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Simples Nacional

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Sobre o que vamos tratar hoje?
O que mudou em 2016?
Novidades para 2017
O que entrará em vigor em 2018?
Limites de faturamento
Alíquotas e anexos
Inclusão de atividades
Fiscalização
Redutor de receita
Exemplos práticos
Breve currículo
Formação acadêmica:
Graduada em Ciências Contábeis pela FANESE – Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe
Especialista em Gestão Fiscal e Planejamento Tributário
Curso de especialização em Auditoria Governamental e Contabilidade Pública (fase de conclusão)
Mestranda em Administração pela UFS – Universidade Federal de Sergipe
Atuação profissional:
Professora universitária dos cursos de Administração e Contábeis da UNIT – Universidade Tiradentes
Supervisora do setor fiscal da Barros Filhos Contabilidade
Autônoma nas áreas de perícia e auditoria contábil.
Surgimento do Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. 
Tributos abrangendo todos os entes federados
Possui critérios para opção
Critérios descritos pela lei:
Enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte
Faturamento anual inferior a R$ 3.600.000,00
Não possuir atividade impeditiva em seu CNAE – Cadastro Nacional de atividade econômica.
Características descritas pela lei:
Ser facultativo
Ser irretratável para todo o ano-calendário
Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP)
Recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação – DAS
Prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta
Possibilidade de adoção de sublimites
Opção ao Simples Nacional
A opção pelo Simples Nacional dar-se-á somente na internet, por meio do Portal do Simples Nacional, sendo irretratável para todo o ano-calendário. 
Deverá ser realizada no mês de janeiro, até o seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção.
Impedimentos!
A legislação prevê atividades impedidas de opção pelo Simples Nacional. 
A lista de atividades é apresentada nos anexos VI e VII da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. 
Anexos
A atividade praticada pela empresa irá definir em qual anexo ela se enquadrará para fins de tributação.
Os anexos são numerados entre I e VI, e possuem alíquotas específicas para empresas de comércio, indústria e serviços.
Anexo I
Comércio
AnexoII
Indústria
Anexos III, IV, V e VI
Serviços
Anexo I 
Comércio
Anexo II 
Indústria
Anexo III 
Serviços
Anexo III - Serviços
Devem seguir esse anexo atividades como:
Fisioterapia
Corretagem de seguros
Creches, pré-escolas, estabelecimentos de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatório para concursos, gerenciais e escolas livres
Agência terceirizada de correios
Agência de viagem e turismo
Centro de formação de condutores
Agências lotéricas
Anexo IV 
Serviços
Atenção!
O anexo IV não engloba o CPP no seu cálculo, sendo necessária a apuração da folha de pagamento como empresas do lucro presumido ou real.
Anexo IV - Serviços
Devem seguir esse anexo atividades como:
construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; 
serviço de vigilância, limpeza ou conservação.
serviços advocatícios.
Anexo V 
Serviços
Anexo V - Serviços
Devem seguir esse anexo atividades como:
administração e locação de imóveis de terceiros; 
academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 
academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 
elaboração de programas de computadores, jogos eletrônicos - desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; 
licenciamento ou cessão de direitos de uso de programas de computação, planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas;
empresas montadoras de estandes para feiras;
Anexo VI 
Serviços
Anexo VI - Serviços
Devem seguir esse anexo atividades como:
Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem
Medicina veterinária
Odontologia
Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de vacinação e bancos de leite
Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação
Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia
Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros
Perícia, leilão e avaliação
Novo Simples
Em 27/10/2016 foi sancionada a Lei Complementar nº 155 de 2016 que amplia o prazo de parcelamento das dívidas tributárias de pequenas e microempresas, estabelecendo novos limites para o enquadramento no Simples Nacional.
Novo Simples – Parcelamento especial
Entre as principais mudanças são relevantes a possibilidade de renegociação de dívidas que, anteriormente, previa parcelamentos em até 60 meses.
Com a nova lei as empresas podem parcelar débitos até maio de 2016 em até 120 vezes
Não são aceitas parcelas inferiores a R$ 300,00
Foi liberado pela Receita Federal que fosse feito mais de um pedido de parcelamento por ano (Concessão temporária)
Novo Simples - Faturamento
A partir do exercício 2.018 será considerado como faturamento mínimo anual para adesão o valor de R$ 4.800.000,00.
Já o MEI poderá faturar o montante anual de R$ 81.000,00, em média R$ 6.750,00.
Novo Simples - Sublimites
Os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação de sublimite para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional nos respectivos territórios, para empresas com receita bruta anual de até R$ 1.800.000,00.
Para os Estados que não tenham adotado sublimite acima e para aqueles cuja participação no PIB brasileiro seja superior a 1%, observar-se-á obrigatoriamente o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00
Novo Simples - MEI
COMO É (até 31/12/2017)
COMO SERÁ (a partir de 01/01/2018)
Receita Bruta no ano-calendário de R$ 60.000 (sessenta mil)
Receita Bruta no ano-calendário de R$ 81.000 (oitenta e um mil)
Baixa no Portal eletrônico, informação na Junta Comercial, baixa na Receita Estadual e na Prefeitura (alvará) e outros cadastros com a administração pública.
Baixa exclusivamente no Portal eletrônico, com dispensa de comunicação a demaisorgãos.
Obrigatório a inscrição e pagamento de anuidade emorgãode Conselho de classe profissional.
Dispensa do cadastro e recolhimento em órgãos de conselho profissional quando já o for na qualidade de pessoa física.
Pode contratar até um (01) funcionário por no máximo um salário mínimo ou piso da categoria.
Não mudou, ainda pode contratar até um (01) funcionário por no máximo um salário mínimo ou piso da categoria.
Empresário individual conforme art. 966 do código civil
Empresário individual conforme art. 966 do código civil ou empreendedor que exerça atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços noambitorural.
Novo Simples – Investidor anjo
Produz efeitos a partir de 2017.
Nesta nova edição do Simples Nacional foi criada a figura do investidor anjo, que traz para pequenas empresas em geral, o benefício de receberem investimentos de pessoas físicas ou jurídicas em troca de participação das mesmas nos lucros auferidos sem a necessidade do ingresso no contrato social como sócias administradoras isentando as mesmas dos riscos em relação a dívidas do empreendimento que caberá
somente aos sócios.
Novo Simples – Investidor anjo
As finalidades de fomento a inovação e investimentos produtivos deverão constar do contrato de participação, com vigência não superior a sete anos. 
Investidor anjo não será considerado sócio e não exercerá cargo de gerência ou terá direito a voto na administração.
Será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo máximo de 5 anos.
 
Novo Simples – Mudanças para 2018
Além do faturamento anual maior, serão modificadas também as formas de cálculo do DAS a recolher.
As alíquotas dos novos anexos estão maiores, mas existe a nova figura do valor a deduzir.
Não existirá mais o anexo VI, sendo as atividades intelectuais tributadas pelo anexo V. 
Novo Simples – Mudanças para 2018
Nova regra!	
As atividades de prestação de serviços tributadas pelo Anexo V serão tributadas na forma do Anexo III caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior a 28%.
Folha de Salários
Receita Bruta
Novo Simples – Mudanças para 2018
Atividades como Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração passarão a poder optar pelo Simples Nacional.
Novo Simples – Novas Atividades
Atividades como Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração passarão a poder optar pelo Simples Nacional.
Micro e pequenos produtores de bebidas alcoólicas (cervejarias, vinícolas, licores e destilarias) poderão optar pelo Simples Nacional, desde que inscritos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Novo Simples – Fiscalização
O novo Simples libera a permuta de informações entre a Fazenda Pública da União (Receita Federal) e a dos Estados (Receita Estadual) e Municípios (Prefeituras e DF) para fins de planejamento ou de execução de procedimentos fiscais ou preparatórios, sem prejuízo de ação fiscal individual de cada um.
Novo Simples – Novidade
Os valores repassados aos profissionais de que trata a Lei no 12.592, de 18 de janeiro de 2012, contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado.
Por exemplo: O salão fatura R$ 100,00 do corte de cabelo, mas tem um contrato de parceria com a cabeleireira de R$ 30,00 por corte, logo, a receita do salão será de R$ 70 e não R$100. Antes, a receita do salão seria de R$100 e pagaria imposto em cima de R$100. Agora, ele paga imposto apenas em cima de R$70.
Novo Simples – Anexo I
Novo Simples – Anexo II
Novo Simples – Anexo III
Novo Simples – Anexo IV
Novo Simples – Anexo V
Novo Simples – Forma de cálculo
Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração. 
Em que:
RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração
Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar
PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar
A alíquota efetiva é o resultado de:
RBT12xAliq-PD
RBT12            
Novo Simples – Forma de cálculo
Os percentuais efetivos de cada tributo serão calculados a partir da alíquota efetiva, multiplicada pelo percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar
O percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5% (cinco por cento), transferindo-se eventual diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual
Eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a alíquota efetiva será transferida para o tributo com maior percentual de repartição na respectiva faixa de receita bruta
Novo Simples – Exemplo de cálculo
Utilizaremos como exemplo uma empresa comercial que faturou nos últimos 12 meses o montante de R$ 1.200.000,00. 
Para definição de alíquota faremos o seguinte cálculo:
1.200.000,00 * 10,70% - 22.500,00 = 8,83%
1.200.00,00
OBS.: Com o anexo antigo a empresa utilizaria alíquota de 8,36%
Novo Simples – Anexo I
Faixas
Percentual de Repartição dos Tributos
IRPJ
CSLL
Cofins
PIS/Pasep
CPP
ICMS
1a Faixa
5,50%
3,50%
12,74%
2,76%
41,50%
34,00%
2a Faixa
5,50%
3,50%
12,74%
2,76%
41,50%
34,00%
3a Faixa
5,50%
3,50%
12,74%
2,76%
42,00%
33,50%
4a Faixa
5,50%
3,50%
12,74%
2,76%
42,00%
33,50%
5a Faixa
5,50%
3,50%
12,74%
2,76%
42,00%
33,50%
6a Faixa
13,50%
10,00%
28,27%
6,13%
42,10%
-
Dúvidas?
contato@analuneves.cnt.com.br
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