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Conceito e Prática da Didática

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DIDÁTICA 
Profa. Therezinha Conde 
 
Aula 1 
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS: 
CONCEITOS, O SENTIDO DA 
PRÁTICA, OBJETO DE 
ESTUDO, SABERES 
NECESSÁRIOS À DOCÊNCIA 
 
 
Conceito de didática 
 
A didática é uma seção ou ramo específico da 
Pedagogia e se refere aos conteúdos do 
ensino e aos processos próprios para a 
construção do conhecimento [...] é definida 
como a ciência e a arte do ensino (HAIDT, 
2006). 
2 
Conceito de didática: 
 
É um dos ramos de estudo da Pedagogia [...] É uma 
disciplina que estuda os objetivos, os conteúdos, os 
meios e as condições do processo de ensino tendo 
em vista finalidades educacionais, que são sempre 
sociais [...] se caracteriza como mediação entre as 
bases teórico-científicas da educação escolar e a 
prática docente [...] pode constituir-se em teoria do 
ensino [...] a Didática se baseia numa concepção de 
homem e sociedade (LIBANEO, 2013). 
3 
Conceito de didática: 
 
A palavra didática tem sua origem na expressão 
grega techné didaktiké que significa ensino, instrução 
[...] de maneira mais abreviada é a arte de transmitir 
conhecimentos, trazendo o sentido da orientação, 
condução, guia [...] definição essa que data do 
século XIX, considerada tradicional, portanto, sendo 
ultrapassada por outras abordagens mais modernas 
e avançadas (CORDEIRO, 2007). 
4 
Conceito de didática: 
 
É comum a associação da didática com o 
como ensinar, ou seja, com métodos e 
técnicas, mas, ressalta sobre a importância da 
reflexão sobre os seus fundamentos, sobre as 
razões de seu emprego, pois, caso contrário, 
corre-se o risco de nos convertermos em 
escravos dos instrumentos (PILETTI, 2010). 
5 
Investigando os alunos do curso de Pedagogia e 
Licenciaturas de Ciências Biológicas, Letras, Geografia, 
História, Matemática e Educação Física da Universidade 
Estácio de Sá sobre o que compreendem acerca do conceito 
de Didática: partindo de suas realidades e compreensões: 
• “A didática é um conjunto de técnicas e estratégias ou 
normas de ensino”; 
• “é a teoria do ensino”; 
• “é a forma como o professor transmite o conhecimento, 
visando assimilação do mesmo pelo aluno”; 
6 
Investigando os alunos do curso de Pedagogia e Licenciaturas de Ciências 
Biológicas, Letras, Geografia, História, Matemática e Educação Física da 
Universidade Estácio de Sá sobre o que compreendem acerca do conceito de 
Didática: partindo de suas realidades e compreensões: 
• “são os procedimentos de ensino adotados 
pelo professor”; 
• “é o caminho que o professor traça para 
trabalhar o conteúdo”; 
• “é passar conhecimento”; 
 
7 
Investigando os alunos do curso de Pedagogia e 
Licenciaturas de Ciências Biológicas, Letras, Geografia, 
História, Matemática e Educação Física da Universidade 
Estácio de Sá sobre o que compreendem acerca do 
conceito de Didática: partindo de suas realidades e 
compreensões: 
• “é a capacidade do professor de transmitir um 
assunto, fazer com que o aluno compreenda as 
explicações”; 
• “é quando um professor domina um assunto e 
explica de forma fácil para que o aluno entenda e 
apresente bons resultados”; 
 8 
 
Ampliando o olhar sobre o conceito de 
didática: 
 
• incentivar a reflexão (perceba o que estamos 
fazendo); 
• fazer questionamentos; 
• instigar o pensamento crítico; 
• dialogar sobre o objeto de estudos; 
• problematizar conceitos; 
• construir conhecimentos; 
9 
 
Ampliando o olhar sobre o conceito de 
didática: 
 
• compartilhar, socializar conhecimentos; 
• mediar os diversos saberes; 
• articular o conhecimento científico e o 
popular, ou seja, do senso comum; 
• estabelecer relações entre teoria e prática; 
• produzir conhecimentos; 
 
10 
 
Ampliando o olhar sobre o conceito de 
didática: 
 
• buscar novas respostas para o objeto de estudos 
em questão; 
• romper com o determinismo e buscar novas 
respostas com os parceiros de aprendizagem; 
• lidar com situações inusitadas, com o aluno real, 
levando em conta que uma turma nunca é igual a 
outra; 
 11 
 
Ampliando o olhar sobre o conceito de 
didática: 
 
 • ser professor autônomo, produtor de 
conhecimentos e não reprodutor; 
• transformar o que está posto, determinado, escrito, 
dissertado, falado por outros; 
• exercitar a práxis; 
• pensar no que faz porque faz; 
• desestabilizar, desacomodar o universo cognitivo, 
provocar, desconstruir conceitos, desafiar... 
 
12 
 
Competências, saberes, características 
esperadas no professor no mundo atual: 
 
 
• ser criativo; 
• aprender a lidar com as incertezas, com o 
inusitado; 
• ter humildade intelectual; 
• aprender a dialogar com outras ciências e ampliar 
a visão de mundo, de educação, de sujeito; 
13 
 
Competências, saberes, características 
esperadas no professor no mundo atual: 
 
 
• lidar com o aluno real e não, 
necessariamente, com o aluno ideal; 
• saber ouvir; 
• negociar; 
14 
 
Competências, saberes, características 
esperadas no professor no mundo atual: 
 
 
 
• ser reflexivo, questionador de si mesmo e do 
mundo, ser crítico, inquieto frente aos fatos, 
visando a intervenção, a transformação social; 
 
15 
 
Competências, saberes, características 
esperadas no professor no mundo atual: 
 
 
• - ser observador; 
• - pesquisador; 
• - autonomia; 
• - desejo de contribuir; 
• - ter/ser autoridade X autoritarismo; 
• - ser coerente com o discurso 
 
 
16 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
Atividade 1 
 
• Construindo conhecimento: Faça uma 
pesquisa procurando outras definições para 
didática. Analise cada uma das definições 
coletadas e depois elabore o seu próprio 
conceito de didática. 
 
18 
DIDÁTICA 
Profa. Therezinha Conde 
 
Aula 2 
 BREVE RETROSPECTIVA 
HISTÓRICA DA DIDÁTICA: 
CONTRIBUIÇÕES PARA O 
SISTEMA EDUCACIONAL 
BRASILEIRO 
 
ANTIGUIDADE: 
 
Sócrates, Platão, Aristóteles A.C. 
 
20 
IDADE MÉDIA: ATÉ O SÉCULO 
XIV - ESCOLÁSTICA 
 
Sto Agostinho 354 - 430 
Carlos Magno 771 - 814 
Sto Tomás de Aquino 1225 - 1274 
 
Objetivo pedagógico: 
 
21 
IDADE MODERNA: INÍCIO DO 
SÉCULO XIV 
 
1540 – Jesuítas (BA, PE) 
 
1592 – 1670 Comenius – Didática Magna 
 
22 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
1766 – 1841 – Johann Friedrich Herbart 
(Método único de ensino) 
 
1700 – 1900 – Pensadores: Rousseau, 
Pestalozzi, Froebel, Dewey, Montessori, 
Dedroly, Claparède, Freinet, Piaget, Francis 
Galton, Binet 
 23 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
ROUSSEAU (1712-1778) – “O homem é bom 
no seu estado natural”. O papel do educador: 
afastar a criança dos vícios da sociedade, 
permitindo-lhe desabrochar espontaneamente 
suas potencialidades inatas; não impor e sim 
desenvolver a curiosidade, a sabedoria 
24 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
PESTALOZZI (1746-1827) – Defendia a doutrina naturalista: 
que o homem nasce bom e que o seu caráter era formado 
pelo ambiente que o rodeia. Aplicou as ideias de Rousseau. 
“Para sua época, esta ideia era um tanto inovadora porque, na 
segunda metade do século XVIII, a concepção corrente era de 
que as transformações revolucionárias seriam o remédio que 
curaria todos os males sociais. Por isso, ao advogar a ideia 
de que a educação era um meio de regenerar a sociedade, 
ele estava introduzindo um elemento novo no ideário 
pedagógico de seu tempo” (HAIDT, 2000, p. 18). 
25 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
FROEBEL (1782-1852) - Criador do Jardim de Infânciaem 
1837 dizia que “as crianças são como as plantas, cujo 
desenvolvimento futuro é uma consequência do tratamento 
que recebem nos primeiros anos de vida. Por isso, elas 
devem crescer a luz da natureza, lançando raízes sobre a sua 
terra, alimentando-se do seu próprio ambiente”. 
26 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
DEWEY (1859-1952) – “Agir como uma meta é agir 
inteligentemente. Aprender fazendo”. Ação precede o 
conhecimento e o pensamento. “Antes de existir como um ser 
pensante, o homem é um ser que age. “Sua pedagogia 
baseia-se nas noções de experiência e atividade. Pondo-se 
contra as proposições de Herbart, Dewey insiste em que só se 
pode realmente aprender aquilo que corresponde a um 
interesse verdadeiro e espontâneo , que conecta o indivíduo 
ao objeto do conhecimento” (CORDEIRO, 2007, p. 172-173). 
27 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 MARIA MONTESSORI (1870-1952) – Em 1912 elaborou o 
método montessoriano (Escola primária de sucesso 
internacional). Montessori dava importância a educação 
sensorial e recusava as técnicas didáticas fixas. Se opunha a 
pedagogia tradicional, católica. O método montessoriano é 
centrado na autoeducação por meio de brinquedos educativos 
(corrente vitalista). “A principal ideia que sustenta as ideias de 
Maria Montessori é a de que a criança tem que ser posta em 
primeiro lugar e considerada nas suas especificidades. Na sua 
concepção, a infância é uma idade própria, com características 
particulares, o que não permite reduzir a criança a um adulto 
em miniatura” (CORDEIRO, 2007, p. 175). 
28 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 DECROLY (1871-1932) – A escola ideal: ambiente 
onde a criança pudesse observar diariamente os 
fenômenos da natureza e a manifestação de todos os 
seres humanos; além de conhecer o meio social em 
que vive. 
 
KILPATRICK (1871 – 1965) – Organismo intervém em 
toda a atividade: o pensar, o sentir, impulsos (o 
objetivo, a necessidade é que impulsiona o indivíduo), 
ação corporal, secreções glandulares. 
29 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 CLAPARÈDE (1873-1940) – É a favor de uma 
educação funcional, de uma escola sob 
medida: pedagogia adaptada ao caráter 
individual do aluno. Em 1912 criou o Instituto 
Jean Jacques Rousseau, voltado para 
psicologia infantil. A educação ideal é aquela 
que cria na criança um comportamento que 
satisfaça as suas necessidades orgânicas e 
intelectuais. 
30 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 FREINET (1896-1966) – É a favor da não ruptura entre 
escola e meio social (vida e escola). O educador precisa 
tornar a escola uma continuidade da vida. O professor 
deve considerar os interesses de seus alunos, permitindo 
a livre expressão deles: conversas livres, composição de 
pequenos textos e desenhos livres. Exemplo: pedir ao 
aluno que desenhe ou narre oralmente acontecimentos 
de sua vida, assim como observações e experiências; 
encorajar o aluno a produzir textos e desenhos livres; 
levar o aluno a falar e escrever melhor. 
31 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 PIAGET (1896-1980) – Foi convidado por Claparède para 
assumir a direção dos estudos do Instituto Jean Jacques 
Rousseau em 1923. Em 1929 - assumiu a diretoria do 
centro internacional de educação, órgão que passou a ser 
filiado à UNESCO. Escola: oferecer ensinamentos sobre 
a educação moral, social, cívica. É considerado 
interacionista e conhecido pelos seus estudos sobre os 
estágios cognitivos/estágios de desenvolvimento 
intelectual da criança. 
 
 
32 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
1930 – MEC / Ministério da Saúde 
1932 – Manifesto dos Pioneiros – Movimento 
da Escola Nova 
1934 – Didática / cursos de formação de 
professores 
1946 – Prática de ensino integra o currículo 
nos cursos de formação docente 
 33 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
1962 – CFE 
1964 – Descaminhos da Didática 
1970 – Regime Militar 
1974 – Estudiosos criticam a didática 
tradicional dominante 
 
 
34 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
1980 – I Conferência Brasileira de Educação 
1980 – Modelo Construtivista 
1996 – LDB 9394 – Parâmetros Curriculares 
Nacionais 
1998/99 – Temas Transversais 
Século atual - Tics 
 
 
35 
DIDÁTICA 
Profa. Therezinha Conde 
 
 
Atividade 2 
• Representando uma ideia através do desenho, da 
gravura: O aluno deverá pesquisar gravuras ou 
desenhar uma sala de aula que represente a 
escola antiga e atual. 
 
37 
DIDÁTICA 
Profa. Therezinha Conde 
 
AULA 3 
CORRENTES PEDAGÓGICAS 
LIBERAIS: TENDÊNCIAS 
LIBERAIS DE ENSINO: 
TRADICIONAL, ESCOLA 
NOVA E TECNICISMO 
Modelo Tradicional: 
PAPEL DA ESCOLA: Preparação intelectual e 
moral dos alunos para assumir seu papel na 
sociedade. Porém, para assumir seu papel na 
sociedade como? 
 
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA: Funções 
claramente definidas e hierarquizadas. Normas 
disciplinares rígidas. 
39 
Modelo Tradicional: 
PROFESSOR: É o transmissor dos conteúdos 
aos alunos. 
 
ALUNO: Um ser passivo que deve assimilar os 
conteúdos transmitidos pelo professor. Aluno 
educado que deverá dominar o conteúdo 
cultural universal transmitido pela escola. 
 40 
Modelo Tradicional: 
RELAÇÃO ALUNO-PROFESSOR: Predomina a 
autoridade do professor que exige atitude 
receptiva dos alunos e impede qualquer 
comunicação entre eles. 
 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: 
Aprendizagem receptiva e mecânica, sem 
considerar particularidades, o contexto. 
 
 
41 
Modelo Tradicional: 
OBJETIVOS EDUCACIONAIS: Obedecer a 
sequência lógica dos conteúdos, baseados em 
documentos legais. Ênfase nos objetivos 
específicos. 
CONTEÚDOS ESCOLARES/PROGRAMÁTICOS: 
Selecionados a partir da cultura universal 
acumulada. Organizados em disciplina, quantidade 
de conhecimentos repassados como verdade 
absoluta. Conteúdos fragmentados e isolados do 
contexto. 
 
42 
Modelo Tradicional: 
MÉTODO: Exposição verbal da matéria, 
centrado no professor, leituras, cópias, ditados, 
exercícios de fixação; uso excessivo do quadro 
que é previamente determinado, pronto e não 
construído conforme o andamento da aula e a 
participação dos alunos. 
43 
Modelo Tradicional: 
AVALIAÇÃO: Valorização dos aspectos 
cognitivos com ênfase na memorização da 
matéria, ênfase na quantidade de informações 
assimiladas, ênfase no produto final, na 
classificação. 
44 
Modelo Escolanovista: 
PAPEL DA ESCOLA: Preparação intelectual e 
desenvolvimento mental dos alunos, atendendo-
os em suas necessidades individuais, ajustando- 
os à sociedade. Escola proclamada para “todos”. 
Adaptação social. 
 
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA: Funções se 
confundem (autoridade disfarçada); 
afrouxamento das normas disciplinares. 
 
 
45 
Modelo Escolanovista: 
PROFESSOR: É o facilitador da aprendizagem, 
o auxiliador no desenvolvimento “livre” da 
criança. 
ALUNO: Um ser “ativo”, centro do processo 
ensino-aprendizagem. 
RELAÇÃO ALUNO-PROFESSOR: Relação 
“democrática”, autoritarismo diluído na fisionomia 
de camaradagem. 
 
 
46 
Modelo Escolanovista: 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: 
Aprendizagem baseada no motivação e no 
esforço pessoal e no estímulo do meio. 
 
OBJETIVOS EDUCACIONAIS: Desenvolver a 
capacidade mental do aluno e a atividade 
prática. 
 
47 
Modelo Escolanovista: 
 
CONTEÚDOS 
ESCOLARES/PROGRAMÁTICOS: Trabalhados 
a partir da experiência concreta do aluno. 
Conteúdo isolado. 
 
 
 48 
Modelo Escolanovista: 
MÉTODO: Solução de problemas, desafios 
cognitivos, pesquisa, experimentos, experiência, 
jogos, trabalhos em grupo. Estudo do meio 
natural e social.Registro empírico. 
 
AVALIAÇÃO: Valorização dos domínios 
cognitivo, afetivo e psicomotor. 
 
 
 
49 
Modelo Tecnicista: 
PAPEL DA ESCOLA: Modelar o comportamento 
humano através de 
técnicas específicas; Manter a ordem social; 
preparar para o mercado de trabalho. 
 
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA: Modelo 
empresarial aplicado à escola; divisão entre 
planejamento e execução. Currículo organizado 
baseado em modelos americanos. 
 
 
 
50 
Modelo Tecnicista: 
PROFESSOR: É o técnico, tutor que aplica um 
conjunto de meios que garantem a eficiência 
do ensino, controlando o resultado. 
 
ALUNO: Um elemento para quem o material é 
preparado, devendo ser eficiente, produtivo, 
técnico. 
 
 
 
51 
Modelo Tecnicista: 
 
 
RELAÇÃO ALUNO-PROFESSOR: Relação 
objetiva onde o professor transmite 
informações e o aluno vai fixá-las, seguir o 
comando externo. 
 
 
52 
Modelo Tecnicista: 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: 
Aprendizagem baseada na eficiência, no 
desempenho, na administração, controle do 
tempo; aprendizagem individualizada. O ensino é 
um processo de condicionamento. 
 
OBJETIVOS EDUCACIONAIS: Específicos, 
operacionalizados a partir de 
classificações (verbos precisos). 
 
 
53 
Modelo Tecnicista: 
 
 
54 
 
CONTEÚDOS 
ESCOLARES/PROGRAMÁTICOS: 
Informações, princípios, 
leis estabelecidos, ordenados e estruturados 
numa sequência lógica e psicológica por 
especialistas (Conteudista/mentor, tutor da 
disciplina). 
Modelo Tecnicista: 
MÉTODO: Instrução programada, módulos. 
Ênfase nos recursos áudio visuais, TICs, 
apostilas. Fundamentado na teoria 
comportamental – recompensa e punição 
(estímulo-resposta) – S – R. Transmissão de 
informações precisas, objetivas, rápidas. Tele-
educação, EAD. 
55 
Modelo Tecnicista: 
AVALIAÇÃO: Visa resultados, produtividade, 
alcance dos objetivos específicos, mudança de 
comportamento – eliminação de 
resposta/comportamento inadequado. 
 
 
 56 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
Atividade 3 
• Analisando o fenômeno educativo - O aluno deverá 
observar e analisar o fenômeno educativo 
representado pela gravura abaixo à luz das teorias 
estudadas, apontando a pedagogia que está 
predominando na prática docente. 
 
58 
59 
DIDÁTICA 
Profa. Therezinha Conde 
 
Aula 4 
CORRENTES PEDAGÓGICAS 
PROGRESSISTAS: 
LIBERTADORA, LIBERTÁRIA 
E CRÍTICO SOCIAL DOS 
CONTEÚDOS 
Modelo Libertador: 
PAPEL DA ESCOLA: Conscientização acerca 
da realidade, transformação da sociedade. 
 
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA: Democrática, 
participativa, de qualidade, Igualitária, plural. 
 
PROFESSOR: Autoridade competente e 
democrática. 
61 
Modelo Libertador: 
ALUNO: Sujeito protagonista da história. 
 
RELAÇÃO ALUNO-PROFESSOR: Igualitária, 
não paternalista. 
 
 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: 
Educação como transformação Social. 
 
62 
Modelo Libertador: 
OBJETIVOS EDUCACIONAIS: Definidos a 
partir da realidade concreta, do contexto 
histórico-social no qual se encontram os 
sujeitos, visão crítica de mundo; libertação da 
opressão. 
63 
Modelo Libertador: 
CONTEÚDOS 
ESCOLARES/PROGRAMÁTICOS: Temas 
geradores extraídos da problematização da 
prática de vida dos alunos. 
 
 
64 
Modelo Libertador: 
 
 
65 
MÉTODO: Da conscientização, da 
polemização, da problematização, grupo de 
discussão, da confrontação, dialógica, dialética. 
Teoria e prática. Temas geradores. 
 
AVALIAÇÃO: Visa a superação do estágio do 
senso comum (“desorganização” do conteúdo) 
para a consciência crítica. 
 
Modelo Libertário: 
PAPEL DA ESCOLA: Exercer uma 
transformação da personalidade dos alunos 
num sentido libertário e autogestionário. 
 
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA: Democrática, 
participativa, de qualidade, Igualitária, plural. 
 
 
 66 
Modelo Libertário: 
PROFESSOR: Autoridade democrática. 
 
ALUNO: Livres, autodisciplinados. 
 
RELAÇÃO ALUNO-PROFESSOR: Baseada 
no respeito mútuo, visando objetivos 
comuns. 
 
 67 
Modelo Libertário: 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: 
Aprendizagem informal, via grupo (ex: 
Diretórios Acadêmicos, sindicatos, etc) 
 
OBJETIVOS EDUCACIONAIS: Autogestão, 
construção de uma nova ordem social. 
 
 
68 
Modelo Libertário: 
CONTEÚDOS 
ESCOLARES/PROGRAMÁTICOS: A 
matéria está disponível, mas não é exigida. 
 
MÉTODO: Vivência grupal, tomada de 
decisões, votações. 
 
AVALIAÇÃO: Participação. Assistemática. 
 
 
69 
Modelo Crítico social dos 
conteúdos: 
 
 
70 
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA: Democrática, 
participativa, de qualidade, Igualitária, plural. 
 
PROFESSOR: Autoridade democrática. 
 
ALUNO: Livres, autodisciplinados. 
 
RELAÇÃO ALUNO-PROF: Relação democrática. 
Modelo Crítico social dos 
conteúdos: 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: 
Aprender é desenvolver a capacidade de 
processar informações, organizando os dados 
disponíveis das vivências. O ensino consiste na 
preparação do aluno para o mundo adulto e suas 
contradições, fornecendo-lhe um instrumental 
para a participação ativa e organizada na 
sociedade. 
 
71 
Modelo Crítico social dos 
conteúdos: 
OBJETIVOS EDUCACIONAIS: Construção de 
uma nova ordem social a partir do 
conhecimento científico. 
 
 
72 
Modelo Crítico social dos 
conteúdos: 
 
 
73 
CONTEÚDOS 
ESCOLARES/PROGRAMÁTICOS: Culturais 
e universais, que se constituíram em 
domínios do conhecimento incorporados 
pela humanidade, mas, permanentemente 
reavaliados face às realidades sociais. 
Modelo Crítico social dos 
conteúdos: 
MÉTODO: Privilegia a aquisição de um saber, 
vinculado à compreensão da realidade. 
Articulação teoria e prática. Escola e sociedade. 
Conteúdo e forma. 
 
AVALIAÇÃO: Reflexivas, contextualizadas. 
 
 74 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
Atividade 04 
• Produção de texto - O aluno deverá produzir um 
texto de 10 linhas, cujo título é: “O processo ensino 
aprendizagem na perspectiva crítica da educação”. 
 
76 
DIDÁTICA 
Profa. Therezinha Conde 
 
AULA 5 
PLANEJAMENTO NO CAMPO DA 
EDUCAÇÃO: NÍVEIS DE 
PLANEJAMENTO E SEUS 
FUNDAMENTOS. 
 
 
PLANEJAMENTO NO CAMPO DA 
EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO: 
DIFERENTES INSTÂNCIAS 
Planejamento educacional 
 
Planejamento curricular 
 
Planejamento de ensino 
78 
 
 
IMPORTÂNCIA DO 
PLANEJAMENTO 
Organização 
 
Direção 
 
Prática fundamentada X espontaneísta 
79 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO DE 
ENSINO/DIDATICO, 
RESPONSABILIDADE DE QUEM? 
PERSPECTIVAS TRADICIONAL E 
CRÍTICA DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
80 
 
 
 
 
 
 
TRADICIONAL 
1.Documento burocrático, formal. 
 
PROGRESSISTA/CRÍTICA 
1. Extrapola a simples tarefa de elaborar 
documento; envolve reflexão sobre o sentido da 
prática. Desmistificar (planejar e arquivar) – o 
engodo do faz de conta (preenchimento de 
documentos). 
 
 
 
81 
 
 
 
 
 
 
TRADICIONAL 
 
2.Maior controle das ações por receio, 
insegurança quanto ao alcance dos objetivos 
educacionais; objetivos definidos e estreitos. 
 
PROGRESSISTA/CRÍTICA 
 
2. Ações mais flexíveis: ampliação dos objetivos 
educacionais. 
 
82 
 
 
 
 
 
 
TRADICIONAL 
3.Conteúdos isolados, estáticos, 
sistematizados, tratados de formamais rígida; 
desarticulação teoria / prática, escola / 
sociedade. 
PROGRESSISTA/CRÍTICA 
 
3.Conteúdos mais dinâmicos, menos 
sistematizados no quadro; articulação teoria/ 
pratica, escola / sociedade 
83 
 
 
 
 
 
 
TRADICIONAL 
4.Predomínio da transmissão e assimilação dos 
conteúdos; ênfase na memorização; relação 
verticalizada entre aluno e professor; processo 
ensino – aprendizagem: via de mão única. 
PROGRESSISTA/CRÍTICA 
4- Predomínio da pesquisa, do pensamento 
crítico e independência; ênfase na reflexão; 
relação horizontal entre aluno e professor; 
processo ensino aprendizagem: via de mão dupla 
84 
 
 
 
 
 
 
TRADICIONAL 
 
5. Alunos – Sujeitos passivos no processo ensino 
– aprendizagem 
 
PROGRESSISTA/CRÍTICA 
 
5. Alunos – Sujeitos ativos no processo ensino 
 – aprendizagem 
 85 
 
 
 
 
 
 
TRADICIONAL 
6.Avaliação - Visa o resultado, a quantidade de 
informações assimiladas e memorizadas – 
ênfase nos testes e provas. 
 
PROGRESSISTA/CRÍTICA 
6. Avaliação -Visa o processo, a construção do 
conhecimento, a formação do aluno – ênfase na 
avaliação formativa e autoavaliação. 
86 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO 
 
 
DIFICULDADES ENCONTRADAS DURANTE 
O PROCESSO DO PLANEJAMENTO 
PARTICIPATIVO: 
 
87 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO 
 
Carência de objetivos claros e bem definidos; 
Exigência de planejamentos sofisticados; 
Centralização das decisões e ações; crença de 
que quem planeja é uma pessoa 
hierarquicamente acima; 
Manutenção das estruturas tradicionais; 
 
 88 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO 
 
Falta de hábito de crítica e autocrítica; medo, 
resistência; 
Falta de habilidade para focalizar necessidades 
presentes e futuras; 
Carência de recursos humanos e materiais; 
Ausência do diálogo 
 
 89 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO 
 
 
REQUISITOS DO PLANEJAMENTO 
PARTICIPATIVO: 
 
 
90 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO 
Criatividade 
Vontade e ousadia 
Tempo para que vozes sejam ouvidas 
Recursos 
Flexibilidade 
Bom senso para definir prioridades 
Disponibilidade para enfrentar os problemas da 
comunidade escolar 
Gestão democrática 
 
 
91 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO 
 
 
 
RISCOS DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO 
92 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO 
 
 
Manipulação – tendo em vista decisões que são 
tomadas em nome de interesses individuais, daí, 
a relevância da formação ética. 
 
Alienação - sobretudo, daqueles que resistem à 
participação, ao novo por medo e insegurança. 
 
93 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
Atividade 5 
Situação-problema: Analisando o cotidiano escolar à 
luz das teorias no campo da educação: 
Um professor do Ensino Fundamental, visando 
garantir a assimilação dos conteúdos e a 
aprendizagem dos alunos, resolveu trabalhar os 
conhecimentos referentes à disciplina de Ciências 
Biológicas copiando no quadro o que estava no livro 
didático e, 
 
 
95 
posteriormente, fazendo a leitura dos conceitos. O 
professor, na aula seguinte, solicitou a turma que 
quem dissertasse, “lá na frente”, o conteúdo da aula 
anterior, receberia 2 pontos na média e apenas 1 
aluno se levantou e apresentou a resposta desejada. 
Para facilitar o domínio da fundamentação teórica 
indispensável, o professor, orientado pela 
Coordenação Pedagógica, passou a incluir em seu 
planejamento de aula vários meios, tais como 
 
 
96 
o estudo dirigido com perguntas e respostas 
previamente estabelecidas, a instrução programada, 
uma técnica de ensino com base na teoria do 
reforço. 
Diante do exposto, pergunta-se: a qual tendência 
pedagógica esse professor respalda a sua prática? 
Ele mostrou autonomia em seu planejamento? Ele 
está contribuindo para formar que tipo de cidadão e 
sociedade? 
 
 
97 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
 
 
Aula 06 
Planejamento de ensino e 
os objetivos educacionais: 
específicos e geral 
 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS QUE CONSTITUEM 
O PLANEJAMENTO DE ENSINO 
 
 
 
99 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos educacionais 
Conteúdos escolares 
Metodologia de ensino 
Recursos didáticos 
Avaliação escolar 
Fonte de consulta 
 
 
 
100 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos educacionais 
 
 
 
 
101 
 
 
 
 
 
 
 
São os objetivos educacionais 
necessários? 
 
 
 
102 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS 
OBJETIVOS EDUCACIONAIS 
QUANTO AO NÍVEL DE 
ESPECIFICAÇÃO/ABRANGÊNCIA: 
 
 
 
 
 
 
103 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO GERAL 
 
OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
 
 
 
 
 
104 
 
 
 
 
 
TEMA DA AULA: DSTs (Doenças 
sexualmente transmissíveis) 
 
OBJETIVO GERAL 
 
OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
 
 
 
 
 
105 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS 
OBJETIVOS EDUCACIONAIS 
QUANTO AO DOMÍNIO: 
 
 
 
 
 
 
106 
 
 
 
Cognitivo/intelectual 
 
Afetivo/humanístico 
 
Psicomotor 
107 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
Atividade 
Título da atividade: 
Classificando os objetivos quanto ao domínio 
cognitivo (C), afetivo (A) e psicomotor (P) 
 
109 
Didática 
• a) ser capaz de moldar uma peça de cerâmica ( ) 
 
• b) Digitar com velocidade ( ) 
 
• c) Aceitar a responsabilidade num trabalho em 
equipe ( ) 
 
• d) Interpretar textos de autores nacionais e 
internacionais ( ) 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
110 
Didática 
• e) Adquirir conhecimentos sobre os princípios do 
feudalismo ( ) 
 
• f) Levar o aluno a formar julgamentos a respeito da 
responsabilidade do cidadão frente ao meio 
ambiente ( ) 
 
• g) Compreender os conceitos referentes às 
pedagogias liberais e progressistas ( ) 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
111 
Didática 
• h) Fazer vínculos e ter atitude diante do outro ( ) 
 
• i) Dissecar o animal ( ) 
 
• j) Aprender as 4 operações matemática ( ) 
 
 
 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
 
 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
112 
Didática 
• Classificando as palavras: PT (Pedagogia 
Tradicional) e PP (Pedagogia Progressista) 
 
• ( ) Transformação social 
• ( ) Reprodução do conhecimento 
• ( ) Diálética 
• ( ) Linearidade 
 
 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
 
 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
113 
Didática 
• ( ) Hierarquia 
 
• ( ) Transmissão do conhecimento 
 
• ( ) Problematização da ciência 
 
• ( ) Mediação dos saberes 
 
 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
 
 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
114 
Didática 
• ( ) Determinismo 
 
• ( ) Via de mão única 
 
• ( ) Reflexão 
 
• ( ) Acriticidade 
 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
115 
Didática 
( ) Padronização 
 
( ) Processo de aprendizagem 
 
( ) Visão crítica( ) Pluralidade cultural 
 
 
• Profa. Therezinha Conde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
116 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
 
 
Aula 07: 
Planejamento de 
ensino e os 
conteúdos escolares 
 
 
 
 
 
 
 
 
A QUEM COMPETE A SELEÇÃO E 
ORGANIZAÇÃO DOS 
CONTEÚDOS ESCOLARES? 
 
 
 
118 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE SÃO CONTEÚDOS 
ESCOLARES? 
 
 
 
119 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DEVEM SER TRATADOS 
NO ESPAÇO DE SALA DE AULA 
VIRTUAL OU PRESENCIAL? 
 
 
 
120 
 
 
 
"Falar da realidade como algo parado, 
estático, compartimentado e bem 
comportado [...] conteúdos que são 
retalhos da realidade [...]" são palavras de 
Paulo Freire, um dos maiores educadores 
do século XX. O que o autor quis dizer com 
a seguinte expressão: "conteúdos que são 
retalhos da realidade"? 
 
 
 
 
121 
 
 
 
Fragmentação e isolamento do conteúdo X 
conhecimento significativo: 
 
 
 
 
122 
 
 
 
 
 
 
 
 
A neutralidade dos conteúdos não 
existe. 
 
 
 
 
123 
 
 
 
 
 
 
 
Na visão de Moreira e Santos (1995), os 
conteúdos têm de ser vistos como algo a ser 
questionado, analisado e negociado e não 
divorciado do significado humano. “Os 
conteúdos devem ser selecionados e 
organizados de modo a fortalecer o poder e a 
autonomia de grupos que estejam submetidos a 
qualquer forma de exploração, opressão e 
discriminação” (MOREIRA; SANTOS, 1995, p. 63). 
 
 
 
 
124 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÃO DO SUJEITO COM O 
CONHECIMENTO: EXEMPLO DE 
DESARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA, DE 
CONHECIMENTO VAZIO E SEM SIGNIFICADO, 
ESTÉRIL, ISOLADO DO CONTEXTO E 
FRAGMENTADO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
125 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os conteúdos não devem ter características de 
terminalidade e devem servir como ponto de partida para 
novos conhecimentos. Entretanto, quando o professor 
respalda a prática no modelo tradicional de ensino, no 
modelo tecnicista, o conteúdo estudado tem caráter de 
terminalização, isto é, como se o assunto subsequente 
não tivesse nenhuma relação com o assunto anterior. 
Além disso, é trabalhado de forma fragmentada e isolada 
de um contexto. É muito comum nos depararmos com 
situações em que os alunos perguntam após receberem 
o resultado de uma prova: “professor, hoje vai ter matéria 
nova?” 
 
 
 
 
 
 
 
 
126 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
Atividade 
Refletindo sobre a relevância dos conteúdos de 
ensino pesquisados nos livros didáticos. 
 
128 
Didática 
• DSTs – Doenças sexualmente transmissíveis: 
• Tipos de DSTs 
• Características 
• Formas de prevenção 
• Formas de tratamento 
 
 
• Profa. Therezinha Conde 
129 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
 
 
Aula 08 
Planejamento didático, 
procedimentos de 
ensino e os recursos 
como meios auxiliares 
da prática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE SÃO PROCEDIMENTOS DE 
ENSINO? 
 
 
 
131 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São meios para alcançar objetivos gerais e 
específicos do ensino, ou seja, ao “como” do 
processo de ensino, englobando as ações a 
serem realizadas pelo professor e pelos alunos 
para atingir objetivos e conteúdos. É o caminho 
para se alcançar objetivos (LIBANEO, 2013). 
Segundo o autor, estamos sempre perseguindo 
objetivos e estes não se realizam por si 
mesmos, sendo necessária a atuação docente, 
ou seja, a organização de ações para atingi-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São procedimentos que colocam o aluno em 
contato direto com coisas, fatos ou fenômenos 
que lhes possibilitem modificar sua conduta, em 
função dos objetivos previstos. Dizem respeito 
às formas de intervenção na sala de aula; são 
ações, processos ou comportamentos 
planejados pelo professor, de modo que o aluno 
entre em contato direto com a ciência, com o 
conhecimento científico (HAYDT, 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O método de ensino deve ser entendido como 
caminho para a promoção de ações 
pedagógicas conscientes, organizadas 
criticamente, com a finalidade de tornar o 
trabalho docente e discente mais fácil e mais 
produtivo para o alcance das metas desejadas 
e necessárias para o desenvolvimento integral 
dos educandos (RAYS, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espera-se que o professor em formação se aproprie 
criticamente, resgatando sua condição de professor 
pesquisador, sujeito autônomo de sua prática, de 
modo que não adote um método pelo método, uma 
técnica pela técnica sem saber o que está fazendo e 
porque está adotando tal prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ideia, aqui, não é que vocês reproduzam 
mecanicamente estratégias ou ações realizadas, 
apontadas por outros, mas, que busquem caminhos, 
tomem decisões com consciência, dando conta de 
suas práticas em caso de questionamentos por 
parte de alunos ou colegas de trabalho e superiores. 
É preciso argumentar sobre o que se está fazendo e 
porque se está fazendo; é preciso adotar uma 
prática fundamentada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Eu fujo de nomes e métodos, pois penso que o 
professor de história que veste a camisa de um método, 
corre o risco de se fechar no desafio que cada turma, a 
cada aula, costuma apresentar. Afinal, ele lida com 
pessoas e elas nos surpreendem sempre. A história 
explica isso. A sala de aula é um nascedouro de 
raciocínios que fazem uma aula nunca ser igual a outra. 
O que importa é despertar o interesse do aluno, levá-lo 
à reflexão e ao espírito crítico... Se isso é método, então 
é o que eu sigo” (Lucy Valentini, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE 
PROCEDIMENTOS DE ENSINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método da desmistifação da 
ciência, dos fatos, da realidade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método da Problematização, da 
Conscientização (Paulo Freire) 
 
TEMAS GERADORES DE 
DISCUSSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método da Contradição (Alonso Rays) 
 
Essa abordagem se trata de enfrentarmos os paradoxos entre 
a teoria e a prática no processo de aprendizagem. Para o 
autor, o professor deve proporcionar ao educando um modo 
significativo de assimilação crítica da ciência representada na 
escola pela matéria de ensino e o confronto desta com as 
necessidades sócio-culturais dos diferentes grupos sociais que 
frequentam a mesma escola. O ensino como fenômeno da 
realidade concreta é um processo que se desenvolve 
dialeticamente. Para tanto, torna-se premente a interrelação 
entre a informação acabada (a cultura elaborada) e a 
produção do conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A professora Regina teve que pensar num ' mini discurso' para 
falar de diferenças de mundo, da 'farsa' das ilustrações dos 
livros, da ideologia dominante por trás daquilo tudo e 
acrescentou que parecia até “novela das oito” com aquelas 
mesas com 12 lugares e aquele café da manhã de hotel 5 
estrelas. Ao tratar desse assunto em um dos fóruns de 
didática, ela fez o seguinte questionamento: “Agora, imagine 
só se eu tentasse apresentar o termosem ter tido essa 
preocupação? O que passaria pela cabeça dos meus alunos? 
Eu falando inglês fluentemente, em cima do meu salto alto, 
dizendo que o 'normal' é a pessoa jantar no seu ‘dinning room’ 
e os alunos comendo no chão?” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar da contradição entre teoria e prática, 
entre conhecimento científico, escolarizado e 
conhecimento popular, não significa dizer que 
a professora não deveria ensinar os termos, o 
vocabulário sofisticado, pois, como contribuir, 
então, para a libertação da condição de 
opressão? Como contribuir para transformar 
realidades sociais? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método da aula prática/aula-passeio; 
 
Método do aprender fazendo (J. Dewey) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Agir como uma meta é agir inteligentemente. Aprender fazendo”. 
Ação precede o conhecimento e o pensamento. “Antes de existir 
como um ser pensante, o homem é um ser que age”. Trata-se de 
um método ativo que valoriza a experiência concreta do aluno que 
observa, manipula materiais, objetos, experimenta, pesquisa. 
Considerado como método da descoberta, pois, o aluno fica em 
contato direto com o meio natural, tendo como objetivo o 
desenvolvimento espontâneo e intelectual. A ideia é fazer com que 
o aluno aprenda atuando e não mais, apenas ouvindo seu 
professor dissertar sobre conteúdos de ensino. O trabalho do 
aluno deve estar orientado para um fim prático bem definido como 
construir um brinquedo, o que levou o educador progressista 
como Libâneo (2013) denomina-lo de pragmatista, progressivista, 
escolanovista ou, ainda, escola ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Método da interdisciplinaridade 
 
“O ensino interdisciplinar nasce da proposição de novos objetivos, 
de novos métodos, de uma nova pedagogia, cuja tônica primeira 
é a supressão do monólogo e a instauração de uma prática 
dialógica. Para tanto, faz-se necessário a eliminação das 
barreiras entre as pessoas que pretendem desenvolvê-las” 
(FAZENDA, 1991, p.33). “Não significa desrespeitar a ‘verdade’ 
de cada disciplina; é uma relação dialógica em que a posição é de 
construção do conhecimento”. “A atitude interdisciplinar nos 
ajudam a viver o drama da incerteza e da insegurança. 
Possibilita-nos dar um passo no processo de libertação do mito do 
porto seguro” (JAPIASSU citado por FAZENDA, 1991, p.35). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Outros” Métodos/estratégias: 
 
Dedutivo – é aquele que vai do geral para o particular; 
Indutivo – aquele que vai do particular; para o geral; e analógico – 
é aquele que faz a integração dos outros dois). 
 
Estudo dirigido, aula expositiva, jogos, 
dramatizações, de projetos, Estudo de 
casos, Foruns, Chats, Teleaulas, Mapas 
conceituais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mapas conceituais 
 
São diagramas indicando relações entre conceitos, ou entre 
palavras usadas para representar conceitos [...]Embora 
normalmente tenham uma organização hierárquica e, muitas 
vezes, incluam setas, tais diagramas não devem ser confundidos 
com organogramas ou diagramas de fluxo, pois não implicam 
sequência, temporalidade ou direcionalidade, nem hierarquias 
organizacionais ou de poder. Mapas conceituais são diagramas 
de significados, de relações significativas; de hierarquias 
conceituais, se for o caso [...]Mapas conceituais não buscam 
classificar conceitos, mas sim relacioná-los (MOREIRA, 1997). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECURSOS DIDATICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
150 
Tipos de Recursos Didáticos: 
 
Recursos materiais: 
 
Naturais: animais, plantas, água; 
 
Inanimados: equipamentos: data show, TV, vídeo, 
retroprojetor, slides, gravuras, quadro, jornal, revista, 
cartaz, fotos, computador, textos, etc. 
 
Recursos humanos: aluno, professor, pessoal da 
escola, comunidade. 
 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
Atividade 
Produzindo texto com autonomia 
 
O que você poderia dizer, escrever respaldado na 
perspectiva progressista/crítica da educação sobre 
o professor que respalda a prática na perspectiva 
tradicional de ensino? Produza seu texto, de modo 
que apareça a palavra prática pedagógica. 
 
152 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
 
 
Aula 09: 
Planejamento didático 
e a avaliação escolar 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAR É UM PROCESSO 
COMPLEXO 
 
 
 
154 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITO DE AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a verificação da aprendizagem, é a parte final 
do processo de ensino iniciado com o 
planejamento do curso e é por meio dela que se 
chega a conclusão sobre a utilidade ou não dos 
esforços despendidos pelo professor e aluno 
nos trabalhos escolares (NÉRICI, 1969). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação é um processo contínuo de 
pesquisas que visa interpretar os 
conhecimentos, habilidades e atitudes dos 
alunos, tendo em vista mudanças esperadas no 
comportamento, propostas nos objetivos, a fim 
de que haja condições de decidir sobre 
alternativas do planejamento do trabalho do 
professor e da escola como um todo (PILETTI, 
2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para Haydt (2006) o termo avaliar tem 
sido constantemente associado a 
expressões como fazer prova, fazer 
exame, atribuir nota, repetir ou passar de 
ano. Esta associação, tão frequente em 
nossas escolas, é resultante de uma 
concepção pedagógica arcaica, mas 
tradicionalmente dominante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moretto (2003, p. 16): “A avaliação não deverá ser um 
acerto de contas e sim um momento privilegiado de 
estudos”. 
 
Na relação entre aluno e professor, o que se tem observado com 
frequência é uma dicotomia entre as concepções prévias dos 
estudantes e as escolares. Como as primeiras são fruto do 
contexto, isto é, muitas vezes oriundas do senso comum, são 
consideradas pela escola como representações sem importância 
ou mesmo erradas. Nesse caso julga-se que a função da escola é 
transmitir ao aluno o que é certo para que ele abandone suas 
ideias previas e passe a adotar as concepções oficiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moretto (2003, p. 16): “A avaliação não deverá ser um 
acerto de contas e sim um momento privilegiado de 
estudos”. 
 
E para ter certeza de que isso ocorrerá, a escola faz 
provas com o objetivo de verificar se o sabe oficial foi 
absorvido e está sendo repetido com perfeição. Se isso 
ocorrer, tudo bem, o aluno é aprovado, caso contrário... 
é bomba! Ora, esta postura deixa de considerar o ponto 
de partida do processo da construção do conhecimento 
no aluno, isto é, o que ele já sabe quando algo novo lhe 
é ensinado (MORETTO, 2003, p. 106). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para Kensky (2011, p. 139-140): 
 
Ao assumirmos que o ato de avaliar se faz presente em 
todos os momentos da vida humana, estamos admitindo 
que ele também está presente em todos os momentos 
vividos em sala de aula. O dia a dia da sala de aula é 
um rico momento do cotidiano de cada uma das 
pessoas que ali se encontram. Na atualidade, a sala de 
aula é um dos raros espaços onde as pessoas se 
encontram fisicamente presentes para realizarem 
atividades em comum e se ajudarem mutuamente a 
aprender.Para Kensky (2011, p. 139-140): 
 
A avaliação se transforma, assim, em dinâmica que 
orienta a prática. Como processo de investigação 
permanente, todas as atividades devem ser discutidas, 
planejadas, executadas e servir de impulso para novas 
realizações. O processo avaliativo percorre como fio 
condutor e propulsor cada um desses momentos de 
interação professor-alunos e conteúdos a serem 
trabalhados pedagogicamente. Na interação 
proporcionada pelas atividades pedagógicas, alunos e 
professores avaliam tudo e todos permanentemente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para Kensky (2011, p. 139-140): 
 
 
 
São formulados juízos provisórios que orientam a 
tomada de decisões e a definição das tarefas e 
atividades a serem realizadas, como a participação em 
um projeto, a melhor utilização do ambiente da sala de 
aula ou os questionamentos sobre determinado 
assunto que podem resultar em vários desdobramentos 
de projetos e de pesquisas individuais ou coletivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para Kensky (2011, p. 139-140): 
 
Essas definições, julgamentos e reorientações de 
percurso fazem parte de um processo que vai resultar, 
de alguma forma, no objetivo principal da ação docente: 
a aprendizagem do aluno. Portanto, é preciso ter 
consciência de que avaliar essa aprendizagem é uma 
ação que começa bem antes, no início da interação 
didática, e prossegue como energia circulante durante 
todo o processo de aprendizagem”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para Esteban (2001): 
A avaliação, na ótica do exame, atende às exigências de natureza 
administrativa, serve para reconhecer formalmente a presença 
(ou ausência) de determinado conhecimento, mas não dispõe da 
mesma capacidade para indicar qual é o saber que o sujeito 
possui ou como está interpretando as mensagens que recebe. 
Tampouco pode informar sobre o processo de aprendizagem dos 
estudantes. A partir do exame o professor pode avaliar se o aluno 
foi capaz de responder adequadamente as suas perguntas. 
Porém, o erro ou acerto de cada uma das questões não indica os 
processos de aprendizagem desenvolvidos para adquirir o 
conhecimento demonstrado, tampouco o raciocínio que conduziu 
à resposta dada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para Esteban (2001): 
 
Para a construção do processo ensino/aprendizagem, 
estas são as questões efetivamente significativas, e não 
o erro ou acerto, como ressalta a lógica do exame. A 
avaliação, organizada segundo esta lógica, responde à 
necessidade de usar os resultados como explicação 
para o fracasso/sucesso escolar numa dimensão 
exclusivamente técnica, sem deixar transparecer a 
dinâmica de inclusão e exclusão que implica a 
concepção de homogeneidade em que se fundamenta”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na visão de LIbaneo (2013) a avaliação 
exerce 3 funções: 
 
Função pedagógico-didática – se refere ao papel da avaliação no 
cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação escolar; 
 
Função diagnóstica – permite identificar progressos e dificuldades dos 
alunos e a atuação do professor que, por sua vez, determinam 
modificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos 
objetivos; 
 
Função de controle – se refere aos meios e à frequência das verificações 
e de qualificação dos resultados escolares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de instrumento de avaliação: 
 
 
Testes, provas escrita, oral, de múltipla 
escolha, discursivas, de memorização, 
reflexivas, redação, trabalhos, individual e em 
grupo, seminários, pesquisas, observação e 
registro em diário de bordo, portfólio, 
autoavaliação, conselho de classe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
169 
PARA REFLEXÃO: 
 
Os testes e provas avaliam, de 
fato, quem é o melhor e o pior 
aluno? 
 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
 
 
 Aula 09 
 Atividade 
Título da atividade 
Classificando as palavras abaixo em 
Tradicional ou Progressista no que diz respeito 
a avaliação escolar. 
 
171 
 
( ) hierarquia ( ) aprendizagem significativa 
( ) formação integral ( ) classificação 
( ) apto/não apto ( ) interiorização de conceitos 
( ) padronização ( ) motivação intrínseca 
( ) produto final ( ) motivação extrínseca 
( ) quantificação ( ) nota 
( ) avaliação qualitativa ( ) inclusão social 
( ) processo de aprendizagem 
( ) domínio cognitivo ( ) pedagogia da certificação 
( ) Memorização 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
 
 
Aula 10 
Trabalho docente: teoria e 
prática. Docência como 
prática reflexiva, prática de 
pesquisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Analisando os fenômenos educativos à luz das 
teorias no campo da educação: Vamos 
exercitar a práxis? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A situação de aprendizagem: 
 
Na turma A, os alunos pareciam desanimados, apáticos 
e infelizes. Na turma B, todos os alunos estavam 
atentos e interessados. O que produziu a diferença? 
Na turma A, o professor chamou um dos alunos para 
definir uma palavra. O aluno deu a ideia correta da 
palavra, mas não a apresentou numa sentença 
completa. Tudo o que o professor disse foi: “Errado!” O 
aluno ficou “sem graça”, escorregou na carteira inibido 
por ter falhado perante o grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A situação de aprendizagem: 
 
 
 
Na outra turma, a professora pediu a definição de museu. Um 
aluno disse: “É um lugar onde ficam os peixes”. Ao invés de 
dizer errado, a professora perguntou: “De onde você tirou essa 
ideia?” O aluno explicou: “Quando era criança fui a um museu e 
lá vi o esqueleto de uma baleia”. ”É verdade” – disse a 
professora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A situação de aprendizagem: 
 
 
“De fato, existem esqueletos de peixes em museus, mas o lugar 
onde se colocam os peixes vivos é....” Alguém disse: “Um 
aquário!” Esta professora, ao contrário do professor, tinha 
curiosidade em saber como o aluno adquire a ideia, como 
aprendem, incentivando a turma a se envolver no assunto. Ela 
construiu algo sobre o que já existia em suas mentes. Estava 
preocupada com o processo de aprendizagem – o efeito da 
experiência sobre o desenvolvimento do aluno e não 
simplesmente com os resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula teórica X prática: 
Observem as duas aulas abaixo. No primeiro 
quadro, o professor disserta sobre o conceito de 
mamífero de forma abstrata e universal. 
Reparem que os alunos desconhecem o 
conceito, têm dúvidas, interrogações. Já no 
segundo quadro, o professor demonstra “ao vivo 
e a cores” o conceito de mamífero para que o 
aluno visualize, na prática, o conceito de 
mamífero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula teórica X prática: 
Referência da gravura: PILETTI, N. Psicologia educacional. São 
Paulo: Ática, 2002 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação tradicional X avaliação 
construtivista/progressista: 
 
 
 
Referência da gravura: PILETTI, N. Psicologia educacional. São 
Paulo: Ática, 2002 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula de matemática 
 A professora do ensino fundamental I organiza um exercício 
para os seus alunos para valer ponto. No enunciado diz o 
seguinte: Faça tudo o que seu mestre mandar: Joãozinho 
ganhou 30 carrinhose deu 20 carrinhos, ele ficou com: Arme a 
conta: 
( x ) 10 ( ) 20 ( ) 30 ( ) nenhum 
 
A aluna fez o seguinte cálculo: 
10 + 20 = 30 e marcou a resposta (x) 10 
A professora não considerou a resposta, atribuindo zero na 
correção. A aluna sem jeito guardou a folha de exercício em seu 
caderno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fábula: a menina e o leite: 
 A professora do ensino fundamental, 5º. Ano, pede 
aos alunos para que leiam a fábula abaixo e em 
seguida, ela dita as respostas para as perguntas 
referentes ao texto. Vamos a leitura da fábula e em 
seguida, refletir sobre a ação da professora? 
 
 A menina não cabia em si de felicidade. Pela 
primeira vez iria à cidade vender o leite de sua 
vaquinha. Trajando o seu melhor vestido, ela partiu 
pela estrada com a lata de leite na cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fábula: a menina e o leite: 
 
Enquanto caminhava, o leite chacoalhava dentro da lata. 
 E os pensamentos faziam o mesmo dentro da sua cabeça. 
 “Vou vender o leite e comprar uma dúzia de ovos”. 
 “Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos”. 
 “Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e 
galinhas”. 
 ‘Vendo os galos e crio as frangas, que são ótimas 
botadeiras de ovos”. 
 “Choco os ovos e terei mais galos e galinhas”. 
 “Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fábula: a menina e o leite: 
 “Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico 
com um e ...”. 
 A menina estava tão distraída que tropeçou numa pedra, 
perdeu o equilíbrio e levou um tombo. 
 Lá se foi o leite branquinho pelo chão. 
 E os ovos, os pintinhos, os galos, as galinhas, os cabritos, 
as porcas e os leitõezinhos pelos ares. 
 Não se deve contar com uma coisa antes de consegui-la. 
 Jean de La Fontaine. Fábulas de Esopo. 
SP, Scipione, 1998. 
Referencia da fábula: VASCONCELOS, A. Aprender juntos 
português: ensino fundamental 4. São Paulo: SM, 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fábula: a menina e o leite: 
1) Releia a moral da fábula: A menina e o leite: Não 
se deve contar com uma coisa antes de consegui-la. 
 
2) Você concorda com esse ensinamento ou discorda 
dele? Explique: Sim, porque nós devemos sempre 
fazer algo pensando no futuro. 
 
3) Explique o sentido do ensinamento que você 
marcou: Sempre há sacrifício e custo para 
alcançarmos o que queremos obter. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fábula: a menina e o leite: 
 
4) O que faltou à menina para conquistar os objetivos 
que tinha? Faltou determinação e atenção. 
5) No início do texto, a menina não cabia em si de 
felicidade. E no final do texto, quais sentimentos ela, 
provavelmente, experimentou? Angústia, tristeza e 
arrependimento. 
6) Se, por algum motivo, você não consegue atingir um 
de seus objetivos, que atitude você tem: desiste ou tenta 
novamente? Comente: Eu tento novamente mas com 
outra estratégia que dê certo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor alienado e alienante: 
 
Um professor de Ciências falava a seus alunos sobre a 
fotossíntese. De repente um problema: a luz do sol que 
entrava pela janela atrapalhava a visão de alguns alunos 
que, dessa maneira, não conseguiam ler o que o 
professor escrevia no quadro-negro. Alguém tentou 
fechar a cortina, mas um dos galhos da enorme 
folhagem que enfeitava a sala impediu que a cortina 
fosse totalmente fechada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor alienado e alienante: 
 
Resolvido o problema, o professor continuou 
tranquilamente falando sobre fotossíntese e escrevendo 
suas explicações no quadro-negro. Tão condicionado 
estava a dar aula utilizando apenas saliva e giz que nem 
lhe ocorreu chamar a atenção de seus alunos para o 
fato de que estavam diante do fenômeno da 
fotossíntese: o galho da folhagem crescera voltado para 
a janela em busca da luz, comprovando o fenômeno que 
estavam estudando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A prática de plantar feijão no 
algodão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A aula de culinária: 
 
 
 
 
Didática 
Profa. Therezinha Conde 
 
 Aula 10 
 Atividade 
 
 
Título da atividade: 
1) Título da atividade: Interpretando o 
fenômeno educativo 
 
Como você interpretaria o fenômeno educativo 
abaixo à luz da literatura especializada no 
campo da educação? 
 
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