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Retrospecto histórico da relação do homem com o trabalho

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RETROSPECTO HISTÓRICO DA RELAÇÃO DO HOMEM COM O TRABALHO
ZAVATTARO, H. A. Retrospecto histórico da relação do homem com
1750 - ERA PALEOTÉCNICA - APERFEIÇOAMENTO DO MOTOR A VAPOR - FABRICAÇÃO EM GRANDE ESCALA
NOVAS REGRAS - EMPREGADOR ADQUIRIA O TRABALHO E NÃO O TRABALHADOR
 
1825 - INDÚSTRIA FABRIL PLENA ATIVIDADE NA EUROPA
PROPRIETÁRIO INDIVIDUAL X CLASSE ADMINISTRADORA
ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES EM SINDICATOS
LEI FUNDAMENTAL = LIVRE COMPETIÇÃO E LIVRE CONCORRÊNCIA RESULTARIA NO MÁXIMO BENEFÍCIO Á SOCIEDADE, AO EGOÍSMO HUMANO, A PROVIDÊNCIA DIVINA.
RELIGIÃO PROTESTANTE ERA UMA JUSTIFICAÇÃO IDEOLÓGICA DO CAPITALISMO. 
O TRABALHO ERA A ANTÍTESE DO PRAZER E FELICIDADE, NÃO MAIS ERA PARA A MAIOR GLÓRIA DE DEUS, ERA SOMENTE PARA GANHAR DINHEIRO E COMPRAR COISAS.
O TRABALHADOR SE TORNOU IRRESPONSÁVEL, INDIFERENTE Á QUALIDADE DO TRABALHO E ALIENADO QUANTO AO SEU PAPEL SOCIAL.
DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO INDUSTRIAL 
CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO, 
DAS POPULAÇÕES URBANAS,
CARGA HORÁRIA DE TRABALHO DE 12, 14 OU 16 HORAS,
EMPREGO DE CRIANÇAS NA PRODUÇÃO (3 ANOS / 7 ANOS MAIS COMUM),
BAIXOS SALÁRIOS,
DESEMPREGO = DIFICULDADE DE SOBREVIVÊNCIA,
FALTA DE HIGIENE,
PROMISCUIDADE,
ESGOTAMENTO FÍSICO,
ACIDENTES DE TRABALHO,
SUBALIMENTAÇÃO,
ALTA MORTALIDADE, MORBIDADE,
LONGEVIDADE REDUZIDA.
 
LEGISLAÇÃO:
 HORAS DE TRABALHO
 IDADE MÍNIMA
 QUESTÕES DE SALUBRIDADE
 PROTEÇÃO DOS DESAFORTUNADOS
 PROVISÕES PARA EDUCAÇÃO.
 ETC
SÉCULO XIX - REDUÇÃO DA JORNADA COM AUMENTO DA PRODUÇÃO
ERA MECANICISTA - DESENVOLVIMENTO DAS MÁQUINAS
TENDÊNCIA Á BUROCRATIZAÇÃO E ROTINIZAÇÃO DA VIDA EM GERAL,
MUDANÇAS NO PLANEJAMENTO E CONTROLE DO TRABALHO,
DIVISÃO DO TRABALHO INTENSA E CRESCENTEMENTE ESPECIALIZADA,
REDUÇÃO DA LIBERDADE DE AÇÃO DOS TRABALHADORES,
CONTROLE EXERCIDO POR MÁQUINAS E SUPERVISORES,
NOVA E RIGOROSA ROTINA DE PRODUÇÃO,
RESTRIÇÃO DO AFETO ÁS RELAÇÕES FAMILIARES, DESTITUINDO-O DO AMBIENTE DE TRABALHO. 
ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA E OS PRINCÍPIOS DA GERÊNCIA CIENTÍFICA
COMEÇO SÉC. XX:
 PRODUÇÃO EM MASSA (HENRI FORD)
CRESCIMENTO DA EMPRESA INDUSTRIAL
 
MAX WEBER - MECANIZAÇÃO = FORMAS BUROCRÁTICAS DE ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRADOR CLÁSSICO - PLANEJAMENTO DA ORGANIZAÇÃO TOTAL
ADMINISTRADOR CIENTÍFICO - PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS INDIVIDUALIZADOS
FREDERICK W. TAYLOR (1856-1915) AO PAI DA ORGANIZAÇÃO CIENTÍFICA DO TRABALHO - 1895 PROPOSTA DE UM MODELO DE MAXIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO = TAYLORISMO
 TÉCNICAS DE ANÁLISE DO TRABALHO
ESTABELECIMENTO DE CHEFIAS
ESTIMAÇÃO DO TEMPO TOTAL DE CADA TAREFA
DECOMPOSIÇÃO DA ANTIGA FORMA DE ADMINISTRAR
CISÃO ENTRE EXECUTAR E O PENSAR
PAGAMENTO É A MOTIVAÇÃO FUNDAMENTAL DO TRABALHADOR
CINCO PRINCÍPIOS BÁSICOS DO TAYLORISMO
RESPONSABILIDADE É DO GERENTE
MÉTODOS CIENTÍFICOS ESPECIFICANDO COMO SE FAZ DETERMINADA TAREFA (TEMPO E MOVIMENTOS = PADRONIZAÇÃO)
MELHOR PESSOA PARA A FUNÇÃO
TREINE O TRABALHADOR
FISCALIZE
 
CONSEQUÊNCIAS:
1) REDUÇÃO DO EFEITO DO PAGAMENTO POR INCENTIVOS (AUMENTO DO ESTOQUE E FALTA DE DEMANDA)
2) INSATISFAÇÃO QUANTO AO DESRESPEITO AO RITMO INDIVIDUAL
3) USO DE ESTRATÉGIAS COLETIVAS DE REDUÇÃO DA PRODUÇÃO, POR PARTE DOS TRABALHADORES, PARA EVITAR O DESEMPREGO.
O TAYLORISMO FUNCIONA BEM QUANDO:
TAREFA É CONTÍNUA
AMBIENTE É ESTÁVEL
SE PRODUZ EXATAMENTE O MESMO PRODUTO
PRECISÃO É A META
PARTES HUMANAS SÃO SUBMISSAS.
LIMITAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MECANICISTAS
DIFICULDADES DE ADAPTAÇÃO, SÃO PLANEJADAS PARA ATINGIR OBJETIVOS PREDETERMINADOS E NÃO PARA INOVAÇÃO
CAIR NA BUROCRACIA SEM SIGNIFICADO
LEVAR A CONFLITOS DE INTERESSES
TER EFEITO DESUMANIZANTE: LIMITA O DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES HUMANAS
 
EX.: HENRI FORD ESTABELECEU 11 LINHA DE MONTAGEM MODELO T
GIRO DE MÃO DE OBRA = 380%
DOBROU O SALÁRIO $5 POR DIA ESTABILIZOU A PRODUÇÃO E CONVENCEU OS TRABALHADORES A ACEITAREM A NOVA TECNOLOGIA.
MOMENTO CHAMADO DE A FUGA DO TRABALHO, REVERTIDO COM O DESENVOLVIMENTO DE MECANISMOS DE GESTÃO DA PERCEPÇÃO E DA SUBJETIVIDADE. 
AS MÁQUINAS DEIXARAM SUA MARCA NA IMAGINAÇÃO, PENSAMENTO E SENTIMENTOS DOS HOMENS.
CONSOLIDAÇÃO DO CAPITALISMO, AVANÇO DO TAYLORISMO E APARECIMENTO DO FORDISMO, NECESSIDADES:
ESTUDAR MELHOR CARGOS E TAREFAS .
MELHOR PREPARAÇÃO DOS INDIVÍDUOS
ESPECIALIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA.
O QUE RESULTA EM RELAÇÕES DE TRABALHO IMPESSOAIS, O TRABALHADOR DEVE PRODUZIR, EVITANDO PROBLEMAS.
DRAKE E SMITH ACAPITALISMO DE BEM ESTAR = FORNECIMENTO DE FACILIDADES E CONDIÇÕES TENDENTES A ATRAIR E MANTER O EMPREGADO. ENFOQUE MAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO DO QUE NA PRÓPRIA TAREFA.
DÉCADA DE 50 - MAYO, MASLOW, HERZBERG, MCGREGOR, MCLELLAND
AFERIÇÃO DA MOTIVAÇÃO E SATISFAÇÃO NO TRABALHO
NECESSIDADES HUMANAS, AMOR AO TRABALHO, SENTIMENTO DE SEGURANÇA, CONFIANÇA, GRUPO...
RECUPERAÇÃO DAS QUESTÕES RELATIVAS À SUBJETIVIDADE DA RELAÇÃO DO HOMEM COM O TRABALHO
ERA MICROELETRÔNICA - 21 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
NOVO PADRÃO TECNOLÓGICO
NOVOS INSTRUMENTOS DE TRABALHO
REDEFINIÇÃO DO TRABALHO
NOVO RITMO DE PRODUÇÃO
AUMENTO DA TÉCNICA
MAIOR INVESTIMENTO FINANCEIRO
NOVA GESTÃO DO TRABALHO
BRASIL (1994) - BAIXA DIFUSÃO DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS MICROELETRÔNICOS. 
 - SIGNIFICATIVA DIFUSÃO DE MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS.
QUATRO NÍVEIS DE MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS
MUDANÇAS NAS RELAÇÕES ENTRE EMPRESAS: PARCERIAS
MUDANÇAS NA ORGANIZAÇÃO GERAL DAS EMPRESAS: ENXUGAMENTO ORGANIZACIONAL, MAIOR ÊNFASE NOS RESULTADOS, MENOR ÊNFASE NAS ESPECIALIDADES.
MUDANÇAS NA ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO: MENOR TEMPO DE ATRAVESSAMENTO, AUMENTO DO GIRO DE CAPITAL, REDUÇÃO DE ESTOQUES, PRODUTOS VARIÁVEISAO LONGO DO TEMPO.
MUDANÇAS NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: ABANDONO DAS NOÇÕES DE TAREFAS E POSTOS DE TRABALHO, VALORIZAÇÃO À POLIVALÊNCIA, JUNÇÃO DE ATIVIDADES, INSPEÇÃO DE QUALIDADE E PRIMEIRA MANUTENÇÃO. IMPLANTAÇÃO DE AÇÕES PREVENTIVAS.
CARACTERÍSTICAS ATUAIS:
NOVOS MODELOS ADMINISTRATIVOS,
RACIONALIZAÇÃO DE RECURSOS, 
REDEFINIÇÃO DE OPERAÇÕES, 
ESTRUTURAS HORIZONTALIZADAS, ENXUTAS E FLEXÍVEIS, ESTRUTURAS MAIS LEVES, COM MENOR NÚMERO DE NÍVEIS HIERÁRQUICOS, 
MAIOR DESCENTRALIZAÇÃO, 
AUTONOMIA DAS UNIDADES
TECNOLOGIA GERA A GANGORRA DE FUNCIONÁRIOS, MAIOR NÚMERO DE TEMPORÁRIOS E CONSULTORES.
EMPRESA É DEPENDENTE DA COMPETÊNCIA, COORDENAÇÃO E COMPROMETIMENTO COM A MISSÃO E NÃO MAIS COM A EMPRESA.
MODERNIZAÇÃO ESTARIA CRIANDO DE UM LADO DESQUALIFICADOS E DE OUTRO SUPERQUALIFICADOS.
1980: CONSTATADO A REQUALIFICAÇÃO DOS OPERADORES.
TECNOLOGIA NÃO ELIMINA OS IMPREVISTO - VALORIZAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO TRABALHADOR, DOTADO DE SUBJETIVIDADE E CONSCIÊNCIA.
RACIONALIDADE IMPOSTA ESTIMULA O CONFLITO INDIVÍDUO X EMPRESA.
TRABALHO NÃO PODE SER TOTALMENTE FORMALIZADO, O TRABALHO QUE É PRESCRITO NÃO CORRESPONDE EXATAMENTE AO TRABALHO REAL.
NECESSIDADE DE CONTROLE SOBRE O PROCESSO, VALORIZAÇÃO DO RESULTADO
MODELO DE COMPETÊNCIA: PARCERIA, COOPERAÇÃO, COMPROMISSO DE EMPREGAR AS COMPETÊNCIAS A SERVIÇO DO GRUPO. ASSUME A POLIVALÊNCIA ASSOCIADA A UM ESQUEMA CORPORATIVO ENTRE GRUPOS DE TRABALHO.
TECNOLOGIA CAUSA IMPACTO NAS RELAÇÕES COM O AMBIENTE E NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO.
SÉC XVII = INDÚSTRIAS COM ALTA TECNLOLOGIA
BRASIL: CONDIÇÕES DE TRABALHO PESADO E INSALUBRE RECAI SOBRE O IMIGRADO.
CONDIÇÃO PRECÁRIA: BAIXO SALÁRIO E MAIOR DESGASTE, RESULTA EM MORTES E ACIDENTES DE TRABALHO.
BRASIL:
ELEVADA MORTALIDADE, ACIDENTES DE TRABALHO = 50 MIL
INCAPACIDADE PARA O TRABALHO, APOSENTADOS POR INVALIDEZ = 100 MIL
DOENÇAS PROFISSIONAIS ANTIGAS PERSISTENTES, INTOXICAÇÕES POR CHUMBO, BENZENO, PNEUMOPATIAS OCUPACIONAIS, ETC, EM SETORES DESENVOLVIDOS ESTÃO EXTINTAS
CRESCENTE INCIDÊNCIA DE NOVAS DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO: LER, COLUNA, TRANSTORNO PSIQUICO, HIPERTENSÃO,...
BUROCRACIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, DESPREPARO E A FALTA DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO AGRAVAM OS FATOS.
HETEROGENEIDADE BRASILEIRA / GRITANTES DESIGUALDADES:
 		DISTINÇÃO DE RAÇAS E CREDOS
TECNOLOGIAS AVANÇADAS X PRIMITIVAS
CATEGORIAS ORGANIZADAS E POLITIZADAS X DESORGANIZADAS E DESINFORMADASURBANO X RURAL
INDÚSTRIAS X SEVIÇOS
O USO DO TECNOLÓGICO INDUZ A EFEITOS CULTURAIS.
HIPERTAYLORISMO: 
COLOCA O TRABALHADOR SOB O COMANDO RÍGIDO DAS MÁQUINAS E DOS TEMPOS DAS MÁQUINAS, REGRA É EXECUÇÃO E SUBORDINAÇÃO
TORNA MENOS NÍTIDO OS LIMITES ENTRE O TRABALHO MANUAL E O INTELECTUAL
SUBMISSÃO Á HIERARQUIA FUNCIONAL, SEGUINDO OS COMANDOS DA MÁQUINA.
ASPECTOS NEGATIVOS DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
PERDA DO ESPAÇO FÍSICO REFERENCIAL
MINIMIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
PERDA DO CONTATO FÍSICO E ESPIRITUAL
AUSÊNCIA DAS RELAÇÕES INFORMAIS INTERPESSOAIS
ELIMINAÇÃO DOS GRUPOS DE REFERÊNCIA
DIFICULDADES DE SOCIALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL
SEVERA DISCIPLINA PROVOCADA PELO CONTROLE ELETRÔNICO
SENTIMENTOS DE SOLIDÃO
ISOLAMENTO E ESQUECIMENTO
1) CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS À QUALIDADE DE VIDA.
 2) MODIFICAÇÃO NAS EXPECTATIVAS DOS HOMENS EM RELAÇÃO AO TRABALHO.
3) MANTÊM-SE AS CONCEPÇÕES DE HOMEM E TRABALHO, FORMAS DE CONTROLE E RELAÇÕES DE PODER.
O que é Trabalho:
Trabalho é um conjunto de atividades realizadas, é o esforço feito por indivíduos, com o objetivo de atingir uma meta. O trabalho também pode ser abordado de diversas maneiras e com enfoque em várias áreas, como na economia, na física, na filosofia, a evolução do trabalho na história, etc. O dia internacional do trabalhador é celebrado no dia 1 de Maio.
O trabalho também possibilita ao homem concretizar seus sonhos, atingir suas metas e objetivos de vida, além de ser uma forma de expressão. É o trabalho que faz com que o indivíduo demonstre ações, iniciativas, desenvolva habilidades. É com o trabalho que ele também poderá aperfeiçoá-las. O trabalho faz com que o homem aprenda a conviver com outras pessoas, com as diferenças, a não ser egoísta e pensar na empresa, não apenas em si.
O trabalho faz com que o indivíduo aprenda a fazer algo com um objetivo definido, desde a época do trabalho escolar no colégio, e com isso, o ser humano começa a conquistar seu próprio espaço, respeito e consideração dos demais. Quando a pessoa realiza um trabalho bem feito, também contribui para a sua autoestima, satisfação pessoal e realização profissional.
Muitas pessoas se questionam a respeito da diferença entre o trabalho e emprego, sendo que algumas pessoas confundem os dois conceitos.
 O trabalho é uma tarefa que não necessariamente confere ao trabalhador uma recompensa financeira. 
O emprego é um cargo de um indivíduo em uma empresa ou instituição, onde o seu trabalho (físico o mental) é devidamente remunerado.
 O conceito de emprego é bem mais recente do que o de trabalho, e surgiu por volta da Revolução Industrial e se propagou com a evolução do capitalismo.
Trabalho em Equipe
Trabalho em equipe é quando um grupo realiza um esforço coletivo para atingir um objetivo ou solucionar um problema. Trabalho em equipe é um tema muito debatido em organizações, pois acredita-se que todos os funcionários devem saber trabalhar em equipe, para atingir metas mais rápidas.
Saber trabalhar em equipe é uma característica muito importante nos dias atuais, uma vez que facilita a convivência, faz com que as tarefas sejam realizadas de forma mais eficiente e com muito mais agilidade.
Trabalho em equipe é também muito importante nos esportes. Esportes como o futebol, basquete, vôlei, e muitos outros, precisam do trabalho em equipe de todos, para atingir o objetivo que é a vitória nas partidas.
Organização Formal e Informal
A organização formal consiste em todo o sistema criado pela empresa para se organizar, tais como: processos, normas, padrões de qualidade, níveis hierárquicos, cargos e atribuições de cada membro da instituição. Podemos dizer que são as normas que regem todo o negócio e que devem ser respeitas e seguidas por todos de maneira geral.
Já a organização informal tange os relacionamentos interpessoais criados entre seus colaboradores, ou seja, entre os profissionais que trabalham naquele ambiente. Podemos dizer que é esta soma entre o formal e o informal que use processos e pessoas e cria a empresa como ela é. O grupo define o status!
Por meio da organização formal conhecemos sua cultura organizacional, sua missão, visão e valores, como também os objetivos que a empresa definiu em curto, médio e longo prazo. Estas características é que dão a cara ao negócio e fazem com que as pessoas sintam ou não congruência em seu trabalho.
No modelo informal, as relações são constituídas com base nos valores, hábitos, diretrizes sociais e cultura comum do grupo, portanto, as pessoas se associam por uma necessidade de pertencimento e também de proteção, pois o sentimento de “juntos somos mais fortes” está bem presente neste contexto.
Atributos da Organização Formal
A cultura organizacional direciona as ações do grupo;
Os comportamentos são padronizados e regidos pelas normas da empresa;
Os colaboradores devem respeitar a hierarquia e obedecer às diretrizes para execução do seu trabalho;
Os cargos e funções são definidos pela empresa;
Missão, visão e valores mostram o que é a empresa é quais preceitos defende e aonde quer chegar com seu negócio;
Mesmo quando não têm empatia pelos colegas, os colaboradores precisam aprender a coexistir num mesmo ambiente e a trabalhar em equipe.
Atributos da Organização Informal
As relações interpessoais se dão de forma espontânea, ou seja, os próprios colaboradores as constroem;
O grupo define seus padrões de comportamentos e as atitudes consideradas positivas e negativas;
Os colaboradores se relacionam não apenas com sua equipe, mas com os demais profissionais de outros setores da empresa;
Nesta organização cada funcionário busca um status onde seja reconhecido e respeitado por seu grupo e torne-se pertencente a ele.
Do mesmo modo que os profissionais podem sentir simpatia e empatia por colegas de outros departamentos, também podem desenvolver antipatia e dificuldades em seu relacionamento interpessoal.
Como podemos perceber, a organização formal e informal são dois modelos que ajudam as empresas a organizar seus processos e a gestão de pessoas.
 No conceito informal vemos a participação direta dos colaboradores, pois neste contexto realmente são eles quem definem suas normas de conduta como forma de validar sua integração no grupo, sendo que as vezes estes relacionamentos podem acontecer de forma empática ou não.
O que são grupos sociais primários e grupos secundários?
Ao longo da vida vamos tendo contato com diversos grupos sociais. O primeiro que temos tal contato é, geralmente, o familiar, tratando-se este de um “grupo primário”. Por volta dos 50 anos de idade o número de grupos sociais aos quais interagimos é enorme, sendo esses, em sua maioria, “grupos sociais secundários”.
A categorização dos grupos em “grupo social primário” e “grupo social secundário” foi adotado pela sociologia a partir das colaborações de Charles Horton Cooley (1864- 1929), quem criou e descreveu a ideia de “grupo primário”. Do conceito e características do grupo primário, estudos posteriores desenvolveram a categoria “grupos secundários”.
Essa categorização, em um primeiro momento, parece ser de fácil uso, quando na verdade não o é. Muitas vezes confunde-se primário como mais importante e secundário como menos importante. Ou ainda, primário como caracterizado por ser o primeiro grupo que fazemos parte e secundário os demais. Essas confusões não estão completamente erradas, mas precisam ser reavaliadas à luz de outras características desses grupos.
Um grupo primário geralmente é o grupo que nos propiciará os primeiros contatos, tal como o grupo social “família”. Mas não é apenas essa a característica de um grupo social primário. Tal grupo caracteriza-se também por relações estreitas, afetivas, educadoras e duradouras. De acordo com Cooley um membro de um grupo primário geralmente mantém uma relação altruísta, muitas vezes realizando sacrifícios para o bem estar dos demais membros do seu grupo ou de todos os seus membros. O exemplo de família é sempre mencionado como grupo primário por ter (quasesempre) todas essas características. O grupo primário tem função educadora no sentido de preparar o indivídua para relacionar-se com outros grupos.
Grupo secundário, ao contrário, caracteriza-se pela relação impessoal de trocas de interesses. As relações se dão mais por racionalidade do que por emoções, baseando-se na reciprocidade. Nos grupos sociais secundários, as relações são geralmente temporárias e muitas vezes anônimas. Exemplos seriam os colegas de trabalho e colegas de sala de aula.
Desta forma, para classificar um grupo social é necessário atentar-se para essas várias dimensões ou aspectos.
DIFERENÇA ENTRE GRUPO E EQUIPE DE TRABALHO
Grupo de trabalho
O grupo de trabalho refere-se a uma quantidade de pessoas que possuem competências e habilidades semelhantes e compartilham o mesmo espaço de trabalho. Porém, ao estabelecerem as metas a serem atingidas, as atividades são realizadas de forma individual, pois um trabalho não depende do outro e não existe colaboração entre as partes, podendo haver competição entre os profissionais.
Outra característica do grupo de trabalho é a existência de hierarquia (gestores, coordenadores e colaboradores). Esse é um contexto de trabalho que pode gerar deficiências, problemas de relacionamento interpessoal e diferenças de valores.
Equipe de trabalho
Em uma equipe de trabalho, as pessoas agem em busca de um objetivo em comum. Ou seja: os profissionais não realizam suas atividades de forma individual e o trabalho de um integrante complementa o que foi executado pelo outro, sendo que a cooperação de todos garante que o resultado desejado seja alcançado.
Na equipe de trabalho, existe a presença de um líder, mas todos os membros trabalham de forma linear. As funções de cada um são bem definidas, mas os profissionais realizam suas atividades com sinergia para que os objetivos estipulados sejam atingidos.
Esta maneira de realizar o trabalho cria um ambiente criativo, com comunicação holística, troca de experiências e transparência. Os conflitos e críticas podem existir neste contexto, mas geralmente são resolvidos por meio da troca de feedbacks e são vistos como uma forma de crescimento e aprendizagem para todos os membros da equipe.
Como estabelecer uma equipe de trabalho unida
A existência de grupos de trabalho ainda é muito frequente no meio corporativo, e os profissionais acabam trabalhando de forma individual e se preocupando apenas com suas metas e interesses. A comunicação com os gestores e os outros colaboradores acaba sendo falha, o feedback não é visto como uma ferramenta construtiva e a competitividade se torna cada vez maior.
Para que esse ciclo seja rompido e a empresa crie um bom ambiente de trabalho, é fundamental que o gestor, mude a cultura organizacional da empresa. Dessa forma, ele será capaz de idealizar uma equipe de trabalho comprometida, integrada, que reconheça o valor do trabalho em equipe, compreenda a missão da organização, lide de forma positiva com os feedbacks, entenda que todos são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da empresa e realize suas atividades com excelência.  
Émile Durkheim, as instituições e o indivíduo 
Para o fundador da escola francesa de Sociologia, Émile Durkheim ( 1858-1917), a sociedade sempre prevalece sobre o indivíduo, dispondo de certas regras, normas, costumes e leis que asseguram sua perpetuação. Essas regras e leis independem do indivíduo e pairam acima de todos, formando uma consciência coletiva que dá o sentido de integração entre os membros da sociedade. Elas se solidificam em instituições, que são a base da sociedade e que correspondem, nas palavras de Durkheim, a “toda crença e todo o comportamento instituído pela coletividade”
A família, a escola, o sistema judiciário e o Estado são exemplos de instituições que congregam os elementos essências da sociedade, dando-lhe sustentação e permanência. Durkheim dava tanta importância às instituições que definia a Sociologia como a “ciência das instituições sociais, de sua gênese e de seu funcionamento”. Para não haver conflito ou desestruturação das instituições e, consequentemente, da sociedade, a transformação dos costumes e normas nunca é feita individualmente, mas vagarosamente através de gerações e gerações.
A força da sociedade esta justamente na herança passada por intermédio da educação às gerações futuras. Essa herança são os costumes, as normas e os valores que nossos pais e antepassados deixaram. Condicionado e controlado pelas instituições, cada membro de uma sociedade sabe como deve agir para não desestabilizar a vida comunitária; sabe também que, se não agir de forma estabelecida, será repreendido ou punido, dependendo da falta cometida.
O sistema penal é um bom exemplo dessa prática. Se algum indivíduo comete determinado crime, deve ser julgado pela instituição competente-o sistema judiciário, que aplica a penalidade correspondente. O condenado é retirado da sociedade e encerrado em uma prisão, onde deve ser reeducado (na maioria das vezes não é isso que acontece) para ser reintegrado ao convívio social.
Diferentemente de Marx, que vê a contradição e o conflito como elementos essenciais da sociedade, Durkheim coloca a ênfase na coesão, integração e manutenção da sociedade. Para ele, o conflito existe basicamente pela anomia, isto é, pela ausência ou insuficiência da normatização das relações sociais, ou por falta de instituições que regulamentem essas relações. Ele considera o processo de socialização um fato social amplo, que dissemina as normas e valores gerais da sociedade_ fundamentais para a socialização das crianças_ e assegura a difusão de ideias que formam um conjunto homogêneo, fazendo com que a comunidade permaneça integrada e se perpetue no tempo.

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