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TRABALHO LUTAS E ARTES MARCIAIS NO CONCEITO OLIMPICOS NA ESCOLA

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
53	EXEMPLOS	�
63.1	ENTREVISTA	�
9CONCLUSÃO	�
10REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Acreditamos ser de fundamental importância diferenciar lutas de artes marciais. Dentre tantas modalidades de esportes e jogos coletivos e individuais trabalhados na disciplina da Educação Física Escolar, os esportes de combates, como lutas e artes marciais, também podem contribuir com a formação sociocultural, histórico-crítico, físico e competitivo dos alunos.
Lutas são disputas em que os oponentes se utilizam de técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão, de uma área de combate, caracterizando‐se por uma regulamentação específica a fim de punir atitudes de violência e deslealdade para o desenvolvimento de ações de ataque e defesa (PCNs 1998). 
O termo arte marcial se refere as técnicas de combate ligadas à guerra. O termo marcial vem do Deus Marte, Deus da Guerra para os romanos. 
As artes marciais mais conhecidas tanto no Brasil como no mundo são o Judô, o Karatê, o Taekondo, o Kung‐fu, o Muai Thay e o Jui‐jistu. A Capoeira tem diversas interpretações. Pode ser vista como dança, folclore, jogo, mas sem dúvida sua maior e mais expressiva representação é a de luta. Seus movimentos são tipicamente de ataque e defesa.
 A grande diferença entre as lutas na escola para as artes marciais seria que não existem técnicas pré‐estabelecidas. Conforme o aluno vai lutando vai desenvolvendo sua própria técnica. Para atingirmos esse objetivo da criança ser um ser ativo, descobrindo suas próprias técnicas, se faz necessário que desvincule as lutas escolares das artes marciais, com exceção da capoeira a qual trataremos mais adiante. 
Outra grande diferença entre as lutas escolares e as artes marciais é que o resultado do combate não tem grande relevância; a competitividade deve perder importância em relação às vivências corporais. Seria semelhante a algumas concepções de jogo que diferiam dos esportes, ou seja, um baixo grau de competitividade.
 Mais uma característica que difere as duas práticas, é que nas atividades escolares os golpes de percussão devem ser abolidos. Entende‐se como golpes de percussão os movimentos de impacto como os socos e pontapés, por exemplo.
DESENVOLVIMENTO
Com o grande desenvolvimento das armas de guerra, os combates físicos foram rareando e as Artes Marciais foram “migrando” para o desporto, perdendo inclusive muitas de suas características.
O Judô (que significa caminho da suavidade) não tem praticamente mais nada de suave. O atleta quando golpeado, em vez de utilizar as técnicas de queda e amortecimento que foram criadas para diminuir o impacto da queda, tenta de toda forma apoiar uma mão, o ombro ou outras partes do corpo para descaracterizar o “Ippon” que é o nocaute do judô; desse modo, surgem as graves contusões de clavícula, antebraço, punho entre outras. 
O boxe embora também seja uma luta, atualmente tem uma imagem mais ligada a uma prática desportiva.
A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura luta, dança, cultura popular, música esportes, artes marciais e talvez até brincadeira. Uma característica que a distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música. A música é fundamental na capoeira e é ela que define o estilo do “jogo”. Sim, isso mesmo, a Capoeira não se “luta”, capoeira se “joga”. Os movimentos podem ser lentos ou rápidos, de ataque ou defesa, mas estão sempre sendo realizados no ritmo da música, que é tocada pelos próprios capoeiristas. 
Quais são as lutas que estão nas Olimpíadas atualmente?
As lutas ou combates e artes marciais dos Jogos Olímpicos são 0 Judô, Taekwondo, Boxe, Luta (dividida em dois tipos de luta: "Wrestling" ou Luta Livre e Luta Greco-Romana).
Alguns consideram também o combate com armas: a Esgrima, que utiliza três armas (florete, sabre e espada) e armas sem combate (tiro com arco e flecha e tiro com arma de fogo e ar comprimido).
Obs.: historiadores mais radicais consideram que as provas de arremesso do atletismo foram armas e, portanto, artes marciais de um passado muito remoto (peso, disco, martelo e dardo). Veremos, a seguir, as modalidades:
EXEMPLOS 
JUDÔ
Ao contrário de modalidades cuja história não consegue apontar quem é o “inventor” do esporte, o judô tem DNA indiscutível: seu “pai” é o japonês Jigoro Kano. Em 1882, ele fundou o Instituto Kodokan, que, desde o início, pregou que a evolução técnica do praticante do judô estivesse ligada a um avanço espiritual, com base nos ensinamentos orientais que determinam que “muitas vezes é preciso ceder para vencer”. 
O esporte chegou ao Brasil por volta de 1922, quando Eisei Maeda – ou o Conde de Koma, como era chamado (fez sua primeira apresentação no país, em Porto Alegre, depois partindo para Rio de Janeiro e São Paulo). Apesar do esforço de Maeda e de outros mestres, foram necessários vários anos até que o judô se popularizasse no Brasil. O processo teve início em 1938, quando um grupo de japoneses desembarcou no Brasil. Liderados pelo professor Riuzo Ogawa, eles fundaram a Academia Ogawa, que passou a ensinar a modalidade. A partir dali, o judô ganhou força. 
O Judô foi incluído pela primeira vez na Olimpíada de Tóquio, em 1964, apenas como demonstração. Ausente na edição seguinte, Cidade do México 1968, a modalidade retornou quatro anos depois, em 1972 nos Jogos Olímpicos de Munique, quando passou a valer medalha, sendo disputada até os dias atuais. Nessa mesma edição, o japonês naturalizado brasileiro Chiaki Ishii subiu ao pódio para receber a medalha de bronze na categoria meio-pesado, escrevendo seu nome na história como o primeiro judoca do país a conquistar uma medalha olímpica. Somente 20 anos mais tarde, em Barcelona 92, as mulheres foram aceitas e começaram a competir. 
GRECO ROMANA OU LUTA LIVRE
A luta livre tem sua origem na Grécia Antiga. Assim como o pancrácio, a luta livre também era um esporte importante nos festivais gregos. Era parte do Pentatlo na Grécia Antiga, um campeonato atlético que também incluía corrida, saltos, lança e lançamento de discos. Os gregos reconheciam a luta livre como uma excelente forma de desenvolver a destreza física e mental. Este apreço pela modalidade fez com que passasse a ser um esporte oficial nos Jogos Olímpicos a partir de 704 a.C.. As competições de luta livre são até mencionadas na literatura grega, incluindo a Odisseia de Homero, que data de 800 a.C.
A moderna luta greco-romana foi desenvolvida na França no início do século 19, e era parte do treinamento dos soldados de Napoleão. Em sua versão moderna, a luta livre é mais um esporte que uma arte marcial. Não se deve confundi-la com a luta livre, pois a luta grego-romana segue um estilo rigidamente centrado na parte superior do corpo, em que o competidor pode usar somente os membros superiores e atacar o oponente acima da cintura. O objetivo é imobilizar os dois ombros de um adversário até a rendição. Os principais golpes são takedown e suplê. Não são permitidos: joelhadas, cotoveladas, puxar o cabelo, atingir os olhos, estrangulamentos, entre outros de caráter violento ou desleal.
ENTREVISTA
Quais esportes de lutas e artes marciais olímpicas e não olímpicas desenvolvidos na escola? 
Não desenvolvo nenhum esporte de lutas ou artes marciais específicos na escola, até por que não se tem estrutura para isso, tanto física quanto estrutural e prática, então, procuro sempre trabalhar as modalidades de lutas com vídeos, teorias, e depois, se possível, procuro a ajuda de algum profissional responsável, que tenha uma especialização especifica, para ministrar uma aula pratica aos alunos, caso contrário trabalho de forma lúdica e recreativa. Basicamente, procuro falar de Judô, Karatê e Capoeira.
Quais são as metodologias para odesenvolvimento dessas modalidades? 
O desenvolvimento destas atividades na escola é através de praticas recreativas e lúdicas, buscando sempre a ajuda, o auxílio de um profissional responsável que atue, vivencie isso em seu dia a dia, nos ajudando com suas experiências na prática. Quando isso não é capaz de ocorrer, uma vez que a escola não tem condições físicas para isso, procuro através de vídeos passar um pouco de conhecimento para meus alunos.
Como é a aceitação dos alunos na prática da modalidade de lutas nas aulas de educação física e principalmente o envolvimento de meninos e meninas? 
Eles aceitam muito bem, gostam, todos sempre participam das atividades propostas, não há diferença entre meninos e meninas, embora as meninas tenham certo receio, talvez certo preconceito ainda, mas elas são bem participativas. É uma vivencia diferente, e os alunos são muito curiosos, então chama a atenção deles, e os mesmo prendem-se às atividades.
Qual é a estrutura e quais são os materiais disponíveis na escola para o desenvolvimento da modalidade de lutas?
Bom, materiais a escola possui apenas alguns colchonetes que por vezes são utilizados como um tatame improvisado, fora isso, não se tem estrutura alguma para ministrar esse tipo de aula, por isso prefiro as aulas recreativas e lúdicas. O que é uma pena, pois falta incentivo mesmo das escolas para a prática e inclusão deste conteúdo.
Quais são as principais dificuldades encontradas para realização da modalidade lutas e artes marciais nas aulas de educação física?
Quanto as dificuldades encontradas eu vou ser bem sincera, e acredito que meus argumentos sejam os mesmos apontados pela da maioria dos professores, que é a falta de vivência pessoal em lutas, tanto no cotidiano quanto na vida acadêmica, além, claro, da preocupação com a violência, que julgam ser intrínseco às praticas de luta, o que acaba gerando, de certo modo, um preconceito quanto à abordagem deste conteúdo na escola.
 A respeito das capacidades motoras, procure através de um questionamento ao professor, qual ou quais capacidades motoras são mais relevantes e mais utilizadas na infância e adolescência para as modalidades de lutas e artes marciais que ele trabalha na escola (força, velocidade, resistência, flexibilidade ou coordenação). 
A prática de lutas traz inúmeros benefícios ao praticante, destacando-se o desenvolvimento motor, cognitivo e o afetivo social.
Na infância, a criança obtém mais flexibilidade, trabalhando o reflexo e a coordenação, já na adolescência, o jovem consegue ter mais força, velocidade, resistência e apresenta uma maior coordenação e reflexo para execução dos movimentos.
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 CONCLUSÃO
Estudos sobre as artes marciais vem crescendo cada vez mais, vários recursos como artigos, livros e revistas contribuem para que as artes marciais sejam um conteúdo da Educação Física Escolar, já que este conteúdo está dentro da proposta de prática corporal de movimento dos parâmetros curriculares nacionais. 
Neste portfólio, mostramos as artes marciais e lutas que fazem parte do programa olímpico e alguns dos benefícios de sua prática, tais como o aprimoramento da parte física e da coordenação motora. 
As artes marciais e lutas ainda são um tema pouco utilizado nas escolas. Os argumentos encontrados para “justificar” a não utilização do tema/conteúdo são: a falta de vivência pessoal em lutas por parte dos professores, tanto no cotidiano quanto na vida acadêmica, a preocupação com ao estímulo da violência, a falta de um espaço para a prática, assim limitando a possibilidade de abordagem deste conteúdo na escola. 
Entretanto, sabemos que as lutas devem fazer parte da educação física escolar pelo seu enorme potencial pedagógico, podendo ser abordada de várias formas dentro das aulas, sendo utilizadas como atividade de lazer, defesa pessoal, exercício de aptidão física e coordenação motora, visando não a violência, mais sim uma prática formal, onde os alunos possam vivenciar as artes marciais como uma prática pedagógica, aprimorando seus aspectos motores, sociais e cognitivos. E, justamente, a arte marcial é um caminho para compreender que não dá para separarmos o nosso corpo ou trabalharmos somente alguns aspectos e não outros (quando nos referimos ao corpo, falamos tanto do aspecto físico quanto o mental e também o cultural). Devemos considerar que cada aspecto é importante e assim buscar o equilíbrio no desenvolvimento escolar e cotidiano dos seres humanos.
Ainda são necessários mais estudos para que os professores possam se aprofundar no contexto das artes marciais, até que estejam preparados para elaborar e ministrar aulas com o tema/conteúdo dentro da educação física escolar. 
Esse é um processo que também deve ter iniciativa dos professores, buscar ter intimidade e dominar o assunto. E também cabe às escolas melhorarem as estruturas físicas e materiais e dar recursos aos professores, oferecendo, no mínimo, uma sala de aula e tatames para as diversas modalidades. 
REFERÊNCIAS
BARBANTI, V.J. Teoria e prática do treinamento desportivo. 2ª Ed. São Paulo, SP: Edgard Blucher, 1997.
POWERS, K.S. HOWLEY, E.T. Fisiologia do exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. 5ª Ed. Barueri: Manole, 2005.
http://13guerreiros.blogspot.com.br/2011/06/quais-sao-as-lutas-que-estao-nas.html
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080804163433AAMG1S8
http://lutasescolar.vilabol.uol.com.br/cap_um.html
http://www.efdeportes.com/efd130/lutas-como-conteudo-das-aulas-de-educacao-fisica.htm 
http://chtres.blogspot.com.br/2008/07/lutas-olmpicas.html
 
http://www.esporteessencial.com.br/memoria-olimpica/lendas-do-esporte/guilherme-paraense 
http://www.infoescola.com/esportes/tiro-esportivo/
Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
nome: 
título do trabalho:
LUTAS E ARTES MARCIAIS que são MODALIDADES OLÍMPICAS, SEUS CONCEITOS, FUNDAMENTOS E COMO PODEM SER INSERIDAS no contexto dAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Sorocaba
Ano 2017
nome
título do trabalho:
 LUTAS E ARTES MARCIAIS que são MODALIDADES OLÍMPICAS, SEUS CONCEITOS, FUNDAMENTOS E COMO PODEM SER INSERIDAS no contexto dAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Trabalho de Portfólio em Grupo do Curso de Licenciatura em Educação Física, apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de: Fisiologia do Exercício, Metodologia de Ensino Futsal e Futebol, Metodologia do Ensino de Lutas, Metodologia do Ensino de Handebol e Seminário da Prática - Metodologias do Ensino da Educação Física: Jogos 
Coletivos e Lutas
Orientador: Prof. Tutor de Sala: 
Tutor Eletrônico
Sorocaba
Ano 2017

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