa atendida; 
VI - estabelecer contrato; 
VII - Dispor de um exemplar do Código de Ética Profissional do Psicólogo. 
O psicólogo que não seguir essa resolução poderá sofrer medidas cabíveis (ex.: processos disciplinares). 
*
As técnicas e os exames psicológicos são procedimentos para a coleta de dados, informações, considerando tanto o critério científico da objetividade (observação direta do comportamento), como a descrição subjetiva da experiência. 
Para avaliarmos o comportamento de um indivíduo em sua globalidade – domínios cognitivo, afetivo e psicomotor – precisamos de técnicas e instrumentos adequados.
*
Técnica de avaliação – método para se obter informações.
Instrumento de avaliação – recurso que serve à uma determinada técnica. Devem ser escolhidos com prudência, considerando cada situação.
*
 
Pode ser utilizada como procedimento científico à medida que atende aos seguintes requisitos: 
serve a um objetivo formulado de pesquisa; 
é sistematicamente planejada;
 
é submetida a verificação e controle de validade e precisão 
*
O principal problema da observação é que a presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos observados, destruindo a espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados pouco confiáveis. 
*
*
Uma vez determinados os indivíduos, a situação padronizada e os comportamentos a serem observados, registra-se por escrito os acontecimentos significativos em relação a hipótese de trabalho. 
Sem julgamentos ou intromissão para não distorcer os dados. 
Podem ser contínuos ou quantitativos.
Os registros quantitativos. Podem ser sistemas gráficos ou escalas de avaliação.
*
São ordenados e uma mesma escala aspectos qualitativo dos indivíduos com um correspondente numérico. 
Mantém intervalos relativamente fixos na graduação de categorias, o que gera um instrumento padronizado, uma avaliação qualitativa mais precisa.
É um instrumento simples muito usado na mensuração psicológica - avaliação de desempenho, rendimento de alunos, progresso obtido por clientes.
*
Questionário:
Lista de perguntas usada para obter informações sobre opiniões e atitudes dos indivíduos.
Existem 3 tipos de questionário : 
Inventário
Escala de atitudes
Levantamento de opinião
*
Inventário:
Diante de uma série de afirmações, o sujeito é solicitado a marcar aquelas com que concorda. 
São afirmativas que você marca cero/errado.
Geralmente é um instrumento de autoavaliação.
*
Escala de atitudes:
É uma combinação da escala de classificação com o inventário.
O sujeito é chamado a expressar sua atitude em relação a determinada afirmação.
Há dois tipos de escalas mais importantes:
Thurstone
Likert
*
Levantamento de opinião:
Tipo de questionário que indaga apenas informações específicas sobre determinado assunto.
Geralmente possui uma única questão.
Ex: referendo
*
Trata-se mais de um processo de obtenção de informação do que um instrumento propriamente dito.
Pode ter diferentes fins.
Existem 3 tipos:
Estruturada / fechada / dirigida / sistemática
Não estruturada / aberta / não dirigida...
Mista
*
*
Tipos de entrevista 
 Fechada ou Estruturada ou Diretiva ou Sistemática.
 
É aquela onde vc já tem uma série de informações pré-estabelecidas. Qdo você está trabalhando de uma forma mais objetiva usa esse tipo de entrevista. Aqui você dirige e controla, portanto é controlada. É algo parecido com um questionário, só que oral. As respostas você tem quase que arrancar do sujeito. Em geral, as respostas podem variar desde um sim ou não até respostas mais elaboradas. 
*
O entrevistado escolhe por onde vai começar a falar. 
As perguntas são de caráter geral, objetivando colher maior número de informações. 
A diferença é que aqui vc não tem questões a priori sobre o sujeito, o que escolher está bem.
 
 A não-diretividade encoraja o sujeito a se expressar do modo que desejar e os comentários feitos por ele são o material que o entrevistador usa para avaliar a sua opinião e sua atitude em relação a alguma coisa. 
*
Apesar de não ter uma ordenação rígida, há um objetivo específico a ser atingido. 
Ela está limitada aos fins que se pretende atingir. 
Aqui cabe ao entrevistador intervir, quando necessário, no sentido de reconduzir o sujeito ao assunto de interesse. 
Tipo: Você pode falar mais sobre esse assunto? (usada na terapia, seguindo a linha teórica).
*
Naentrevista mista a entrevista estruturada segue-se à não estruturada com o objetivo melhorar a qualidade e a quantidade das informações colhidas. É freqüentemente usada no psicodiagnóstico.
 
Existe aqui algumas questões que vc precisa saber, o conteúdo em si não é o + importante. Até o fato dele não lembrar alguma informação já é um fato sobre o sujeito. O que importa exatamente não é a pergunta em si, é a partir da resposta que vc vai criar hipóteses em cima desse sujeito, o recorte que ele faz sobre o tema. Não é importante saber toda a história do sujeito, o importante é o como ele está falando. O profissional está tentando entender o sujeito como um todo. 
*
Ambiente = o local da entrevista 
 
 Deve ser o mais tranqüilo e reservado possível, livre de interrupções (inclusive de telefone);
o ambiente deve ser agradável. Não luxuoso, mas confortável;
a iluminação não deve ser forte ou incidir direto sobre o entrevistado;
deve haver um distanciamento que respeite a intimidade do sujeito, para que ele não se sinta ameaçado;
*
Rapport = empatia
 
o psicólogo deve estar preparado para receber o material que o paciente tem a confiar-lhe sem demonstrar surpresa, susto ou escândalo. A atitude deve ser de naturalidade e aceitação;
Simplicidade: Devemos respeitar o nível cultural, social e emocional do entrevistado;
devemos manejar a situação de modo a reduzir o máximo o nível de ansiedade do paciente ( ansiedade no começo é natural, contudo deve desaparecer aos poucos, caso contrário o paciente pode estar desenvolvendo fantasias em relação ao entrevistador e ficará em pânico perante a necessidade de entregar-lhe “suas coisas íntimas”, as vezes guardadas até de si próprio. As defesas e a resistência podem tomar conta da situação e impedir a fluência do processo de comunicação que deve ser o mais espontâneo possível).
 
*
Diferenciar a entrevista da anamnese provém do interesse em delimitar um campo com características definidas, ideais para a investigação.
O campo, na entrevista, está determinado pelas modalidades de personalidade do entrevistado. Quer dizer: o entrevistador controla a entrevista, porém quem a dirige é o entrevistado.
Campo relação entrevistador X entrevistado
 e tudo o que nela acontece
 exteriorização do repertório de sua 			 personalidade.
*
A chave da entrevista está na investigação que se realiza durante o seu transcurso.
 
Etapas da investigação: são nítidas e sucessivas.
- observação;
- hipótese;
- verificação
 
As observações são sempre registradas em função de hipóteses que o observador vai emitindo.
*
Para obter o campo particular de entrevista devemos ter um enquadramento rígido, onde possamos transformar determinadas variáveis em constantes.
O enquadramento funciona como uma espécie de padronização da situação estímulo que oferecemos ao entrevistador.
*
O enquadramento é uma forma de se manter constante determinadas variáveis:
objetivo (não se pode mudar: se é OV não pode mudar p/terapêutica)
lugar (deve haver constância de local dos encontros)
tempo (a duração dos encontros)
honorários (valor e data para que não interfira no processo)
papel (não somos mãe/amigo, não falar de si)
contrato (faltas e desmarcações / sessão extra)
*
Deve ter consciência de que vai ser depositário dos problemas íntimos do paciente/cliente. Para suportar essa sobrecarga afetiva, diariamente, precisa ter recursos de personalidade e aprender a elaborar as emoções que surgem ao longo deste processo;
 
Precisa ter noção de como lidar com os familiares do paciente e saber preservar o sigilo das informações recebidas, mesmo quando menor, levar sempre em consideração o seu bem estar.
 
O papel do entrevistador
*
Neutralidade – é uma condição necessária. O psicólogo deve estar preparado para não se deixar manipular, envolver ou seduzir pelos familiares do paciente, muito menos “tomar partido”. Qualquer informação a ser transmitida deve ser primeiramente do conhecimento do examinando. (código de ética).
 
Precisa saber lidar com o requerente do laudo. No início o psicólogo experimenta uma insegurança e elabora um laudo muito sucinto por medo de errar. Devemos ser objetivos e entretanto dar maior ênfase aos aspectos positivos da personalidade. Nosso papel não é o de investigar o que o sujeito tem de negativo. Por maior que seja o comprometimento emocional ou mental de uma pessoa, há recursos.
*
estar presente para o outro e poder ouvi-lo sem a interferência de questões pessoais;
ajudar o entrevistado a se sentir à vontade e a desenvolver uma aliança de trabalho;
facilitar a expressão dos motivos que levaram a pessoa a ser encaminhada;
buscar esclarecimento para colocações vagas ou incompletas;
gentilmente confrontar esquivas e contradições;
O entrevistador deve ser capaz de:
*
tolerar a ansiedade relacionada aos temas evocados na entrevista;
reconhecer defesas e modos de estruturação do paciente, especialmente quando elas atuam na relação com o entrevistador (transferência);
compreender os seus processos transferenciais; assumir iniciativa em momentos de impasse;
dominar as técnicas que utiliza dá e comunica segurança ao entrevistador.
*
Há uma tendência para que o “motivo” explicitado ao psicólogo seja o menos ansiogênico e o mais tolerável para o paciente, ou ainda, para quem o leva. 
Em geral não é o mais verdadeiro.
Devemos buscar detectar a coincidência ou discrepância entre o motivo manifesto e o motivo latente da consulta e o grau de aceitação do mesmo.
 
Cabe ao psicólogo observar, perceber, escutar com tranquilidade, aproximar-se sem ser coercitivo, inquiridor, todo-poderoso.
Relação entrevistador x entrevistado
*
Transferência e Contratransferência: Na relação que se estabelece na entrevista deve-se contar com 2 fenômenos significativos:transferência e contratransferência.
 
Transferência:
 
Refere-se à atualização, na entrevista, de sentimentos, atitudes e condutas ics, por parte do entrevistado, que correspondem a modelos que ele estabeleceu no seu curso de desenvolvimento, especialmente na relação interpessoal com seu meio familiar.
 
(o passado do entrevistador é repetido no presente, provocando sentimentos intensos).
*
 negativa = se constitui em uma
 resistência ao processo.
Transferência 
 Positiva = é facilitadora, pois permite 
 que o sujeito se envolva. 
Contratransferência: 
 
Refere-se aos fenômenos que aparecem no entrevistador que emergem do campo psicológico que se configura na entrevista.
É o sentimento que o entrevistado (paciente) provoca no entrevistador. Na verdade o entrevistador, diante das manifestações transferenciais do entrevistado, não responde a todos estes fenômenos de forma absolutamente lógica – mas também de forma irracional e inconsciente – isto é a contratransferência.
*
1- Finalidade da entrevista:
 
2- Qual foi o enquadre? O papel da entrevistadora foi adequado ou não?
3- Qual a estrutura da entrevista? (aberta, fechada)
 
4- Dados pessoais.
5- Histórico de vida. (síntese do relacionamento familiar)
6- Motivo da entrevista. (manifesto e latente)
7 – O que foi abordado, investigado? Foi adequado ou não? O que foi relevante e o que foi irrelevante.
8 – Por que a avó da menina foi embora e não voltou mais ao atendimento?
PARTE PRÁTICA 
Análise do Atendimento clínico (texto 5):

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