FAMILIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA

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		SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
53 CONCLUSÃO...........................................................................................................�
64 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
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INTRODUÇÃO
 O presente artigo tem por objetivo de abordar como as mudanças trouxeram grande impacto sobre a relevância do papel da família em alguns fatores que estão repercutindo na qualidade de vida com os reflexos das relações familiares, e saber a partir de que momento, a família, como consequência das políticas sociais está comprido os papéis que vem sendo obrigado a desempenhar.
O objetivo deste é fazer um paralelo de transformações dos laços familiares e a conscientização da sociedade, através do viés da resolução de conflitos entre os homens e as mulheres. Um dos temas privilegiados neste estudo são as alterações na relação família-trabalho relacionadas ás transformações das atividades econômicas e a possível influência destas mudanças nas relações hierárquicas na família e nas condições de suas sobrevivências.
O equilíbrio entre o trabalho e as responsabilidades familiares constitui um grande desafio. Trabalho e família são duas esferas aparentemente regidas por lógicas diferentes – uma pública e outra privada – mas que, no entanto, se afetam mutuamente. As pessoas precisam trabalhar e gerar renda para satisfazer suas necessidades econômicas (pessoais e de suas famílias) e, ao mesmo tempo, cuidar da família e desempenhar tarefas domésticas não remuneradas em seus lares. Essa questão afeta particularmente as mulheres. Essa realidade está na base da situação de desvantagem que elas enfrentam no mercado de trabalho. Assim, a questão do equilíbrio entre trabalho e família é fundamental para a igualdade de gênero no mundo do trabalho.
DESENVOLVIMENTO
 O termo divisão do trabalho é constituído por vários grupos e cada um referindo-se a diferentes fenômenos. E nesta definição fala como cada indivíduo deve fazer para cumprir as atribuições de seu cargo. Ela corresponde á soma dos atributos de cada um na organização. A consequência da Divisão do trabalho é a especialização dos operários, onde cada um deve fazer as suas tarefas de maneira mais eficiente e eficaz possível. Assim a concepção de família vem sendo repensada e aperfeiçoada de acordo com cada época. 
Porque antes da invenção das máquinas as economias eram artesanais e agrícolas e os papéis familiares eram divididos de tal modo que antes a família era considerada como um modelo universal, onde o pai tinha um papel de provedor – chefe da casa e responsável pelo sustento da sua mulher e filhos e a mãe de cuidadora do lar por sua vez, era criada para cuidar da casa e do filho, ser boa e obediente ao seu esposo e estas mudanças vem ocorrendo na família contemporânea porque o trabalho do sexo feminino causou uma reviravolta significante na vida doméstica e na dinâmica familiar e trazendo reflexos para o vínculo entre o marido e mulher e com filhos.
Após a Revolução Industrial muitas famílias deixaram os campos agrícolas para viverem nos centros urbanos industriais. Mas não era bem a visão que a família tinha devido às dificuldades da situação econômica no lar, o número de desempregado, e a falta de emprego, fez com que a mulher tomasse decisões relevantes que dividindo assim a responsabilidade financeira e as tarefas do lar e a educação com o marido. 
Agora a divisão do trabalho foi divido recentemente utilizada para diferenciar os papeis atribuídos pelo homem e mulheres na sociedade. Sendo feita a separação de esfera da mulher pública ou privada na sociedade capitalista, cabe a esfera privada a de cuidar dos filhos e aos homens cabe a esfera privada tendo o trabalho remunerado e as atividades sãos maiores. E com isto as mulheres se ingressaram no mercado de trabalho e pôde diferenciar que mesmo que as tarefas sejam iguais e trabalham o mesmo tanto que os homens, exercendo as mesmas funções, com a mesma jornada de trabalho, na mesma empresa e ainda recebem menos enquanto os homens recebem remuneração maior que as mulheres e sem contar que elas são menos valorizadas socialmente do que as que são atribuidadas aos homens. Mesmo assim elas obtiveram privilégio que ficaram mais independentes, mudando os hábitos que lhes eram impostos pelo marido. 
Assim, é importante definir que o trabalho das mulheres é importante não para o complemento da renda familiar, mas também por sua consequência sociais tais como: transformações realizadas, independência financeira, a importância de a mulher ter conquistado seu espaço na sociedade e que antes elas não tinham direito a nada, mas, com o passar dos tempos, as suas lutas e amadurecimento da sociedade ganhou leis que implementaram para os seus benefícios. Pela constituição de 1932 ficou claro que: Não despedir mulheres gravidas, depois de partos terem direito há quatro meses, o que prevalece até hoje são as diferenças de salários entre eles.
Um dos temas privilegiados neste estudo são as alterações na relação família-trabalho relacionadas ás transformações das atividades econômicas e a possível influenciam destas na mudança das relações hierárquicas na família e nas condições de sua sobrevivência. 
A necessidade de ambos os pais estarem trabalhando para poder sustentar a família representa menos tempo de convívio com os filhos e com eles mesmos. As crianças permanecem em casa, nos cuidados de outras pessoas ou passando grande parte do seu tempo diante da televisão ou internet. Esse fenômeno implica, diretamente, na relação do casal e com os filhos, refletindo no comportamento e desenvolvimento conjugal e infantil.
Hoje podemos encontrar, sem dificuldade, diversas configurações nas famílias como: mães e pais divorciados que criam seus filhos sozinhos, crianças cuidadas e educadas por avós, babás, professoras e vizinhos que assumem o papel de cuidadores, pais que trabalham fora e deixam seus filhos aos cuidados de creches e escolas integrais, crianças que são criadas com duas mães ou com dois pais, crianças órfãs ou adotadas. 
Na evolução histórica da família, além da família tradicional, formada pelo casamento, a introdução de novos costumes e valores, a internacionalização dos direitos humanos, a globalização e o respeito ao ser humano, tendo em vista sua dignidade e os direitos inerentes à sua personalidade, impuseram o reconhecimento de novas modalidades de família formadas na união estável, no concubinato, na monoparentalidade, na homoafetividade e nos estados intersexuais, respeitando as intrínsecas diferenças que compõem os seres humanos. 
No entanto, o trabalho das mulheres não depende tão somente da demanda do mercado e das suas qualificações para atendê-la, mas decorre também de uma articulação complexa de características pessoais e familiares. A presença de filhos, associada ao ciclo de vida das trabalhadoras, à sua posição no grupo familiar, como cônjuge, chefe de família, companheiras, à necessidade de prover ou complementar o sustento do lar, são fatores que estão sempre presentes nas decisões das mulheres de ingressar ou permanecer no mercado de trabalho. Essa decisão, certamente, é mais presente para as chefas de família, segmento que só tem aumentado.
A posição na família, assim como a estrutura e o ciclo de vida familiar, impõem limites ou possibilidades para a participação das mulheres no mercado de trabalho. É por isso que sempre procuramos, nesses levantamentos, informações que permitam associar o trabalho à situação familiar, como a idade da trabalhadora, a posição na família, a presença de filhos e outros;
CONCLUSÃO:
 O presente artigo tem como objetivo discutir sobre as mudanças na vida das mulheres e no âmbito familiar a partir da sua entrada no mercado de trabalho, bem como, as dificuldades de ascensão profissional devido à discriminaçãoe os desafios enfrentados por essas mulheres em seu cotidiano. Para tanto, adotamos a pesquisa qualitativa, fazendo uma revisão bibliográfica a respeito da temática em questão. 
 Dentre as categorias em destaque na análise, destaca-se a função materna da mulher, seus conflitos de valores e suas consequências. Mesmo assumindo jornadas árduas de trabalho, percebemos que a sociedade e a própria mulher continuam atribuindo as responsabilidades domésticas e os cuidados com os filhos a elas, assim, apesar do cansaço, para muitas, isto ainda é motivo de realização. 
 Bem como, destacar os avanços conquistados pelas mulheres, na
luta por uma maior igualdade entre os sexos. 
 Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar. Apesar das dificuldades, as mulheres estão ingressando cada vez mais no mercado de trabalho e permanecendo nele. Contudo, as tarefas historicamente conhecidas como sendo preferencialmente das mulheres, não foram eximidas do seu cotidiano, elas seguem, portanto, assumindo uma dupla responsabilidade e dupla jornada de trabalho.
 Não há dúvida de que nas últimas décadas a mulher está cada vez mais inserida no mercado de trabalho, buscando por novas formas de participação na sociedade. Conquistando o seu espaço, se profissionalizando, estudando mais para disputar o concorrido mercado de trabalho. E isso ocorre tanto em países desenvolvidos como em países subdesenvolvido. Ao longo dos anos, a entrada da mulher no mundo do trabalho vem sendo acompanhada por grande discriminação, não só com relação à qualidade das ocupações, mas principalmente pela desigualdade salarial entre os sexos. 
 Conclui-se, portanto, que, apesar de suas lutas e conquistas, as mulheres ainda não alcançaram a tão sonhada igualdade.
 A família é o lugar onde a historia da humanidade começa a ser escrita.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SOUSA, Mirian Chaves de. A mulher no mercado de trabalho. Rio de janeiro. 2001. Disponível em: acesso em: 20 ago. 2013.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2003/default.shtm>. Acesso em: 30 jan. 2009.      
 Revista Vozes dos Vales da UFVJM: Publicações Acadêmicas – MG – Brasil – Nº 02 – Ano I – 10/2012 Reg.: 120.2.095–2011 – PROEXC/UFVJM – ISSN: 2238-6424 – www.ufvjm.edu.br/vozes
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