Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Centro superior de estudos de Manhuaçu Ltda Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu ENFERMAGEM Doença de Chagas e o T. cruzi Profa. Msc Juliana Santiago Disciplina: Parasitologia A Doença de Chagas e o T. cruzi Lassance-MG cafua Doença de Chagas 1909- Comunicado dos achados sobre o parasito Trypanosoma cruzi na Academia Nacional de Medicina Distribuição geográfica •Doença negligenciada •Sobrecarga na aposentadoria Epidemiologia •12.500 mortes anuais em 21 países •4 milhões de infectados no Brasil Origem do T. cruzi •T. cruzi: ancestral +100 milhões de anos. -T. cruzi – Evolução independente do homem – 12 a 40.000 anos. •Múmias de 9000 anos – deserto de Atacama (Norte do Chile e Sul do Peru). •Identificaram DNA do T. cruzi. •(PNAS, 2003). Taxonomia/Morfologia (Levine, 1970) • Reino: Protista • Filo: Sarcomastigophora • Subfilo: Mastigophora • Classe: Zoomastigophorea • Ordem: Kinetoplastida • Família: Trypanosomatidae • Gênero: Trypanosoma • Espécie: Trypanosoma (Schizotrypanum) cruzi, Chagas (1909). Núcleo simples, flagelos e/ou pseudópodes Com um ou mais flagelos Problema social • Atinge uma população brasileira extensa • Trabalhadores • Gastos com fármacos e assitência médica Hospedeiro Vertebrado •Homem e mamíferos pertencentes a sete ordens diferentes (marsupiais; edentados; quirópteros; roedores; primatas, lagomorfos; carnívoros). Hospedeiro vertebrado • Formas infectantes encontradas: amastigota e tripomasgota • A classe do parasito é Kinetoplastida: cinetoplasto similar `a mitocôndria, cujo DNA diferencia as cepas do T. cruzi Hospedeiro Invertebrado • Ordem: Hemiptera • Família: Reduviidae • Subfamília: Triatominae Triatominae possui 5 tribos, 14 gêneros e 118 espécies, maioria restrita as Américas. • Gêneros: Triatoma, Panstrongylus, Rhodnius Transmissão difícil (1:1000) Triatomíneos intradomiciliar.Paurometábulos: ovo, 5 ninfas e adulto, silvestre/peridomiciliar ou doméstico. Panstrongylus megistus Rhodnius prolixus Triatoma infestans ❖ Insetos hematófagos Assinale a opção incorreta quanto às características da Doença de Chagas a. É causada pelo agente etiológico Tripanosoma cruzi b. Tem como principal hospedeiro definitivo o barbeiro, sendo este de hábito hematófago. c. As formas infectantes do parasito para o homem são tripomastigota e amastigota. d. O vetor é um hospedeiro invertebrado, também de hábito noturno. e. São várias as espécies de hospedeiros vertebrados. É ca us ad a pe lo a ge nt e et ... Te m co m o pr in ci pa l h os ... As fo rm as in fe ct an te s d o. .. O v et or é u m h os pe de iro ... Sã o vá ria s a s e sp éc ie s d ... 0% 0% 0%0%0% Hospedeiro Invertebrado • Formas encontradas: esferomastigota (estômago e intestino), epimastigota (intestino) e tripomastigota (reto) Ciclo Biológico • Heteroxeno Heteroxeno A Doença de Chagas 10% 50% 94,5% Sinal de Romaña Chagoma de inoculação Aneurisma de ponta 10-30 anos Fatores que influenciam nos sintoma • Cepa (viruelência) • Tropismo celular • Infecção mista • Sexo • Idade • Nutrição • Imunidade Fase aguda da doença • Sintomática ou assintomática • Crianças sintomáticas são mais vulneráveis à morte • Sinal de Romaña ou Chagoma de Inoculação – 4 a 10 dias após a picada – sumindo até 2 meses depois Fase aguda • Febre, edema localizado, hepatomegalia, esplenomegalia, insuficiência cardíaca e pertubações neurológicas, poliadenia • Eletrocardiograma anormal • Crianças e imunossuprimidos apresentam meningoencefalite Fase aguda • Ninhos de amastigota no coração e o rompimento destes causa miocardite • Infamação com células mononucleares Fase Crônica Assintomática • Forma Indeterminada ✓10 -30 anos ✓Exames de sorologia e parasitemia positivos ✓Sem sintomas ✓Eletro normal ✓Radiologia dos órgãos normal ✓Lesões discretas ✓Pode haver morte súbita ✓Outros laudos Fase Crônica Sintomática • Forma Cardíaca ✓Pode ser mista e ambas ocorrem devido à inflamação, que nem sempre se relaciona ao parasitismo Fase Crônica Sintomática • Forma Cardíaca ✓Aumento do órgão ✓Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) – fibrose ✓Aneurisma de ponta – pobreza de células ✓Comprometimento do SNA simpático e parasinpático ✓Tromboembolia - infarto no coração, pulmões rins, baço, encéfalo... ✓Morte súbita Fase Crônica Sintomática • Forma Digestiva ✓Megacólon: mais frequentes em homens da zona rural e da infância até a velhice ✓Megaesôfago: comum em homens adultos Fase Crônica Sintomática • Forma Nervosa ✓Perda de neurônios devido à insuficiência cardíaca digestiva – ICC ✓Afeta a memória Com relação ao parasita Trypanosoma cruzi, assinale a alternativa correta: a. A patogenia é caracterizada por uma fase aguda que em 50% dos casos apresentam de forma assintomática com a presença de lesões como o Sinal de Romanã e Chagoma. b. A fase aguda é assintomática. c. A fase crônica indeterminada é caracterizada por um período curto de incubação em que apresentam como único sinal as lesões no local a picada. d. O homem adquire a Doença de Chagas através da contaminação por formas promastigotas metacíclicas presentes na saliva do mosquito. e. As manifestações mais graves são o edema no local da picada. A pa to ge ni a é ca ra ct er iz a. . A fa se a gu da é a ss in to m á. .. A fa se cr ôn ic a in de te rm i.. . O h om em a dq ui re a D oe ... As m an ife st aç õe s m ai s g r.. . 0% 0% 0%0%0% Autoimunidade tGPI mucins DNA IL-12 M NK IFN-/IL-12 2 3 1 TNF- + IFN- iNO CD4 IL-12 TNF- CD8 IFN- CD4 CD8 IFN- IL-10 IL-4 TGF- Resposta imune ao parasito Anticorpos agem na corrente sanguínea durante a fase aguda IgM, IgG1 e 2 Resposta imune ao parasito Diagnóstico FASE AGUDA Parasitológico Sorológico Exame de sangue a fresco ELISA Exame de sangue em gota espessa Reação de Imunoflorescência Indireta -RIFI Esfregaço sanguíneo corado pelo Giemsa Cultura de sangue ou material de biópsia Métodos de concentração - Strout Inoculação do sangue Xenodiagnóstico e hemocultura Diagnóstico FASE CRÔNICA Parasitológico Sorológico Hemocultura Reação de imunoflorescência indireta-RIFI Xenodiagnóstico Reação de hemaglutinação indireta Inoculação de camundongos jovens ELISA Reação da Cadeia da Polimerase -PCR Praticidade dos exames • Qualquer um deles pode informar a cura • ELISA é mais prático por permitir analisar várias amostras de uma única vez Critério de cura - OMS • Dois a três exames • Parasitologia e sorologia negativos Mecanismos de Transmissão http://www.fozdoiguacu.pr.gov.br/noticias/coleta%20sangue3110p.jpg http://www.cecom.unicamp.br/imagens/gravida.jpg http://www.rondaonline.taquari.com/fotos/capa-doacao.jpg http://www10.prefeitura.sp.gov.br/dstaids/novo_site/images/fotos/amigdalas.jpg http://www.arikah.net/commons/en/a/a5/Triatoma_infestans.jpg h tt p :/ /w w w .u n im e d g o ia n ia .c o m .b r/ u zz i/ si st e m a s/ e d it o r/ d a d o s/ la b o ra to ri o -a tua liz a d o .j p g Mecanismos de Transmissão Relação sexual Canibalismo A doença de Chagas é uma doença típica da região tropical, sendo um problema não só social, mas também ambiental. Quanto à sua infecção pode-se afirmar que: a. A forma amastigota do parasito é transmitida ao hospedeiro vertebrado durante o repasto sanguíneo. b. O mamífero pode ser contaminado pela forma tripomastigota presente nas excretas do parasito invertebrado. c. Nas células do hospedeiro vertebrado são encontradas, predominantemente, as formas epimastigotas. d. Formas amastigotas, encontradas na corrente sanguínea, podem ser transmitidas por material perfuro cortante contaminado com este sangue. A fo rm a am as tig ot a do p ... O m am ífe ro p od e se r c o. .. N as cé lu la s d o ho sp ed ei r.. . Fo rm as a m as tig ot as , e nc ... 0% 0%0%0% Profilaxia Profilaxia •Controle do doador de sangue •Controle epidemiológico •Controle da transmissão congênita •Vacinas em estudo Tratamento • Beznidazol • Nifurtimox • Ravuconazol • Quinzeane Reduz parasitemia, inflamação e aumenta a sobrevida dos animais. A doença de Chagas afeta mais de oito milhões de brasileiros, sendo comum em áreas rurais. É uma doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida por insetos conhecidos como barbeiros ou chupanças. Uma ação do homem sobre o meio ambiente que tem contribuído para o aumento dessa doença é a. o consumo de carnes de animais silvestres que são hospedeiros do vetor da doença. b. a utilização de adubos químicos na agricultura que aceleram o ciclo reprodutivo do barbeiro. c. a ausência de saneamento básico que favorece a proliferação do protozoário em regiões habitadas por humanos. d. a poluição dos rios e lagos com pesticidas que exterminam o predador das larvas do inseto transmissor da doença. e. o desmatamento que provoca a migração ou o desaparecimento dos animais silvestres dos quais o barbeiro se alimenta. o co ns um o de ca rn es d e ... a u til iza çã o de ad ub os .. . a au sê nc ia d e sa ne am en .. a p ol ui çã o do s r io s e la go ... o d es m at am en to q ue p ... 0% 0% 0%0%0% Referência • NEVES, D. P. Parasitologia Humana. • Cap. 11 Aula prática • Forma tripomastigota no sangue Aula prática • Forma amastigota na musculatura cardíaca
Compartilhar