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ARTIGO TCC LUANA

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23
A INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL EM DIFERENTES ESPAÇOS OCUPACIONAIS[1: Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de Graduação em Serviço Social da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.]
Luana Diwie Thomaz da Silva[2: Acadêmica do curso de Serviço Social da Universidade do Sul de Santa Catarina.]
Regina Panceri[3: Orientador: Prof. Dra. Doutorado em Engenharia de Produção pela UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina e Mestrado em Serviço Social pela PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
]
Resumo: Na atualidade muitas pessoas ainda possuem uma visão distorcida da profissão de Serviço Social, baseada na história do surgimento da profissão que nasceu da filantropia religiosa. Esta profissão traz uma gama de espaços sócio-ocupacionais e muitas possibilidades de expansão e desenvolvimento com as novas formas da divisão do trabalho que surgem com o capitalismo. Através deste artigo foi possível apresentar as possibilidades de intervenção do profissional de Serviço Social em algumas áreas de atuação, bem como os principais instrumentais utilizados durante o processo de trabalho do Assistente Social. Menciona-se uma noção básica das políticas da criança e do adolescente, idoso e habitacional, contextualizando a profissão nos diferentes espaços de atuação vivenciados pela autora durante o período de estágio curricular supervisionado.
Palavras-chave: Serviço Social, espaço ocupacional, política da criança e adolescente, idoso, habitação e terceiro Setor.
1 	INTRODUÇÃO
O presente artigo foi produzido a partir de algumas experiências obtidas em campo de estágio curricular supervisionado no período de 2006 a 2011, realizados em segmentos governamentais e não governamentais. A intenção da escolha do tema foi transmitir tanto para acadêmicos e profissionais de Serviço Social, quanto para profissionais de outras áreas e comunidade, a diversidade de possibilidades de atuação do Serviço Social.
A metodologia utilizada deu-se com base em pesquisa bibliográfica apontando as contribuições de diferentes autores que abordam o Serviço Social e suas especificidades, bem como exemplos de alguns espaços ocupacionais e instrumentais utilizados, além de indicar a importância das políticas públicas, enfatizando-se aquelas relacionadas às experiências vivenciadas.
Este artigo tem como objetivos específicos demonstrar alguns espaços ocupacionais e as possibilidades de atuação para intervenção do Assistente Social ressaltando os principais instrumentais utilizados durante o processo de trabalho. Proporcionar uma compreensão das políticas que permeiam as relações entre o profissional do Serviço Social e a sociedade, destacando-se as políticas da criança e do adolescente, do idoso e da habitação. Buscou-se relatar as experiências obtidas durante o período de estágio curricular supervisionado, a importância e a necessidade de intervenção do profissional de Serviço Social em diferentes campos, além da percepção da acadêmica diante do aprendizado adquirido.
2 ESPAÇOS SÓCIO OCUPACIONAIS DO SERVIÇO SOCIAL E SEUS INSTRUMENTAIS
O Serviço Social é considerado uma profissão de caráter político, referenciada por parâmetros éticos e tem como principal objetivo contribuir na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, que supere a questão social e as diferenças entre as classes. (GRANEMANN, 1999).
É necessária a profissionalização do Assistente Social para atuar de forma técnica em decorrência da multiplicidade de fatores que se apresentam sobre o processo de exclusão e desigualdades sociais. Para tanto, o profissional se insere em diversos campos público, privado ou sem fins lucrativos e coloca a disposição sua capacidade de intervenção como profissional especializado e fundamentado em uma base teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativo.
De acordo com constatações realizadas por meio de pesquisas pelos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), o Poder Público é o maior empregador de Assistentes Sociais, porém isso não significa que o Setor Privado deixe de utilizar seus serviços. Existem diversos espaços em que o profissional pode atuar; diversas expressões se apresentam a partir da questão social em suas muitas faces e fragmentos. Estas devem ser analisadas e estudadas, uma vez que é a partir destas expressões que o assistente social desempenhará seu processo de trabalho com vista às políticas sociais na esperança de amenizar os problemas e encontrar soluções. (GRANEMANN, 1999).
Cabe ao profissional da área de assistência social conhecer a instituição empregadora ou que presta serviço; entender os processos e relações internas e externas existentes no local de atuação; os desafios, as demandas e potencialidades apresentadas; identificar a natureza e as dimensões institucionais; porque é a partir do conhecimento do objeto a ser trabalhado que o assistente social passa a exercer seu processo de trabalho de forma investigatória, adequando-se as necessidades do local e utilizando seus instrumentais mais específicos para buscar a resolução dos conflitos e interesses individuais e coletivos. (GRANEMANN, 1999).
Dentre os espaços pertencentes ao poder público para atuação dos assistentes sociais, as possibilidades aumentam em nível municipal nos Conselhos de Direitos, Tutelares, Criança e Adolescente, Idoso, Deficientes, em nível estadual e nacional nos Conselhos de Saúde, Previdência e Assistência Social. (IAMAMOTO, 1999). Na gestão social pública, o profissional tem espaço para especializar-se além da atuação, neste segmento nota-se a necessidade de um profissional com habilidades suficientes para conhecer e atuar nas políticas, que conheça as constituições, os direitos e deveres dos cidadãos, competências estas presente no perfil profissional do Serviço Social. (KLIKSBERG: 1997 e OSBORNE e GAEBLER: 1997 apud IAMAMOTO, 1999).
Com o crescente surgimento de Organizações Sem Fins Lucrativos (ONGs), surge um novo campo de atuação para os assistentes sociais, que vem desenvolvendo um trabalho de assessoria, assistência, pesquisa, suporte técnico no que diz respeito aos direitos, informação, encaminhamento de demandas, entre outros serviços. As Organizações Sem Fins Lucrativos (ONGs) prestam diversos apoios para a sociedade na assistência das políticas sociais que deveriam ser responsabilidade do Estado, elaboram projetos na área de responsabilidade social e ambiental, programas de amparo a crianças e adolescentes, aos deficientes, idosos, educação popular, nas relações de gênero, da família, etc. (IAMAMOTO, 1999).
Observa-se por outro lado, a expansão da filantropia empresarial – ou um novo tipo de ação social por parte das denominadas empresas cidadãs ou empresas solidárias, que fazem investimento social em projetos comunitários considerados de interesse público, potencial espaço ocupacional para os assistentes sociais. (IAMAMOTO, 1999, p. 123).
Além de trazer benefícios para o meio ambiente, as empresas que criam produtos ecologicamente corretos têm incentivos do Estado, recebendo descontos nos impostos e dos consumidores, que dão preferência para estes produtos. A responsabilidade com a sociedade é valorizada pela população e promove a marca do produto. Com isto, o assistente social é contemplado com o surgimento de mais um campo de atuação, podendo assessorar a empresa, gerenciar projetos sociais e ambientais, promover campanhas, palestras de conscientização e identificar instituições que possam ser beneficiadas a partir desta articulação.
A este respeito, trata Mayrink (1997 apud IAMAMOTO, 1999, p. 124) “Levados pela consciência social, pela preocupação com a boa imagem das empresas e até pela vontade de vender mais, os empresários investem milhões em projetos de educação, cultura e ecologia, os três setores preferenciais”.
Na área de Gestão de Pessoas os assistentes sociais podem administrar os benefícios que são destinados aos funcionários, comotambém supervisionar a qualidade de vida dentro da empresa, articular suas demandas com outros profissionais que visem o bem estar dos colaboradores, estudar através de métodos estatísticos a qualidade e quantidade dos recursos destinados para fins de premiação, às famílias, entre outros. Ainda com relação à gestão de pessoas, o profissional do Serviço Social pode capacitar e dar treinamentos aos colaboradores para tratar de temas como qualidade de vida, prevenção de doenças, reciclagem de lixo, a prática de atividades físicas, os malefícios dos vícios em álcool, drogas e cigarros, a obesidade, entre outros. (IAMAMOTO, 1999).
Este contexto requer um amplo conhecimento das novas formas de produção e das expressões da questão social que são objeto do trabalho profissional e postura crítica norteada pelos valores que embasam o projeto ético-político do Serviço Social. O desempenho profissional requer capacitação para atuar em equipes interdisciplinares, para realizar pesquisas sobre temas da realidade regional, para informar projetos de trabalho, aprofundando estudos sobre as áreas específicas de atuação no quotidiano profissional. (IAMAMOTO, 1999, p.125).
	
O Assistente Social inserido em diferentes espaços sócio-ocupacionais deve estar atento às mudanças ocorridas no mundo do trabalho, o qual exige um profissional dinâmico, atento as informações e de como utilizá-las como ferramenta de trabalho, entendendo como a qualidade de vida e a capacitação influencia na produtividade e seu reflexo na imagem organizacional. Contribuir, inovar, contar com outros profissionais para expandir as idéias e aprimorá-las para a realidade é fundamental e exige preparo adequado.
O profissional do Serviço Social é apto para investigar e intervir nos conflitos através de mediações, conciliações, orientações, entrevistas, visitas e encaminhamentos, buscando a efetivação dos direitos do cidadão, inclusive no que se refere aos direitos da criança e do adolescente que necessitam de proteção e acompanhamento contínuo, permitindo também um relacionamento com outras áreas do conhecimento, para um resultado mais efetivo. A articulação com outras profissões permite ultrapassar os limites de sua especialização, tornando a interdisciplinaridade um processo de troca mútua, que possibilita um direcionamento de todas as ações. Deste modo, o Serviço Social não só tem a oportunidade de expandir sua atuação em diferentes espaços, contribuindo e sendo suscetível a outros saberes, como também demonstra que sua formação é indispensável para os processos de desenvolvimento.
No que se refere aos instrumentais técnico-operativo, o assistente social pode utilizar-se de trabalho em grupos, estudos sociais, entrevistas, reuniões, diagnóstico, visita domiciliar, perícia, relatório, laudo e parecer social, conforme segue descrição:
Estudo Social: Para sua elaboração realizam-se entrevistas, visitas domiciliares, análise comportamental, contatos com colaterais, sendo estes contatos as pessoas mais próximas ou na comunidade, pesquisas documentais, entre outros. O estudo é expresso através do relatório/laudo ou parecer social, que descreve a interpretação e avaliação dos fatos. O assistente social que realiza o estudo social precisa prestar atenção aos mínimos detalhes, muitas vezes invisíveis, e para tanto a observação é um quesito fundamental no processo de trabalho; (FÁVERO, 2003).
	
O estudo social é um processo metodológico específico do serviço social, que tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional – especificamente nos seus aspectos socioeconômicos e culturais. (FÁVERO, 2003, p. 42-43).
Diagnóstico Social: Trata do processo de investigação, análise da situação do usuário, e deve levar em consideração a estrutura, classe social, desenvolvimento, cultura, o papel que desempenha no sistema entre outros fatores de relevância. É necessário analisar as diversas expressões e a complexidade dos fatores como também as dimensões distintas que se apresentam no cotidiano do processo interventivo diante das relações pessoais internas e externas; (KFOURI, 1969 apud FÁVERO, 2003).
Visita Domiciliar: É realizada no meio social ou familiar do indivíduo que está sendo abordado através de um atendimento baseado em observação, diálogo e interrogação entre o indivíduo e o profissional ou demais profissionais. Esta intervenção caracteriza-se como entrevista semiestruturada, pois os profissionais seguem um roteiro para orientar as ações durante a visita. A intenção de visitar o indivíduo em seu meio é propositalmente porque neste espaço a realidade vivida mostra-se mais ao investigador através dos detalhes, das expressões. O visitado sente-se mais confiante e seguro para enfrentar as dificuldades; (AMARO, 2003).
Relacionando a visita, Amaro (2003, p.14), informa que, “muitas vezes o fato de estar junto com o usuário, compartilhando de fragmentos de seu cotidiano, facilita a compreensão de suas dificuldades, favorece o clima de confiança e acaba por fortalecer o aspecto eminentemente humano da relação constituída [...]”.
Perícia Social: Considerada um estudo social mais científico e aprofundado, no qual o assistente social deve elaborar um laudo e emitir um parecer. Para realização da perícia o profissional deve ter conhecimento e autonomia na realização de entrevistas, contatos, visitas, pesquisa em documentos ou bibliografias, quantas forem necessárias para um parecer final que em processos judiciais tem fundamental importância. A realização da perícia é própria do Serviço Social, uma prática de natureza ético-política, técnico-operativa e teórico-metodológica; (FÁVERO, 2003).
Com relação à perícia Fávero (2003, p.43), conclui que, “a perícia, no âmbito do judiciário, diz respeito a uma avaliação, exame ou vistoria, solicitada ou determinada sempre que a situação exigir um parecer técnico ou científico de uma determinada área do conhecimento [...]”.
Relatório Social: Descreve de forma minuciosa todo o contexto analisado e traz as conclusões com base nos estudos realizados pelo Assistente Social. Também pode ser utilizado para complementar as informações constantes no laudo ou parecer social. Apresenta-se de forma resumida ou não, porém, se faz necessário constar todas as informações obtidas, de cunho relevante, incluindo os envolvidos, os objetivos, os dados coletados, a forma como foi produzido, informando a situação utilizada como base desta produção. As informações devem ser revisadas, mantendo o sigilo do que não é preciso tornar público, respeitando os princípios éticos da profissão do Serviço Social e resguardando o direito do usuário; (FÁVERO, 2003).
Laudo Social: Segundo Fávero (2003), o Laudo é considerado um documento essencial que em muitos casos é utilizado nas decisões judiciais por considerar em seu corpo de texto informações muito importantes. Sua estrutura compreende uma introdução, identificação dos sujeitos bem como a situação social apresentada, a metodologia utilizada, relato de análise conclusiva do Assistente Social com uma posição crítica em relação aos fatos, possibilitando tornar público somente o conteúdo necessário, com respeito aos princípios éticos da profissão;
Parecer Social: É um resumo da análise social, destacando os objetivos principais e a conclusão, com referência teórica, ética, e técnica da profissão. Pode ser utilizado como parte final de um laudo ou para esclarecer alguma dúvida relacionada a um processo judicial, deixando claros os resultados obtidos no fim da descrição. (FÁVERO, 2003).
Para Granemann (1999), deve-se levar em consideração que cada processo de trabalho desempenhado pelo assistente social exige instrumentais diferenciados para atuação e efetivação das políticas de assistência.
Embora não se tenha esgotado a amplitude de instrumentais utilizados pelo assistente social, procurou-se ressaltar aqueles utilizados pela maioria dos assistentes sociais e a seguir dar-se-á ênfaseas políticas públicas e sua relação com o Serviço Social.
3	AS POLÍTICAS PÚBLICAS COMO BASE DA INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
As Políticas Públicas são a base estruturante de todo o processo de trabalho do Serviço Social, não só regulamentam como também direcionam as ações do assistente social e viabilizam os acessos aos direitos e serviços disponibilizados aos cidadãos pelo Poder Estatal. Dentre as políticas públicas, optou-se em enfatizar aquelas mais diretamente relacionadas com as experiências realizadas durante a vivência nos campos de estágio curricular supervisionado, sendo elas a Política de Assistência Social, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso e a Política Nacional da Habitação.
3.1	A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
No longo percurso percorrido pelo Serviço Social desde seu nascimento existiram mudanças significativas para o entendimento atual. Podemos destacar os avanços nas políticas públicas, bem como na Política de Assistência Social. Essa política tem o objetivo de garantir aos usuários os direitos que foram violados, seja por descaso do poder público, ou pelo próprio descaso da sociedade, bem como minimizar os impactos das diversas expressões da questão social que se apresenta.
A política de Assistência Social vem se destacando e ganhando espaço na atualidade. Esta política intensifica a atuação do profissional de Serviço Social e possibilita a garantia de direitos assegurados por lei aos usuários e o pleno exercício da cidadania, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e igualitária.
Baseada na Constituição Federal de 1988 e na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) surge para suprir a necessidade de esclarecimento com referência a Assistência Social e as responsabilidades políticas do Estado com relação as suas atribuições e competências tanto de nível Municipal quanto Estadual e Federal. Defende a descentralização e ampliação do atual sistema seguindo as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), no que tange ao enfrentamento das demandas sociais que se apresentam e da omissão do governo em assumir suas responsabilidades com as políticas públicas na sociedade. (BRASIL, 2004).
A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) analisa a maneira como vive a população através de uma perspectiva micro territorial, ou seja, com foco nos municípios. Busca situações de vulnerabilidade social existentes nas comunidades mais distantes, abandonadas pelo Estado, sem assistência social, proteção e oportunidade de exercer o direito de cidadania. Nesta perspectiva objetiva a inclusão, a proteção, possibilita o enfrentamento das dificuldades e ameaças, procura conhecer o ambiente em que vivem às famílias e ou indivíduos, as diferenças, as necessidades, capacidades e possibilidades a ser desenvolvidas, permitindo assim amenizar as questões sociais que se apresentam. (BRASIL, 2004).
A Assistência Social no Brasil integra parte da Tríplice da Seguridade Social, juntamente com a Saúde e a Previdência Social, e é regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Considerada uma política social pública, visa à universalização dos direitos, os deveres do Estado levando ao reconhecimento das suas responsabilidades frente às demandas que se apresentam e permite que a população seja protagonista da sua história na busca pela igualdade e pelo bem-estar social. (BRASIL, 2004).
Esta política interage com outras políticas de diversos setores, com a intenção de obter conhecimento sobre a situação em que vivem as comunidades de diferentes territórios, as desigualdades apresentadas, no intuito de enfrentar as dificuldades, provendo condições para atendê-los, seja através de programas, projetos, serviços ou benefícios e a garantia dos mínimos sociais aos grupos necessitados. Além de visar à universalização dos direitos, a inclusão social, a centralização das ações nas famílias e ampliar o acesso aos bens e serviços para todos os cidadãos.
As demandas atendidas por esta política abrangem indivíduos ou grupos familiares em situação de vulnerabilidade social, ameaça ou sofrendo algum tipo de violência, exclusão pela pobreza, sem vínculos afetivos ou sociais, portadores de alguma deficiência, sobre a exploração do trabalho formal ou informal, sobre efeito de algum tipo de substância ilícita ou medicamentosa, outros meios de sobrevivência que coloquem em risco sua vida ou de outrem, entre outras situações em que se encontram os sujeitos. (BRASIL, 2004).
Uma das formas de operacionalizar a PNAS é por meio dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), os quais correspondem a uma unidade pública, localizada em pontos estratégicos nos bairros mais deficientes, visando prestar um atendimento de proteção básica. O trabalho do CRAS consiste em orientar as famílias e a comunidade para que tenham acesso à informação, à assistência social e pública, proteção, saúde, educação entre outros serviços. A família é o foco de atenção, e a equipe que atua no CRAS deve atentar para suas particularidades, as relações que permeiam o núcleo familiar, sua organização, suas capacidades e dificuldades, levando em consideração a verdadeira razão da família de estabelecer vínculos entre seus membros e a sociedade; desenvolver os sujeitos para uma convivência cívica e moral no Estado, entre outras características a ela pertinentes, valorizando a diferença existente entre as famílias. (BRASIL, 2004).
O CRAS identifica no território em que atua toda a rede de proteção básica que possa articular para promover a assistência e inserir as famílias atendidas. Promove ações e melhorias com o incentivo à população, encaminhando os indivíduos para os serviços de atenção social e desenvolvimento comunitário, para que não caiam no ciclo de dependência pública que os impossibilite de lutar pelos seus direitos, apreender novas habilidades e buscar a sua autonomia cidadã. A inserção destas famílias nos serviços de atendimento e proteção social é muito importante para que os vínculos familiares e comunitários sejam reforçados, a comunidade seja solidária e tenha uma boa convivência, através de projetos propostos que incentivem ao trabalho e renda, cooperativas, inserção das crianças nas escolas, orientação e encaminhamento dos jovens aos programas de emprego, os cuidados com os idosos e demais políticas públicas. (BRASIL, 2004).
O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) por sua vez, é a base que mantêm o controle das ações executadas pela Política de Assistência Social, seu objetivo principal é prestar serviço, desenvolver programas e projetos em benefício das famílias, visando à inclusão social e a participação popular. O SUAS atua de forma descentralizada na esfera Municipal, Estadual e Nacional, a fim de universalizar o acesso às políticas de assistência e proteção social aos brasileiros. Estabelece padrões para que os serviços oferecidos sejam de qualidade e proporcionem resultados positivos ao sistema, seguindo na prática todas as determinações constantes na Lei Orgânica de Assistência Social. Sua estrutura se organiza em oito eixos: matricialidade sócio-familiar; descentralização político-administrativa e territorialização; novas bases para a relação entre estado e sociedade civil; financiamento; controle social; o desafio da participação popular/cidadão usuário; a política de recursos humanos; a informação, o monitoramento e a avaliação. Os serviços prestados no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) se dividem em: vigilância social; proteção social; defesa social e institucional. (BRASIL, 2004).
Este sistema proporciona um controle e monitoramento da rede de assistência que é de importância, porque todos os serviços prestados devem ser eficazes e para isso é necessário um direcionamento efetivo. As ações realizadas pelo Sistema Único de Assistência Social norteiam também as ações do Serviço Social, porque suas intenções são as mesmas defendidas pelos profissionais da área social e compreendem todo o processo de trabalhodo Assistente Social.
Quanto a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada em 11 de novembro de 2009, pela Resolução nº 109 do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), organizada por níveis de complexidade, com a finalidade de estabelecer normas a serem seguidas para prestar serviços de proteção social aos cidadãos. Sua divisão consiste em três tipos de serviços compostos cada um deles por vários níveis. (BRASIL, 2009).
Fluxograma 1 – Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais
Fonte: Elaboração da autora, 2013.
Na prática tem-se evidenciado que os serviços oferecidos pela rede sócio-assistencial estão configurados e planejados, porém não tem sido tão funcionais. Observa-se que existe certa precariedade e insatisfação durante o processo de assistência, o número de profissionais é insuficiente para atender as demandas, bem como a estrutura de apoio e o investimento orçamentário, o que pode prejudicar os usuários e os profissionais. Condições de moradia e internação precárias, falta de espaço e vagas nas Instituições, morosidade em processos de adoção, permitindo que crianças e adolescentes completem maior idade dentro de abrigos, entre outras questões, são consequências dos processos de gestão que ainda não priorizam com eficiência os serviços prestados à população.
3.2	ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
A Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada em Assembléia Geral das Nações Unidas de 20 de novembro de 1989, foi elaborada a partir da necessidade de firmar os direitos acordados em pactos, declarações, assembléias, regras e planos existentes aplicados na lei, considerando em resumo o seguinte:
É preciso reconhecer a dignidade e os direitos iguais de todos os membros das famílias, para que se tenha liberdade, justiça e a paz no mundo;
O progresso social e a elevação do nível de vida são direitos fundamentais do homem e valorizam a pessoa humana;
O direito e a liberdade são para todos, sem distinção de raça, cor, sexo, crença, cultura, origem, opinião, classe social, entre outras;
A criança deve ter cuidados e toda assistência necessária pela família, recebendo educação, afeto, amor e alegria para um desenvolvimento sadio e harmonioso;
Para casos especiais seja antes ou após o nascimento, deficiência física ou mental, cuidados especiais e proteção legal são determinantes;
Tratando a família, esta também necessita de assistência e proteção, para que possa proporcionar um ambiente tranquilo e sustentável para seus membros, sendo esta a base estrutural que prepara as pessoas para viver em sociedade;
Casos de adoção dentro ou fora do país exigem atenção no que diz respeito à segurança e o bem-estar da criança, porque incidem em mudança de valores, cultura, tradições distintas que podem afetar o desenvolvimento da criança. (BRASIL, 2005).
A criança terá direito à liberdade de expressão. Este direito incluirá a liberdade de procurar, receber e divulgar informações e idéias de todo o tipo, independentemente de fronteiras, de forma oral, escrita ou impressa, por meio das artes ou de qualquer outro meio escolhido pela criança. (CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA, 2005, p. 64).
No intuito de influenciar o destino das crianças e adolescentes no Brasil, foi regulamentado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 13 de julho de 1990, o qual preconiza “na aplicação das medidas levar-se-ão em conta às necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários”. (2005, p. 29).
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (2005, p.14), “a criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência”.
O Estatuto garante o reconhecimento de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos. A atenção deve-se voltar para estas pessoas que, em fase de desenvolvimento, serão o futuro do país, sujeitos que não devem ser distintos por causa da raça, cor ou classe social, tratados com igualdade perante a lei e perante a sociedade, com prioridade perante as políticas assistenciais, públicas e administrativas.
Considera-se criança aquela que tem até 12 anos de idade incompletos, adolescente aquele que tem entre 12 e 18 anos de idade para algumas exceções especificadas na lei, o Estatuto também se aplica as pessoas entre 18 e 21 anos.
O Estatuto prevê o direito à vida, mesmo durante a fase de gestação, à saúde; à liberdade, ao respeito, à dignidade; ao direito de convivência familiar sendo com a família natural ou substituta; convivência comunitária; direito à educação, cultura, esporte e lazer; direito a profissionalização e à proteção no trabalho; à prevenção de quaisquer tipos de danos ou violência; além de fiscalizar as entidades, aplicar medidas de proteção e aos pais, punir atos infracionais dos “menores” e também administrar as regras para os órgãos e profissionais que sobre regulamentação do Estatuto participam do processo de execução da lei. (BRASIL, 2005).
Segundo o artigo 227 da Constituição Federal “A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente”. (BRASIL, 1988).
A política em defesa da criança e do adolescente passa a ser um norte nas ações dos Conselhos Tutelares, das instituições assistenciais, dos profissionais que tratam diretamente dos direitos e trabalham com medidas de proteção.
3.3	ESTATUTO DO IDOSO
O artigo 230 da Constituição Federal afirma que “A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida”. (BRASIL, 1988).
Em 1º de outubro de 2003, no dia Internacional do Idoso, após sete anos de tramitação pelo Governo Federal, foi aprovado o Estatuto do Idoso. O Estatuto possui 118 artigos; prevê a proteção perante a lei pelo Estado de todas as pessoas com sessenta anos ou mais de idade que são considerados idosos; além da garantia e da viabilidade de acesso aos direitos políticos e aos serviços de assistência social e pública e traz punição a quem negligenciar ou destratar a pessoa idosa. Dentre estes podemos destacar alguns:
Duas vagas gratuitas reservadas em transportes coletivos para viagens entre municípios ou estados do país, destinado aos idosos que possuam uma renda igual ou menor do que dois salários mínimos, ou caso as reservas sejam ocupadas, desconto de 50% na passagem;
Atendimento preferencial em qualquer local que preste serviço de acesso público;
Acesso aos serviços de saúde, que inclui medicamentos, atendimento domiciliar e internação, a quantidade e o tempo necessários ao idoso;
Um salário mínimo estendido aos idosos com mais de 65 anos que necessitem do auxílio por motivo de carência deste ou da família;
Desconto de 50% em eventos de natureza pública ou social, com reserva de assento preferencial;
Prioridade garantida em programas habitacionais e processos judiciais;
Quando o cargo não determinar as condições para o trabalho é expressamente proibido estipular idade máxima para contratação empregatícia de qualquer espécie. (BRASIL, 2003).
As políticas de atendimento e proteção ao idoso são regulamentadas pela lei, porém, quem fiscaliza as ações direcionadas ao idoso são os Conselhos de Direitos, os órgãos municipais, estaduais, federais, a população e os profissionais do Serviço Social, cabendo a estes também à denúncia nos casos de maus-tratos, violência ou desrespeito à lei e a disseminação da informação referente a esta legislação.
Conforme o Estatuto do Idoso (2003, p.9), “é obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e a saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitem um envelhecimento saudável e em condições de dignidade”.
Ainda com referência ao Estatuto do Idoso (2003, p.9), “é obrigação do estado e da sociedade assegurar à pessoa idosa a liberdade,o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na constituição e nas leis”.
O Conselho Municipal do Idoso, autônomo em suas funções, é também um órgão fiscalizador da Política do Idoso, bem como promotor da integração e realizador de ações que conscientizem os idosos da necessidade de cuidar da saúde, praticar atividades físicas e evitar acidentes que podem ser causados através da perda dos sentidos e degeneração do corpo como consequência da idade. (BRASIL, 2003).
Existem programas e projetos oferecidos aos idosos, como o Programa Cidade Amiga da Terceira Idade, que incentiva às cidades a criar e desenvolver ações que beneficiem os idosos, com direito a certificado de qualidade oferecido as cidades que destacarem-se. Este programa é controlado pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Os Grupos da Terceira Idade, por sua vez, promovem o encontro entre os idosos, onde podem trocar experiências, desenvolver atividades de cultura, lazer, esportivas, entre outras, como uma forma de motivação e relacionamento entre eles.
3.4	A POLÍTICA NACIONAL DE HABITAÇÃO
Durante anos o governo federal em parceria com bancos nacionais foi tentando obter resultados positivos com a Política de Habitação, desde 1946 quando a primeira política habitacional foi criada. Com o tempo a estrutura e o planejamento foram aprimorados acompanhando as demandas e a ineficiência das administrações anteriores. Em 2003 foi criado o Ministério das Cidades, composto por várias Secretarias e passaram a administrar a Política de Habitação, a qual garante direito aos equipamentos e serviços sociais e urbanos, além da mobilidade, transporte coletivo, saneamento e infraestrutura. Como consequência dos problemas gerados pelas tentativas frustradas das administrações anteriores, foi elaborada a Política Nacional de Habitação (PNH) que gradualmente disponibiliza recursos e programas utilizando-se de outras estratégias para o enfrentamento dos problemas relacionados à habitação no país. (BRASIL, 2004).
O Brasil é um país de desigualdades, dentre elas podemos destacar à social. O maior problema hoje entre os brasileiros é a falta de moradia digna, à falta de infraestrutura e saneamento ambiental, ou seja, água, esgoto, coleta de lixo e energia elétrica. As áreas urbanas são mais vulneráveis de políticas habitacionais, já que existe grande concentração de população de baixa renda que necessita de moradia em condições de habitação. Além destas precariedades existem terrenos e assentamentos irregulares, em locais públicos e privados, desencadeando o surgimento de favelas, loteamentos clandestinos e milhares de pessoas vivendo de aluguel sem perspectiva de crescimento e à mercê de contratos imobiliários. (BRASIL, 2004).
A Política Nacional de Habitação prevê moradia adequada para toda a população vulnerável, infraestrutura completa, saneamento básico, mobilidade urbana, transporte de qualidade, regularização e fiscalização de terrenos, loteamentos, aumento do número de financiamentos habitacionais, entre outros serviços. Para tanto, conta com a integração entre as Políticas Habitacional e Nacional de Desenvolvimento Urbano e com instrumentais que serão desenvolvidos, afim de, garantir a aplicabilidade das metas, dentre eles:
Sistema Nacional de Habitação: de natureza participativa e democrática tem como finalidade a união das ações do Governo no âmbito Municipal, Estadual e Federal, e a fiscalização e o gerenciamento dos recursos destinados à habitação;
Desenvolvimento Institucional: sugere a implantação de forma descentralizada da Política Nacional de Habitação, a estruturação das Instituições nas esferas do Governo e capacitação de seus agentes;
Sistema de Informação, Avaliação e Monitoramento da Habitação: encaminha para revisão e redireciona a política habitacional e seus programas;
Plano Nacional de Habitação: prevê metas para financiamento, através de programas de provisão, urbanização e modernização, respeitando as prioridades locais. (BRASIL, 2004).
Existe atualmente um estímulo para a aquisição da casa própria por meio de programas como o “Minha Casa Minha Vida”, entretanto, há uma restrição no que se refere ao público tendo em vista que o acesso à política habitacional está condicionado à possibilidade de condições de pagamento do imóvel.
4	A INTERVENÇÃO DA ACADÊMICA EM DIFERENTES ESPAÇOS OCUPACIONAIS
A acadêmica no decorrer de sua formação teve a oportunidade de acompanhar, observar e vivenciar o cotidiano da atuação profissional do Assistente Social em diferentes espaços sócio-ocupacionais, que possibilitaram a compreensão do processo de trabalho do Serviço Social. Neste sentido apresentam-se as experiências, vivenciadas nos espaços: sócio jurídico, criança e adolescente, idoso, habitação e terceiro setor.
4.1	SÓCIO-JURÍDICO/ FÓRUM
Em 1981 o serviço social foi inserido nas Varas da Família com um trabalho mais específico através de um estudo social minucioso para assegurar a decisão judicial que pode ser descrito por parecer final ou perícia social quando solicitado pelo juiz. Atualmente o estudo social é visto como essencial para que as medidas judiciais sejam aplicadas, conforme prevê a legislação civil ou estatutos dependendo do caso a ser investigado. Mesmo exercendo atividades por solicitação do juiz, o assistente social é autônomo no exercício de suas funções, conforme apontado pelo código de ética profissional e pela lei que regulamenta a profissão. Seja na Vara da Família, Infância e Juventude ou qualquer outra área que possua profissionais do Serviço Social, cabe ao assistente social coletar dados, informações, para identificar cada situação em particular, de que maneira são expressas as relações entre os sujeitos, munido de seus instrumentais de trabalho. Dentre os instrumentais destaca-se: estudo social, perícia social, relatório social, laudo social e parecer social.[4: Informação coletada do Relatório de Diagnóstico Institucional, realizado durante a Disciplina de Estágio I na Vara da Família do Fórum de Florianópolis, 2010.]
Como estagiária em 2010, no Fórum Eduardo Luz em Florianópolis, foi possível acompanhar as visitas domiciliares, conhecer a realidade de cada família no seu respectivo lar, entender o processo de investigação e entrevistas bem como ler e compreender os processos judiciais; além de contribuir na digitação dos mesmos. Esta experiência foi de suma importância para adquirir conhecimento no campo profissional do Assistente Social dentro da Vara da Família no Poder Judiciário. 
A respeito dos deveres do Assistente Social no Código de Ética (1993, p.17) está descrito que é preciso “abster-se, no exercício da Profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes”.
Foi possível perceber durante este período de aprendizagem o compromisso fragilizado por parte das Assistentes Sociais com relação ao andamento dos processos e decisões judiciais diante das dificuldades. O espaço de investigação em que atua o Assistente Social mostra uma realidade que em alguns casos precisa ser priorizada, cabendo ao profissional intervir nestas ocasiões para legitimar a defesa intransigente pelos direitos dos cidadãos.
4.2	CRIANÇA E ADOLESCENTE/ PROGRAMA SENTINELA
O Programa Sentinela surgiu no Brasil após a criação do Plano Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo qual fazia parte. Este plano se caracterizava por conhecer a realidade, mobilizar e articular, defender e responsabilizar-se, prevenir, atender e lutar pelos direitos das Crianças e dos Adolescentes.
Atualmente o programa não possui esta nomenclatura, foi substituído pelo Serviço de Proteção à criança e ao adolescente vítima de violência e está inserido como um dos serviços de atenção de Média Complexidade do Centro de Referência de Assistência Social (CREAS), afim de, investigar e solucionaros casos provenientes dos Conselhos Tutelares através de ações sociais especializadas e com uma equipe multidisciplinar composta pelos profissionais: Assistente Social, Pedagogo e Psicólogo. Este se direciona mais especificamente às crianças, adolescentes e famílias submetidas a alguma situação de violência sexual seguindo determinações em conformidade com a Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente e com a Lei Orgânica de Assistência Social. 
O Assistente Social que atua no Serviço de Proteção à criança e ao adolescente vítima de violência utiliza-se de entrevistas, estudo e parecer social, visitas domiciliares, reuniões, relatórios e trabalho interdisciplinar com psicólogos, pedagogos e outros assistentes sociais, em articulação com outros programas, para além de prestar um acompanhamento, suprir as necessidades das crianças ou famílias atendidas através de encaminhamentos aos benefícios assistenciais e serviços públicos. (PALHOÇA, 2013).
Durante o estágio realizado no ano de 2006 na Prefeitura de Palhoça, foi oportuno presenciar os atendimentos e entrevistas, houve a participação em reuniões e acompanhou-se a articulação da Assistente Social com outros profissionais e áreas, bem como as dificuldades encontradas pelos profissionais do programa em não dispor da autonomia necessária para solucionar os casos, nem sempre obtendo apoio de instituições afins. Foi possível através desta experiência, identificar a dor e o sofrimento de crianças e adolescentes que vivenciaram situações de abuso ou violência sexual, realizar a leitura de prontuários, conhecer cada caso e durante as visitas domiciliares entender como atuam as assistentes sociais. 
Embora com críticas, a existência de programas desta natureza é importante para amparar as crianças e os adolescentes na superação dos traumas vivenciados, paralelamente às famílias, para que voltem a ter uma vida familiar adequada e consigam se adaptar as mudanças necessárias. Este espaço ocupacional impulsionou na acadêmica, perspectivas educativas para enfrentar as situações mais difíceis que surgirão durante o processo de atuação como futura Assistente Social.
4.3	IDOSO/ASILO IRMÃO JOAQUIM
Uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) se enquadra no Serviço de Proteção Especial de Alta Complexidade, de acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, considerado um Serviço de Acolhimento que garante proteção integral ao idoso, como moradia, alimentação e higienização. Entendemos que as ILPIs são consideradas mais especificamente um Abrigo e que recebe outras denominações como: Casa Lar, Casa de Passagem, Residência Inclusiva, Residencial Geriátrico, Lar dos Idosos, dentre outros.
O Asilo Irmão Joaquim situado em Florianópolis, estado de Santa Catarina, possui caráter assistencial e está vinculado à Associação Irmão Joaquim, organização que não possui fins econômicos. Seus objetivos são religiosos, sociais e filantrópicos, esta é mantida pela mensalidade dos sócios, convênios com o município e estado, além dos recursos captados com projetos, voluntários e campanhas.
O profissional de Serviço Social que atua no Asilo Irmão Joaquim assume posição de captador de recursos financeiros, coordenador de ações socioeducativas e dos processos socioassistenciais, propiciando aos idosos um ambiente acolhedor, que mantenha as relações com os amigos e familiares, além de promover a liberdade para expressar as opiniões. Contribui também nos trabalhos sociais com voluntários dentro e fora da Instituição quando possível, entre outras ações e projetos desenvolvidos. Os instrumentos de trabalho do Serviço Social em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos são: acolhimento, entrevista, estudo social, parecer social, visita domiciliar, reunião, relatório, pesquisa, encaminhamento, captação de recursos e de voluntários, elaboração de projetos e trabalho interdisciplinar com médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e outros assistentes sociais. (VOLPONI, 2007).
O papel desempenhado no Asilo Irmão Joaquim, no ano de 2011, como estagiária foi especificamente com os voluntários, na coordenação e organização dos materiais utilizados para administrar a entrada e saída dos voluntários no Asilo, nos documentos legais para manter o resguardo da Instituição e para esclarecer os direitos e deveres dos voluntários. Foi realizado o gerenciamento das vagas disponíveis pelo site de captação de trabalho voluntário do Instituto Voluntários em Ação (IVA), além do acompanhamento e suporte aos trabalhos e projetos desenvolvidos dentro da Instituição e apoiados pelos parceiros, com a supervisão da Assistente Social. A experiência obtida como estagiária foi importante não só para o conhecimento no campo do idoso institucionalizado, como também para entender melhor o processo de trabalho desenvolvido pela assistente social com este segmento populacional idoso.
Constituem direitos do Assistente Social segundo o Código de Ética “dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional”. (BRASIL, 1993, p.19).
Observou-se, entretanto, que no Asilo não existe um ambiente específico para realização de atendimento pelo profissional de Serviço Social com espaço, privacidade e materiais adequados. Em desacordo com o disposto no Código de Ética quando se refere ao local apropriado para o assistente social realizar seus estudos e para atender aos usuários, famílias, voluntários, representantes de empresas, entre outros. Recomenda-se que a Instituição priorize investimentos na melhoria dos espaços físicos visando melhoria nos processos de trabalho dos profissionais.
4.4	HABITACIONAL/ PROJETO HABITAR BRASIL MORAR BEM I
O Programa Social Habitar Brasil desenvolvido e apoiado entre parcerias do Governo Federal com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Prefeituras Municipais, financiado pela Caixa Econômica Federal, tem por finalidade a destinação de recursos para executar ações que tragam melhorias na infraestrutura das cidades, que previnam a degradação ambiental e conscientizem a população. 
Foi implementado o Projeto Habitar Brasil na comunidade denominada Morar Bem I nos bairros Araucária, Jardim Zanelato, José Nitro e encostas dos morros do Pedregal e Metropolitano em São José, por iniciativa da própria prefeitura que viu maior necessidade nestes locais, objetivando a construção de moradias fora da área de risco nas encostas do morro onde existe a necessidade de preservação ambiental ou em terrenos impróprios para moradia.
Profissionais da área social e ambiental da Unisul também participaram do projeto em São José a fim de contribuir através de pesquisas e orientações, incentivaram o trabalho e geração de renda junto aos moradores da comunidade, a inclusão das crianças nas escolas, o artesanato, desenvolvendo atividades com os idosos e mulheres, entre outras iniciativas que contaram com o apoio de acadêmicos da Unisul para serem efetivadas. (RODRIGUES, 2008). 
Apesar da decisão da Prefeitura de São José em iniciar o Projeto HBB nas áreas vulneráveis, teve-se que enfrentar inúmeras dificuldades, surgindo à necessidade de uma consultoria especializada. A partir daí foi solicitado um apoio técnico para o curso de Serviço Social da Unisul que proporcionou viabilidade ao projeto no que tange as demandas encontradas logo no início deste, além dos percalços encontrados durante todo o processo. Foi necessário por parte da equipe técnica à administração de conflitos, trabalho de conscientização ambiental, orientação e capacitação dos moradores, fortalecimento de vínculos através de atividades culturais, socioeducativas, entre outras.
Esta assessoria e consultoria por parte das profissionais do Serviço Social no ano de 2007 exigiu a elaboração de relatórios mensais e trimestrais que pudessem transmitir toda a prática realizada na Comunidade Morar Bem I, e estes foram digitados passo a passo pela estagiária de Serviço Social quecontribuiu na formatação e organização dos mesmos. Este trabalho trouxe para a formação acadêmica não só experiência através do acompanhamento e leituras de todo o processo de assessoria prestado pelas Assistentes Sociais, quanto trouxe uma visão detalhada das relações interpessoais e sociais que perpassam a convivência comunitária, com base nas políticas sociais já citadas anteriormente neste estudo.
4.5	TERCEIRO SETOR/ INSTITUTO VOLUNTÁRIOS EM AÇÃO
O Instituto Voluntários em Ação (IVA) surgiu em 1998, na perspectiva de disseminar na sociedade a cultura do trabalho voluntário, aumentando a demanda desta oferta no Estado de Santa Catarina. Vinculado a Organização das Nações Unidas (ONU) este se mantêm através de parcerias com Empresas Privadas e outras Entidades Não Governamentais.
Com o passar dos anos o IVA desenvolveu várias ações de promoção das suas atividades na área social, destacando a necessidade de contribuições e mobilizações para a realização de atividades na área ambiental, para os idosos e crianças e adolescentes. Dentre as ações destaca-se o Prêmio Exemplo Voluntário, uma homenagem em agradecimento e que dá incentivo aos voluntários que contribuíram com seu potencial em alguma atividade desenvolvida pelo Instituto, além de seminários, congressos, eventos e programas.
A partir de então a ferramenta mais utilizada pelo Instituto passou a ser a internet, esta viabilizou o lançamento do Portal Voluntários em Ação, no intuito de firmar o relacionamento entre voluntários, organizações não governamentais (ONGs) e o IVA. Utiliza-se de movimentos via internet, como os blogs que mostram experiências de voluntários e buscam encorajar iniciantes no programa, além da mobilização comunitária para vítimas de desastres, formando inclusive grupos fixos para acionar quando necessário. (INSTITUTO VOLUNTÁRIOS EM AÇÃO, 2013).
Para o processo de aprendizagem do estagiário de Serviço Social realizado em 2010, este campo trouxe uma gama de informações bem como realidades até então não conhecidas. Supervisionada pela Assistente Social Gestora do Instituto foi possível em primeira instância conhecer aspectos do trabalho do Serviço Social na perspectiva da Gestão de uma ONG, como também participar deste processo. 
No IVA o estagiário de Serviço Social é responsável especificamente pela coordenação e gerenciamento das ONGs e escolas, colocando-se como facilitador do acesso ao Portal Voluntários Online. Neste sentido o acadêmico faz visita de campo em cada Instituição cadastrada, afim de, conhecer a realidade e assim, juntamente com o coordenador de cada ONG ou escola buscar as necessidades e potencialidades da mesma, para publicar através do portal (ferramenta produzida pelo Instituto), vagas para suprir determinadas funções dentro da Instituição, bem como buscar voluntários disponíveis para atuação junto a elas, de acordo com a disponibilidade da Instituição e dos voluntários. É sabido que estas vagas disponíveis deveriam ser supridas por colaboradores assalariados, no caso das ONGs e funcionários públicos, no caso das Escolas, porém a responsabilidade do Estado fica mais uma vez nas mãos dos voluntários e as Organizações precisam de um apoio espontâneo para suprir cada demanda presente no cotidiano e manter sua estrutura de forma organizada e autossustentável.
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS
A profissão do Assistente Social diante dos desafios permanentes na realidade atual exige profissionais qualificados para entender os processos que permeiam as relações na sociedade, dentro das instituições, no interior das famílias, através das diversas expressões que se apresentam. Estes profissionais, com olhar investigativo, capaz de efetivar os direitos a partir das políticas sociais, sabendo utilizar os instrumentais de trabalho com destreza, adquirem espaço em um mundo repleto de mudanças, na condição de facilitadores, provedores de informação e viabilizadores de acesso aos direitos prescritos nas políticas públicas e de assistência.
Espera-se deste profissional não só a execução processual nas políticas, como também a criação, desenvolvimento de projetos, parcerias e o gerenciamento de ações em instituições do primeiro, segundo e terceiro setor. Para tanto é preciso desmistificar a idéia de que o Assistente Social é vedado na sua prática, porque este possui atribuições e competências necessárias para romper as barreiras estabelecidas dentro e fora das instituições, como profissional de direitos, ético e propositivo no seu processo de trabalho.
É indispensável que os profissionais de Serviço Social conheçam os princípios éticos que regulamentam a profissão, que aprofundem o conhecimento das Políticas Públicas pela necessidade de trabalhar com cada uma delas durante o processo de trabalho, de acordo com cada área de atuação, porque cada usuário merece um atendimento voltado para sua realidade, sem nenhum tipo de exclusão, para tanto é imprescindível o estudo dos serviços socioassistenciais que compreendem a Política de Assistência Social, bem como o aprofundamento das Políticas da Criança e do Adolescente, Idoso e da Habitação.
A experiência de estágio e a oportunidade de conhecer e participar em diversos campos de atuação profissional do Serviço Social acrescentou muito conhecimento para a formação acadêmica e permitiu o desenvolvimento de habilidades necessárias para um Assistente Social atuar e intervir no seu processo de trabalho. As diferentes experiências possibilitaram aprendizado, maior necessidade de observação, equilíbrio emocional e autocontrole para lidar com situações de violência, bem como, a importância do processo investigativo e da avaliação profissional para atuar de maneira mais justa diante das situações.
Dentre as dificuldades encontradas, o ponto principal é a percepção obtida sobre a limitação de alguns profissionais do Serviço Social durante o processo de trabalho que em alguns campos ocasionou em atraso nas resoluções das demandas, morosidade nos processos, além da dificuldade para captação e disponibilidade de recursos.
INTERVENTION OF SOCIAL SERVICE IN DIFFERENT AREAS OCCUPATIONAL
Abstract: Nowadays many people still have a distorted view of the profession of social service, based on the story of the emergence of the profession who was born of religious philanthropy. This profession brings a range of socio-occupational spaces and plenty of expansion and development of new forms of division of labor that come with capitalism. Through this article was possible to presenting the possibilities of professional social service in some areas, well as the main instruments used during the working process of the social worker. Mention is a basic understanding of policies that includes children and adolescents, older adults, youth services and housing, contextualizing the profession in different spaces of performance experienced by the author during the supervised internship.
Keywords: social service, occupational space, policy for children and adolescent, older adults and third sector.
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