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Anatomia – Pelve e Períneo Júlia Prado Pouzas Guedes Aula 1 ➢ Os rins exercem a função de filtrador do organismo (analogia com o coador de café) ➢ A pelve renal da origem ao ureter • Condução da urina: pirâmide renal, cálice menor, cálice maior, pelve renal, ureter e bexiga. • Distúrbios de pH ou de proteínas leva a formação de cálculos que ficam retidos no cálice menor. ➢ As alturas dos rins não são iguais, o rim direito é mais baixo que o rim esquerdo pois o lobo direito do fígado direito tende a deixar o rim direito mais baixo • Rim direito – Relações anatômicas: Lobo direito do fígado, hemi cúpula diafragmática direita, cabeça do pâncreas, duodeno, glândula suprarrenal direita. • Rim esquerdo – Relações anatômicas: Hemi cúpula diafragmática esquerda, baço, região do fundo gástrico, cauda do pâncreas, flexura esplênica e flexura hepática do colo. Essas relações anatômicas permitem entender quais são os agravos quando eu tenho uma patologia nesses órgãos. ➢ Outra informação importante é o sobre os vasos renais, artéria e veia renal, temos uma relação no hilo renal em que a artéria está atrás da veia, temos então, artéria, veia e pelve renal: (Primeiro a veia , depois a Artéria e por último a Pelve) V A P ➢ Um dado impotante é que a Veia Renal Direita e menor que a Veia Renal Esquerda, porque a Veia Cava Inferior está do lado direito, então o meu “braço” para a direita é menor. Consequentemente, em relação a artéria, a Artéria Renal Direita é maior que a Artéria Renal Esquerda. Outra informação importante, a Artéria Renal Direita passa posterior a Veia Cava Inferior, já a Veia Renal Esquerda passa anterior a Arteria Aorta. OB: Do ponto de vista prático isso é importante porque o tumor renal clássico ele tem uma característica de dar embolo dentro da veia, o que acontece, ele cresce dentro do rim, entra para a veia e vai progredindo dentro da veia até liberar suas metástases dentro do sistema venoso, então se eu tenho um tumor renal direito a chance dele atingir a Veia Cava e se tornar irressecável é mais rápido que um tumor renal esquerdo. A chance de um tumor atingir o rim esquerdo é maior que a chance de um tumor atingir o rim direito é maior por causa do tamanho da Veia Renal Direita, que é menor. As relações do hilo renal, pelve renal, relações anatômicas do rim direito e esquerdo, relações das veias e das artérias renais direitas e esquerdas são importantes no dia a dia do ponto de vista clinico/ cirúrgico para entender algumas patologias. (Exemplo capsula de gerota, cálculo renal, lesão de T12...) ➢ A drenagem linfática do rim acompanha as artérias. Como a origem da Artéria Renal é a Artéria Aorta os linfonodos dos rins são os Linfonodos Aórticos/Lombares. ➢ Inervação: Plexo Renal ( Suuuuuuuuuuuper Importante!!!!!Vai cair na Prova) ➢ As Glândulas Suprarrenais possuem uma parte cortical e medular e possui uma importância enorme devido ao controle de agua, eletrólitos, produção de substancias como as catecolaminas, que regulam a frequência cardíaca e o recondicionamento arterial do sistema pressórico. ➢ As glândulas suprarrenais precisam de muito fluxo arterial, por isso elas tem mais de uma artéria nutridora, por isso ela tem as A.A Suprarrenais Superiores, A.A Suprarrenais Médias e A.A Suprarrenais Inferiores. Sendo as A.A Suprarrenais Superiores duas e as A.A Suprarrenais Inferiores e Medias são únicas, uma para cada lado. ➢ Segmentação do Rim: É decorrente da divisão da A. Renal, no chegar ao hilo renal ela se divide em 5 ramos: 1. A. para o segmento superior 2. A. para o segmento antero - superior 3. A. para o segmento antero - inferior 4. A. para o segmento inferior 5. A. para o segmento posterior OB: Se temos 5 artérias segmentares, teremos 5 segmentos renais • Pelo fato do rim ser retro peritoneal, somente sua face anterior tem contato com o peritônio, ou seja, sua face posterior não tem contato com o peritônio (segmento posterior) OB: Quando a A.Segmentar superior ou A.Segmentar inferior sai diretamente da A Aorta ela pode receber o nome de A Polar Superior ou Inferior. (Curiosidade, Variação anatômica) ➢ As Suprarrenais têm importância hormonal da produção e mineralocorticoides, glicocorticoides e também de catecolaminas, noradrenalina e adrenalina na parte do controle da frequência cardíaca e tônus vascular. ➢ Essa estrutura importante tem sua nutrição Arterial pelas A.A Suprarrenais Superiores (origem da A frênica inferior, 1 ramo da A Aorta no abdômen) , A.A Suprarrenais Medias (origem da A Aorta), A.A Suprarrenais Inferior ( origem na A Renal, e essa da A Aorta). Então o sangue chega através desses dois componentes arteriais. ➢ Na drenagem venosa temos diferenças pois não tem nenhuma estrutura chegando a Veia Renal Direita (drena direto para a Veia Cava Inferior), já a Veia Renal Esquerda tem a contribuição de 2 vasos (drena para a Veia Renal Esquerda anastomosado com a Veia Frênica Inferior Esquerda). Isso quer dizer que a Veia Suprarrenal Esquerda é mais sobrecarregada que a Direita. OB: Isso no homem vai ter repercussão porque simplesmente essa mesma Veia Renal Esquerda chega na Veia Testicular o que pode causar maior risco de varicocele e hidrocele à esquerda. ➢ As drenagens das Glândulas Suprarrenais são feitas pelos LL Aórticos/Lombares. OB: Apensar de as Glândulas Suprarrenais terem uma vasta nutrição arterial e os linfonodos acompanharem as artérias, a principal nutrição arterial dessa glândula é feita pelas A.A Suprarrenais Médias (originadas da A Aorta), por isso os LL dessa região são os LL Aórticos. ➢ A inervação é feita pelos NN Esplâncnicos Toráxicos (Vai cair na prova!!!) ➢ O Ureter tem origem na pelve renal e vai terminar na bexiga, tem trajeto retro peritoneal, tem um trajeto intenso que vai da cavidade abdominal até chegar a cavidade pélvica, por isso nãos e tem uma nutrição arterial única, uma drenagem venosa única e nem uma drenagem linfática única para o ureter. Quando ele estiver próximo ao rim ele vai ter uma nutrição, drenagem venosa e linfática estará relacionada ao Rim e assim acontece com a bexiga e no meio do trajeto pelas estruturas por onde ele passa. ➢ O Ureter é um delimitador da cavidade abdominal para a cavidade pélvica. ➢ Sua nutrição arterial é feita pelas AA Renais, AA Testiculares/Ovarianas, A Aorta, AA Ilíacas Comum , AA Ilíacas Externas e AA Vesicais Inferiores/Uterinas. ➢ A drenagem venosa é feita pelas Veias Renais e Veias Testiculares/Ovarianas ➢ A drenagem linfática é feita pelos LL Aórticos (próximo ao rim), LL Ilíacos externos, internos e comuns (parte distal). ➢ A inervação é feita pelo Plexo Renal, NN AA Aórticos, NN Hipogástricos Superiores e Inferiores (Vai cair!!!!!!) ➢ Esse ureter é um tubo de musculatura lisa que tem o objetivo de conduzir a urina da pelve renal até a bexiga. OB: Na mulher o ureter passa anterior ao ligamento útero-sacro/cardinal , e é onde passa a artéria e veia uterina, se ela for submetida a uma histerectomia, tem que liga a artéria e veia uterina, e isso impede que a paciente fique sangrando no pós operatório, é uma parte trabalhosa porque tem partes da A Vaginal também indo para essa parte do colo uterino, então essa aplicatura tem que ser bem adequada para não se ter um paciente sangrando, porque o que sobrar de canal vaginal(bordasuperior) já fica sangrando porque eu já tenho ramos Vaginais indo para essa parte. Se em uma cirurgia dessas o ureter for pinçado, ele será obstruído e então aumentara a pressão interna do ureter, que será transferida para a pelve renal, para os cálices maior e menores, pirâmide renal, destruição da pirâmide renal então insuficiência renal. (Um cálculo renal também pode levar ao aumento da pressão interna e uma insuficiência renal) ➢ O que limita a Pelve do Períneo é uma linha imaginaria que vai da borda inferior da sínfise púbica a borda inferior do cóccix, o que está contido nessa linha imaginaria é a musculatura do assoalho da pelve/diafragma da pelve. Esse diafragma da pelve é composto por dois músculos, o musculo levantador do ânus e o músculo coccígeo, esse musculo levantador do ânus é composto por 3 componentes musculares, o 1 é o musculo bulbo retal mantem um ângulo de 45 graus dentro da pelve, e isso determina o tônus fecal, seu eu não puder defecar ele impede a eliminação fecal juntamente com o esfíncter anal externo, o 2 é o íleo coccígeo e o 3 é o coccígeo, ele traciona o reto. • Relação anatômica na pelve feminina A) Uretra B) Canal Vaginal C) Reto • Relações anatômicas na pelve masculina A) Uretra B) Próstata C) Reto OB: Na pelve essas estruturas estão juntas e no períneo distanciadas • Relações anatômicas no períneo feminino A) Uretra/Óstio (ANTERO SUPERIOR) B) Vagina/Óstio (ÂNUS) • Relações anatômicas no períneo masculino A) Raiz do pênis B) Raiz do escroto C) Ânus • Distribuição vascular: AA Ilíaca Comum direita esquerda, essas artérias terminam se dividida em AA Ilíacas Externas e Internas. A AA ilíaca Externa continua com A Femoral e a A Ilíaca Interna passa a ser o vaso mais importante para a Pelve, somente a parte superior do reto não recebe nutrição dessa artéria, a parte superior do reto (AA retais) e o Ovário/Testículo. • Dentro da pelve junto ao diafragma da pelve feminina temos a uretra, a vagina e o reto então consequentemente acoplado a essas estruturas temos bexiga, útero e reto. O que está relacionada a uretra é a bexiga. O que está relacionado a vagina é o útero e o que está relacionado a parte baixa do reto é o reto superior. • Na pelve feminina encontramos duas escavações ou recessos: Recesso Vesico-Uterino (Entre a Bexiga e o Útero) e o Recesso Reto- Uterino (Entre o Reto e o Útero), este último é o ponto mais profundo da pelve, também conhecido como Fundo de Saco de Douglas. • No homem encontramos apenas um recesso, chama-se Recesso Reto Vesical (Entre o Reto e a Bexiga) OB: A uretra masculina é longa enquanto a uretra feminina é curta, a localização da uretra feminina perto da óstio da vagina e o ânus, o fato da uretra ser curta, o fato de o ato sexual aumentar a flora bacteriana perto da uretra e isso associado a falta de IgA em algumas mulheres aumenta o risco de infecção na mulher do que no homem. Homem com infecção urinaria pensasse em tumor de próstata. Em crianças e idosos pensasse incontinência urinaria, incontinência do sistema vesico-ureteral, há resíduos da urina para o ureter. Aula 2 ➢ A Bexiga é uma estrutura muscular, tem como função armazenar a urina, reter a urina até poder eliminar pela uretra. • Tem volume médio de 300 ml a 500 ml • A necessidade de urinar na mulher quando esta gravida é maior pela compressão do útero pela bexiga ou se algum quadro de infecção nessa bexiga, a irritação na mucosa faz com que ela tente expelir essa infecção e urine mais vezes. • A muscula inferior da bexiga tem o músculo detrusor, esse trígono vesical que que quando tem um estiramento dele, manda uma mensagem para o cérebro para relaxar essa musculatura e urinar. E nesse trígono usasse 3 óstios, o óstio do ureter direito e esquerdo e o óstio da uretra. Então esse trigono é formado exatamente entre essas 3 estruturas. A parte fixa da bexiga é retro peritoneal que é junto ao osso da pelve (parte anterior) e tem uma parte livre que é retro peritoneal que está livre a sínfise púbica, podendo armazenar litros de urina. • A nutrição vascular no homem e na mulher são diferentes, enquanto no homem temos AA Vesicais Superiores e AA Vesicais Inferiores, nas mulheres temos AA Vesicais Superiores e AA Vaginais. • A parte que é livre na bexiga é a parte superior, AA Vesicais Superiores tanto no homem, quanto na mulher, e a parte inferior da bexiga é pela AA Vaginais nas mulheres, enquanto nos homens será AA Vesicais Inferior. OB: Se colocar um alfinete na parte inferior da bexiga e perguntar a nutrição arterial da REGIAO assinalada será AA Vaginais Esquerda e se perguntar a nutrição arterial da ESTRUTURA assinalada será AA Vesicais Superiores Esquerda e AA Vaginais Esquerda. ➢ O útero é um órgão muscular em que e revestido por peritônio, ao redor na sua parte externa e na sua parte interna vai ter uma mucosa, em que vai ter uma hipertrofia durante o período menstrual e se não houver nenhuma gestação no final do mês ocorrera uma descamação. O colo uterino está junto ao assoalho da pelve, então temos uma relação entre a passagem anterior ao ureter da Artéria Uterina (ramo da A Ilíaca Interna) e Veia Uterina (drena para Veia Ilíaca Interna). Se a mulher já tiver tido uma gestação essa artéria passa a ficar tortuosa (serpentiginosa), quando a mulher engravida essa artéria volta a se retifica e no período entre gestações ela fica serpentiginosa. Topograficamente temos que o útero e o canal vaginal estão posteriores a bexiga e anterior ao reto. Além da A Uterina, temos a contribuição, nessa transição entre o útero e o canal vaginal, a A Vaginal (ramo da A Ilíaca Interna). • Existem também alguns ligamentos que vão segurar esse útero na posição, Ligamento Útero-Sacro, Ligamento Redondo, Ligamento Largo. Esses ligamentos são reflexões peritoneais sobre estruturas. • Temos as tubas uterinas do lado direito e esquerdo que vão estar em contato com o Ovário. Elas têm nutrição arterial tanto das AA Ovarianas tanto das AA Uterinas. Quanto mais próximo ao útero maior o componente uterino, quanto mais próximo as fimbrias e ao ovário mais próximo o componente ovariano. ➢ Ovários são as gônadas femininas em que a nutrição arterial é feita pelas AA Ovarianas (ramo da A Aorta Abdominal ~~ AA Gonadais), a drenagem venosa da Veia Ovariana Direita é feita pela Veia Cava Inferior, já a Veia Ovariana Esquerda drena para a Veia Renal Esquerda. • Ovário - Ligamento Próprio do Ovário (prende o ovário ao útero) e Ligamento Suspensor do Ovário – Fimbrias – Ampola – Istmo Intramural (parte das tubas uterinas que ficam dentro da parede do utero) são as partes da Tuba Uterina. ➢ O Útero tem o corpo, o fundo, o istmo e o colo (partes do útero) e logo após o canal vaginal ➢ Na região genital temos 2 estruturas, o Trigono Urogenital (diferente nos dois sexos) e o Trigono Anorretal (igual nos dois sexos ~~ canal anal e ânus) • No Trigono Urogenital Masculino temos: 1. Raiz do Pênis 2. Raiz do Escroto • No Trigono Urogenital Feminino temos: 1. Clitóris 2. Óstio da Uretra 3. Óstio da Vagina 4. Pequenos e Grandes Lábios OB: No homem o Ostio da Uretra se encontra na ponta da glande • A delimitação do Trigono Urogenital e Trigono Anorretal é através de uma estrutura anatômica, o Musculo Transverso Superficialdo Períneo. • O que delimita lateralmente o Trigono Urogenital é o Musculo Isquiocavernoso. • O que dá o tônus vaginal durante o ato sexual é o Musculo Bulboesponjoso análogo ao homem na ereção no corpo cavernoso e a passagem do sêmen pela uretra esponjosa. • Pelve Feminina: Bexiga – Canal Vaginal – Reto • Períneo Feminino: Ostio da Uretra – Ostio da Vagina – Canal Vaginal e Anus • Pelve Masculina: Junto ao assoalho da pelve se tem a glândula de cowper (tem seu ostio dentro da uretra esponjosa) que vai fazer a liberação para a liberação da uretra esponjosa. • A Uretra tem 4 partes: Pre-Prostatica, Prostática, Membranosa e a Esponjosa (saída das glândulas de cowper) Trigono Urogenital Trigono Anorretal Aula 3 ➢ Uretra Masculina - Toda nutrição arterial, drenagem venosa, drenagem linfática e inervação são diferentes nas duas primeiras das duas distais, as duas primeiras estão relacionadas a pelve e as duas distais estão relacionas a períneo (Uretra Prostática e Pré – Prostática) e a Uretra Membranosa e Esponjosa dividida em outro grupo. ➢ Essa Uretra então vai conduzir a urina até a parte distal da glande, mas existe uma outra situação em que a uretra também transposta o esperma e os espermatozoides durante o ato sexual. Dentro da uretra prostática nós temos 3 estruturas, uma depressão, que é o Trigono Prostático, um resquício embrionário e lateralmente ao trigono prostático nos encontramos o Ostio dos Ductos Ejaculatórios, então é nesse ponto que conteúdo de espermatozoides e esperma chegam a via urinaria para ser eliminado pela ejaculação, é nesse ponto que há a entrada desse liquido no sistema urinário. ➢ Testículo e sobre o testículo temos o epidídimo começo ter dentro dele a propagação em direção a pelve de espermatozoide, então eu tenho o testículo onde sintetiza, o epidídimo que é a parte dilatada que vai receber isso e o ducto deferente, que passa pelo funículo espermático. Esse ducto deferente entra no canal inguinal, chega a cavidade pélvica e passa lateralmente a bexiga até chegar junto da glândula seminal, essa glândula seminal vai produzir o sêmen, e ao se unir ducto da glândula seminal ao ducto deferente vai formar o ducto que passa dentro da próstata, que é o ducto ejaculatório. ➢ Junto ao diafragma da Pelve temos as glândulas de Cowper, que vão produzir muco para lubrificar a uretra membranosa e principalmente a uretra esponjosa. Regula pH e limpa a uretra para permitir que não haja irritação dessa mucosa pela urina ou pelo conteúdo ejaculatório. ➢ Canal Inguinal é um trajeto/uma comunicação que permite o contato do escroto com a Pelve. Na vida intrauterina a gônada está intracavitária, e por isso ela precisa passar pelve para o escroto devido a espermatogênese, (manutenção de uma certa temperatura). Por tração, no desenvolvimento embrionário ele vai passar da pelve para o escroto, e esse trajeto é feito pelo chamado canal inguinal. O Canal Inguinal consiste nas seguintes estruturas: • Parede Anterior: Musculo Obliquo Externo do Abdômen • Parede Posterior: Musculo Transverso do Abdômen • Musculo Cremaster: Fibras do Musculo Obliquo Interno que sobrem diferenciação, fixando suas fibras a albugínea que reveste o testículo. OB: Se o testículo não fizer esse trajeto o homem terá criptorquidia. OB: Se por algum motivo o canal inguinal interno abrir e começar a migrar nele peritônio, liquido, alça de intestino, bexiga ou qualquer estrutura e começar a progredir em direção ao escroto, tem se a chamada Hérnia Inguinal Indireta. É indireta porque está usando um canal que já existe. Se por acaso a destruição fora do canal inguinal criar a formação de uma parede, passou diretamente pela parede, é uma Hérnia Inguinal Direta. Todos os dois sexos podem ter os dois tipos de hérnia, mas a Indireta é mais comum no homem, enquanto na mulher é mais comum a Direta porque a obliteração na mulher é muito maior, ela não tem o musculo cremaster, não tem nenhuma estrutura móvel ali dentro, então o fechamento é mais intenso, só passa aqui dentro na mulher o ligamento redondo do útero. • Anel Inguinal Externo: Musculo Obliquo Externo do Abdômen • Anel Inguinal Interno: Musculo Transverso do Abdômen ➢ Componentes do Funículo Espermático: 1. Artéria testicular 2. Veia Testicular (formada no Plexo Pampaniforme) 3. Ducto Deferente 4. Musculo Cremaster (é o que reveste o funículo espermático) ➢ Reto é a parte distal do tubo digestório, após o colo sigmoide, e vai estar na pelve. A sua nutrição arterial na parte superior é feita pelas AA Retais Superiores (tem origem da A Sigmoidiana que tem origem da A Mesentérica Inferior que tem origem na A Aorta). Já o reto médio e inferior é nutrido pelas AA Retais Medias e AA Retais Inferiores (origem nas AA Ilíaca Interna). A drenagem venosa tem sentido contrário, Veias Retais Medias e Veias Retais Inferiores drenam para a Veia Ilíaca Interna que vai se anastomosar com a Veia Ilíaca Externa formando a Veia Ilíaca Comum, a Veia Ilíaca Comum Direita se anastomosa com a Veia Ilíaca Comum Esquerda formando a Veia Cava Inferior que drena para o Átrio Direito. ➢ Canal Anal tem dois plexos nervosos e dois músculos relacionados a ele. Na transição entre o reto e o canal anal temos o Plexo Venoso Retal Interno/Superior, que é onde temos a hemorroida interna. Junto a mucosa do períneo temos o Plexo Venoso Retal Externo, onde temos a hemorroida externa. Eu tenho dois esfíncteres, Musculo Esfíncter Externo do Anus (voluntario) e Musculo Esfíncter Interno do Anus (involuntário), entre eles eu tenho uma tira de aponeurose continua entre os dois esfíncteres. No esforço da evacuação eu tenho o tracionamento do musculo bulborretal e a contração do musculo esfíncter externo, já o musculo esfíncter interno do anus é involuntário, vai contrair e relaxar sem minha vontade.
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