Buscar

TIF Monitoramento do controle ambiental

Prévia do material em texto

Tif transcrição aula 05 
Plínio 
Vou falar de uns equipamentos e a grande parte a gente já comentou na aula de águas e provavelmente a Flávia falou 
na parte de controle de ar porque o que a gente vai falar hoje é monitoramento e controle ambiental dentro da 
indústria. Essa proposta até uns dias atrás não tinha discurso, porem cada vez mais a indústria acaba solicitando e a 
sociedade acaba cobrando que tenha um monitoramento mínimo ambiental. 
Hoje na primeira parte da aula eu vou falar um pouco do principio do monitoramento ambiental na indústria como um 
todo e na segunda parte eu vou falar alguns pontos específicos que são passiveis de monitoramento, que são críticos 
que é necessário ser feito o monitoramento pra que minimamente tenhamos uma concordância em tudo que esta 
sendo produzido mediante as leis. 
Então vai ter uma questão na prova sobre isso? Sim. 
Não tem um livro sobre monitoramento ambiental da indústria farmacêutica. Mas ele fez um apanhado de vários 
compêndios que dão uma diretriz sobre esse conceito e essa ideia global. Ele vai citar 6 pontos principais e ele vai 
cobrar um desses 6 pontos. Muito do que ele vai falar a gente já viu. 
Quando eu falei sobre agua pra produção de produtos farmacêuticos, o foco de abordagem seria o processo de 
produção. Eu falei um pouco sobre controle, aqui eu vou falar um pouco mais, delinear pontos um pouco mais 
específicos que cabem no processo de monitoramento e controle ambiental como um todo. 
Pra gente começar, vamos falar um pouco sobre impacto ambiental. 
Primeiro caso que eu queria abordar pra gente criar um racional aqui é um caso de 2012 onde foi verificado um 
processo de contaminação de alguns esteroides os quais na sua grande maioria eram pra ser totalmente livre de 
quaisquer tipos de micro-organismos porque são injetáveis, porém os mesmos estavam contaminados e geraram 
quadros de meningite. Mas que tipo de meningite? Fungica. Se você pensar numa indústria farmacêutica, pensar nisso, 
como ela consegue chegar nesse estágio de liberar um produto ou lotes específicos com esse nível de contaminação? 
O que aconteceu? Será que houve uma quebra no controle do ar e contaminou a matéria-prima? Pode ter sido uma 
contaminação direta do manipulador nas diversas instancias do processo produtivo? Pode ter sido questões 
relacionadas a própria água que foi envasada naquele momento? Pode ter sido qualquer uma dessas hipóteses. 
Então, o ponto principal é o seguinte: a partir do momento que a gente encontra um processo tão robusto em relação a 
isso é desnecessário a gente acender uma luz de alerta e procurar o problema. O problema aqui geralmente tá 
envolvido com a falta de monitoramento. 
Então pra vocês terem uma noção, um laboratório foi envolvido nesse escândalo, tivemos 722 casos de meningite nos 
EUA e em 23 países e 50 casos de morte por conta dessa questão. Então, vale a pena investir em monitoramento 
ambiental na indústria? 
A gente vive numa era o pagamento ultrapassa a questões morais. Na verdade, não ultrapassa, mas dependendo do 
valor que eu venha pagar numa indenização como essa, a mancha vai ficar, a questão da imagem da indústria vai ficar. 
Então o que ficou pra 2015 é que a indústria americana aprovou 200 milhões de dólares pra indenizar todas as famílias. 
Mas ai beleza, sua indústria é boa pra caramba e você continua trabalhando do jeito que você quiser. Só que a gente vai 
chegar no ponto que o valor que vai ser pago não vai segurar a avalanche de opinião publica que vai de encontro a 
conjuntura da minha indústria como um todo. 
Por que eu tô falando disso? Eu vou falar um pouco também sobre controle de gases, emissões de gases e como a 
indústria pode controlar a liberação de efluentes líquidos. E a gente tá num momento global em que existe o acordo de 
Paris, que tem toda uma tônica de controle de emissão de gás estufa e quando eu falo de gás estufa acaba indo de 
encontro ao que to falando aqui hoje. E nos temos um país que mais gera gás estufa e mais gera um padrão de poluição 
e fala “não vou assinar esse negocio”. Isso é o espelho do que tá acontecendo ali. Eles estão dizendo, “eu pago, não tem 
problema, eu vou continuar produzindo independente se vai poluir mais ou menos”. Só que vai chegar um ponto que 
esse valor não vai conseguir suprir a imagem da indústria como um todo. Mas independente de qualquer questão, 
indústrias da california e indústrias de NY vão continuar controlando a emissão de gases (eu ouvi um amém?). Então a 
gente pode tirar uma coisa positiva disso porque as industrias que já estabeleceram um padrão de gestão ambiental, 
principalmente nos EUA, não voltaram atrás, por mais que uma pessoa especifica não queira assinar o protocolo. 
Esse foi o primeiro caso. O segundo caso também é de uma indústria farmacêutica de outra potencia mundial que não 
ficou livre de um escândalo. A indústria que ele cita é uma indústria de antibióticos da China. Ela foi comissionada a 
pagar bilhões de ienes por não respeitarem todos os padrões de lançamento e emissões de gases e de liberação de 
líquidos e coleções aquosas, ela burlou todas as leis. Porém a gente chegou num ponto que as leis da China chegaram a 
ela e ela foi literalmente auditada por ultrapassar esses limites. Mas você tá pensando que na China tudo pode, na China 
não tem controle, se pessoa quiser ela trabalha 24 horas sem parar, se ela quiser ela utiliza qualquer tipo de reagente e 
libera no ambiente. Mas não é bem assim (jura?), nós temos limites e regras em qualquer país que realmente tem uma 
postura séria em relação a isso; 
A grande questão aqui é o seguinte, ambos, seja pela falta de monitoramento, de cuidado de uma questão interna (o 
que aconteceu no primeiro caso foi uma quebra da qualidade do monitoramento interno). O segundo caso foi a quebra 
do monitoramento externo. Então uma coisa que eu quero desmistificar pra vocês é o seguinte: nós temos, quando se 
fala em ambiente, quando a gente pensa em monitoramento ambiental, a gente tem que pensar no monitoramento 
interno porque a gente ta produzindo elementos de cunho a gerar padrões terapêuticos e tem que ser muito bem 
direcionado. 
Quando eu penso o que faltou pra esses dois casos? Sistema de gestão ambiental. 
Ele mostra uma imagem cheia de arvore e coisas relacionadas ao ambiente. Ai ele pergunta, se as pessoas acham que a 
indústria farmacêutica pensa nisso em gestão ambiental e como ela ta mostrando que tá fazendo gestão ambiental e o 
retorno que isso traz pra ela porque ele vai falar de custo-beneficio e de estar ok com todas as normas. 
A imagem é de um livrinho que a Bayer produziu, mostrando o que ela fez de bom. Então no livrinho, no compendio 
dela, quantas arvores foram plantadas, quantos trabalhos sociais eles fizeram, o que eles fizeram pra tentar gerar 
padrões de melhoramento ambiental. Então tudo isso tá sendo uma tendência e a indústria farmacêutica ta 
acompanhando esse negocio. 
Então a gestão ambiental não é algo aleatório e o que ela visa. 
A gestão da qualidade visa exatamente essa identificação de elementos das atividades, produtos ou serviços da 
indústria farmacêutica que podem interagir com o meio ambiente a fim de controla-los, minimizando os impactos. 
Então tudo que a gente faz dentro da indústria tem um impacto. A ideia não é trabalhar sem esse impacto porque 
muitas vezes porque senão muitas vezes os processos vao ficar debilitados, deficientes. Na verdade, a partir do 
momento que eu tenho que fazer tal processo de forma efetiva, eu tenho que trabalhar de maneira a minimizá-los. O 
sistema de gestão ambiental funciona nessa vertente. 
Além disso, ele vai permitir a indústria controlar permanentemente os efeitos ambientais de todo o seu processo de 
produção até o destino final do produtoe dos resíduos líquidos, gasosos e levando-os a operar da forma mais 
sustentável possível. E ai vem a palavra chave, sustentabilidade. 
Então, citando de novo o livrinho da Bayer, o tempo todo eles falam sobre sustentabilidade. E essa é uma palavra que tá 
na moda, essa é uma terminologia que acaba impactando a indústria, acaba se tornando uma filosofia, para que nós 
tenhamos um controle não só de gastos e isso também pode ser implementado na planta final. 
Quando a gente pensa de forma efetiva em meio ambiente, é aquilo, ah efeitos ambientais. Então temos que saber que 
o meio ambiente, ele pode ser designado como meio ambiente interno e aí nos temos as diversas facetas de controle 
ambiental interno, mas temos o controle externo propriamente dito que acaba impactando de forma ampla todos 
esses fatores. 
Se você for pensar num processo racional, esses problemas relacionados ao monitoramento e gestão ambiental, numa 
esfera interna, eles absurdamente vão gerar incidentes externos. Então, a partir do momento que eu não consigo 
controlar o meu padrão interno eu tenho elementos externos como inconstâncias sendo produzidos como impactos 
ambientais de grande porte. 
Pra gente começar falando mais um pouco sobre politica ambiental e tal, aqui eu tenho os benefícios da gestão 
ambiental. Então, eu to gerenciando um setor da indústria farmacêutica, por que imprimir um sistema de gestão 
ambiental na minha indústria? Por que é importante? 
• Primeiro ponto é a questão relacionada a poluição, a geração de resíduos, geração de material toxico e tudo isso faz jus 
ao processo de controle 
• Questão da imagem pra empresa. A questão da imagem é fundamental. Por exemplo, selo verde. Quantas embalagens 
de medicamentos levam selo verde? Isso é um elemento que muito subliminar. Por exemplo, ISO, a indústria não pode 
colocar esse tipo de informação na caixa ou na embalagem. Mas o selo verde tá ganhando dimensão na embalagem. 
Mas o que significa o selo verde? Reciclagem. Então o simples fato de você ter uma embalagem que tenha esse símbolo, 
tem o direcionamento de que aquela indústria tem um sistema de gestão ambiental. Então isso é suficiente pra dizer 
aos consumidores que você teria esse controle, esse sistema. Então a imagem é fundamental, então qualquer escândalo 
que você tenha é ponto pra você fechar aquele negocio. 
• Legislação. Um dos motivos de você assumir essa parada é porque tem legislação que manda fazer isso, caso contrário, 
você vai ter sérios problemas. 
Quando a gente tem benefícios e eu vou fazer um levantamento dos econômicos, estratégicos, mas se for pensar em 
custo, uma das possibilidades e um dos elementos que nos motiva a ter essa politica dentro da indústria é economia, 
devido a redução de água, energia e outros insumos. Mas como é isso? Eu vou falar pra vocês de forma mais detalhada, 
o que é mais viável pra uma indústria de médio porte: comprar água, tratar água e canalizar pra produção de 
medicamentos ou uma vez comprada quantidade de água, reutilizar ela para processos posteriores? Reutilizar. 
Porem pra fazer isso o que eu preciso? Sistema de tratamento. Mas isso é viável? As indústrias de médio e grande porte 
acabam conseguindo um valor, investindo um valor numa estação de tratamento paralela. Então eu não preciso ficar 
comprando água o tempo todo. Então eu posso reutilizar a agua que for pra lavagem de equipamentos e etc., eu 
reutilizo, faço o tratamento e já coloco ela pronta pra uso de novo. Nessa conjuntura, além da economia da água, eu 
tenho um valor atribuído a isso. 
Benefícios: 
• Reciclagem, venda e aproveitamento de resíduos e diminuição de efluentes. Quando a gente pensa na questão da 
reciclagem, um dos pontos daquele livrinho lá da Bayer fala sobre a possibilidade de fazer recolhimento de 
medicamentos e fazer a reciclagem desses medicamentos, bem como das embalagens também. Então, se você tiver um 
sistema de coleta e reutilização daquele material, você pode minimizar custos em função disso. 
• Redução de multas e penalidades. Uma vez você estando com tudo orquestrado e monitorado dentro dos padrões 
legais, você não precisa se preocupar com essas coisas. 
• Padrão de incremento de receita onde eu tenho um aumento da contribuição marginal e quando eu falo de produtos 
verdes, a gente não liga a indústria farmacêutica a produtos verdes porque ele tem uma tônica muito maior na indústria 
de alimentos, mas tem muito medicamento que tem cunho etnofarmacologico e natural que acabam entrando nesse 
nicho. Então a partir do momento que você acaba levando essa ideia para o publico, isso muitas vezes acaba se 
tornando uma mina de ouro que geraria um padrão muito mais rentável. 
• Maior participação no mercado devido a inovações de produto porque o publico gosta destes produtos que tem o 
cunho envolvido em padrões de politicas ambientais. 
Parâmetros estratégicos: 
• Melhoria da imagem da empresa 
• Renovação do portfolio de produtos 
• Aumento na produtividade 
• Alto comprometimento pessoal 
• Melhoria na relação de trabalho 
• Melhoria e criatividade para novos desafios 
• Melhoria nas relações com o ambiente externo – a gente pode levantar um tríade que seria o governo, comunidade e 
ambientalistas. 
Destacar esses dois pontos: por que vocês acham que se eu imprimir um sistema de gestão ambiental na minha 
industrial, eu tenho um aumento de produtividade e alto comprometimento pessoal? 
Resposta: O funcionário ele acredita na empresa porque se a indústria trata o funcionário ou o ambiente que o 
funcionário está inserido, então o cara pensa, po essa indústria tá pensando em mim. Com isso, você da uma qualidade 
de vida pro cara que tá la dentro, é como se fosse uma via de retorno, a pessoa vai trabalhar mais feliz. A partir do 
momento que a gente tem essa postura, o que a gente pode fazer, sabe os nossos direitos e o controle ambiental 
interno que vai deixar de forma mais confortável a minha vida mais tempo, eu tenho uma produtividade maior e você 
acaba se engajando melhor. 
Então tudo isso tá ligado a uma característica humana e isso é um dos paradigmas que eu quero falar aqui hoje. Então 
controle ambiental não é só emissão de gases estufa também é pensar no profissional que tá sendo submetido a um 
processo como esse. 
Acesso ao mercado externo, isso é uma tendência gente, o mercado externo esta de olho em industrias que visam isso, 
que tem exatamente esse apelo, então a partir do momento que você abre o jogo, os caras vão ver a esse cara ta 
pensando nisso, e oh gente deixa de lado o pensamento do cara que não assinou o protocolo la em Paris, porque de 
todos os países envolvidos, uns 200, apenas 3 vão assinar (Siria, Nicaragua e EUA). Melhor adequação aos padrões 
ambientais. 
Os benefícios ai temos questões relacionadas a pressão, o que vai nos compelir a assumir isso, então você tem 
legislações, fiscalizações, as ONGs, meios de comunicação que torna publico o dano causado pelas industrias, a 
sociedade, agencias financiadoras, asseguradoras. 
ISO 14 mil, quem já ouviu falar? O que é ISO? Organização de padronização internacional. O que fala a 14 mil? A 9001 é 
escancarada na sociedade por conta da questão de qualidade. Já no caso a 14 mil eu to destacando ela porque ela faz 
essas padronizações em relação a questão ambiental, então uma indústria hoje, ela tem que ter minimamente dois 
padrões de ISO, nem sempre é assim ne, a fqm por exemplo não tem a 9001 porque eles não exportam. Mas quando a 
gente pensa na 14 mil ela é praticamente mandatória. Então é recomendado que as industrias farmacêuticas 
identificam os aspectos ambientais dentro do escopo do seu sistema ambiental, levando em conta as entradas e saídas 
intencionais e não intencionais, associadas a produtose atividades, planejados ou de novo planejamento, 
monitoramento e controle como um todo, dessa forma tenho que a ISO 14 mil vem identificar e controlar esses 
aspectos ambientais que nós temos de forma pratica, sendo estabelecidos ou podendo ser estabelecidos. O que essa 
ISSO, ou o que teoricamente a indústria tem a monitorar e quais os extratos que ela pode gerar o padrão. Então os 
principais aspectos ambientais a serem monitorados em uma indústria são esses 6 aqui: 
OBS: In put quando você bota para dentro da indústria, out put é quando a indústria bota para fora. 
• Qualidade da água para uso: temos que pensar no in put, seria aquela agua que entra na indústria para o processo de 
produção. O tratamento de efluente liquido já é um out put, então seria exatamente aquela agua que sai da indústria e 
tem que ser tratada anteriormente. Quando a gente pensa na qualidade da água a gente pensa em um processo que 
tem que ser primeiramente controlado e ai no caso utilizamos esses métodos físicos, químicos e biológicos para fazer 
uma retirada dessas contaminações microbiológicas e para que isso tudo seja orquestrado de forma ok eu temos as 
BPM. Então o processo de purificação é fundamental. Os principais tipos de agua são a agua purificada e para injetáveis. 
Alem disso um ponto principal que vale a pena a gente abordar é que a partir do momento que você produz ela, você 
não usa de maneira imediata, então o que você faz? Eles ficam armazenado em tanques específicos e você tem que ter 
um cuidado com a tubulação interna. Voce pode utilizar temperaturas elevadas, sanitização frequente. Quando a agua 
esta em vias de uso ela tem que ser analisada, se ela não estiver com esses padrões mínimos computados você não 
pode utiliza-la, se passar algum parâmetro desse tem risco de contaminação. Como você tem a garantia de que ela esta 
dentro daqueles padrões? Monitorando, existem varias formas de monitoração. 
A idéia do monitoramento off-line é o seguinte, isso eu to levando em consideração pra água, pro ar, pra emissões 
gasosas e depois paralelamente eu vou colocando em cada momento essas questões, o off-line significa a gente coletar 
uma amostra naquele local e você muitas das vezes você não tem um centro de controle de qualidade dentro 
da industria, então você tem que sair da indústria e praticamente terceirizar isso pra uma outra pessoa fazer. É o que 
acontece muita das vezes para avaliar pirogênicos. Você não para a sua produção, você vai continuando, então a partir 
daquele momento até chegar o resultado final se ta bem ou não ta você pode comprometer lotes poderão ser avaliados 
posteriormente e até retirados do processo. Esse método off-line é algo tipo assim, quanto mais distante você tem que 
levar sua análise para fazer mais dinheiro você perde. 
O segundo método de análise é o on-line, que é medida em tempo real através de uma amostragem contínua ou quase 
contínua através de um bypass no processo. Isso significa que eu tenho um equipamento que gerou por exemplo a 
água, antes dela entrar no processo de produção ela vai fazer o que chamamos de bypass, ela vai passar por uma 
tubulação paralela e nessa tubulação paralela eu vou ter elementos para quantificar o que eu preciso. 
O terceiro método é o in-line, que é uma medida realizada diretamente no equipamento. Por exemplo, a água entrou na 
osmose reversa e antes dela sair já fala o que ela tem, quais os parâmetros por exemplo de condutividade que ela tem. 
A diferença desse para o on-line é que o online faz um bypass, ele sai e eu tenho como se fosse uma central analítica 
lateral que faz todas as minhas medições. 
O método at-line é a medida de uma amostra próximo ao processo no ambiente de produção. Isso é o mais próximo 
que a gente tem, onde teria uma central analítica. Então vamos supor que eu tenho uma central analítica que tem um 
equipamento lá que analise carbono orgânico total, eu vou fazer uma coleta daquele material e eu levo lá nessa 
central que é dentro da indústria e ai já me da o resultado. 
A idéia que eu quero colocar aqui pra vocês é que nem todo o padrão de análise tem todas essas possibilidades. Alguns 
tem um ou outro e ai é interessante vocês sempre ficarem de olho nisso pq quanto mais in-line ou on-line 
melhor pq você pode fazer o controle praticamente em tempo real do que está acontecendo. 
Com base nesse racional nós temos o seguinte, se eu for pensar no monitoramento da qualidade da água o primeiro 
item que vale a pena monitorar é o carbono orgânico total (COT). Em geral para você fazer esse tipo de monitoramento 
nós utilizamos o total organic carbon analyser que é na verdade um analisador básico que são utilizados para medir o 
CO2 emitido por organismos sujeitos à oxidação. Nesse ponto ele utiliza como principio a oxidação por combustão 
catalítica ou o método de detecção por infravermelho não dispersivo e ai você consegue fazer uma correlação de 
matéria orgânica contida naquela água com o que nós denominamos de carbono orgânico total. Então o conceito desse 
carbono orgânico total seria essa medida indireta de moléculas orgânicas presentes na água de uso farmacêutico 
medida com essa oxidação como um todo desse carbono. O COT é um dos principais elementos que classificam a 
qualidade da água. O COT em geral ele pode ser at-line , pq esse equipamento é simples, se você tiver um laboratório de 
análise de controle de qualidade isso você pode fazer rapidamente tendo essa dimensão. 
O segundo item a ser monitorado é a condutividade elétrica, que é a medida do fluxo de íons. O condutivimetro ele 
pode gerar uma correntes elétrica em micro Siemens/ cm verificando se a água naquele momento tem aquela 
qualificação. Esse aparelho é tão tranqüilo de ser trabalhado que muitas das vezes ele pode ser trabalhado de forma on-
line. Então muitas das vezes a gente tem a possibilidade de trabalhar a medida de condutividade on-line e você pode 
fazer um at-line também se tiver essa possibilidade. 
O ph também é um dos elementos que a gente praticamente acaba medindo de forma on-line ou in-line, tem alguns 
equipamentos que já liberam o ph específico. 
Medida da concentração de íons também tem que ser avaliada como monitoramento dessa água. 
Ensaio de pureza tem muitos e eu não quero me deter a isso, só pra vocês terem uma noção a gente consegue 
quantificar amônia, cálcio, cloretos dióxido de carbono, metais pesados, nitrato, substâncias oxidáveis, sulfato. E a gente 
pode utilizar reações de oxi-redução principalmente precipitação e colorimétrico. Em geral tudo isso é at-line pq você 
tem que tirar uma amostra e submeter ele à um processo de coloração, precipitação e oxi-redução. Quando a gente 
trabalha nessa perspectiva nós já temos alguns sistemas principalmente on-line de colorimétricos e isso tem ampliado 
de forma muito positiva essa análise em tempo real. 
O controle microbiológico é algo que muitas das vezes eles acabam entrando em um sistema off-line ou at-line, pq para 
você fazer um controle microbiológico daquela água nós precisamos utilizar o meio fluido tioglicolato e o caldo caseína-
soya. O primeiro seria utilizado para culturas primariamente de bactérias anaeróbicas e o segundo é adequado para 
principalmente aeróbicas. Quando a gente trabalha com contagem de colônia temos que colocar em uma placa e tem 
que crescer na placa, então tem que ficar 24h minimamente em uma temperatura de 37º para você saber quantas 
colônias tem ali. Então em geral essa análise é off-line. 
Os testes de pirogênicos, como já vimos o uso do Limunus que não está padronizado ainda pela ANVISA e nem pela 
farmacopéia. Mas é um teste muito interessante que ele faz a solidificação de uma hemolinfa de carangueijo fazendo 
com que haja a detecção de elementos pirogênicos e principalmente deendotoxinas. Por outro lado nós temos a 
utilização de coelhos e para você fazer um teste desse, precisaria de canalizar esse processo para uma instância off-line 
ou um terceirizado off-line para fazer. Se daqui alguns anos o teste com o Limunus ganhar dimensão técnica e 
qualitativa, e de quantificação e sendo aprovado pelos compêndios oficiais, vai ser uma mão na roda pq você pode ter 
isso em um local específico dentro da sua indústria e é muito fácil de fazer. 
Todos os testes que eu falei de monitoramento nesse ponto, são testes que acabam respondendo perguntas em relação 
à qualidade da água. Se esse controle não for bem feito em nível ambiental nesse nível você vai ter sérios problemas 
com os seus produtos. 
Agora vamos ver a parte de tratamento de efluentes. O CONAMA é um comitê que vai fazer as leis ambientais no nosso 
país. O CONAMA tem na sua resolução 357 de 2005 a classificação dos corpos de água e as diretrizes ambientais para o 
seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras 
providências. Somado ao CONAMA temos algumas NT e DZ que acabam (?) e gerenciando sobre isso também. 
E ai vem a pergunta, eu estou com um material de água ou solvente ou qualquer outra coisa que eu tenha como 
produtos ou resíduos na minha industria farmacêutica, o que eu faço? 
Para vocês terem mais ou menos uma noção,pensando aqui no CCS, todo esse material tem que ser armazenados em 
recipientes específicos, pq uma hora eles vão ser recolhidos. Então temos aqui no CCS um sistema de coleta e retiram 
isso daqui. 
A tendência nossa é sempre jogar parada na água, é sempre dar como destino a água e na industria farmacêutica não é 
diferente, é jogar literalmente essa gama de matérias em efluentes ou coleções aquosas. Quando você não controla 
isso, a gente vê o que vê, a gente verifica machas no mar, em lagoas. O problema é que ninguém sabe da onde vem essa 
macha, nunca se sabe quem é o responsável. 
O CONAMA fala sobre isso, ele fala que existe um padrão de lançamento desses efluentes líquidos trabalhados antes de 
você jogar ou despejar essa quantidade de material nessas coleções aquosas. Então quando a gente pensa, baseado no 
CONAMA, nós teríamos que o ph dessa água tem que ser em torno de 5 a 9, temperatura tem que ser inferior a 40. A 
temperatura é pq dependendo de processos reacionais onde você teria uma grande quantidade de temperatura a 
tendência é você pegar todo aquele material e despejar em altas temperaturas no próprio ambiente e isso é totalmente 
inadequado. Materiais sedimentáveis tem que estar em torno de 1ml/L, materiais flutuantes (?) ausentes, cor ausente, 
em geral pós minerais e óleos vegetais em torno de 30mg a 50mg/L e gorduras animais tem que estar em torno de 
20mg/L. 
Então se você tiver um grande residual desse material nos seus elementos que terão que ser limpos em algum 
momento e eles são limpos em geral com água, você não pode pegar essa parada que sobrar e jogar pega pia, você tem 
que tratar esse negócio. Se você jogar na pia você está sujeito a gerar um padrão de risco. Então quais as alternativas? A 
melhor maneira é se você tem condições, ter uma estação de tratamento acoplada. 
Além disso, principalmente nas indústrias de biofármacos nós temos também que nos atentar as questões de demanda 
bioquímica de oxigênio que é um parâmetro que indica o teor de matéria orgânica. 
No tratamento da água que está saindo da indústria podemos utilizar processos físicos, químicos e 
processos biológicos para ir tirando cada um daqueles elementos e colocando ph, concentração de DBO (demanda 
biológica de oxigênio) , concentração de óleo como um todo totalmente equalizados. 
Para definição da tecnologia que irá proporcionar o tratamento adequado é necessário essa caracterização físico-
química em todos esses aspectos. Grande parte desses aspectos a gente pode monitorar de forma on-line ou in-line. 
Quando eu falo dessa questão da tecnologia de tratamento dos processos físicos-químicos a gente tem que pensar que 
o grande ponto dessa questão é manter a água no ph adequado. A partir do momento que nós contaminamos ela 
principalmente para lavagem dos materiais finais , a gente tem a variação do ph dela como um todo. Então eu posso 
utilizar para efluentes alcalinos: ácido sulfúrico, ácido clorídrico, dióxido de carbono. Para efluentes ácidos: lama de cal, 
calcário, bicarbonato de sódio e soda caustica. Então colocando um pouco desses materiais você vai equilibrar o ph até 
ficar dentro de um limite específico e você poder jogar ele fora. 
Nos processos físicos nós utilizamos para principalmente abordagem de sólidos flutuantes processos de decantadores e 
principalmente os tanques de remoção de (óleo graxo?). Os processos decantadores já falamos relacionado aos 
processos de floculação, quando eu tenho essa água sendo canalizada para esse sistema eu tenho a adição do sulfato de 
alumínio que vai gerar um processo de floculação e principalmente decantação desse tipo de matéria. Em geral quando 
a gente pensa na indústria farmacêutica a gente trabalha muito com materiais que podem ter um grau 
de hidrofobicidade muito grande, isso vai gerar uma quantidade de elementos em suspensão absurda, e isso não pode 
ficar visível no processo de liberação. Então faz-se necessário fazer a precipitação deles, que a partir de sua retirada vão 
ser tratados como resíduos sólidos. 
Tanques de remoção de (graxa?) ele é o contrário do outro. Se em um eu precipito o outro eu vou ter a camada de óleo 
em suspensão. Muita das vezes vale a pena a gente ter nessa câmera de separação a presença do óleo na parte superior 
e a captação da água limpa em um determinado momento nessa câmera de saída e novamente o óleo retido na 
superfície ele pode ser coletado e canalizado também como resíduo sólido como um todo. 
Os processos biológicos são muito utilizados principalmente quando a gente trabalha na indústria de medicamentos 
biotecnológicos, pq eles estão ligados principalmente à processos biológicos de remoção de matéria orgânica. Então a 
gente tem 2 tipos de processos, o aeróbico com (Lodo ativado?) que seria os filtros biológicos e lagoas aeradas e os 
processos anaeróbicos. O tanque de aeração no Lodo ativado, pra você tratar no primeiro momento essa vertente a 
idéia base seria promover o desenvolvimento de uma colônia microbiológica que seria denominada biomassa e muitos 
casos e denominada Lodo ativado, o qual vai consumir a matéria orgânica. O processo básico desse tipo de tratamento 
seria minimamente gerar um padrão de crescimento dessa biomassa, a água entrando uma vez nesse processo as 
bactérias que vão ser produzidas vão conseguir de forma extensiva essa matéria orgânica, no primeiro momento essa 
água purificada vai ser canalizada pra um efluente tratado e esse Lodo que vai ser precipitado vai gerar um processo de 
recirculação e entra no processo de produção posteriormente do novo tanque. Esse processo é muito barato pq vc vai 
estar o tempo todo recirculando isso aqui. 
No caso do processo anaeróbico, tem dois tanques, no primeiro as bactérias vão hidrolisar e vai fermentar compostos 
orgânicos complexos para ácidos orgânicos simples, e o segundo vai converter ácidos orgânicos simples em gás metano 
e gás carbônico. Isso é muito importante pra você fazer principalmente todo o processo de liberação e de eliminação de 
solventes orgânicos quando você tem essa grande quantidade de elementos advindos dos processos produtivos como 
um todo. 
Toda vez que você faz um tratamento e você tem uma técnica que vai gerar gás você tem que também pensar como 
que você vai tirar esse gás. Então você está tentando resolver um problema criando outro problema. 
[vídeo]Uma nova tendência é acoplar uma estação detratamento na industria, de forma a reciclar essa água que você está 
utilizando. O grande ponto desse negócio é que associado a isso você tem o processo de tratamento da água onde você 
teria já a possibilidade de fazer osmose reversa in locu. Então vc faz osmose reversa daquilo que você utilizou e ai você 
pode utilizar de novo. Essa água depois de toda tratada, filtrada, entra de volta pra indústria ai você faz todo o seu 
processo e antes dela entra de novo a gente entra na primeira parte da aula, vc tem que fazer todos aqueles testes para 
verificar se elas estão ok e atendem ao que nós preconizamos como padrões de qualidade de uma água purificada e de 
uma água para injetáveis. 
 
• Qualidade do ar: o primeiro ponto é um in put, seria o ar que entra e a partir dai fico com esse ar em vários ambientes. 
O out put seria a liberação dos gases no meio ambiente. 
• Gestão de resíduos sólidos: seria um out put de tudo que a indústria consegue liberar em torno de resíduos. 
Para parte de tratamento de líquidos é isso. 
Qualidade do ar. Nesse primeiro momento temos o input de ar, todas as questões do ar interno. Um dos compêndios 
básicos tem que precisa-se tratamento de ar (AVAC/HVAC). É necessário que tenha um tratamento do ar fazendo um 
monitoramento principalmente da purificação do ar. Para atender os requisitos do ar nas áreas produtivas várias funções 
estão associadas, como aquecimento, arrefecimento, filtragem, renovação, ventilação e desumidificação. 
Mostrou uma ilustração: captação do ar externo, unidade de tratamento, áreas produtivas, liberação do ar e processo de 
recirculação. 
A estação de tratamento de ar possui filtros e é composto de basicamente de 2 filtros e todos eles são responsáveis pela 
filtração. A partir de 1980 até 2012, temos várias configurações dos filtros e a grande diferença entre eles é exatamente 
a eficiência de filtração. Grande parte deles tem um padrão de característica percentual (eficiência gravimétrica), isso 
significa que uma relação do peso das partículas retidas pelo filtro com o peso total das partículas, ou seja, ele vai 
literalmente nos dar uma ideia mínima sobre a capacidade filtrante dele mediante uma partícula específica. Por exemplo, 
o F9 chega a uma capacidade filtrante de 95%. O GF1000M tem essa configuração: grosso, fino e médio (configuração 
do filtro?). 
Além disso temos os filtros absolutos (HEPA) e a grande diferença deles para os anteriores é exatamente a eficiência, 
que extrapola os percentuais, chegando quase a 100% (YOU SHALL NOT PASS!). 
Quando penso nos exemplos de ar, temos o nível 1, 2 e 3 que tenho área geral com manutenção e organização normais, 
onde não há risco de contaminação (almoxarifado, nível 1), tenho as áreas protegidas com precauções com relação à 
matérias-primas, nível 2 e tenho as áreas controladas (nível 3) em que as condições ambientais são definidas para 
prevenir essa contaminação e degradação de matéria-prima como um todo. Porém, como que o controle baseado nos 
filtros elas são orquestradas nesse ponto? Em geral para se ter um padrão de purificação no nível 1, o suficiente seria ter 
um G4 (grosso). Se eu for utilizar um nível 2, seriam áreas protegidas com ar 100% renovado com (???) filtros primários 
e secundários eu vou ter combinação com filtro grosso e fino (G4 + F8 ou F9 por exemplo) e isso garante um grau 
filtrante muito maior. O nível 3 além do G4 e do F8 deve-se colocar um absoluto para garantir uma área muito mais 
controlada em termos de produção de partículas no ambiente. 
(Tudo oq ele fala dessas áreas aqui é em relação das BPF europeias). Uma das principais áreas que nos interessa 
seriam as áreas limpas que compõe predominantemente as de nível 3. Essas áreas precisam ter o controle de ar 
monitorado e elas podem ser divididas de ambiente grau A, que seria o ambiente que não pode viáveis ou tem que ter ar 
estéril, por exemplo, área de produção de injetáveis. O grau A precisa de minimamente um grosso, um fino, sendo que o 
último filtro precisa ter cerca de 99% de grau filtrante. O grau B (paramentação, por exemplo) possui toda uma métrica 
de controle de ar para essa área. O grau C e o grau B possuem uma tolerância a microorganismo maior que o grau A, 
em geral pode ser área de fabricação não estéril. Grau A, grau B, grau C e grau D possui um limite de partículas/m3 tanto 
com o tamanho quanto ao número de partículas. 
Como ocorre a monitoração? Amostra de ar (análise de CFU, deixa uma placa na saída de ar) e na área A tem que ter 
<1 CFU/m3, já nos outros tenho uma flexibilidade maior. É necessário fazer um teste de contagem de partícula e ela se 
dá pela soma da CFU e padrões como diferença de pressão, volume e velocidade do fluxo de ar, vazamentos 
específicos de filtro, vazamento de pressão e visualização de fluxo têm que ser monitorados em todas as classes 
específicas (A a D?). 
Por último, temos as divisão dessas áreas (1, 2, 3, A, B, C) em ISO classe 1, 2, 3, 4… São usados os mesmos 
parâmetros, mas a gente teria uma concentração de partículas a ser detectadas em função de cada uma delas 
especificamente. Por exemplo, classe 1 e 2 equivaleriam ao grau A, já o 3 e 4 o grau B e os demais o grau C e D. É só 
uma questão de nomenclatura, mas é necessário que para cada uma dessas áreas possuem filtros específicos que 
regem as mesmas e eu teria no primeiro momento a capacidade de controlar a quantidade de partículas e 
perincipalmente o tamanho delas e teria que monitorar a quantidade delas e saber se elas tem a capacidade de se 
tornarem biológicas. 
Um dos principais métodos que é utilizado é a contagem de partículas através de um contador de partículas, que é 
colocado na saída de ar e me diz o tamanho e a quantidade de partículas. Além disso, velocidade do fluxo, diferença de 
pressão, volume de ar, vazamento de filtro, recuperação, visualização de ar são também utilizados, mas dentro da nossa 
proposta ele quer que grave a contagem e a questão do grau de partículas biológicas. 
Output de emissões atmosféricas. Temos 3 pontos. O primeiro ponto são os principais gases que são legislados. O 
segundo é o monitoramento. O terceiro é como se faz o controle. 
Quando penso nos principais poluentes, temos os materiais particulados (MP), dióxidos e óxidos de enxofre, os óxidos 
de nitrogênio, o monóxido de carbono, o dióxido de carbono e o ozônio. A indústria farmacêutica de pequeno-médio 
porte não tem muitas emissões. Um dos elementos que necessita de monitoramento e que as indústrias de pequeno-
médio porte são liberadas é amônio e os COV (compostos orgânicos v…?). 
Com relação à legislação (CONAMA) os principais seriam os MP, óxidos de enxofre, monóxido de carbono, ozônio e os 
óxidos de nitrogênio. 
No caso de monitoramento, temos os mostradores passivos, ativos e automáticos. 
Os passivos são equipamentos capazes de coletar amostras ou poluentes gasosos numa taxa controlada com difusão 
através de uma camada estática ou permeação de uma membrana. Esse tipo pode ser off-line ou at-line, pois na 
verdade esses amostradores são sistemas que são colocados em contato com a saída de um gás específico e depois de 
um tempo ele é retirado para análise e analisado por espectrofotômetro. 
Temos os amostradores ativos que pode ser on-line e teria um padrão de bypass nesse equipamento, tenho um certo 
volume que é sugado e é analisado in locu nesses locais específicos através de um método colorimétrico ou 
espectrofotométrico. 
O mais atual é o automático que nos fornece resolução temporal relativamente alto, normalmente medidas por 30 a 60 
minutos. Em geral esse é um tipo in-line absurdo porque ele monitora diretamente nos equipamentos os gases 
produzidos. Em geral utilizam métodos de quimioluminescência e fluerescentes acoplados a esses sistemas deanálise. 
Métodos utilizados para detecção de gases: 
Fluorescência: dióxido de enxofre; 
Quimioluminescência: óxido de enxofre; 
IV: CO; 
CG e ionização em chama: hidrocarbonetos; 
UV: ozônio; 
Absorção β ou microbalanço oscilante: MP. 
 
Para ser feito o processo de controle, uma vez detectado a produção de gases em excesso, temos os métodos de 
controle. É necessário fazer o controle prévio e ele é feito por filtro manga que são parecidos com os manga de água, 
que é o método mais antigo e simples e eles tem uma eficácia por remoção de partículas, mas é claro que tem que saber 
quais gases estão fora do padrão. Se for solvente, esses filtros vão ser insignificantes, se for padrões de partículas, 
esses filtros são mais eficazes. O grande ponto positivo é que eles são reutilizáveis 
Vantagens do filtro manga: alta eficiência, perda de carga não excessiva, resistência a corrosão. 
Desvantagens: grande espaço requirido, custo, baixa resistência a altas temperaturas e possibilidade de entupimento. 
Controladores gravitacionais seriam uma outra possibilidade no ambiente. A grande vantagem é que o gás é acelerado e 
a partir que tenho uma diminuição do caminho entre ele, a matéria acaba precipitando e depois tenho a coleta desse 
material. Vantagens: baixo custo, perda de carga, resistência a corrosão. Desvantagens: baixa eficiência a partículas 
pequenas. 
Outro ele mento utilizado são os (armadores??) de gases e isso é interessante porque o princípio de funcionamento dele 
é que o gás é forçado através de uma aspersão de gotas e vai fazer com que as partículas entrem em contato com a 
água e façam um conglomerado, aumentando o tamanho dela e precipitando-as. Vantagens: pode coletar partículas e 
gases ao mesmo tempo, baixo custo inicial, em geral é pequeno. Desvantagem: alto consumo de água, geração de 
resíduos, baixa eficiência para partículas. 
Os absorvedores tem os mesmos elementos que os anteriores. PAREI EM 2:05:21

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes