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5 LEISHMANIOSE

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LEISHMANIOSE
O QUE É?!
É uma antropozoonose.
Doença infecciosa crônica.
Manifesta-se na pele, mucosas ou vísceras.
Causada por protozoário, intracelular obrigatório.
Não há transmissão de pessoa a pessoa
Classificação da Leishmaniose
Basicamente são classificadas em dois tipos:
-Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA)
A LTA se subdivide em:
 - Cutânea
 - Mucosa ou Mucocutânea
-Leishmaniose Visceral (LV)
MORFOLOGIA
O parasita apresenta-se como:
Promastigota ou Flagelada
Encontra-se no tubo digestivo do inseto vetor
MORFOLOGIA
-Amastigota ou Aflagelada 
-Observada nos tecidos dos hospedeiros vertebrados nos (macrófagos)
VETORES
Insetos denominados Flebotomíneos
Ordem: Diptera
Família: Psycholidae
Subfamília: Phlebotominae
Gênero: Lutzomya
Popularmente conhecido como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros
VETORES
No Brasil, as principais espécies envolvidas são:
Lutzomyia flaviscutellata 
L. whitmani
L. umbratilis
L. intermédia
L. wellcome
L. migonei
PATOGENIA
Estágio infectante: Promastigota ou Flagelado
O grau de disseminação dos amastigotas pelo corpo é determinado pela espécie de Leishmania
Promastigotas são fagocitadas por macrófagos e a acidez do fagolisossomo a induz a tornar-se amastigota
PATOGENIA
Os amastigotas da Leishmania são as únicas formas que sobrevivem e se reproduzem dentro do fagolisossomo de macrófagos.
São protegidos do ácido intravacuolar por uma ATPase transportadora de prótons, que mantém o pH do parasita em 6.5.
Fagolisossomo tem pH 4,5.
TRANSMISSÃO
É transmitida através da picada do Flebotomíneo que inocula promastigotas 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
A LTA constitui um problema de saúde pública em 88 países.
É considerada uma das seis mais importantes doenças infecciosas, pela sua alta capacidade de causar deformidades.
Apresenta ampla distribuição , com registro de casos em todas as regiões Brasileiras.
Infecção zoonótica
Afeta outros animais que não o ser humano
AGENTE ETIOLÓGICO
Existem várias espécies de Leishmanias envolvidas
Nas Brasil, já foram identificadas 7 espécies
6 do subgênero Viannia
1 do subgênero Leishmania
As mais importantes são:
Leishmania (Viannia) braziliensis
Leishmania (Leishmania) amazonensis
Leishmania (Viannia) guyanesis
 
HOSPEDEIROS E RESERVATÓRIOS
São considerados reservatórios as espécies animais que garantam a circulação da Leishmania na natureza
Infeccções que causam LTA, foram descritas em várias espécies de animais silvestre e domésticos
Reservatórios Silvestres: Roedores, Marsupiais e Canídeos Silvestres.
Reservatórios Domésticos: Os cães são considerados hospedeiros acidentais da doença. Canídeos, Felídeos e Equideos. 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Em média, de 2 a 3 meses, podendo apresentar períodos mais curtos, 2 semanas, e mais longos, 2 anos.
PADRÕES EPIDEMIOLÓGICOS
Inicialmente considerada uma zoonose de animais silvestres que acometia ocasionalmente pessoas em contato com florestas.
PADRÕES EPIDEMIOLÓGICOS
Ocupacional e Lazer 
Este padrão de transmissão esta associado a exploração desordenada da floresta e derrubada de matas para construção de estradas, usinas hidrelétricas, instalação de povoados, extração de madeira, desenvolvimento de atividades agropecuárias, de treinamentos militares e ecoturismo. 
Rural e Periurbano 
Relacionada ao processo migratório, ocupação de encostas e aglomerados em centros urbanos.
Associados à matas secundárias ou residuais.
PADRÕES EPIDEMIOLÓGICOS
Analisando a evolução da LTA, observa-se uma expansão geográfica.
Década de 1980 foram registrados casos em 19 unidades federais.
Nos últimos anos, TODOS os estados registraram casos
As regiões Norte e Nordeste são as que mais apresentam casos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A doença cutânea apresenta-se classicamente por pápulas, que evoluem para úlceras com fundo granuloso e bordas infiltradas em moldura, podendo ser múltiplas, porém indolores.
Também pode manifestar-se como placas verrucosas, papulosas, nodulares, localizadas ou difusas. 
SINTOMATOLOGIA
A forma mucosa, secundária ou não a cutânea, caracteriza-se por infiltração, ulceração e destruição dos tecidos da cavidade nasal, faringe ou laringe. Em caso avançado podem ocorrer perfurações do septo nasal e/ou palato.
Exames IMUNOLÓGICOS
A) Teste intradérmico (Intradermoreação de Montenegro ou da leishmania)
B) Teste Sorológico
Exames MOLECULARES
PCR por hibridização (minicírculos): 
PCR-RLP
PCR (G6PhD)
PCR Real Time
LEISHMANIOSE VISCERAL
É uma protozoose
Varia de manifestações clínicas discretas até graves
Caso não seja tratada pode levar a óbito
É uma doença crônica
Sistêmica
90% dos casos não tratados evoluem para o óbito
Suas manifestações clínicas refletem o desequilíbrio entre a multiplicação dos parasitas nas células do sistema fagocítico mononuclear (SFM), a resposta imunitária do indivíduo e o processo inflamatório subjacente. 
AGENTE ETIOLÓGICO
Protozoário tripanossomatídeos 
Gênero: Leishmania
Espécie Leishmania chagasi e Leishmania donovani
É um parasita intracelular obrigatório das células do sistema fagocítico mononuclear
Nas Américas, a Leishmania (Leishmania) chagasi é a espécie mais comum
RESERVATÓRIOS
Na área urbana, o cão é a principal fonte de infecção.
A LV Canina prevalece sobre a humana
No ambiente silvestre, os reservatórios são as Raposas e os marsupiais.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
É bastante variável tanto para o homem como para o cão. 
No homem varia de 10 dias a 24 meses, em média de 2 a 6 meses 
No cão varia de 3 meses a vários anos, com média de 3 a 7 meses.
PADRÕES EPIDEMIOLÓGICOS
No Brasil é uma doença endêmica, porém registra surtos freqüentes.
distribuída em 21 unidades da federação
Atingiu as 5 regiões brasileiras
A letalidade aumentou de 3,4%, em 1994, para 5,5%, em 2008.
É mais freqüente em menores de 10 anos – 58%
O sexo masculino é proporcionalmente mais afetado – 61%
Na década de 90, aproximadamente 90% dos casos notificados ocorreram na região nordeste, atualmente representa 48%.
SINTOMATOLOGIA
É caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações.
Palidez cutâneo-mucosa e hepatoesplenomegalia.
Hiperglobulinemia e velocidade de hemossedimentação alta
Desnutrição, edema dos membros inferiores, hemorragias, icterícia
Muitos infectados apresentam a forma assintomática.
PROFILAXIA
Dirigidas ao Homem: 
Estimular as medidas de proteção individual, tais como o uso de repelentes e de mosquiteiro de malha fina, bem como evitar se expor nos horários de atividade do vetor.
Dirigidas ao Vetor:
 Saneamento ambiental. 
Desencadear medidas simples para reduzir a proliferação do vetor, como limpeza urbana, eliminação de resíduos sólidos orgânicos e destino adequado dos mesmos, eliminação de fonte de umidade.
Dirigidas à população canina: 
Controle da população canina errante. 
Nas doações de animais, o exame sorológico deverá ser previamente realizado. 
PROFILAXIA

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